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Impacto transformador

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

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Márcia Silveira e Helen Pedroso, executivas do Grupo L’Oréal no Brasill, engajadas nas mudanças sociais e ambientais

Líder mundial no segmento de beleza, o Grupo L’Oréal tem a missão de refletir a diversidade da sociedade brasileira, na qual 56% das pessoas se autodeclaram negras. Neste Julho das Pretas, período que marca a luta pelo fim das desigualdades da Mulher Negra Afro Latina Americana e Caribenha, duas lideranças negras e referência dentro do Grupo L’Oréal no Brasil reforçam como diversidade, inclusão e sustentabilidade são temas prioritários para a companhia. 

A Diretora de Responsabilidade Corporativa e Direitos Humanos, Helen Pedroso, e a Head de Diversidade, Equidade & Inclusão, Advocacy e Social Commerce, Márcia Silveira, têm liderado a estratégia de criar beleza que move o mundo por meio de iniciativas de grande impacto, como, por exemplo, empoderamento em um ambiente de trabalho inclusivo e o desenvolvimento das comunidades ao redor da companhia.

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De acordo com o relatório Women in Business 2022, da Grant Thornton, as mulheres ocupavam 38% dos cargos de liderança no Brasil. Em contrapartida aos dados nacionais, hoje, mais da metade dos cargos de liderança do grupo no Brasil são ocupados por mulheres, das quais 33% são mães e 27% são mulheres negras.

Com isso, o Grupo L’Oréal reforça sua missão de atuar em prol de uma sociedade mais justa, diversa e inclusiva. Com mais de 20 anos de experiência, Helen lidera projetos que impactam comunidades, com iniciativas para empoderar mulheres indígenas e garantir a proteção das florestas. Por meio do Fundo Internacional L’Oréal para Mulheres, a companhia está investindo 80 milhões de euros em projetos voltado para mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade, por exemplo. No Brasil, serão cerca de 13 mil mulheres impactadas até 2026.

“Nosso papel como executivo é buscar no dia a dia da companhia maneiras de manter o senso de propósito, especialmente através de iniciativas corporativas com impacto na sociedade. Uma das coisas que mais me encantou na L’Oréal foi a possibilidade de, na prática, trabalhar pautas como as de responsabilidade social e meio ambiente de dentro para fora da companhia”, reforça Helen.

Márcia, por sua vez, é reconhecida como uma das 10 mulheres negras de destaque no Brasil, segundo a Power List Mundo Negro, e tem liderado a promoção da diversidade e inclusão para dentro e fora do Grupo L’Oréal. “Buscamos implementar iniciativas que façam nossos talentos se sentirem valorizados e seguros”, diz Márcia.

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Para manter o ambiente de trabalho mais acolhedor e seguro, a empresa criou Redes de Afinidade e Impacto, como a AfroSou, organizada pelos próprios colaboradores e pensada para construir um espaço de troca para as pessoas negras na companhia. A empresa também desenvolveu programas como o AfroPotências, que acelera a carreira de talentos negros, e o Inglês Inclusivo, que oferece aulas de inglês. Além disso, a organização realiza mentorias reversas e treinamentos especializados para mais de 400 líderes, visando aumentar a representatividade étnico-racial entre seus cargos de liderança. “Queremos representar a diversidade do nosso país e utilizar a beleza como uma ferramenta de empoderamento e impacto social”, destaca Márcia.

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

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Negócios

Futuro do Trabalho: 20 tendências que vão mudar nossa realidade em 2025

Redação Informe ES

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A sociedade e a tecnologia estão avançando em um ritmo mais acelerado do que os profissionais e as empresas conseguem acompanhar. Com o impulso da inteligência artificial, até 2050 vamos evoluir 100 anos a cada 5, prevê Ian Beacraft, CEO e Chief Futurist da Signal and Cipher. Segundo o futurista, as organizações estão migrando de um modelo tradicional centrado no ser humano para uma orquestração de funções baseadas em três pilares interconectados: capacidades humanas, sistemas de IA e ferramentas de automação. “Essa evolução exige uma reimaginação fundamental de como o trabalho é estruturado, distribuído e avaliado.”

