Esporte
Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.
“Quando nós resolvemos criar o Bolsa Atleta era porque a cultura brasileira, muitas vezes, ela não leva em conta que, antes das pessoas virarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o seu governo eles têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.
“Se ele tiver condições, numa cidade pequena do interior, de ter um salário que ele possa comer as calorias e as proteínas necessárias, que ele possa fazer academia que ele precisa fazer, que ele possa nadar, correr, lutar; se você não garantir essa oportunidade para as pessoas esse país sempre vai ficar fora das disputas principais”, acrescentou o Lula.
Medalha
Emocionado, o presidente lembrou da sua participação na cerimônia que elegeu o Rio de Janeiro como sede do Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o governo quer contribuir para que o Brasil suba no quadro de medalhas.
“Mas também, se não ganhar uma medalha, ninguém fica diminuído porque não ganhou uma medalha. O castigo de quem não ganha medalha é o sofrimento interior, é a mágoa, é a frustração […]. Se a gente não ganhar, o que valeu, na verdade, foi a dedicação, foi o esforço, foi a perseverança. E quando a gente consegue ver pessoas comprometidas com o esporte, a gente tem noção de que está livrando as pessoas de droga, está livrando as pessoas de promiscuidade. É isso que a gente tem que apostar”, ressaltou o presidente.
Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. A delegação brasileira conta com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.
Lula foi convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para acompanhar o evento, mas não irá a Paris para os jogos. O governo brasileiro será representado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, representará o presidente Lula. “Vou ver as olimpíadas pelos olhos da Janja”, disse o presidente.
Bolsa Atleta
Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.
O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.
A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos e vai participar de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento você ter uma segurança, uma tranquilidade de poder se preparar, de se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Porque tenho a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que eu posso ajudar minha família e no meu material do trabalho”, disse.
Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial.
O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa.
Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.
Cidadania
O ex-jogador de futebol de cegos afirmou ainda que o esporte é capaz de entregar cidadania para as pessoas, “para tantos brasileiros que, por sua deficiência, ainda são invisíveis no nosso país” e agradeceu o apoio do governo brasileiro ao CPB.
Conrado falou sobre a melhora no desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros ao longo das últimas edições dos jogos olímpicos, saindo do 24º lugar em Sydney, em 2000, para o sétimo lugar em Tóquio, em 2021.
“Ao longo dessa jornada, o Bolsa Atleta foi o principal instrumento que garantiu, primeiro, condições para que os atletas pudessem desenvolver suas atividades, pudessem treinar com tranquilidade e tão bem representar o nosso país. E, segundo, garantir dignidade para esses atletas, garantir que eles pudessem ter um suprimento de qualidade, que eles tivessem o alimento adequado para performar melhor. Então, realmente o Bolsa Atleta, hoje, é um dos principais instrumentos que vem levando o Brasil a vitórias e eu espero que, em Paris, não seja diferente”, finalizou.
Agencia Brasil – Edição: Kleber Sampaio
Esporte
Brasil joga bem no Maracanã e derrota Chile por 3×0 pelas Eliminatórias

Na última atuação diante da torcida brasileira pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, o Brasil derrotou o Chile por 3 a 0, na noite desta quinta-feira (4) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O confronto, que foi válido pela 17ª rodada da competição.
Com os três pontos conquistados nesta quinta, a equipe comandada pelo técnico italiano Carlo Ancelotti, que já entrou em campo classificada para a próxima edição do Mundial, chega à última rodada das Eliminatórias ocupando a 2ª posição da classificação com 28 pontos.
Ataque contra defesa
A seleção brasileira entrou em campo com grande favoritismo diante de um Chile que ocupa a lanterna das Eliminatórias. Diante de um adversário claramente inferior, Carlo Ancelotti armou o Brasil com um quarteto de ataque formado por Gabriel Martinelli, João Pedro, Estêvão e Raphinha. Tanto por opção tática como por característica dos jogadores, o ataque do Brasil se movimentou muito desde os primeiros minutos, o que criou muitas dificuldades para a defesa de um adversário que pouco criava.
E foi em uma trama coletiva dos atacantes brasileiros que a seleção abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. Em rápido contra-ataque pela esquerda, o lateral Douglas Santos tabelou com João Pedro antes de tocar para Raphinha, que chutou para defesa parcial do goleiro Vigouroux. Estêvão aproveitou então a bola que sobrou para acertar uma meia bicicleta para abrir o marcador.
