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10 Hábitos para Evitar o “Brain Rot” e Turbinar o Seu Cérebro

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Neurocientistas afirmam que o “brain rot” está se tornando uma tendência que pode comprometer um cérebro inteligente, ágil e pensante. O termo, que, em tradução literal, significa apodrecimento cerebral, foi eleito como palavra do ano de 2024 pela Oxford University Press, editora do dicionário Oxford.
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Se o seu cérebro pudesse falar, ele diria o que precisa para ser feliz e desempenhar seu melhor. Não é possível ter alegria ou sucesso sem o apoio do seu companheiro cerebral. Portanto, é essencial garantir que ele esteja saudável e não se deteriorando.
A neurociência moderna desenvolveu técnicas avançadas para prevenir esse quadro e promover um cérebro saudável.
Veja, a seguir, 10 hábitos baseados na ciência para se proteger do “brain rot” e turbinar o seu cérebro
1. Novas experiências
O “brain rot” interfere na capacidade do cérebro de se adaptar a situações novas, essenciais para a felicidade e a criatividade. Para evitar isso, mantenha o cérebro em forma. A exposição a novas experiências interrompe padrões de pensamento estabelecidos e consolida novas informações. A novidade promove o aprendizado ao redefinir circuitos cerebrais, permitindo a atualização de novas ideias nos quadros neurológicos existentes. Desafios como quebra-cabeças, leitura ou aprendizado de novas habilidades, além de se expor a experiências diferentes, desaceleram o declínio cognitivo e previnem distúrbios degenerativos.
2. Alimentos que melhoram o humor
Comidas pouco nutritivas e o hábito de comer rapidamente podem levar ao enfraquecimento do cérebro. Alimentos saudáveis melhoram o humor, a saúde e a resistência. Analise o que está no seu prato e questione se contribui para a saúde geral do corpo e do cérebro. Proteínas — como carnes, aves, laticínios, queijos e ovos — estabilizam o açúcar no sangue e fornecem ao cérebro os aminoácidos necessários para criar vias de neurotransmissores. Ácidos graxos e ômega-3, como os encontrados no salmão, atum e sardinhas, colocam seu cérebro em um bom humor. A vitamina B é essencial para a saúde do cérebro e pode ser encontrada em ovos, grãos integrais, peixes, abacates e frutas cítricas. Já a vitamina D é um estabilizador de humor importante.
3. Atividade física
O “brain rot” também pode estar associado ao sedentarismo. O fluxo sanguíneo é um excelente remédio para se manter feliz, saudável e criativo. Exercícios e movimentos regulares aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro e até mesmo retardam a perda de memória e quadros como a demência. Você pode nutrir seu cérebro com o fluxo sanguíneo necessário por meio de atividades como caminhadas, alongamentos e tonificação do corpo, mantendo-o ativo e engajado.
4. Sono adequado
Seu cérebro fica irritado sem o descanso de que precisa. A privação de sono alimenta o “brain rot”, prejudicando sua capacidade de lidar com o estresse do trabalho e, muitas vezes, desencadeando episódios de irritação durante o dia. A privação de sono leva à desaceleração da atividade cerebral, pensamentos desorganizados e lapsos de memória, além de te deixar mais reativo. Por outro lado, o sono adequado restaura a clareza e melhora o desempenho, além de ajudar no gerenciamento do estresse e na criação de pilares para um cérebro mais inteligente.
5. Olhar o todo
Uma perspectiva ampla permite que seu cérebro se concentre nos aspectos positivos da sua carreira e enxergue possibilidades futuras. Pense em uma câmera: você pode substituir a lente “zoom” míope — que foca nos estressores e pode levar ao “brain rot” — por uma lente “grande angular”, que destaca o panorama geral e as possibilidades da vida. Evite ampliar as decepções fora de proporção; procure o lado positivo de uma situação negativa; concentre-se em soluções em vez de problemas; identifique oportunidades nos desafios.
