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Acordar Cedo Eleva a Produtividade? Entenda o Que Diz a Ciência

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

De Tim Cook, CEO da Apple, a Anna Wintour, editora-chefe da Vogue, pessoas bem-sucedidas em diversos setores são conhecidas por acordarem (bem) cedo. Mas será que levantar às 4 da manhã todos os dias realmente melhora a produtividade? Pesquisas sugerem que a resposta não é tão simples assim.

Confira, a seguir, os prós e contras de acordar cedo, além de dicas para criar uma rotina que favoreça o alto desempenho e te ajude a ter sucesso dentro e fora do trabalho.

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Como acordar cedo pode beneficiar a produtividade

Pesquisas científicas sugerem muitas vantagens em levantar cedo:

1. Maior proatividade e capacidade de resolver problemas

O biólogo Christoph Randler, professor da Universidade de Tübingen, na Alemanha, descobriu que os madrugadores tendem a ser mais proativos. Eles são melhores em antecipar problemas e resolvê-los com eficiência, o que é altamente valorizado no mundo dos negócios. Em vez de esperar por orientações, pessoas matutinas costumam tomar iniciativa, demonstrando uma mentalidade empreendedora que pode levar a uma maior produtividade e sucesso na carreira.

2. Melhora na saúde mental

Um estudo da Universidade de Toronto revelou que pessoas matutinas relatam níveis mais altos de felicidade do que os notívagos, indivíduos que têm o hábito de ficar acordados até tarde da noite ou que são mais ativos e produtivos durante a madrugada. A pesquisa sugere que essa vantagem emocional pode estar relacionada ao que os cientistas chamam de “jet lag social”. Quando você é notívago, seu relógio biológico não se alinha com o horário padrão das 9h às 17h. Com isso, tende a se sentir menos animado e enérgico do que aqueles que acordam no horário que seu corpo prefere naturalmente, e que também contribui para maior produtividade.

3. Melhor qualidade do sono

O sono de má qualidade está ligado ao aumento do risco de doenças cardíacas, hipertensão, obesidade e AVC. Diversos estudos também indicam que dormir tarde está associado a vários problemas de saúde. Por outro lado, dormir e acordar cedo frequentemente leva a padrões de sono mais consistentes. Essa regularidade ajuda a otimizar o ritmo circadiano, melhorando a qualidade e a duração do sono. Dormir bem melhora tudo — da cognição à imunidade — e, portanto, a produtividade.

Acordar cedo pode prejudicar a produtividade?

Antes de programar o despertador para as 4h, considere os possíveis efeitos negativos de acordar cedo:

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1. Aumento do hormônio do estresse

Acordar cedo pode ser estressante para muitos. Cientistas afirmam que pessoas que se levantam muito cedo apresentam níveis mais altos de cortisol — o hormônio do estresse — do que aquelas que acordam mais tarde. A elevação crônica do cortisol está associada a diversos problemas de saúde física e mental, incluindo ansiedade, depressão e doenças cardíacas.

2. Perigos da dívida de sono

Se você é naturalmente notívago e força seu corpo a acordar cedo sem ajustar o horário de dormir, pode acabar acumulando uma “dívida de sono” — o efeito cumulativo da falta de descanso ao longo do tempo. “No mundo acelerado de hoje, queremos acreditar que dormir uma hora a menos nos dará uma hora a mais de produtividade, mas, na realidade, o efeito costuma ser o oposto”, alerta Lisa Artis, do Sleep Council, organização britânica que promove a importância do sono saudável por meio de educação, pesquisas e orientações ao público. Cientistas recomendam de 7 a 9 horas de sono por noite para adultos. Até Jeff Bezos, fundador da Amazon, prioriza dormir oito horas, dizendo que isso lhe dá energia e clareza mental.

3. Desalinhamento com o cronotipo

Cronotipo é a preferência natural do corpo — influenciada pela genética — em relação aos horários de sono e descanso. Algumas pessoas são naturalmente madrugadoras, outras são notívagas. Respeitar esse padrão pode te ajudar a ser mais produtivo. Do contrário, você pode sofrer com alterações de humor, fadiga e baixa performance.

Como ajustar sua rotina para ter mais produtividade

O principal aprendizado das pesquisas não é que todos devem acordar às 4h ou 5h, mas que alinhar seu horário de sono com seus ritmos naturais e exigências profissionais é o que realmente importa. As pessoas mudam seus hábitos de sono por vários motivos — novo emprego, filhos, saúde ou bem-estar.