A avalanche de novidades tecnológicas empurra o mercado para um cenário em que todo profissional e qualquer empresa devem aproveitar as novas ferramentas disponíveis – isso se quiserem permanecer relevantes e liderar a mudança. “Se você não sabe o que está em alta e não se educa continuamente, você está ficando para trás”, afirma Gorick Ng, consultor de carreira de Harvard e autor do best-seller “The Unspoken Rules”. O gap entre profissionais que começam a testar as ferramentas agora e os que já são “fluentes” nas novas tecnologias vai ser determinante.

Mas o profissional que se destaca em um futuro ainda incerto não é aquele que segue todas as tendências cegamente. “Não é porque a IA é o tema do momento que você vai se demitir e criar uma startup de IA”, diz Gorick. Mas o letramento tecnológico é, de fato, uma das habilidades mais relevantes para se ter sucesso, segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial. “Isso não quer dizer que a gente vai ter que aprender a programar, mas sim ter um repertório para tornar nossas rotinas, times e empresas mais produtivos”, diz Michelle Schneider, professora da Singularity, LInkedIn Top Voice e autora do livro “O Profissional do Futuro”.

Nesse cenário em constante transformação, adaptabilidade é a palavra da vez. Ainda segundo o Fórum Econômico Mundial, com apoio da Fundação Dom Cabral, 23% das profissões devem se modificar até 2027. Graças à inteligência artificial, executivos acreditam que metade das competências da força de trabalho hoje não serão relevantes em 2025, mostra outro estudo do ano passado.

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Não sabemos exatamente como será o futuro do trabalho, mas uma coisa é certa: vai exigir educação contínua e o desenvolvimento de novas e multi-habilidades. O profissional do futuro não apenas sabe usar as novas tecnologias, mas equilibra suas habilidades técnicas com as famosas soft skills, as competências emocionais. “Dominar novas tecnologias, como IA generativa, será essencial, mas isso deve vir acompanhado de capacidades críticas como resolução de problemas complexos, criatividade, comunicação e inteligência emocional”, afirma Fernanda Mayol, sócia da consultoria McKinsey.

Empresas que quiserem atrair e reter talentos – especialmente os jovens da Geração Z, que se demitem em ritmo recorde no Brasil e já serão 25% da força de trabalho global em 2025 – devem oferecer oportunidades de (re)capacitação. “As empresas apostam no reskilling de seus profissionais antes de focar em contratações”, afirma Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work.

E não apenas isso: vão precisar ouvir seus funcionários no que parece ser uma briga sem fim pela definição do modelo de trabalho. No Brasil, mais de 50% dos profissionais que trabalham presencialmente gostariam de migrar para o híbrido ou remoto, segundo pesquisa da Deel. Mas a realidade é outra: 51% das empresas operam em regime totalmente presencial. “Se, no início do ano, o híbrido era visto como o ‘novo normal’, movimentos como o da Amazon [que exigiu o retorno ao presencial cinco dias na semana], mostram que o futuro do trabalho ainda está em debate”, analisa Mayol.

Abaixo, reunimos estudos, análises e previsões de grandes líderes e futuristas e destacamos 20 tendências que vão definir os caminhos de empresas e profissionais em 2025 e nos próximos anos.

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1. Não seremos substituídos pela IA, e sim por quem souber usá-la melhor

Essa frase tem ecoado nas principais conferências de tecnologia e inovação, destacando a importância do que Ian Beacraft, CEO e Chief Futurist da Signal and Cipher, chama de “domínio intuitivo da IA”. “O desenvolvimento da ‘intuição para IA’ será fundamental para profissionais de alto desempenho”, afirma. Ele compara esse processo à sensação quase inconsciente de dirigir um carro; à medida que os usuários se tornam mais experientes, desenvolvem um senso intuitivo para as capacidades, limitações e melhores aplicações da ferramenta. “O gap entre os usuários avançados de IA e os adotantes casuais está começando a remodelar trajetórias de carreira e dinâmicas de equipes.”

A ascensão da IA também levanta preocupações sobre a ampliação das desigualdades. “Não podemos romantizar a IA enquanto ela for acessível apenas a um grupo privilegiado de pessoas”, alerta Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work. “Para outra parte dos profissionais, ela representa um risco de aprofundamento das desigualdades e do desemprego.”

