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Como o barulho nos escritórios está criando um bom mercado

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Chad West trabalha presencialmente em um escritório em Londres não mais do que uma vez por semana. Como vice-presidente de marketing da carteira de criptomoedas inteligente Argent, ele aparece apenas para reuniões estratégicas ou criativas. Quando precisa focar no trabalho, as distrações e o barulho no escritório aberto da empresa o tornam 40% menos produtivo do que em casa, ele estima.

As vozes dos colegas e a música que escapa dos fones atraem sua atenção, e o som dos engenheiros de software batendo nos seus teclados o atrapalha. “Se alguém tem a audácia de atender uma ligação em um escritório pequeno onde as pessoas estão tentando trabalhar, isso me irrita”, diz West, 33 anos.

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Mais de quatro anos depois de a pandemia ter levado a maioria dos trabalhadores do conhecimento a trabalhar de casa, muitos voltaram ao escritório, seja por políticas da empresa, pelo desejo de passar um tempo com os colegas de trabalho ou pela necessidade de fugir da família.

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Cerca de 27% dos dias de trabalho nos EUA foram feitos em casa em maio, uma queda drástica em relação aos cerca de 60% no pico da pandemia, mas acima dos menos de 10% antes da Covid-19.

À medida que as pessoas retornam ao escritório em tempo integral ou parcial, as queixas sobre uma antiga frustração – os ruídos e as distrações – têm aumentado. Os profissionais estão participando de mais reuniões pelo Zoom da mesa do escritório, e muitas vezes falando alto nessas videochamadas. Os chefes incentivam que os dias de trabalho presencial sejam passados ​​“colaborando” e desenvolvendo laços sociais, mas isso aumenta a conversa que ecoa no espaço.

Para agravar o problema, muitas empresas reduziram o tamanho dos seus espaços corporativos já que o local estava sendo menos utilizado. Assim, as salas de conferências e os espaços privados ficam cheios rapidamente.

Ilustração: Philip Smith/Forbes
Ilustração: Philip Smith/Forbes

As distrações no escritório são mais do que um pequeno incômodo: aumentam o estresse e prejudicam os profissionais

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Insatisfação com a barulheira do escritório

Em um estudo de setembro de 2023 realizado pela empresa de pesquisa de ambientes de trabalho Leesman, os níveis de ruído foram classificados entre as 10 características mais importantes do escritório – ficando entre banheiros funcionais e uma central de suporte de TI.

No entanto, apenas cerca de 32% dos funcionários estão satisfeitos com os níveis de ruído no escritório, descobriu outra pesquisa da Leesman (divulgada em abril passado).

Novo mercado

A resposta a todas essas reclamações apresenta uma oportunidade de negócio, com fornecedores vendendo desde cabines no estilo de telefones públicos até serviços de “paisagismo sonoro” que usam uma abordagem “biofílica” para ajudar a abafar vozes com sons encontrados na natureza.

Fabricantes de móveis e designers de interiores estão adicionando mais materiais acústicos e projetando “bibliotecas” para promover ambientes de trabalho silenciosos.

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Alguns empregadores estão distribuindo fones de ouvido com cancelamento de ruído e até mesmo desenvolvendo ferramentas para ajudar os trabalhadores a alertar colegas quando precisam se concentrar. “Se quisermos que os funcionários retornem voluntariamente aos escritórios, temos de proporcionar um espaço que apoie aqueles momentos em que eles necessitam de privacidade acústica e visual”, diz o fundador da Leesman, Tim Oldman.

O problema e a solução do barulho no escritório

As distrações no escritório são mais do que um pequeno incômodo. Um estudo de 2021 publicado no Journal of Management & Organization descobriu que em experimentos com ambientes controlados, os níveis de ruído típicos de escritórios de plano aberto causaram aumentos nos indicadores de estresse fisiológico, como frequências cardíacas mais altas, bem como mais expressões faciais de repulsa e relatos de humor negativo por parte dos trabalhadores.

“Não estamos habituados ao ruído”, observa Libby Sander, professora assistente da Bond University, na Austrália, que trabalhou no estudo. “Temos a ideia de que podemos simplesmente nos acostumar com isso. Mas fisiologicamente e psicologicamente, seu corpo não vai.”

A necessidade de maior controle do ruído nos escritórios é uma das razões para o crescimento de empresas como a finlandesa Framery, um dos maiores fabricantes de cabines de escritório – espaços totalmente fechados e modernos com paredes de vidro, que custam cerca de US$ 8,7 mil (R$ 47,3 mil) por uma unidade compacta. Algumas acomodam até seis pessoas e parecem salas de conferência fechadas.

