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Negócios

5 Passos para Pedir (e Conseguir) Um Aumento Salarial

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Você assumiu novas responsabilidades no trabalho, acumulou funções, desenvolveu novas habilidades e entrega resultados consistentemente. Mas seu salário continua o mesmo. Isso parece familiar?

Muitos profissionais passam por essa situação, e pode ser frustrante. Você sabe que está agregando valor à empresa, mas como converter isso em um aumento salarial? A chave está em dominar a arte de negociar seu salário.

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Quase dois em cada cinco profissionais nunca pedem aumento, segundo um relatório recente da FlexJobs, plataforma online especializada em vagas de emprego remoto e freelancer.

Entre os que pedem, mais da metade (57%) só fazem isso durante avaliações de desempenho ou uma vez por ano. Não é surpresa que um terço dos profissionais esteja pouco satisfeito com a sua remuneração atual, de acordo com dados do Pew Research Center. Na verdade, salário e oportunidades de promoção são as áreas com os menores níveis de satisfação entre os funcionários.

Se você sabe que merece ganhar mais pelo seu trabalho, está na hora de defender o seu valor. Veja como pedir um aumento de forma estratégica e negociar com confiança em cinco passos.

5 passos para negociar um aumento de salário

1. Pesquise seu valor de mercado antes

Antes de negociar seu salário, reúna dados concretos sobre quanto o mercado paga para profissionais da sua área e nível de experiência. Comece comparando seu salário com os padrões da indústria. Guias salariais, como os da consultoria Robert Half, oferecem referências detalhadas para diversas carreiras. Além disso, visite sites como Glassdoor para entender a faixa salarial do seu cargo na sua região. Essa pesquisa ajuda a estabelecer um valor realista, baseado no mercado, e não apenas nas suas necessidades e desejos pessoais.

2. Documente suas conquistas com resultados tangíveis

Ao pedir um aumento, afirmações vagas sobre seu desempenho não serão suficientes para convencer seu gestor. Em vez disso, quantifique suas conquistas com métricas claras que demonstrem o impacto do seu trabalho na empresa. Registre seus principais resultados, destacando como eles ajudaram a empresa financeiramente ou operacionalmente.

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Por exemplo, em vez de dizer que “melhorou o processo de fechamento contábil”, prefira algo como: “Reduziu em 20 horas o tempo de fechamento do mês ao implementar novas funções no Excel, gerando uma economia de R$ 5 milhões anuais para a empresa.”

Mantenha um documento atualizado com suas realizações, incluindo evidências do seu valor, alinhadas aos objetivos da empresa:

  • Aumento de receita ou redução de custos;
  • Economia de tempo com melhorias de processos;
  • Projetos concluídos antes do prazo;
  • Novas responsabilidades assumidas, especialmente após cortes na equipe;
  • Melhorias na satisfação ou retenção de clientes.
  • Se você demonstrar um impacto positivo em tempos desafiadores, seu argumento para um aumento se torna ainda mais forte.

3. Escolha o momento certo para pedir um aumento

O timing faz toda a diferença para o sucesso da sua negociação. Não há um momento perfeito, mas algumas situações aumentam suas chances de conseguir um aumento.

Considere fazer o pedido:

  • Logo após concluir um projeto importante ou alcançar uma meta relevante;
  • Durante o ciclo de planejamento orçamentário da empresa;
  • Após uma avaliação de desempenho positiva;
  • Quando assumir novas responsabilidades devido a reestruturações na equipe.

Por outro lado, evite pedir um aumento durante períodos de crise financeira na empresa, após resultados ruins em um trimestre ou em momentos de incerteza organizacional. Além disso, marque uma reunião específica para essa conversa, em vez de mencioná-la casualmente, garantindo que seu gestor possa dar a devida atenção ao pedido.

4. Pratique como pedir um aumento de salário

Confiança na hora da conversa vem de uma boa preparação. Desenvolva um argumento claro e objetivo, baseado na sua pesquisa e nas suas conquistas. Pratique com um amigo ou mentor que possa dar um feedback sincero sobre sua postura, tom de voz e estrutura do discurso. Ensaiar ajuda a refinar sua abordagem e aumentar sua segurança.

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Ao estruturar seu discurso:

  • Use uma linguagem firme e confiante. Evite frases como “Eu acho” ou “Eu sinto que mereço”, que podem enfraquecer seu posicionamento;
  • Apresente exemplos específicos que comprovem seu desempenho acima do esperado;
  • Tenha em mente um valor ou faixa salarial baseado na sua pesquisa de mercado;
  • Antecipe possíveis objeções e prepare respostas estratégicas;
  • Esteja aberto a discutir benefícios alternativos caso o aumento não seja possível no momento.