2. O profissional do futuro é multi-habilidades

Adaptabilidade é a palavra da vez. Dada a velocidade das transformações do mercado e a necessidade de aprendizado constante, o profissional que terá sucesso será aquele que souber mesclar habilidades técnicas com as famosas soft skills, competências socioemocionais. “Dominar novas tecnologias, como IA generativa, será essencial, mas isso deve vir acompanhado de capacidades críticas como resolução de problemas complexos, criatividade, comunicação e inteligência emocional”, afirma Fernanda Mayol, sócia da McKinsey.

3. Letramento tecnológico é obrigatório

Ouvimos empresários e futuristas afirmarem que todo profissional vai precisar se tornar um profissional de tecnologia. “Houve um tempo em que todos pensavam que a programação seria a habilidade do futuro, mas não é”, afirma Gorick Ng, consultor de carreira de Harvard e autor best-seller. Mas o letramento tecnológico é, de fato, uma das habilidades mais relevantes para se ter sucesso no futuro do trabalho, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial. “Não vamos ter que aprender a programar, mas sim ter um repertório para tornar nossas rotinas, times e empresas mais produtivos”, diz Michelle Schneider, professora da Singularity, LinkedIn Top Voice e autora do livro “O Profissional do Futuro”.

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4. Reskilling constante

Segundo uma pesquisa da McKinsey, em até cinco anos, quase 90% das empresas vão enfrentar escassez de habilidades relevantes na sua força de trabalho – especialmente em análise de dados, TI e gerenciamento de pessoas. Executivos afirmam que o reskilling – o processo de treinar ou requalificar um profissional para que ele adquira novas habilidades – é a melhor maneira de fechar essa lacuna. Organizações que oferecem oportunidades robustas de aprendizado atrairão os melhores talentos. “As empresas apostam no reskilling de seus profissionais antes de focar em contratações. Afinal, quase o mercado inteiro enxerga o gap”, observa Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work.

5. Poder nas mãos dos profissionais

As decisões de carreira estão cada vez mais sob o controle dos próprios profissionais, indo além das capacitações oferecidas pelas empresas. “Ser um profissional do futuro só cabe a cada um de nós e às nossas decisões”, diz a professora e autora Michelle Schneider. Adaptabilidade e aprendizado contínuo são essenciais para o sucesso, mas com uma ressalva importante. “Os profissionais mais bem-sucedidos não seguem cegamente as tendências. Eles as acompanham para distinguir entre o que é uma moda passageira e o que veio para ficar”, destaca Gorick Ng, consultor de carreira em Harvard e autor best-seller.

6. A queda de braço entre remoto e presencial continua

Em 2024, grandes empresas como a Amazon exigiram que seus funcionários retornassem ao escritório cinco dias por semana. Segundo a pesquisa OrgBRtrends, da McKinsey, mais de 90% das organizações adotaram modelos híbridos desde a pandemia. “Se, no início do ano, o híbrido era considerado o ‘novo normal’, movimentos como o da Amazon mostram que o futuro do trabalho ainda está em debate e evolução”, afirma Fernanda Mayol, sócia da consultoria.

Um levantamento realizado pela Deel com a Opinion Box, em outubro, mostra que 59% dos líderes de RH acreditam que o modelo híbrido é o mais eficiente, seguido pelo presencial (35%). No entanto, o cenário atual revela uma inversão: 51% das empresas operam totalmente presencialmente, enquanto 45% adotam o formato híbrido. Além disso, mais de 40% dos funcionários relatam que suas empresas ainda não decidiram se haverá mudanças no formato de trabalho em 2025, enquanto 11% preveem alterações. “Há um descasamento de expectativas: enquanto as organizações buscam modelos mais presenciais, os funcionários valorizam o trabalho remoto”, observa Fernanda Mayol, sócia da McKinsey.

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Esse descompasso pode custar caro às empresas. Outra pesquisa recente da Deel aponta que 54% dos profissionais que trabalham presencialmente no Brasil gostariam de migrar para o modelo híbrido ou remoto. Para muitos, a flexibilidade é tão – ou até mais – importante quanto a remuneração. “Nos próximos dois a três anos, veremos empresas decididas e consolidadas em modelos totalmente remotos ou totalmente presenciais”, observa Sylvia Hartmann, CEO e fundadora da Remota, startup especializada em trabalho híbrido e remoto.