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Framery

A Framery tem uma nova linha de cabines que possuem um sistema de mascarar o som do ambiente

Em 2022, a receita global da Framery atingiu US$ 164 milhões, acima dos US$ 86 milhões em 2020 e US$ 101 milhões em 2021.

Em março, a empresa adicionou uma nova linha de cabines que não apenas isolam o som para os usuários sentados ali dentro, mas também possuem um sistema de “máscara sonora” que emite um som semelhante a ruído rosa nas áreas ao redor. Assim, aumentam o ruído ambiente nos espaços próximos, com o objetivo de tornar as conversas no escritório menos inteligíveis. “O verdadeiro problema do ruído é quando o seu cérebro capta uma palavra familiar”, diz Samu Hällfors, cofundador e CEO.

Som de pássaros no escritório

É por isso que designers e empreendedores estão colocando som nos espaços, o que pode ser uma forma de resolver as preocupações com muito ruído ou muito silêncio. Depois de trabalhar para terceiros nesse setor por mais de uma década, Evan Benway lançou a Moodsonic em 2022. Ele agora trabalha com empresas como SAP, GSK e Steelcase para criar “paisagens sonoras responsivas” que usam sensores para gerar um som de fundo que se adapta em tempo real ao grau de distração ou estímulo do ambiente.

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A Moodsonic ajuda as empresas a resolver uma das ironias do ambiente de trabalho pós-pandemia: as pessoas se distraem com o som no escritório, mas muitas vezes é porque o espaço está muito silencioso. Em vez de ter 60 pessoas em um salão aberto onde um zumbido de muitas conversas acontece ao fundo, “agora talvez você tenha 15 pessoas, e quando uma fala, todos ouvem o que ela está dizendo”, diz Benway.

Os sensores da Moodsonic captam os níveis de som e ajustam as “paisagens sonoras”, que incluem cantos sutis de pássaros inspirados na natureza ou riachos. Benway não divulga receitas, mas afirma que a empresa trabalha com 30 das 500 maiores empresas dos EUA e já é lucrativa; em seu segundo ano, triplicou a área onde fornece as paisagens sonoras e aumentou as assinaturas em 150%.

Paz no home office

Outros estão tendo sucesso ao atender não apenas a necessidade de privacidade dos trabalhadores no escritório, mas também os desejos semelhantes dos profissionais remotos. O investidor Fred Wilson, cofundador da Union Square Ventures de Nova York, e sua esposa Joanne, uma investidora-anjo, estão lançando a segunda localização do Framework, um espaço de coworking em Nova York. O casal percebeu que nas grandes cidades, empreendedores, criativos e outros profissionais têm pouco espaço próprio e não necessariamente querem estar “em um desses lugares onde há toda essa bagunça compartilhada”, como Joanne descreve, referindo-se a espaços de coworking com assentos em grupo e pouca privacidade.

No primeiro local dos Wilsons, no Brooklyn, os membros pagam entre US$ 755 e US$ 860 por mês, dependendo do prazo do aluguel, por sua própria cabine com isolamento acústico. “É tranquilo e eles não precisam ouvir o vizinho conversando com o amigo ou a esposa ou o que quer que seja”, disse Fred Wilson.

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Designers de móveis e de interiores também estão incorporando mais isolamento acústico nos seus espaços. A Zintra Acoustics, uma linha de painéis de parede, divisórias de espaço e luminárias de teto que ajudam a absorver o som, tem visto uma demanda “crescente” por soluções acústicas, disse Kirsten Grosman, líder de marketing da marca, que é propriedade do Baresque Group, com sede na Austrália. “O ruído se tornou a principal reclamação entre os profissionais”, disse ela.

Ao mesmo tempo, a empresa sueca Ikea, que está no ramo de mobiliário de escritório há 40 anos, está lançando uma nova linha criada em parte para resolver os incômodos sonoros. Por exemplo, adicionou um material de fibra de madeira, normalmente utilizado na indústria de construção para isolamento, a telas acústicas envoltas em tecido. A empresa também trabalhou com fornecedores para silenciar o mecanismo que regula a altura de uma mesa elétrica pressionando um botão. “O papel do escritório mudou”, diz Philip Dilé, desenvolvedor de design de produtos da Ikea. “A maioria das pessoas nos disse que queria voltar [ao escritório] para ter foco e menos distração.”

