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Crianças de 1 e 4 anos feridas em explosão de lancha em Cabo Frio estão em estado grave

Redação Informe ES

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As crianças de 1 ano e 5 meses e uma de 4 anos, feridas na explosão de uma lancha em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, estão em estado grave. A informação foi passada pela Secretária de Saúde do Estado na manhã desta terça-feira (18).

Elas ficaram feridas no acidente na segunda-feira (17) na Ilha do Japonês. No mesmo dia, elas foram transferidas para hospitais estaduais. A explosão também deixou outras cinco pessoas feridas, incluindo uma mulher grávida e uma criança de 5 anos.

Quatro vítimas estão internadas no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT). De acordo com o hospital, é estável o estado de saúde das mulheres de 22 e 28 anos e da menina de 5 anos. Já o do bebê de 1 ano e 5 meses, é grave.

No Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), está internado o homem de 36 anos que tem quadro de saúde estável e a criança de 4 anos que tem o estado de saúde grave.

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A mulher de 26 anos está no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL) e o estado de saúde dela é estável.

Antes de serem transferidas para os hospitais estaduais, as vítimas foram levadas para o Hospital Central de Emergências, no bairro São Cristóvão, em Cabo Frio.

Foto: Mariana Couto/g1

A explosão

Uma lancha com 10 pessoas a bordo explodiu no início da tarde desta segunda-feira (17) em Cabo Frio. O acidente foi próximo à Ilha do Japonês.

As vítimas são de Cariacica, no Espírito Santo, e estão na cidade desde sexta-feira (14). De acordo com um parente das vítimas, eles iam para Arraial do Cabo, pararam pra abastecer e no momento da partida, a lancha explodiu.

A Capitania dos Portos auxiliou o resgate junto ao Corpo de Bombeiros que socorreu as vítimas que foram levadas para o hospital.

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Uma das vítimas que estava na lancha está grávida de três meses. A capixaba, que faz 26 anos nesta terça-feira (18), mora em Cariacica, na Grande Vitória, e estava em viagem com o esposo, de 26 anos, o filho, de quatro anos, além de outras sete pessoas — sendo mais dois casais, duas crianças e um amigo do grupo.

Explosão de lanchas

Esse foi o terceiro acidente envolvendo lanchas em Cabo Frio em 37 dias. No dia 10 de maio, uma lancha explodiu e deixou seis pessoas feridas.

Na lancha estavam o condutor da embarcação, de 30 anos; e um casal, de 29 e 34 anos, com os três filhos: dois meninos, de 4 e 8 anos; e uma menina, de 9 anos de idade. A família é da cidade de Itaguara, no estado de Minas Gerais, e não de Montes Claros, como informado inicialmente.

Há um mês, no dia 17 de maio, uma lancha pegou fogo próximo à Ilha do Papagaio. As cinco pessoas que estavam na embarcação, todas adultas, se jogaram no mar para escapar do fogo. O acidente ocorreu volta das 16h50.

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Por Larissa Vilarinho, g1 — Cabo Frio

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Espírito Santo encerra abril com recorde histórico e menor marca de homicídios desde 1996

Redação Informe ES

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O Espírito Santo registrou 253 homicídios dolosos nos quatro primeiros meses de 2025. O número representa uma redução de 21% com relação a 2024, que registrou 320 casos e era, até então, o melhor resultado desde 1996. Com isso, 2025 passa a ocupar a posição de menor número de homicídios dos últimos 29 anos. Apenas no mês de abril, o Espírito Santo registrou 52 homicídios, contra 89 em 2024.

Com este resultado, o mês de abril de 2025 não só supera abril de 2024 como se torna o segundo mês com o menor número de homicídios em 29 anos, considerando todos os meses de todos os anos.  O desempenho reflete uma trajetória consistente de redução da violência letal no estado, fruto das ações e investimentos realizados pelo Governo do Estado desde 2019, por meio do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.