Com um discurso bem estruturado e preparado para diferentes cenários, você estará pronto para conduzir a conversa com segurança e profissionalismo.

5. Faça o pedido de forma profissional e saiba como retomar o tema

No momento da reunião, mantenha a postura profissional, independentemente do resultado. Comece agradecendo ao gestor pelo tempo e, em seguida, apresente seu pedido de forma clara, focando no valor que você agrega à empresa e não em suas necessidades pessoais.

Se o pedido for recusado, pergunte quais critérios poderiam viabilizar um aumento no futuro. Estabeleça um prazo para retomar a conversa e entenda quais métricas ou entregas poderiam justificar um reajuste salarial. Caso o aumento não seja viável no momento, considere negociar outros benefícios, como trabalho remoto, horário flexível ou uma semana reduzida de trabalho.

Por fim, documente a conversa e quaisquer compromissos feitos. Isso cria um registro formal e ajuda a reforçar o tema em futuras discussões salariais.

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Negociar exige posicionamento

Pedir um aumento exige preparação, timing e confiança. Seguindo esses passos, você se posiciona como um profissional que entende seu valor e sabe comunicá-lo de forma eficaz – aumentando significativamente suas chances de sucesso.

E lembre-se: mesmo que seu pedido inicial não seja atendido, você mostrou que sabe o quanto vale e que está disposto a se posicionar. Se perceber que não há espaço para avançar na empresa atual, considere buscar outras oportunidades.

No ambiente competitivo de hoje, saber quando e como pedir um aumento não é apenas uma vantagem, é uma necessidade para o crescimento profissional.

*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.

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Sabáticos Ganham Espaço Como Resposta Ao Esgotamento Profissional

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

“Não pare” e “nunca se acomode” já foram mantras de sucesso. Mas por trás das postagens no LinkedIn celebrando mais uma conquista, muitos profissionais enfrentam silenciosamente o burnout, sacrificando saúde, relacionamentos e propósito.

Globalmente, mais de 80% dos profissionais estão em risco de burnout, segundo relatório da consultoria Mercer, de 2024. No Brasil, 30% dos profissionais sofrem com a síndrome, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho.

Diante desse cenário, um número crescente de pessoas vai na contramão e decide fazer uma pausa. Seja para descansar, viver o luto, viajar, explorar novos caminhos ou repensar a própria trajetória, os períodos sabáticos estão sendo redescobertos (inclusive por jovens profissionais) como um movimento de carreira – e de autoconhecimento estratégico.

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O sabático ainda é, muitas vezes, visto como um privilégio restrito a executivos de grandes corporações. Companhias como Adobe, Autodesk e Patagonia oferecem programas formais de sabático — e relatam aumento na inovação e retenção. Mas as pausas intencionais têm se popularizado — não só no mundo corporativo, como também entre empreendedores e no setor social, onde organizações já oferecem licenças sabáticas remuneradas a diretores de ONGs.

Vignetta Charles, CEO da ETR (Education, Training and Research), uma organização sem fins lucrativos comprometida em promover a equidade em saúde globalmente, foi a primeira executiva da ONG a tirar um sabático: uma licença de 12 semanas após enfrentar os desafios da pandemia. “Foi uma verdadeira mudança de identidade”, diz. “Eu não uso mais a ‘síndrome do super-herói’ como um distintivo de honra.” Sua licença sabática, apoiada pelo conselho da organização, foi tão impactante que a ETR agora estuda como oferecer o benefício para toda a equipe.

Experiências como a da executiva ainda são exceção. De acordo com um estudo de 2023 da MetLife, empresa global de serviços financeiros, 65% dos profissionais já consideraram fazer uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental. Ainda assim, são poucas as empresas que oferecem sabáticos remunerados. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 5% adotam oficialmente esse benefício, segundo a SHRM (Society for Human Resource Management), a maior associação de profissionais de RH do mundo.

Por que tirar um período sabático?

Para a maioria das pessoas, o sabático surge a partir de um ponto de ruptura pessoal ou profissional, como uma transição de carreira ou de empresa, ou um burnout.

Ex-executiva da Starbucks, Christine McHugh definiu seu segundo sabático como um avanço profissional. “Trabalhei na Starbucks por 26 anos e me sentia estagnada e sem inspiração. Percebi que tinha muito a oferecer a outras empresas e que precisava alinhar minhas habilidades e valores a uma organização mais compatível com meus interesses”, conta. “Voltei após seis meses e, um mês depois, pedi demissão e entrei em uma startup da área de saúde. Minha visão sobre carreira e sobre me identificar com uma empresa mudou completamente. Percebi que uma empresa não precisa me definir.”