7. Híbrido em segredo

Com as políticas de retorno ao escritório, o “hushed hybrid”, ou híbrido silencioso, surge como uma tendência em que gestores flexibilizam, de forma informal – ou em segredo –, o trabalho remoto para suas equipes. Esse termo descreve um movimento crescente de líderes que, ao invés de aplicarem rigidamente as políticas corporativas de retorno ao presencial, ajustam as regras para atender às preferências de seus times e reter talentos.

8. Vamos precisar redesenhar o trabalho

Seja qual for o modelo de trabalho adotado ou as tecnologias utilizadas, será essencial reavaliar métricas de produtividade e repensar as formas de trabalhar. Segundo Ian Beacraft, as organizações estão migrando de um modelo tradicional centrado no ser humano para uma orquestração de funções baseadas em três pilares interconectados: capacidades humanas, sistemas de IA e ferramentas de automação. “Essa evolução exige uma reimaginação fundamental de como o trabalho é estruturado, distribuído e avaliado.”

A tecnologia, por si só, não cria valor, destaca Fernanda Mayol, da McKinsey. “As empresas líderes são aquelas que estão focadas em reimaginar fluxos de trabalho inteiros com o uso de IA generativa e IA analítica, em vez de apenas integrar essas ferramentas às práticas atuais de trabalho.”

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9. Geração Z vai ser ¼ da força de trabalho global

Segundo um relatório da McKinsey, em 2025 a Geração Z vai representar 25% da força de trabalho global. Com base nas tendências atuais, um em cada dez gestores será Gen Z no próximo ano, aponta o Glassdoor com dados dos EUA. No Brasil, essa geração está deixando o mercado de trabalho em nível recorde, para mudar de carreira ou empreender. Um levantamento da FGV mostra que, de cada 100 pedidos de demissão feitos em 2024, 30 foram de jovens entre 18 e 24 anos. “A Geração Z é também a mais propensa a tirar licenças de saúde mental, sinalizando a urgência de políticas de bem-estar nas empresas”, afirma Cristiano Soares, country manager da Deel no Brasil.

Lidar com esses jovens é um desafio para quase 70% dos profissionais hoje. Para Letícia Pavim, fundadora da Rede Pavim, empresa especializada em treinar a Geração Z por meio de palestras e programas de desenvolvimento, construir uma relação harmoniosa no ambiente de trabalho multigeracional exige esforço de todos os lados. “A Geração Z está frustrada com o mercado de trabalho, trazendo questões como a busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o desejo de sentir que suas ações realmente fazem a diferença.”

10. Diploma perde relevância

Nas últimas décadas, ter o diploma de uma universidade de elite no currículo era visto quase como a garantia de uma carreira de sucesso. No entanto, esse cenário já mudou. Pesquisadores da empresa de tecnologia Zoho descobriram que não há correlação entre seus melhores funcionários e as instituições onde estudaram. “As empresas estão cada vez mais priorizando habilidades sobre credenciais tradicionais, o que amplia as oportunidades para grupos historicamente sub-representados”, afirma Cristiano Soares, country manager da Deel. O descompasso entre a escassez de talentos especializados e a crescente demanda por profissionais no setor de tecnologia levou a empresa brasileira Indicium a criar um programa de formação em dados, com o objetivo de capacitar profissionais e prepará-los para ingressar na companhia.

11. Profissionais são contratados “as a service”

Cada vez mais profissionais gabaritados aderem a um modelo de trabalho sob demanda. Esse mercado “open talent” está em crescimento e deve passar de R$ 6 bilhões até 2032, segundo relatório da empresa de pesquisa Future Market Insights, com a alta demanda por profissionais seniores por tempo determinado ou para tocar projetos específicos. “Não trabalharemos de forma tão rígida pela descrição de um cargo”, afirma Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work. Essa tendência será especialmente relevante em áreas com escassez de habilidades, como saúde, IA e cibersegurança.

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A era da gig economy é impulsionada pelo desaparecimento do conceito de “emprego para a vida toda” e pela busca por flexibilidade. Chamada pela Geração Z de polywork, a tendência crescente de gerenciar vários empregos em busca de segurança financeira ou complemento da renda traz sensação de autonomia, mas pode levar ao esgotamento. No Brasil, 60% dos profissionais têm dois ou mais trabalhos, segundo uma pesquisa da Hostinger, empresa de hospedagem de sites, realizada entre agosto e setembro de 2024 nas principais capitais do país.