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Se você está considerando adotar uma rotina mais matutina, siga estas dicas:

1. Faça mudanças graduais

Em vez de mudar seu horário de acordar drasticamente de um dia para o outro, ajuste-o em incrementos de 15 minutos. Essa mudança progressiva ajuda seu corpo a se adaptar sem causar um choque.

2. Aproveite a luz do dia

A exposição à luz natural pela manhã ajuda a “resetar” o relógio biológico. Caminhar ao ar livre ou passar algum tempo fora de casa logo cedo reforça a nova rotina. Por outro lado, evite luz artificial à noite — especialmente a luz azul das telas —, pois ela atrasa o sono.

3. Programe seus exercícios e refeições

Praticar exercícios pela manhã pode reforçar o novo ciclo de sono. Da mesma forma, tomar café da manhã logo após acordar ajuda a regular o relógio interno do corpo. Mantenha horários consistentes para as refeições e evite jantar muito tarde.

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4. Evite exagerar na cafeína

Pesquisas mostram que tomar café até seis horas antes de dormir pode prejudicar o sono. Isso porque metade da cafeína ainda estará ativa no seu corpo, mantendo você alerta. Embora a tolerância varie entre as pessoas, os especialistas recomendam não ultrapassar 400 miligramas de cafeína por dia.

5. Crie um ritual noturno

Manter uma rotina antes de dormir sinaliza ao cérebro que é hora de relaxar. Em vez de checar e-mails, assistir TV ou ler no celular, experimente hábitos mais relaxantes:

  • Meditar;
  • Tomar um banho quente;
  • Ler um livro físico;
  • Escrever em um diário;
  • Ouvir música tranquila.

Produtividade depende de alinhamento

As pesquisas não afirmam que acordar cedo, por si só, tornará você bem-sucedido. Elas mostram que:

  • A consistência é mais importante do que o horário exato em que você acorda;
  • Alinhar seu sono com as exigências do trabalho reduz o “jet lag social”;
  • Ter um tempo sem distrações para foco e autocuidado traz benefícios reais.

O silêncio e a tranquilidade das primeiras horas da manhã podem, sim, ser o diferencial dos madrugadores. A verdadeira pergunta não é se você deve acordar cedo, mas se a sua rotina de sono está otimizada para a sua biologia, responsabilidades e objetivos. Se você é naturalmente matutino, aproveite isso. Se não, concentre-se em manter a regularidade e a qualidade do sono, em vez de forçar um padrão que vai contra sua natureza. Ao respeitar seus ritmos internos, você terá mais chances de estabelecer hábitos saudáveis e sustentáveis que impulsionarão sua produtividade e seu sucesso profissional no longo prazo.

*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.

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Musk Diz Ainda Estar Comprometido em Ser Presidente-Executivo da Tesla nos Próximos Cinco Anos

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O empresário Elon Musk disse nesta terça-feira (20) que ainda está comprometido em ser presidente-executivo da Tesla nos próximos cinco anos, semanas depois que a presidente do conselho da empresa descartou relatos de que os diretores estariam buscando um sucessor para Musk.

Ter um controle razoável da Tesla é o fator mais importante para sua permanência no comando da empresa, disse Musk em um fórum econômico no Catar.

“Sim, sem dúvida alguma”, disse ele em resposta a uma pergunta sobre se ele planeja permanecer como presidente-executivo da Tesla.

Neste mês, a presidente do conselho de diretores da Tesla, Robyn Denholm, negou uma reportagem do The Wall Street Journal que dizia que os membros do conselho haviam entrado em contato com várias empresas de busca de executivos para encontrar um substituto para Musk.

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A Tesla já “deu a volta por cima”, disse Musk, acrescentando que a demanda mais fraca está na Europa, onde a empresa tem enfrentado protestos por conta de suas opiniões políticas, enquanto a demanda está forte em todos os outros lugares.

A Tesla relatou uma queda de 13% nas entregas do primeiro trimestre e alguns investidores estão se preparando para outro declínio anual em 2025, devido à reação contra os movimentos políticos de Musk e à espera de clientes por versões mais baratas do Model Y, seu veículo mais vendido.

Musk disse que sua empresa de serviço de internet, Starlink, pode abrir seu capital em algum momento no futuro, mas que não há pressa.

A Starlink tem se expandido rapidamente em todo o mundo para operar em mais de 70 países, com um forte foco no crescimento em mercados emergentes, como a Índia.

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Musk também defendeu que deve haver algumas regulações sobre inteligência artificial nos Estados Unidos, mas o setor não deve ser regulado em excesso.