Ikea

Marcas tradicionais, como a Ikea, estão trabalhando para lidar com problemas de som e ruído no escritório

A nova linha da Ikea é um exemplo de um movimento mais amplo para oferecer soluções que não exigem cabines ou salas privadas, o que sem dúvida anula o propósito de ter pessoas no escritório para colaborar. “Por que eu iria querer entrar em um conjunto de cabines de Zoom, e essa ser minha experiência do dia?”, questiona Tracy Wymer, vice-presidente de insights e inspiração da Teknion, que também fabrica cabines. Wymer observa que sua empresa está trabalhando em um novo produto que fornece dicas visuais que indicam se você está disponível ou focado no trabalho, mas ainda é cedo para oferecer detalhes.

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Outra companhia que está experimentando essa ideia é a monday.com, uma empresa de software de gerenciamento de projetos com sede em Israel. Eles projetaram um dispositivo de Internet das Coisas (IoT) chamado “FocusTime”, posicionado no canto dos monitores dos computadores dos funcionários. Parece um mostrador que indica de quanto tempo restante ininterrupto a pessoa precisa – e serve como um aprimoramento físico dos ícones de status do Slack ou Teams que as pessoas estão acostumadas a ver na tela.

Monday.com
Monday.com

A empresa está testando um dispositivo que indica aos colegas de trabalho quanto tempo de foco eles precisam

A ideia veio originalmente de uma funcionária da empresa que lutava com as interrupções dos colegas ao retornar ao escritório. Saron Paz, líder da equipe que desenvolveu o dispositivo, diz que cerca de 20 funcionários estão participando de um piloto usando o protótipo e um teste em toda a empresa está em fase de planejamento para que, potencialmente, possa se tornar um produto comercializado.

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Profissionais neurodivergentes

Um fator impulsionador da criação de mais espaços para trabalho silencioso tem sido uma maior consciência sobre as necessidades de profissionais neurodivergentes, como aqueles com TDAH ou desafios de processamento sensorial. Pesquisas mostram que 15% a 20% dos funcionários são neurodivergentes, diz Relina Bulchandani, vice-presidente executiva de serviços imobiliários e de local de trabalho da Salesforce. Isso levou a gigante de software a projetar “salas de meditação” no escritório para pausas e espaços de “biblioteca” equipados com telas duplas de monitor solicitadas por engenheiros de software.

As inovações são relevantes para criar um ambiente de trabalho inclusivo e saudável. No entanto, para Chad West, algumas delas não seriam necessárias se todos simplesmente pudessem escolher de onde querem trabalhar. “Tudo o que uma empresa realmente deve se preocupar é com a eficiência.”

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Nubank, Santander e Nestlé Abrem Vagas de Estágio e Trainee

Redação Informe ES

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O segundo semestre marca o início da “alta temporada” dos programas de estágio e trainee no Brasil. É quando diversas empresas brasileiras abrem processos seletivos para atrair jovens talentos que darão os primeiros passos na carreira ainda em 2025 ou no início de 2026.

Somente em julho, o Infojobs, plataforma online de empregos, registrou abertura de mais de 3,8 mil oportunidades de estágio e outras mil para trainees. Entre as companhias com vagas abertas estão gigantes como Nubank, Santander e Nestlé.

As oportunidades abrangem diversas regiões do país, com bolsas que chegam a R$ 2.400 para os estagiários, enquanto a média nacional para uma jornada de seis horas de trabalho é de R$ 1.582. No caso dos trainees, os salários podem passar de R$ 9.000.

As empresas ainda oferecem diferentes benefícios, como auxílio home office, day off de aniversário, seguro de vida, desconto em produtos e Wellhub (ex-Gympass).

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Saiba como se candidatar às vagas de estágio e trainee e veja dicas de especialistas ouvidos pela Forbes para se destacar nos processos seletivos.