12. Profissões em alta

Um estudo do PageGroup lista 37 profissões em alta para 2025 e seus respectivos salários. Entre elas, se destacam as áreas de saúde, tecnologia, finanças, agronegócio, marketing e vendas, com salários que chegam a R$ 80 mil. “As empresas tendem a investir na contratação de profissionais que sejam capazes de implementar estratégias para automatizar processos e trazer ganhos de produtividade e redução de despesas”, explica Lucas Toledo, diretor executivo da Michael Page, uma das divisões do PageGroup, no Brasil.

13. Benefícios fora da caixa

O número de pessoas que pediram demissão bateu recorde em 2024, e a maior parte é da Geração Z. Para atrair e reter esses talentos, especialmente os mais jovens, as empresas vão precisar ser criativas. “Só seguro de saúde e Gympass [hoje WellHub] não colam mais. A empresa vai precisar investir em pertencimento”, diz Marina Vaz, CEO e fundadora da Scooto, startup de serviços de experiência com o cliente e atendimento remoto. A trend do CLT Premium bombou em 2024 e deve permanecer em alta, com a valorização de “benefícios fora da caixa”, como massagem no escritório, festas e short friday. Especialistas de RH apontam que a tendência é permitir que os funcionários escolham a cesta de benefícios de acordo com o que cada um entende como prioridade.

14. Demissão por vingança

Especialistas nos EUA afirmam que a tendência do “revenge quitting” (demissão de vingança) deve se intensificar em 2025. Profissionais estão deixando seus empregos abruptamente como resposta a experiências negativas na empresa, como falta de reconhecimento, esgotamento, desengajamento com a cultura organizacional ou mudanças no modelo de trabalho.

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15. Escalada da IA

Em 2023, o mundo foi apresentado à inteligência artificial generativa, e em 2024 começou a explorá-la, colhendo ganhos em produtividade e eficiência. Segundo a mais recente pesquisa global da McKinsey sobre IA, 65% dos entrevistados afirmaram que suas organizações já utilizam IA generativa regularmente, quase o dobro do registrado na pesquisa anterior, realizada apenas dez meses antes. “Embora em 2024 apenas 3% das empresas estejam em uma fase madura de adoção da IA, o próximo ano promete uma escalada. Esse movimento vai criar um grande gap entre as organizações que ainda nem começaram a implementar essa tecnologia”, afirma Michelle Schneider.

16. Sua entrevista de emprego vai ser com uma IA

A inteligência artificial já faz parte dos processos de recursos humanos em grandes empresas, entregando resultados expressivos em otimização e eficiência. A tecnologia está revolucionando áreas como recrutamento, gestão de desempenho, engajamento de colaboradores e desenvolvimento de talentos. À medida que a IA assume tarefas repetitivas, os profissionais de RH ganham espaço para focar em atividades estratégicas e criativas. O grande desafio agora é encontrar o equilíbrio entre a eficiência tecnológica e o toque humano na gestão de pessoas. Departamentos de RH bem-sucedidos usarão a IA como uma ferramenta para aprimorar, e não substituir, o julgamento e a empatia humanos. Para os profissionais, é importante considerar que seus currículos, portfólios e até entrevistas podem ser analisados por robôs. Isso exige uma preparação direcionada para se destacar em processos seletivos cada vez mais influenciados pela tecnologia.

17. Decisões ainda estarão nas mãos das pessoas

Além de dominar tanto habilidades técnicas quanto sociais, o profissional do futuro entende o valor das conexões humanas. “Embora a IA seja o assunto do momento, não é ela que decide se você será contratado ou promovido – são as pessoas”, afirma Gorick Ng. Os profissionais mais bem-sucedidos reconhecem essa realidade e investem em networking e na construção de relacionamentos para abrir portas e acessar oportunidades. “Aqueles que dependem exclusivamente da IA para se candidatar a empregos terão uma surpresa ao perceber que todos os outros estão utilizando as mesmas ferramentas – e obtendo os mesmos resultados.”

