Serra recebeu a classificação “ótimo” no ranking de Transparência e Governança Pública

O doutor Sérgio Vidigal não é natural de Serra, mas escolheu residir na cidade para exercer sua profissão de médico, inclusive, a pedido de sua mãe que sempre pediu ao filho para realizar atendimento às pessoas mais carentes e Serra, naquela época, se encaixava nesse perfil. Mas as coisas mudaram de lá para cá.

Sua popularidade cresceu à medida que seu trabalho foi se tornando conhecido pelos serranos. Nessa época, Serra era uma cidade sem perspectiva de futuro, desconstruída, tida por muitos como um lugar impróprio para viver, abandonado, onde seu morador tinha vergonha de dizer que residia na cidade. Mas precisou um médico de fora chegar para escrever novas páginas para a cidade? Sim. Foi o que aconteceu.

Exercer a medicina foi o início de uma jornada que o projetou à vida pública, contribuindo, de alguma forma, na qualidade de vida das pessoas em sua passagem como vereador, prefeito, deputado estadual e federal, sendo o mais votado da história do Espírito Santo, na época, com 161.744 mil votos.

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Vidigal deu sua contribuição também quando indicou seu sucessor em 2004, naquela oportunidade – Audifax Barcellos – seu secretário de governo pinçado para ser o nome apoiado por ele quando não podia mais vir a reeleição, que foi eleito!

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Além dos mandatos conquistados como prefeito, deputado estadual e federal, Vidigal elegeu Audifax prefeito e ainda, sua esposa Sueli Vidigal à deputada federal. Sérgio foi protagonista do crescimento serrano para que a cidade se configure no que é nos dias atuais, e o resultado fez com que a maior cidade do Espírito Santo obtivesse o título de maior PIB do estado, reflexo do planejamento estratégico.

A cidade recebeu, recentemente, a classificação “ótimo” no ranking de Transparência e Governança Pública da ONG Transparência Capixaba na avaliação de 2024, que analisou 77 prefeituras do Espírito Santo com apoio técnico e metodológico da Transparência Internacional – Brasil, onde diversos itens foram avaliados nesta análise, desde transparência financeira e orçamentária até obras públicas.

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Descobridor de Talentos – Parte 1

Audifax Barcellos foi “descoberto” na gestão de Sérgio Vidigal na época que ele era secretário de seu governo. Audifax não era uma figura conhecida, nem tão pouco experiente e popular naquela época, mas filiado ao PDT, foi escolhido por Vidigal como seu candidato à sucessão em 2004. Sua formação em Economia e Administração de Empresas, ambos pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), fez com que se destacasse e fosse escolhido para concorrer ao pleito e eleito “fácil” com apoio do doutor.

Descobridor de Talentos – Parte 2

Não foi bem uma descoberta, mas, em um dado momento da história, Sérgio Vidigal teve em seus quadros de secretariados Renato Casagrande que, após ser derrotado como vice numa disputado eleitoral, foi convidado por Sérgio para assumir o cargo de secretário de meio ambiente da Serra. A partir daí, o atual governador conseguiu novamente se articular e se organizar para uma nova disputa, quando foi eleito, sendo o governador do estado nos dias atuais. De certa forma, lá estava Vidigal contribuindo na projeção de mais uma pessoa pública. Se Sérgio não tivesse “deixando” a política pública, caberia até uma devolutiva do Casão, indicando o doutor para ser o seu sucessor nas eleições de 2026 ao governo do estado, já que Casagrande não poderá pleitear o cargo e, ao que tudo indica, tentará uma vaga em Brasília, ao Senado Federal.

Descobridor de Talentos – Parte 3

Após anunciar que não seria candidato à reeleição – mesmo às pesquisas apontando que teria grandes possibilidades de ser reeleito com mais de 60% de aprovação – Sérgio Vidigal buscou em seus quadros um nome que representasse bem os princípios do PDT para sucede-lo. Weverson Meireles, 33 anos, também secretário na atual gestão de Vidigal –  com passagens pelo governo do Espírito Santo onde atuou como subsecretário de estado de Esporte e secretário de estado de Turismo –  foi o nome colocado à prova para conversar com a cidade e encarar o grande desafio que terá pela frente, mas o jovem vem mostrando que leva jeito.

Meireles “respira” política desde sua adolescência, quando iniciou sua jornada na política estudantil.  Se filiou a um partido político aos 16 anos – o PDT. Sua construção e militância foi continuada na Universidade Federal do Espírito Santo onde se formou em administração e, logo cedo, ingressou na vida pública ao lado de Sérgio Vidigal.

De lá para cá, o tempo foi mostrando que Weverson poderia ser a pessoa ao qual o mandatário poderia apostar suas fichas e confiança numa carreira política. Como disse em discurso, em evento que lançou a pré-candidatura do jovem e experiente administrador à prefeitura, Meireles tem idade para ser seu filho e, naturalmente, é o “filho” de Vidigal “projetado” por ele para dar continuidade aos trabalhos na vida pública.

Não sabemos se a história de eleger sucessor irá se repetir, mas seu instinto de “Descobridor de Talentos”, com a escolha de Weverson Meireles, mostra possuir visão e predicados necessários para um final feliz, até mesmo, pelos feitos de sua gestão, que tem participação direta de Meireles, que atuou nas decisões administrativas estando a frente, inclusive, da coordenação e do planejamento estratégico “Serra 24-44”, mostrando que uma vez eleito prefeito, a máquina pública/cidade continuaria a todo vapor consolidando os recentes resultados com dados que aponta a Serra como a cidade capixaba que mais cresce no cenário econômico do Espírito Santo e do Brasil.

Da Redação. Por: Noel Junior

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