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Bruno Malias fez quase 10% dos 400 gols do Brasil no Mundial e crê no hexa

Redação Informe ES

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Capixaba fez história na Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA

Com uma vitória emocionante por 8 a 4 sobre o Japão, o Brasil chegou, oficialmente, à marca de 400 gols marcados em sua história na Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA™. O capixaba e ex-jogador Bruno Malias – para sempre importante neste esporte – fez quase 10% desses gols: no total, ele balançou as redes 39 vezes e se tornou o maior artilheiro de todos os tempos da Seleção no Mundial.

Porém, ao ser procurado pela FIFA , o tetracampeão mundial deu a entender que nunca tinha pensado nesta porcentagem. E fiquei totalmente orgulhoso, é claro.

“Uau. Isso é incrível. Dá um orgulho danificado e acaba passando um filme na cabeça porque relembra os grandes momentos, as grandes equipes em que joguei, as Copas disputadas e vencidas… Isso traz nostalgia e uma memória afetiva muito positiva para mim, muito legal mesmo. Contribuir com a nossa nação e a nossa pátria dessa maneira, com o que eu me comprometo a fazer, me deixa muito feliz”, respondeu ele.

Apesar de a Seleção ter grandes talentos individuais com potencial goleiro, Bruno tem confiança na força coletiva da atual equipe brasileira. Ele tem amigos no elenco que, em 2024, está em busca do sexto título do Brasil na Copa de Beach Soccer da FIFA.

A lista de possíveis goleiros mencionados por ele tem Edson Hulk, Rodrigo, Alisson, Catarino, Filipe, Mauricinho e o xará Bruno Xavier. “Nós temos excelentes resultados. A gente não pode esquecer também que o jogo do beach football tem uma dinâmica muito diferente, os defensores podem surpreender e fazer gols também”, avaliou.

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“E nós temos o Bobô [foto abaixo] e o Teleco, goleiros que jogam bem com a bola. Então, a gente acaba trazendo para o nosso jogo o que há de mais contemporâneo. Eu acho que o forte da Seleção é realmente o conjunto e a força do grupo. Mas, é claro, a responsabilidade sobra para os aventureiros, e eles estão dando conta do recado”, opinou.

Confiança e fé no hexa

Apesar da alegria com a Seleção, nem mesmo um tetracampeão mundial como Bruno é capaz de prever o futuro. Mas ele acredita que o tão sonhado “hexa” do Brasil está cada vez mais perto. Já que o sexto título desejado não foi conquistado nos gramados nas últimas edições da Copa do Mundo da FIFA™, então que seja na areia!

“Muito legal, eu acredito! Acredito muito, sim, nessa geração da Seleção. Eu acho que é o momento de ganhar o hexa e torcer por uma evolução ainda maior da modalidade no Brasil, pela continuidade desse processo, para que se tenha cada vez mais jogos disputados no país e mais jogadores. Para que a gente possa diversificar esse plantel e ter jogadores de todo o Brasil na Seleção. É um sonho”, afirmou o artilheiro histórico.

A mensagem dele para os jogadores atuais do Brasil foi transmitida de orgulho: “Acreditem! Reiterem comportamento esse vencedor que a gente vem tendo nessa Copa do Mundo, uma intenção muito grande ao defender e ao atacar. Acreditem e lutem até o final. A glória está na luta, no fim das contas. A gente não sabe se vai ganhar ou vai perder, mas o controle da luta, da sua entrega, da sua atitude, você tem.”

Porém, se quiser ter uma chance concreta de erguer o troféu, o Brasil terá de passar pelo Irã na semifinal. Um adversário difícil e competente, que acabou de eliminar os anfitriões dos Emirados Árabes Unidos em plena areia de Dubai: “Vai ser um jogo muito difícil, muito treinado. O Irã tem uma equipe muito forte, com dois goleiros muito bons, e por isso tem a predominância também do jogo de superioridade numérica.”

Brasil aprendeu com derrotas

Por ter avançado para a semifinal, o Brasil já superou as suas últimas duas campanhas no Mundial: em 2019 e 2021, o time brasileiro caiu nas quartas de final.

No entanto, grandes vencedores como Bruno Malias sabem que, às vezes, uma derrota é a melhor professora que se pode ter na vida e no desporto.

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“Essa geração aprendeu muito com a derrota. São vencedores, vitoriosos, mas a trajetória da Seleção nos últimos anos teve derrotas e se tornou todos mais capazes de enfrentar momentos de adversidade. A gente precisa considerar isso olhando para o passado recente, com a evolução do esporte fora do Brasil”, explicou.

“No esporte e na vida, a gente vai ganhar e vai perder, né? Inclusive, no futebol de praia, só existe vitória ou derrota. (risos) O importante é saber o que fazer com a derrota e aprender com ela. É mais fácil aprender com a vitória, é claro, mas a derrota ensina muito. E a gente vem conseguindo aprender. Hoje, o Brasil está entre os tempos que mais se aproximam da vitória”, elogiou o goleiro.