Sua empresa de inteligência artificial, xAI, está aumentando a capacidade de seu data center para treinar modelos mais avançados, levantando bilhões de dólares, à medida que a concorrência no setor de IA se intensifica.

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MEC Proíbe EAD em Cursos de Medicina, Direito e Odontologia

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Os cursos superiores de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial. A medida, determinada pelo decreto da Nova Política de EAD (Educação a Distância), assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta segunda-feira (19), em Brasília, também determina que os demais cursos da área de saúde e licenciaturas deverão ser ofertadas nos formatos presencial ou semipresencial (híbrido).

De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o foco do novo marco regulatório é “o estudante e a valorização dos professores: a garantia de infraestrutura nos polos, a qualificação do corpo docente, a valorização da interação e mediação para uma formação rica e integral, independentemente da distância física.”

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Na cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o marco regulatório traz regras mais claras para garantir qualidade da oferta. “Nós acreditamos que a educação a distância pode proporcionar ao estudante uma experiência rica quanto aos demais cursos, desde que haja um efetivo compromisso de todos com o processo de ensino e aprendizagem, que se estabelece nesse modelo”, diz Camilo Santana.

As instituições de ensino superior terão dois anos de transição para adaptação gradual dos cursos.

Novidades

De acordo com o ministro Camilo, as principais novidades da política são:

  • As aulas online ao vivo deverão ter um máximo de 70 alunos por professor ou mediador pedagógico, para valorização destes profissionais;
  • Criação do modelo semipresencial, com atividades presenciais físicas e atividades virtuais ao vivo (síncronas) mediadas;
  • Mais atividades presenciais e avaliações, com infraestrutura física e tecnológica adequada nos polos EAD.

Os polos de EAD serão reconhecidos como espaços acadêmicos de apoio, devendo atender a requisitos mínimos de infraestrutura física e tecnológica, como salas de coordenação, ambientes de estudo, laboratórios e acesso à internet. Não será permitido o compartilhamento de polos entre instituições de ensino superior.

O decreto cria, ainda, o cargo de mediador pedagógico, com formação compatível com o curso e vínculo formal com a instituição de ensino. O número destes profissionais deverá ser informado no Censo da Educação Superior, anualmente. A função de um mediador pedagógico será diferente da do tutor, que era limitada a tarefas administrativas.

Outra determinação do decreto é a existência de pelo menos uma avaliação presencial a cada disciplina curricular, que deverá representar a maior parte da nota final, inclusive em cursos EAD.

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Formatos das aulas

O decreto permite a modalidade semipresencial para cursos superiores, a exemplo dos cursos de licenciatura e da área de saúde, que poderão ser ofertados nesse formato, mas que terão limites para a carga horária virtual.

Em resumo, os três formatos contemplados pelo novo marco regulatório são:

  • Presenciais: caracterizado pela oferta majoritária de carga horária presencial física, com limite de até 30% de EAD;
  • Semipresenciais: atividades presenciais físicas (estágio, extensão, práticas laboratoriais) e virtuais ao vivo (síncronas) mediadas, além de carga horária a distância;
  • A distância: caracterizado pela oferta preponderante de carga horária a distância. Antes, não havia limite mínimo para atividades presenciais. Com o novo decreto, este limite mínimo passa a ser de 20% atividades presenciais e/ou online (síncronas) mediadas, com a exigência de provas presenciais.

O controle de frequência dos estudantes é obrigatório.

Relembre

Em junho de 2024, o MEC suspendeu a criação de novos cursos de graduação a distância, novas vagas e polos até 10 de março de 2025.

A medida teve o objetivo de reformular os referenciais de qualidade da EAD e criar um novo marco regulatório para oferta de cursos de graduação na modalidade EaD pelas instituições de ensino superior.

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EAD em números

O MEC aponta que, no período de 2018 a 2023, os cursos a distância cresceram 232% no país.

Em 2023, o número de ingressantes em cursos EAD foi o dobro dos ingressantes nos cursos presenciais. De acordo com o Censo da Educação Superior 2023, divulgado em outubro de 2024 pelo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, na modalidade de EAD, a oferta de vagas foi de 77,2% (19.181.871); já as presenciais representaram 22,8% (5.505.259).

Se considerada somente a rede pública de ensino superior, a maior parte dos ingressos ocorreu nas graduações presenciais: 85% (481.578). Os outros 15% (87.511) são alunos de cursos a distância.

Na rede privada, a situação se inverte: 73% (3.226.891) dos ingressos em cursos de ensino superior foram na modalidade EAD, enquanto 27% (1.198.012) ingressaram em cursos presenciais.