Empresas com vagas de estágio ou trainee abertas:

Nubank: inscrições para estágio aqui até 19 de agosto;

Santander: inscrições para o trainee aqui até 1 de setembro;

Nestlé: inscrições para o trainee aqui até 28 de agosto;

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C&A: inscrições para o trainee aqui até 20 de agosto;

Machado Meyer Advogados: inscrições para estágio aqui até 5 de agosto;

TOTVS: inscrições para estágio aqui até 15 de agosto;

Grant Thornton Brasil: inscrições para o trainee aqui até 19 de setembro;

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Banco Mercantil: inscrições para estágio aqui até o final do ano;

Casa dos Ventos: inscrições para estágio aqui até 31 de agosto;

10 dicas para se destacar nos processos seletivos de grandes empresas

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Taxa de Desemprego do Brasil Cai a 5,8% no 2º Tri

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A taxa de desemprego brasileira recuou mais do que o esperado e foi a 5,8% no segundo trimestre, marcando o resultado mais baixo na série histórica iniciada em 2012 e mantendo o cenário de um mercado de trabalho aquecido no país, com novo recorde de renda.

Com a leitura divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa mostrou forte redução em relação aos 7,0% do primeiro trimestre, ficando ainda abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de 6,0%.

No mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego foi de 6,9%.

Ainda no período de abril a junho, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos chegou a R$3.477, o que também marcou um recorde. Isso representa crescimento de 1,1% ante o trimestre de janeiro a março deste ano e de 3,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

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O mercado de trabalho vem se mostrando aquecido e dando suporte à atividade econômica, especialmente ao consumo das famílias, favorecendo os gastos. No entanto, esse cenário com renda em alta dificulta o controle da inflação, especialmente na área de serviços.

O Banco Central manteve na véspera a taxa básica de juros Selic em 15%, antecipando manutenção por período bastante prolongado.

Agora, entretanto, pesam sobre as perspectivas as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quarta-feira, ele impôs uma taxa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros, embora tenha suavizado o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas.

O decreto, no entanto, não incluiu isenções para carne bovina ou café, dois importantes produtos da pauta de exportações do Brasil para os EUA.

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“Não sabemos como o mercado de trabalho pode reagir ao tarifaço, ele tem inércia e resiliência e não tem a mesma resposta imediata como mercados de títulos e câmbios”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

“Tem que ver como vai ser o impacto no complexo do café, frutas e outros segmentos. Mas o mercado de trabalho é mais resiliente quando se fala em desfazer estruturas de produção.”

Nos três meses até junho, o IBGE aponta que o número de desempregados caiu 17,4% em relação ao primeiro trimestre e chegou a 6,253 milhões, um recuo ainda de 15,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o total de ocupados aumentou 1,8% no trimestre, a 102,316 milhões, 2,4% a mais na base anual.

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“O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, destacou Beringuy.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiram um contingente recorde de 39,020 milhões no primeiro trimestre, alta de 0,9% sobre os três meses anteriores. Os que não tinham carteira aumentaram 2,6%, a 13,539 milhões.

A taxa de participação na força de trabalho de 62,4% e o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) de 58,8% também registraram recordes no período.

Beringuy explicou ainda que o resultado do segundo trimestre traz novas ponderações com base nas projeções populacionais do país de 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022.

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Vagas de Emprego em Aberto e Contratações nos EUA Diminuem em Junho

Redação Informe ES

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As vagas de emprego em aberto e as contratações nos Estados Unidos diminuíram em junho em meio a quedas acentuadas no setor de serviços de hospedagem e alimentação, apontando para uma desaceleração ainda maior na atividade do mercado de trabalho.

As vagas em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, caíram em 275 mil, para 7,437 milhões no último dia de junho, informou o Departamento do Trabalho em sua pesquisa Jolts nesta terça-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 7,50 milhões de empregos não preenchidos.

As contratações caíram em 261 mil, para 5,204 milhões, em junho. A incerteza sobre onde os níveis tarifários acabarão por se estabelecer deixou as empresas hesitantes em aumentar as contratações. Isso ficou evidente no alto número de pessoas que recebem auxílio-desemprego.

As vagas de emprego em serviços de alojamento e alimentação diminuíram em 308 mil, enquanto as contratações no setor caíram em 106.000. Esse setor tem sido um dos motores do crescimento do emprego.

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No entanto, os empregadores não estão demitindo trabalhadores em grande escala após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia da Covid-19. As demissões caíram em 7 mil, para 1,604 milhão no mês passado.

Uma pesquisa da Reuters coam economistas aponta que o relatório de emprego do governo, a ser divulgado na sexta-feira, provavelmente mostrará que foram abertos 102.000 empregos fora do setor agrícola em julho, de 147.000 em junho. A previsão é de que a taxa de desemprego aumente para 4,2%, de 4,1% em junho.

Economistas preveem que o Federal Reserve vai manter sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50% na quarta-feira, apesar da pressão do presidente Donald Trump para reduzir os custos dos empréstimos.

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