6. Mindfulness
Técnicas de mindfulness, ou atenção plena, são poderosos antídotos contra excessos virtuais desatentos, como jogos imersivos, navegação na internet ou maratonas de séries. Meditação e a respiração profunda consciente ajudam a manter seu cérebro focado e sua atenção afiada. De acordo com um estudo de 2021, a meditação reduz os níveis de cortisol em 25% e altera a atividade cerebral, tornando-o menos propenso a erros após apenas 20 minutos de prática. Com o tempo, seu cérebro se mantém calmo, mesmo em circunstâncias turbulentas. Em quatro passos simples, você pode ativar os circuitos sociais do cérebro e evitar o “brain rot”, conectando-se à vida com uma mente clara:
- Mantenha o foco no momento presente;
- Movimente-se em um ritmo constante e calmo;
- Permaneça atento a si mesmo e ao seu entorno;
- Aceite sem julgamento tudo o que surgir em cada momento.
7. Segurança psicológica
Seu cérebro precisa de segurança para funcionar de forma inteligente e focar nas tarefas. Sob medo — como no caso de trabalhar com um chefe autoritário — seu cérebro se concentra em evitar as ameaças e te distrai de produzir e se engajar nas tarefas. O medo e a incerteza prejudicam o bem-estar, o engajamento e o desempenho no trabalho. Culturas organizacionais que promovem segurança psicológica previnem o “brain rot”, aumentam o engajamento cerebral e geram maiores lucros para as empresas a longo prazo.
8. Tempo na natureza
O “tempo verde” compensa o “tempo de tela”. Um estudo com imagens cerebrais de pessoas que passam tempo na natureza mostra que o córtex pré-frontal desses indivíduos possui mais massa cinzenta e uma maior capacidade de pensar com clareza e se autorregular. Seu cérebro adora passar pelo menos duas horas por semana em parques, florestas ou praias. Pessoas que passam 120 minutos por semana na natureza têm melhor saúde e maior bem-estar psicológico do que aquelas que não têm esse contato.
9. Uma coisa de cada vez
O melhor presente que você pode dar ao seu cérebro é a ordem, e não o caos. Em algum momento, você provavelmente precisará realizar várias atividades ao mesmo tempo. Mas não deixe o multitasking virar rotina. Alternar entre várias tarefas obriga o cérebro a mudar o foco rapidamente, reduzindo a produtividade em até 40%. O multitasking prejudica a eficiência, sobrecarrega o cérebro e causa pensamentos fragmentados e fadiga mental.
10. Apoio social
O isolamento pode fomentar o “brain rot”. Ter alguém por perto — um gestor empático, colega de trabalho ou membro do RH — em quem você confia e sabe que te ouvirá está relacionado à saúde cerebral e à resiliência. Pessoas que fazem voluntariado, participam de aulas ou se reúnem com amigos pelo menos uma vez por semana têm cérebros mais saudáveis, com mais massa cinzenta e menos declínio cognitivo. O segredo é cultivar formas seguras de manter interações sociais para aumentar a criatividade e deixar o cérebro saudável.
*Bryan Robinson é colaborador da Forbes US. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte, onde conduziu os primeiros estudos sobre filhos de workaholics e os efeitos do trabalho no casamento.
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The Town 2025 Mostra Que Entretenimento Também é Economia

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Entretenimento não é só espetáculo, é uma indústria bilionária que movimenta a economia.
O que muita gente vê como diversão, eu vejo como trabalho. E não é porque é trabalho que não existe prazer, muito pelo contrário. Meu ofício me desafia, me tira do eixo, exige responsabilidade, mas também me diverte e me inspira.
Cultura, entretenimento e festas não são apenas momentos de descontração. São, sobretudo, uma indústria. Uma força que movimenta economias, transforma cidades, cria empregos, fomenta talentos e abre caminhos para tantas histórias. É sobre isso que precisamos falar: não apenas da emoção que sentimos ao estar em um festival ou em um show, mas também do impacto real que esses encontros coletivos têm no país.
O festival The Town 2025, por exemplo, deve injetar R$ 2 bilhões na economia de São Paulo e gerar 25 mil empregos diretos e indiretos, reunindo meio milhão de pessoas em uma experiência que vai muito além da música, de acordo com a SPTuris, empresa de turismo da Prefeitura de São Paulo.