Agencia Brasil
Esporte
Capixaba Leonardo Alves é campeão e fecha a Maratona de Vitória em 2h27

Com milhares de passos e histórias cruzando a linha de chegada, a Maratona de Vitória consolida-se como a maior prova da capital capixaba. Leonardo Alves dos Santos foi o grande campeão e fechou a prova em 2h27. Superação foi a palavra de ordem para os corredores que disputaram os 21k e 42k na manhã deste domingo (31), com largada e chegada na Praça do Papa.
Morador de Sooretama, Leonardo tem 44 anos e entrou para a corrida há 18 anos. Ele divide seu tempo entre o trabalho como pintor e os treinos para as corridas, cinco dias por semana. “Quero agradecer a Deus, minha esposa, minha família que está em casa torcendo e meus amigos. É muito satisfatório porque muita gente está torcendo por mim. Eu já tenho três maratonas concluídas esse ano”, comemora Leonardo.
No feminino, teve festa mineira no pódio. A fotógrafa Gisely Carvalho, 37 anos, completou os 42k em 3h17 e conquistou a prova pela terceira vez consecutiva. A maratonista confessou que quase desistiu nos 15k. “Estava com muita dor no quadril e nas pernas. Há duas semanas tive uma crise de hérnia de disco, então estar aqui hoje foi um milagre de Deus. Meu marido não me deixou desistir”, desabafa. Gisele foi uma das atletas que topou o Desafio Cidade de Vitória, com provas nos dois dias de maratona. Além da vitória hoje, ela também conquistou no sábado o terceiro lugar na prova de 10k, com o tempo de 42min17s.
Com o secretário de Estado de Esportes e Lazer, José Carlos Nunes.
Crédito: @esportevix
O governador Renato Casagrande fez sua estreia nos 21k e finalizou a prova em 2h36. “A primeira vez a gente nunca esquece e não vou esquecer a Meia Maratona de Vitória. É uma alegria poder participar e os 21k foi um desafio que eu tinha. É uma alegria poder correr, ver o sucesso da maratona e incentivar pessoas a praticar atividade física”, celebra.
Entre os 2.500 inscritos nos 21k, foram mais de 1.400 homens e mais de 1 mil mulheres; já nos 42k, os homens representaram quase 700 corredores, enquanto as mulheres, 200 do total de 900 participantes. No total, os dois dias de prova reuniram mais de 7 mil corredores, sendo 1 mil vindos de fora do Espírito Santo, entre eles, participantes dos Estados Unidos, Argentina, Holanda, Espanha e El Salvador.
“Realização e gratidão” foram as palavras de Bernardo Ramos, diretor da Pace Eventos, organizadora da prova, para comemorar o sucesso da Maratona de Vitória. Ele disse que a de 2026 já está marcada para dia 30, o último domingo de agosto, e será ainda maior, com 10 mil corredores! O Governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte Capixaba (LIEC), é o patrocinador master da Maratona de Vitória, que contou ainda com o patrocínio da Fortlev e apoio da Prefeitura Municipal de Vitória.
Acesse as fotos da corrida – crédito @esportevix:
Acesse todos os resultados da corrida na Chiptiming:
Confira o resultado dos cinco primeiros colocados nas categorias geral masculino e feminino:
Pódio 42k masculino. Crédito: @esportevix
Geral masculino 42k
- Leonardo Alves dos Santos 02:27:01
- Jose da Consolação Amaral Junior 02:39:46
- Tiago Vasconcelos dos Santos 02:41:13
- Juvenil Pereira Galvão 02:44:21
- Arthur Andrade Linhares 02:47:39
Geral feminino 42k
- Gisely Carvalho 03:17:22
- Claudiane Coelho de Sales 03:18:47
- Bruna Gonçalves Silva v03:18:49
- Bruna Cavallazzi Silveira 03:21:28
- Rosiane dos Santos Bispo 03:21:33
Geral masculino 21k
- Maquezile Gabriel Pio 01:09:08
- Jonilson Pinto Prates 01:09:47
- Diego Santos Barbosa 01:13:38
- Leonardo Bilich Abaurre 01:14:52
- Guilherme Daher Ferreira 01:15:24
Clique Para Download |
Geral feminino 21k
- Yries Pereira 01:25:29
- Carolina Henrique Sardinha Silva 01:27:08
- Lyvia Rostoldo Macedo 01:33:18
- Tais de Souza Barros 01:34:36
- Daniela Almeida de Freitas 01:34:37
PCD masculino 21k
- Edimar de Paulo Coutinho 01:45:59
- Valdecir Nogueira da Silva 01:49:49
- Leandro Murta 02:09:16
- Joel Borges Campos 02:14:06
- Gabriel Silva Rodrigues 02:37:59
PCD feminino 21k
- Nayara Meireles dos Santos
Atendimento à Imprensa:
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Ludmila Nascimento – (27) 99709-2026
Esporte
Infartos e AVCs: o melhor jeito de caminhar para prevenir fatores de risco

A meta de 10 mil passos por dia virou quase um mantra moderno. Você já deve ter visto esse número em relógios inteligentes, aplicativos de celular, campanhas de saúde e por aí vai. Mas, segundo um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology, essa regra não é tão rígida assim. Na prática, vale a lógica do “quanto mais, melhor”: cada passo extra já traz benefícios para o coração. Além disso, o ritmo também entra na conta, especialmente para quem convive com hipertensão, um dos principais fatores de risco para infarto e AVC.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisado companharam mais de 36 mil pessoas, com e sem hipertensão. Todas usaram acelerômetros no pulso durante uma semana para registrar o número e o ritmo dos passos. A média de idade era 64 anos, e o grupo foi monitorado por oito anos. Nesse período, quase 2 mil participantes tiveram eventos cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca.
Os cientistas estabeleceram 2.300 passos diários como ponto de partida. A partir daí, a cada mil passos extras observaram:
- 17% de redução no risco de eventos cardiovasculares graves
- 22% menos risco dde insuficiência cardíaca
- 9% menos risco de infarto
- 24% menos risco de AVC
Traduzindo para números absolutos: a cada mil passos extras por dia, foram evitados, em média, 31,5 eventos cardiovasculares graves por 10 mil pessoas ao ano, incluindo 7,2 casos de insuficiência cardíaca, 9,9 infartos e 10,4 AVCs.
E não foi só entre hipertensos. Em mais de 37 mil pessoas sem pressão alta, o efeito protetor também apareceu: cada mil passos adicionais reduziram em cerca de 20% o risco de problemas cardiovasculares sérios.
“Em resumo, se você tem pressão alta, quanto mais anda — e quanto mais intenso o ritmo —, menor a chance de enfrentar eventos cardiovasculares sérios no futuro”, explicou o professor Emmanuel Stamatak da Universidade de Sydney, que coordenou o estudo. “Essas descobertas reforçam a mensagem de que qualquer quantidade de atividade física já é benéfica, mesmo abaixo da meta dos 10 mil passos diários.”…
O ritmo conta
Os pesquisadores também analisaram os 30 minutos mais intensos de caminhada de cada participante. Quem manteve uma média de 80 passos por minuto nesse período teve 30% menos risco de eventos cardiovasculares, independentemente do total de passos no dia. E o benefício continuou para quem acelerava ainda mais, chegando a mais de 130 passos por minuto.
“Esses achados oferecem metas claras e fáceis de acompanhar para pacientes hipertensos”, disse Stamatakis. “Médicos devem estimular a atividade física como parte do cuidado padrão. E diretrizes futura podem considerar não apenas a quantidade de passos, mas também a intensidade.”
E as limitações?
O estudo se destaca pelo grande número de participantes, pelo uso de acelerômetros (mais precisos do que questionários) e pela ligação com registros nacionais de saúde no Reino Unido.
Há, porém, algumas ressalvas. A atividade física foi registrada apenas no início do estudo, sem acompanhar possíveis mudanças ao longo dos anos. Isso significa que não dá para saber se os benefícios observados estão diretamente ligados ao hábito de caminhar ou se alguns participantes passaram a adotar estilos de vida mais saudáveis do que outros nesse período. Ou seja, o estudo mostra uma associação, mas não uma relação de causa e efeito.
Outro ponto é o perfil da amostra: a maioria era composta por pessoas brancas, com menor prevalência de obesidade, tabagismo e consumo de álcool, além de maior nível educacional. Esses fatores podem llimitar a generalização dos resultados para populações mais diversas.
De toda forma, é mais uma evidência – entre outras tantas – que reforça a mensagem: se a caminhada já faz parte do seu dia, ótimo ótimo. Se ainda não, começar com alguns minutos a mais, e aumentar o passo sempre que possível, pode ser um bom investimento para manter o coração saudável.
Fonte: Veja
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