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A necessidade de se desconectar deixou de ser um privilégio e virou pré-requisito para a sustentabilidade da carreira e da saúde mental. LaMonte Guillory, fundador da consultoria The Guillory Perspective, não contou com o apoio da empresa onde trabalhava quando decidiu embarcar com a esposa e os dois filhos em uma jornada de motorhome por um ano e 43 mil quilômetros pela América do Norte para se reconectar após a pandemia. “As pessoas acham que sabáticos são um luxo. O nosso foi uma resposta necessária e ao impacto da pandemia sobre nossa família”, diz. “Para nós, foi uma questão de sobrevivência.”

Para Neha Patel, ex-diretora executiva da organização americana sem fins lucrativos  SiX (State Innovation Exchange), o sabático surgiu no cruzamento entre o estresse da liderança e um luto pessoal. Ela decidiu estender o período de três meses oferecido pela empresa para cinco. “Me reconectei comigo mesma de um jeito que não fazia há anos. Redesenhei meus limites pessoais e profissionais.”

Microaposentadoria

Entre os jovens profissionais, cresce a tendência chamada de “microaposentadoria”, que viralizou no TikTok e em outras redes sociais.

Em vez de esperar a aposentadoria (que talvez nunca chegue) para viajar e aproveitar a vida, os jovens da Geração Z estão tirando pausas entre empregos para descansar e viver novas experiências.

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O que fazer em um sabático

Profissionais estruturam o tempo longe do trabalho em torno de descanso profundo, projetos pessoais e exploração da identidade. Segundo uma análise da Harvard Business Review, os sabáticos mais significativos envolvem o “desapego intencional” — desligar-se completamente do trabalho e das distrações digitais.

Durante seu primeiro sabático, uma ex-advogada que trabalhava em grandes escritórios começou a escrever poesia. “Isso salvou minha vida”, afirma. Hoje, ela dirige um negócio que ajuda outras pessoas a resgatar o descanso como forma de autonomia.

Já uma acadêmica e empreendedora usou sua pausa para reavaliar seu negócio, cuidar da saúde e redefinir seu conceito de sucesso.

Benefícios do período sabático

Períodos de descanso têm impactos concretos. Um estudo de 2021 da Universidade de Tampere, na Finlândia, descobriu que sabáticos reduzem significativamente o estresse e aumentam o bem-estar, com efeitos que perduram meses após o retorno. As pessoas experimentam maior criatividade, resiliência emocional e melhor funcionamento cerebral.

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Funcionários que tiram sabáticos relatam maior lealdade, engajamento e criatividade. Um estudo de 2018 da TSNE Mission Works, que apoia organizações do terceiro setor, revelou que as empresas perceberam impactos positivos após os sabáticos, incluindo pipelines de liderança mais fortes e menor rotatividade.

No entanto, na maioria das empresas, mesmo quando oferecidos, os sabáticos continuam sendo subutilizados e mal compreendidos. “Sabáticos não são apenas pausas”, diz a advogada Dana Weekes. “Eles são ferramentas transformadoras. Quando o descanso passa a fazer parte da cultura organizacional, as pessoas não entram em burnout, elas prosperam.”

O retorno

Voltar ao trabalho após um período sabático pode ser desorientador. Muitos profissionais relatam se sentir desalinhados, desconectados ou até penalizados ao retornarem.

Christine McHugh, que tirou três sabáticos ao longo da carreira, conta que voltou de dois deles e encontrou seu cargo eliminado. “Usei um benefício da empresa, mas parecia que estava sendo punida.” Outros tiveram desafios ao se recolocar após um sabático ou optaram por não voltar ao trabalho em tempo integral, preferindo trabalhar como freelancer.

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Como saber se você deve tirar um período sabático

Se você está considerando um sabático, especialistas e profissionais que já passaram pela experiência oferecem as seguintes orientações:

  • Esclareça o seu porquê: Você busca descanso, cura, exploração ou transformação? Seja honesto consigo mesmo;
  • Planeje suas finanças: Saiba qual é o seu prazo e defina o que é suficiente para você, especialmente se a empresa onde você trabalha não oferecer algum tipo de licença (remunerada ou não);
  • Desconecte-se: Os maiores insights vêm quando você se desliga completamente;
  • Deixe espaço para o inesperado: Programar demais pode sufocar o autoconhecimento;
  • Tenha uma estratégia de retorno: Prepare-se para o retorno emocional e profissional — com ou sem apoio do empregador;
  • Conheça os riscos e as recompensas: Lacunas na carreira podem ser questionadas, assim como a estagnação. Escolha qual história você quer contar.