Indo além dos grandes festivais, São Paulo registrou em 2024 5.262 eventos, que movimentaram R$ 22,2 bilhões e renderam R$ 1,1 bilhão em ISS. No primeiro trimestre de 2025, só esse setor já alcançou R$ 5,9 bilhões, com um crescimento impressionante de 110%.
Quando colocamos esses números lado a lado, fica claro: não estamos falando só de entretenimento, mas de uma engrenagem vital da economia. Uma engrenagem que envolve logística, tecnologia, comunicação, turismo, moda, gastronomia, transporte e, principalmente, pessoas.
A economia criativa, da qual esse setor faz parte, já representa mais de 2 milhões de empresas no Brasil, movimentando R$ 110 bilhões, o equivalente a 2,7% do PIB nacional. É impossível ignorar a relevância dessa cadeia.
E ainda assim, por muito tempo, esse universo foi visto apenas como “festa”. O que defendo e vivo como executiva da Holding Clube, um conglomerado de empresas envolvida nos maiores eventos do país, é o reconhecimento de que festa também é futuro, desenvolvimento e motor de inovação.
A cultura gera pertencimento, mas também gera receita. O entretenimento alimenta memórias, mas também sustenta famílias. A música emociona, mas também paga salários.
Acredito profundamente no poder desse setor, porque, no fim, o que sustenta qualquer indústria são as pessoas. E não existe nada mais transformador do que ver pessoas reunidas e conectadas pela energia coletiva de uma experiência.
Para mim, diversão é estratégia. E cada vez que vejo um evento sair do papel e se tornar realidade, tenho certeza: estamos construindo algo muito maior do que apenas um momento bonito. Estamos movimentando histórias, economias e futuros.
*Juliana Ferraz é sócia da Holding Clube e tem quase 30 anos de carreira no universo da comunicação e eventos no Brasil.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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Nestlé Demite CEO por Relacionamento Amoroso com Subordinada

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A Nestlé demitiu seu presidente-executivo, Laurent Freixe, após uma violação do código de conduta da companhia, informou a empresa nesta segunda-feira (1), nomeando como sucessor no cargo Philipp Navratil, que até então era CEO da Nespresso.
A Nestlé disse que a saída de Freixe ocorre após uma investigação supervisionada pelo presidente do conselho, Paul Bulcke, e pelo diretor independente Pablo Isla sobre um relacionamento amoroso não público com uma subordinada direta, o que viola o código de conduta da empresa. “Esta foi uma decisão necessária”, disse Bulcke em um comunicado. “Os valores e a governança da Nestlé são fortes alicerces de nossa empresa. Agradeço à Laurent por seus anos de serviço.”
Freixe, um veterano com mais de 18 anos de Nestlé, assumiu o cargo de presidente-executivo em setembro do ano passado, após a companhia demitir seu antecessor, Mark Schneider.
Quem é o novo CEO da Nestlé
Navratil, o novo CEO, iniciou sua carreira na Nestlé em 2001 como auditor interno. Após ocupar vários cargos comerciais na América Central, ele foi nomeado country manager da Nestlé Honduras em 2009.
Em 2013, assumiu a liderança do negócio de café e bebidas no México e fez a transição para a unidade de negócios estratégicos de café da Nestlé em 2020. Passou a liderar a Nespresso em julho de 2024 e entrou para o conselho executivo da Nestlé em 1º de janeiro deste ano.
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O Mineiro Que Criou um Unicórnio de Bem-Estar Corporativo

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Mineiro de Alfenas, Cesar Carvalho, fundador do Wellhub, conta que teve uma infância hiperativa: jogava futebol com os amigos, fazia longos rolês de bicicleta, nadava… Filho de funcionários públicos (os pais davam aula na Universidade Federal de Alfenas), lembra que os pais foram a primeira geração da família a estudar. “Um avô era agricultor de subsistência, outro era leiteiro.”