“Estamos no caminho certo, reduzindo homicídios mais uma vez. Nesse primeiro quadrimestre, reduzimos o índice em 21%, mostrando que, com o trabalho do Programa Estado Presente em Defesa da Vida e a dedicação das nossas forças de segurança, estamos alcançando nossos objetivos. Ainda temos muito desafios, mas toda conquista deve ser comemorada”, disse o governador Renato Casagrande.

A realização de concursos para recomposição de efetivo, aliada à aquisição de novos equipamentos, armamentos e viaturas e o robustecimento do parque tecnológico que trouxeram os processos investigativos para o século XXI fazem do Espírito Santo um destaque nacional na redução de homicídios.

“Seria impossível manter esta curva de redução por tanto tempo sem a atenção que o nosso governador dedica à área de Segurança Pública. É ele quem conduz pessoalmente este trabalho e o resultado é este que vemos hoje: capixabas mais seguros. Hoje temos uma polícia tecnológica, com recursos que nos colocam em posição de enfrentar e coibir a criminalidade violenta de forma eficaz. Este trabalho é contínuo e planejado, portanto, continuamos trabalhando diariamente com certeza que este é o caminho. O Espírito Santo é o Brasil que dá certo”, afirmou o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno.

Outro marco relevante é a redução da taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Em 2009, o Espírito Santo enfrentava uma taxa alarmante de 58,3 homicídios por 100 mil habitantes, uma das maiores do País à época. Em 2025, o estado rompeu uma barreira histórica: a taxa parcial calculada para o primeiro quadrimestre aponta para 18,5 homicídios por 100 mil habitantes, um novo patamar que consolida o avanço das políticas públicas de prevenção à violência.

O secretário de Estado de Economia e Planejamento e coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, Álvaro Duboc, destacou os motivos que levam o Espírito Santo a indicadores tão promissores na Segurança Pública. “Esses resultados são frutos da atuação conjunta e eficaz das nossas forças policiais, mas também de muito planejamento e organização da máquina pública. Um processo liderado pelo governador e que nos permite realizar investimentos robustos na infraestrutura, no aparelhamento e recomposição do nosso efetivo e em tecnologia, ampliando o tempo de resposta das nossas polícias e garantindo, cada dia mais, a melhoria da segurança pública capixaba”, afirmou.

Duboc prosseguiu: “Além disso, o avanço nos resultados também está diretamente relacionado às ações do eixo de proteção social do Programa Estado Presente, que vem sendo estruturado a partir da compreensão das condicionantes de vulnerabilidade de jovens em territórios conflagrados. A partir desse diagnóstico, temos implementado políticas integradas de prevenção à violência, fortalecimento da rede de proteção e ampliação das oportunidades para a juventude, com foco na transformação de realidades e na construção de um futuro mais seguro e justo para todos.”

Redução por regiões

Todas as cinco Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) apresentaram redução nos registros de homicídios no mês de abril:

  • Região Metropolitana: 26 homicídios em abril (contra 47 em 2024). No acumulado do ano, a região soma 117 homicídios, 26% a menos que os 158 de 2024.
  • Região Norte: 9 homicídios em abril (contra 10 em abril de 2024). No acumulado, são 57 casos, contra 62 registros no mesmo período de 2024, uma redução de 8,1%. Destaque para Linhares, com 3 homicídios no mês.
  • Região Sul: 3 homicídios em abril (contra 6 em abril de 2024). No acumulado do quadrimestre foram 24 homicídios, contra 33 no mesmo período de 2024 — redução de 27,3%. Alegre, Itapemirim e Anchieta não registraram nenhum homicídio no mês.
  • Região Noroeste: 11 homicídios em abril, contra 17 no mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, são 44 casos, contra 47 em 2024 – redução de 6,4%. Colatina também não teve registros em abril.
  • Região Serrana: 3 homicídios em abril (contra 9 em abril de 2024). No quadrimestre, 11 casos, contra 20 no ano anterior — queda expressiva de 45%. Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá zeraram os registros de homicídio em abril.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação da Sesp
Victor Muniz
(27) 3636-1572 / 99284-3303