Desde que ele conquistou sua primeira Copa do Mundo de Beach Soccer, em 2006, o esporte evoluiu muito. Inevitavelmente, este ponto criou dificuldades novas para o Brasil, mas, na visão dele, tornou o jogo ainda mais bonito: “Hoje os jogos são mais parelhos. O jogo é mais intenso, mais bonito de se ver e mais acrobático.”

Aplausos aos Emirados Árabes Unidos

A eliminação diante do Irã certamente entristeceu a torcida dos Emirados Árabes Unidos, mas Bruno Malias – que trabalhou como auxiliar técnico da seleção emiradense em 2019 – fez muitos elogios à equipe em sua primeira disputa de mata-mata e à maneira como o país-sede tem lidado com o Mundial em 2024. Quinze anos depois desde a primeira vez em que foi anfitriã da Copa de Beach Soccer, a nação volta a ser palco do torneio.

“Eles continuam apostando no futebol de praia. Eu vivi o que aqueles meninos viveram e acreditei que Dubai e os Emirados Árabes Unidos podem dar mais pelo jogo; montar uma liga é o próximo passo. Mas preciso parabenizar mesmo. Estou muito feliz. Parabéns ao técnico Victor [Vasques, que em 2019 era treinador de goleiros]. Parabéns ao capitão Walid [foto abaixo], embaixador do futebol de praia”, exaltou.

“Tenho lembranças muito legais do tempo que passei em Dubai. Eu formei uma grande família lá e foi muito importante para o meu crescimento pessoal, para enxergar o mundo de outra maneira. Eu lutava para que os bastidores fossem um pouco mais tranquilos para que os meninos exercessem a profissão e jogassem bola mais tranquilos. Espero que esse resultado sirva para alavancar o esporte em todos os países árabes.”

Como auxiliar técnico, Bruno foi uma peça na enorme evolução do futebol de praia nos Emirados Árabes. “Fico feliz que eles tenham se protegido disso: acreditar até o final, lutar, se entregar e entender que são capazes. Acho que deixei lá com essas questões psicológicas externas para a prática. Algo a gente deixou”, disse ele, orgulhoso.

Fonte: FiFa

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Esporte

Infartos e AVCs: o melhor jeito de caminhar para prevenir fatores de risco

Redação Informe ES

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A meta de 10 mil passos por dia virou quase um mantra moderno. Você já deve ter visto esse número em relógios inteligentes, aplicativos de celular, campanhas de saúde e por aí vai. Mas, segundo um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology, essa regra não é tão rígida assim. Na prática, vale a lógica do “quanto mais, melhor”: cada passo extra já traz benefícios para o coração. Além disso, o ritmo também entra na conta, especialmente para quem convive com hipertensão, um dos principais fatores de risco para infarto e AVC.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisado companharam mais de 36 mil pessoas, com e sem hipertensão. Todas usaram acelerômetros no pulso durante uma semana para registrar o número e o ritmo dos passos. A média de idade era 64 anos, e o grupo foi monitorado por oito anos. Nesse período, quase 2 mil participantes tiveram eventos cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca.

Os cientistas estabeleceram 2.300 passos diários como ponto de partida. A partir daí, a cada mil passos extras observaram:

  • 17% de redução no risco de eventos cardiovasculares graves
  • 22% menos risco dde insuficiência cardíaca
  • 9% menos risco de infarto
  • 24% menos risco de AVC

Traduzindo para números absolutos: a cada mil passos extras por dia, foram evitados, em média, 31,5 eventos cardiovasculares graves por 10 mil pessoas ao ano, incluindo 7,2 casos de insuficiência cardíaca, 9,9 infartos e 10,4 AVCs.

E não foi só entre hipertensos. Em mais de 37 mil pessoas sem pressão alta, o efeito protetor também apareceu: cada mil passos adicionais reduziram em cerca de 20% o risco de problemas cardiovasculares sérios.

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Em resumo, se você tem pressão alta, quanto mais anda — e quanto mais intenso o ritmo —, menor a chance de enfrentar eventos cardiovasculares sérios no futuro”, explicou o professor Emmanuel Stamatak da Universidade de Sydney, que coordenou o estudo. “Essas descobertas reforçam a mensagem de que qualquer quantidade de atividade física já é benéfica, mesmo abaixo da meta dos 10 mil passos diários.”…

O ritmo conta
Os pesquisadores também analisaram os 30 minutos mais intensos de caminhada de cada participante. Quem manteve uma média de 80 passos por minuto nesse período teve 30% menos risco de eventos cardiovasculares, independentemente do total de passos no dia. E o benefício continuou para quem acelerava ainda mais, chegando a mais de 130 passos por minuto.