“Meus pais viram na educação um jeito de melhorar de vida.” A estabilidade do funcionalismo público, no entanto, criou na família (Cesar tem duas irmãs, uma médica e outra advogada) uma aversão ao risco. “Mesmo quando a empresa já estava indo bem, crescendo e prestes a abrir em outros países, minha mãe me mandava prestar concursos públicos”, diverte-se. “Minha veia empreendedora é coisa da minha personalidade, mesmo. Desde novo, eu já organizava excursões e festas para os amigos – e cobrava do povo. Também vendia enciclopédias para levantar um dinheiro.”
Democratizando o bem-estar
Cesar entrou na Faculdade de Economia e Administração da USP e foi morar em uma república na capital paulista. Antes de se formar, prestava consultoria de gestão para pequenas e médias empresas. “Juntei dinheiro para fazer um intercâmbio de seis meses na Holanda.” Três anos depois de formado, entrou em Harvard. E lá, sentindo-se sedentário e saudoso das várias opções de atividade física que praticava anos atrás, teve o insight de criar um modelo de negócio que desse acesso ao maior número possível de locais dedicados a essas práticas, democratizando o acesso ao bem-estar.
Nascia, em 2012, o Gympass – que por anos funcionou como uma espécie de voucher para consumidores individuais utilizarem academias credenciadas quando e como quisessem. Sete anos depois, a startup se tornava um unicórnio, avaliada em US$ 1,1 bilhão.
Em abril de 2024, depois de aumentar o escopo de serviços oferecidos e de mudar o foco de B2C para B2B em planos compartilhados entre empresas clientes e seus funcionários, a plataforma passou a se chamar Wellhub. Hoje atende 26 mil empresas em 13 países, impactando 20 milhões de colaboradores que têm acesso a mais de 75 mil parceiros presenciais em áreas como fitness, mindfulness, meditação, ioga, nutrição e sono. O negócio está avaliado em US$ 2,4 bilhões.
O que define um founder
Sobre o que molda um founder de sucesso, Cesar enumera quatro pilares: “Primeiro, autonomia de pensamento: enxergar um problema a ser resolvido onde mais ninguém enxerga. E achar problemas – que afetem você ou outras pessoas – é onde nasce o empreendedorismo”. Mas há um porém: um dos erros que ele próprio assume ter cometido tem relação com esse pilar: apegar-se mais à solução que ao problema, ou, em outras palavras, imaginar e criar uma solução e procurar um problema que se encaixe nela, que a justifique. “Até hoje, menos de 10% dos brasileiros fazem atividade física. Nós demoramos três anos, vendo que a solução não estava em nossos passes diários, para desenhar um modelo que fizesse mais gente adotar nossos serviços.”
“Estou para ver um negócio que 10 anos depois ainda seja aquele mesmo business imaginado no início.”
Cesar Carvalho, fundador do Wellhub
Ele continua o raciocínio: “A segunda coisa é adaptabilidade – eu estou para ver um negócio que 10 anos depois ainda seja aquele mesmo business imaginado no início. É tanta pancada, tanta rasteira que a gente toma, que é preciso desviar e se adaptar para ser bem-sucedido. Terceiro: apaixonar-se por uma causa e permanecer automotivado para fazer isso acontecer. A última coisa que eu cito é a resiliência. Mas eu defino resiliência de um jeito diferente. Porque, na definição original, ela é a capacidade de um material voltar ao estado original depois de sofrer alguma deformação ou impacto. Já o conceito de resiliência 2.0 que aprendi em Harvard é mais parecido com a musculação, com a atividade física. Você põe seu músculo em estresse e ele não volta ao estágio que estava antes; ele volta melhor, mais forte. No empreendedorismo, depois de enfrentar todos os obstáculos, vai sair mais forte, mais calejado, mais maduro, mais preparado”.
Aos 41 anos, morando em Nova York com a mulher e três filhos, o nostálgico Cesar diz que está “trabalhando para reduzir as diferenças culturais entre NYC e Alfenas.” Isso inclui, como era de se esperar, mais foco no bem-estar.
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