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Espírito Santo gera 1,8 mil empregos com carteira assinada em março

Redação Informe ES

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O Espírito Santo foi destaque da região Sudeste em março na geração de empregos com carteira assinada. O estado fechou o mês com 1.811 novos postos formais, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O estado também se destaca na região no saldo acumulado no primeiro trimestre de 2025. Somados os desempenhos de janeiro, fevereiro e março, o Espírito Santo contabiliza 8,6 mil novos postos formais. Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o estado registrou 29,3 mil novas vagas com carteira assinada.

Em março, o Espírito Santo apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de 1.077 novos postos formais. Na sequência aparecem Indústria (673), Construção (639) e Agropecuária (93). Apenas o Comércio teve saldo negativo (-671).

As novas vagas com carteira assinada geradas em março no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (1.051). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (1.485) com as vagas no Espírito Santo. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.202.

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Além disso, 33 municípios fecharam o mês com saldo positivo no Espírito Santo. O destaque ficou com a cidade de Aracruz, com 1.046 novos postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem os municípios de Serra (912), Cariacica (287), Linhares (256) e Anchieta (142).

NACIONAL — O Brasil gerou 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada. Desde janeiro de 2023, no início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número é de quase 3,8 milhões de empregos. No recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o país chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.

SETORES – O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).

ESTADOS — São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.

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Por: Secretaria de Comunicação Social da Presidência

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Desemprego de 7% no 1º tri é o menor já registrado para o período

Redação Informe ES

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O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.

O recorde anterior era de 2014, quando a taxa de desocupação no período marcou 7,2%. Em 2024, o índice era de 7,9%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30). O IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Na metodologia do IBGE, pessoas que não trabalham, mas que também não buscam vagas não entram no cálculo de desempregados.

De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quatro trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente.

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De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o resultado revela comportamento sazonal, “de modo geral, observado nos primeiros trimestres de cada ano”.

Setores

Em relação ao número de ocupados, as reduções mais significativas entre o fim de 2024 e o dado apurado em março pertencem aos seguintes setores:

– construção (menos 397 mil pessoas);

– alojamento e alimentação (menos 190 mil pessoas);

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– administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (menos 297 mil pessoas);

– serviços domésticos (menos 241 mil pessoas);

Carteira assinada

Adriana Beringuy considera que a redução da ocupação no primeiro trimestre (menos 1,3 milhão de pessoas) não comprometeu negativamente o cenário do mercado de trabalho brasileiro.

“Embora tenha havido retração da ocupação, essa retração não comprometeu o contingente de empregados com carteira assinada”.

O número de trabalhadores com carteira assinada não teve variação significativa na comparação com o trimestre encerrado em dezembro e chega a 39,4 milhões, renovando um recorde.

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Segundo Adriana, o patamar é sinal de “sustentabilidade” do mercado de trabalho. De acordo com a pesquisadora, o panorama do emprego é mais resistente a sofrer efeitos do cenário macroeconômico, como os juros altos, utilizados para esfriar a economia em momentos de inflação alta. 

A taxa de informalidade, que contempla a população sem carteira assinada, marcou 38% no trimestre encerrado em março – a menor desde o terceiro trimestre de 2020 (também 38%). A mais baixa já registrada foi de 36,5% no segundo trimestre de 2020.

Rendimento

A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio mensal dos trabalhadores foi de R$ 3.410, renovando recorde que pertencia ao trimestre encerrado em fevereiro (R$ 3.401). Esses valores são reais, ou seja, já aplicados os efeitos da inflação. 

A massa de rendimentos, o conjunto de dinheiro que os trabalhadores recebem para girar a economia ou poupar, ficou em R$ 345 bilhões, bem perto do maior já registrado (R$ 345,2 no último trimestre de 2024).

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Agencia Brasil

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