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Dos 5.570 municípios do Brasil, 3.392 deles têm estudantes matriculados em cursos de EAD. Esses municípios representam 93% da população brasileira.

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Ações da Burberry Disparam 18% após Anúncio de Corte de 1.700 Empregos

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

As ações da Burberry subiram 18% nesta quarta-feira (14), depois que a marca britânica de luxo anunciou planos para eliminar 1.700 empregos — cerca de 20% de sua força de trabalho global — como parte de um esforço para cortar custos e recuperar seu desempenho.

A Burberry está nos estágios iniciais de uma reestruturação liderada pelo CEO Joshua Schulman, que busca reverter anos de desempenho inferior da empresa em comparação com rivais do setor de luxo.

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Os cortes de empregos ao longo dos próximos dois anos afetarão principalmente cargos administrativos, e um turno noturno na fábrica de trench coats da Burberry em Castleford, na Inglaterra, será cancelado.

Schulman disse que manter dois turnos na fábrica resultava em “superprodução”, e que eliminar o turno noturno é fundamental para manter a produção da Burberry no Reino Unido.

O CEO, ex-executivo da Coach e da Jimmy Choo, assumiu o comando da Burberry no ano passado e mudou a estratégia da marca para enfatizar sua identidade britânica, focando na venda de mais trench coats e lenços, após a empresa enfrentar erros em lançamentos de produtos, aumentos excessivos de preços e uma desaceleração geral no mercado de luxo.

“Os clientes que queremos atrair — e que vinham diminuindo há três anos — agora estão animados com o que veem”, disse Schulman em uma apresentação a investidores.

O desfile de moda da Burberry em fevereiro impulsionou “aumentos de dois dígitos” nas compras por parte de varejistas que haviam reduzido significativamente seus pedidos nos últimos dois anos, afirmou Schulman.

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Os cortes de empregos, juntamente com outras reduções de custos, resultarão em uma economia adicional de 60 milhões de libras até 2027, segundo a Burberry, além das economias já anunciadas de 40 milhões de libras.

As ações da empresa dispararam 18% após os resultados melhores do que o esperado e o tom positivo da atualização de Schulman. “Claramente, a combinação de uma receita melhor e custos mais baixos leva a um avanço significativo nos lucros”, disse o analista Luca Solca, da Bernstein. “Acho que é isso que o mercado está celebrando hoje — já que a gestão demonstrou confiança de que está no caminho certo.”

Schulman, que substituiu Jonathan Akeroyd, é o quarto CEO da casa de moda britânica nos últimos 10 anos.

Sob a liderança de Marco Gobbetti, que comandou a empresa entre 2017 e 2021 e contratou o designer Riccardo Tisci, a Burberry tentou reposicionar a marca no segmento mais alto da moda de luxo, mas sem muito sucesso financeiro.

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Akeroyd, que assumiu em 2022, apostou em acessórios de couro de maior margem e no designer Daniel Lee.

A marca britânica evitou por pouco um prejuízo no ano fiscal de 2025 encerrado em 29 de março, com um lucro operacional ajustado de 26 milhões de libras (US$ 34,55 milhões), superando a estimativa dos analistas de 11 milhões de libras.

As vendas comparáveis do quarto trimestre caíram 6%, melhor que a previsão média dos analistas de uma queda de 7%.

As vendas nas Américas e na região que inclui Europa, Oriente Médio, Índia e África caíram 4% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas na Ásia-Pacífico recuaram 9%.

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Uma piora nas perspectivas de consumo nos EUA pode representar um desafio para o foco de Schulman em consumidores americanos como motor das vendas da Burberry. “Quando entramos no quarto trimestre, o cliente americano ainda mantinha o ritmo, mas as coisas começaram a oscilar em fevereiro, particularmente no mercado dos EUA”, disse Schulman a jornalistas.

Os EUA representam 19% dos negócios da Burberry, segundo a diretora financeira Kate Ferry. “Sentimos que, independentemente de onde as tarifas terminarem, temos mecanismos para mitigar isso”, acrescentou, dizendo que os cortes de custos ajudarão nesse processo.

Outras marcas de luxo também relataram fraqueza no mercado americano. Na terça-feira, a Kering, controladora da Gucci, afirmou que houve uma queda acentuada no consumo de seus produtos pelos consumidores dos EUA. “Os EUA foram vistos como uma mina de ouro para todas as marcas de luxo no final do ano passado, e então as coisas mudaram muito rápido”, disse Mario Ortelli, sócio-diretor da consultoria de luxo Ortelli & Co.

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