“Esses achados oferecem metas claras e fáceis de acompanhar para pacientes hipertensos”, disse Stamatakis. “Médicos devem estimular a atividade física como parte do cuidado padrão. E diretrizes futura podem considerar não apenas a quantidade de passos, mas também a intensidade.”

E as limitações?
O estudo se destaca pelo grande número de participantes, pelo uso de acelerômetros (mais precisos do que questionários) e pela ligação com registros nacionais de saúde no Reino Unido.

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Há, porém, algumas ressalvas. A atividade física foi registrada apenas no início do estudo, sem acompanhar possíveis mudanças ao longo dos anos. Isso significa que não dá para saber se os benefícios observados estão diretamente ligados ao hábito de caminhar ou se alguns participantes passaram a adotar estilos de vida mais saudáveis do que outros nesse período. Ou seja, o estudo mostra uma associação, mas não uma relação de causa e efeito.

Outro ponto é o perfil da amostra: a maioria era composta por pessoas brancas, com menor prevalência de obesidade, tabagismo e consumo de álcool, além de maior nível educacional. Esses fatores podem llimitar a generalização dos resultados para populações mais diversas.

De toda forma, é mais uma evidência – entre outras tantas – que reforça a mensagem: se a caminhada já faz parte do seu dia, ótimo ótimo. Se ainda não, começar com alguns minutos a mais, e aumentar o passo sempre que possível, pode ser um bom investimento para manter o coração saudável.

Fonte: Veja

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Esporte

Conmebol anuncia Monumental de Lima como sede da final da Libertadores

Redação Informe ES

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O Estádio Monumental de Lima, no Peru, será o palco da final da edição 2025 da Copa Libertadores da América de futebol masculino. A decisão será disputada no dia 29 de novembro, anunciou a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) na tarde desta segunda-feira (11).

A escolha do Monumental de Lima, o maior estádio do Peru, com capacidade para receber até 80.093 torcedores, foi confirmada pelo Conselho da Conmebol após reunião entre o presidente Alejandro Domínguez, autoridades do governo peruano e a Federação Peruana de Futebol (FPF).

Esta será a segunda oportunidade na qual a capital peruana sediará a decisão da principal competição de clubes da América. Em 2019, o Flamengo comandado pelo técnico português Jorge Jesus derrotou o River Plate (Argentina) por 2 a 1, com dois gols do atacante Gabriel Barbosa, para conquistar a Libertadores pela segunda vez na história (o Rubro-Negro tem no total três títulos da competição).

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Esporte

Paratleta serrano é ouro duas vezes em Grand Prix de tiro esportivo no Peru

Redação Informe ES

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Tem paratleta contemplado do Serra Atleta brilhando em competição internacional!O paratleta serrano Bruno Kiefer conquistou duas medalhas de ouro no Grand Prix de Arequipa, competição que aconteceu no Peru entre os dias 02 a 4 de agosto. O jovem é o único capixaba  que integra a Seleção Brasileira de tiro esportivo, formada por dez atletas. 

O serrano conquistou o ouro na final da prova mista R4 – carabina de ar em pé 10m pela classe SH2 (atiradores que precisam de suporte para a arma). No dia  3, Bruno Kiefer subiu novamente ao lugar mais alto do pódio após a final da prova mista R5 – carabina de ar deitado 10m da classe SH2.

“Estamos muito felizes pelo desempenho do nosso atleta bolsista do Serra Atleta ganhando notoriedade no cenário internacional. Além de incentivar outros atletas com a pratica do esporte, esses bons resultados impulsionam  ainda mais os investimentos em  nossa juventude”, destaca o secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Anderson Madeira.

Morador do bairro Lagoa de Carapebus ,o paratleta coleciona muitas vitórias na carreira. Bronze R4 Carabina de Ar – 10 m – posição em pé SH2 no Mundial de Lima 2023; bronze na carabina de ar 10m e 50m misto nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro na carabina de ar deitado e prata na em pé no Sul-Americano 2017, no Rio de Janeiro; ouro na carabina de ar em pé no Aberto Internacional 2018; ouro na carabina de ar deitado no Aberto Internacional na Colômbia em 2018.

Bruno Kiefer destaca que está muito feliz de trazer o ouro para casa e fala da importância do programa Serra Atleta em sua carreira. “O Serra Atleta tem sido uma grande ajuda na minha carreira e para os custos com materiais e treinos”, explica.

Atualmente o programa Serra Atleta da Prefeitura da Serra contempla doze paratletas das categorias estadual, nacional e internacional nas modalidades atletismo paralímpico,tiro esportivo paralimpico, trialtlon paralímpico, basquetebol paralimpico e natação paralímpica.

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Fonte: Secom-PMS Texto: Roberta Pelissari – Foto: Arquivo pessoal

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