Em uma sociedade que mede sucesso por produtividade, fazer uma pausa é um ato de coragem e clareza. À medida que mais profissionais desafiam o status quo, ganha força uma nova percepção: o trabalho mais estratégico, criativo e sustentável não vem de nunca parar, mas de saber a hora de pausar.

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Taxa de Desemprego do Brasil Cai a 5,8% no 2º Tri

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A taxa de desemprego brasileira recuou mais do que o esperado e foi a 5,8% no segundo trimestre, marcando o resultado mais baixo na série histórica iniciada em 2012 e mantendo o cenário de um mercado de trabalho aquecido no país, com novo recorde de renda.

Com a leitura divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa mostrou forte redução em relação aos 7,0% do primeiro trimestre, ficando ainda abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de 6,0%.

No mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego foi de 6,9%.

Ainda no período de abril a junho, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos chegou a R$3.477, o que também marcou um recorde. Isso representa crescimento de 1,1% ante o trimestre de janeiro a março deste ano e de 3,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

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O mercado de trabalho vem se mostrando aquecido e dando suporte à atividade econômica, especialmente ao consumo das famílias, favorecendo os gastos. No entanto, esse cenário com renda em alta dificulta o controle da inflação, especialmente na área de serviços.

O Banco Central manteve na véspera a taxa básica de juros Selic em 15%, antecipando manutenção por período bastante prolongado.

Agora, entretanto, pesam sobre as perspectivas as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quarta-feira, ele impôs uma taxa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros, embora tenha suavizado o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas.

O decreto, no entanto, não incluiu isenções para carne bovina ou café, dois importantes produtos da pauta de exportações do Brasil para os EUA.

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“Não sabemos como o mercado de trabalho pode reagir ao tarifaço, ele tem inércia e resiliência e não tem a mesma resposta imediata como mercados de títulos e câmbios”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

“Tem que ver como vai ser o impacto no complexo do café, frutas e outros segmentos. Mas o mercado de trabalho é mais resiliente quando se fala em desfazer estruturas de produção.”

Nos três meses até junho, o IBGE aponta que o número de desempregados caiu 17,4% em relação ao primeiro trimestre e chegou a 6,253 milhões, um recuo ainda de 15,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o total de ocupados aumentou 1,8% no trimestre, a 102,316 milhões, 2,4% a mais na base anual.

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“O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, destacou Beringuy.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiram um contingente recorde de 39,020 milhões no primeiro trimestre, alta de 0,9% sobre os três meses anteriores. Os que não tinham carteira aumentaram 2,6%, a 13,539 milhões.

A taxa de participação na força de trabalho de 62,4% e o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) de 58,8% também registraram recordes no período.

Beringuy explicou ainda que o resultado do segundo trimestre traz novas ponderações com base nas projeções populacionais do país de 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022.

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Vagas de Emprego em Aberto e Contratações nos EUA Diminuem em Junho

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

As vagas de emprego em aberto e as contratações nos Estados Unidos diminuíram em junho em meio a quedas acentuadas no setor de serviços de hospedagem e alimentação, apontando para uma desaceleração ainda maior na atividade do mercado de trabalho.

As vagas em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, caíram em 275 mil, para 7,437 milhões no último dia de junho, informou o Departamento do Trabalho em sua pesquisa Jolts nesta terça-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 7,50 milhões de empregos não preenchidos.

As contratações caíram em 261 mil, para 5,204 milhões, em junho. A incerteza sobre onde os níveis tarifários acabarão por se estabelecer deixou as empresas hesitantes em aumentar as contratações. Isso ficou evidente no alto número de pessoas que recebem auxílio-desemprego.

As vagas de emprego em serviços de alojamento e alimentação diminuíram em 308 mil, enquanto as contratações no setor caíram em 106.000. Esse setor tem sido um dos motores do crescimento do emprego.

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No entanto, os empregadores não estão demitindo trabalhadores em grande escala após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia da Covid-19. As demissões caíram em 7 mil, para 1,604 milhão no mês passado.

Uma pesquisa da Reuters coam economistas aponta que o relatório de emprego do governo, a ser divulgado na sexta-feira, provavelmente mostrará que foram abertos 102.000 empregos fora do setor agrícola em julho, de 147.000 em junho. A previsão é de que a taxa de desemprego aumente para 4,2%, de 4,1% em junho.

Economistas preveem que o Federal Reserve vai manter sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50% na quarta-feira, apesar da pressão do presidente Donald Trump para reduzir os custos dos empréstimos.

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