18. Tecnologia vai além da IA

Não à toa, a IA ganhou os holofotes nos últimos anos. Mas a futurista e CEO do Future Today Institute, Amy Webb, destaca outras duas tecnologias menos conhecidas – sensores avançados e biotecnologia – que também estão mudando o cenário dos negócios. “Líderes que se concentram apenas na IA, sem entender suas interseções com essas outras tecnologias, correm o risco de perder uma onda de disrupção que já está se formando”, escreveu Webb na sua newsletter.

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19. Trabalho online imersivo

Em 2025, o conceito de “fora do escritório” será redefinido por meio de plataformas online imersivas. Esses ambientes, que integram realidade virtual e aumentada permitem colaboração contínua, independentemente da localização física. “Não é bem como o metaverso, mas é um ambiente de trabalho virtual. Algumas empresas já estão usando para onboarding à distância, de pessoas que moram em outras cidades”, diz Sylvia Hartmann, CEO e fundadora da Remota, startup especializada em trabalho híbrido e remoto. Um exemplo é o Roam Virtual Office, um software de escritório virtual projetado para melhorar a comunicação entre os funcionários.

20. Funcionários são os novos influencers

Profissionais de diferentes áreas estão assumindo o protagonismo nas redes sociais das suas empresas – participando de vídeos de “look do dia” e conteúdos mostrando um dia de trabalho. A mais nova tendência é conhecida como EGC, sigla em inglês para conteúdo gerado por funcionários. Antes limitado a redes profissionais como o LinkedIn, o EGC agora está no feed do Instagram, TikTok e YouTube e pode ajudar a criar confiança e promover conexão com o público.

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Embrapa Abre 1.027 Vagas por Meio de Concurso

Redação Informe ES

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Estão abertas as inscrições para o Concurso Embrapa 2024, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. O concurso é nacional e as provas objetivas e discursivas estão previstas para o dia 23 de março de 2025, em todas as capitais e nos municípios com unidades da Embrapa. A entidade tem 43 unidades. O último concurso da Embrapa ocorreu há 15 anos.

Outras informações e as inscrições estão no site do Cebraspe, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos, que é a banca organizadora. São 1.027 vagas divididas entre cargos de assistente, técnico, analista e pesquisador.

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“Temos a satisfação de anunciar este novo concurso público, uma oportunidade que permitirá a entrada de novos talentos na nossa empresa”, diz Silvia Massruhá, presidente da Embrapa. “Escolher os cargos e áreas é um exercício complexo em uma empresa da nossa dimensão, que atua em uma diversidade tão grande de frentes, da pesquisa em açaí ao melhoramento genético de zebu. Foi necessário um planejamento criterioso para equilibrar as demandas estratégicas e garantir que o processo contribua para a continuidade da inovação e do impacto positivo que buscamos gerar em cada setor”.

As vagas são distribuídas em 189 áreas e subáreas de atuação, chamadas de “opções”. Elas foram definidas para atender às demandas estratégicas da Empresa, integrando competências humanas, tendências científicas e necessidades sociais. Os candidatos podem ser convocados para qualquer unidade da Embrapa com vagas disponíveis na opção escolhida. As faixas salariais iniciais são para pesquisador (R$ 12.814,61), analista (R$ 10.921,33), técnico (R$ 5.556,81) e assistente (R$ 2.186,19).

O concurso, como manda a lei, destina 20% de cota por cargo para pessoas pretas ou pardas (PPP) e 10% das vagas totais do concurso para pessoas com deficiência (PCD), ou seja, 719 vagas serão para ampla concorrência, 205 vagas para PPP e 103 vagas para PcD.

Haverá seleção para todas as carreiras da Embrapa: pesquisador, cuja formação mínima exigida neste concurso é mestrado; analista, com exigência de curso superior; técnico, com exigência de nível médio; e assistente, com nível fundamental incompleto. Os cargos terão etapas específicas de seleção. A demanda é por talentos em áreas já consolidadas na Embrapa, como advocacia, desenvolvimento humano, entomologia, recursos florestais, transferência de tecnologia, pedologia, melhoramento genético, entre várias outras.

Outras, porém, são demandas que surgiram ou ganharam mais evidência ao longo da última década, representando competências importantes para a empresa. Alguns exemplos são: biologia sintética e ciências ômicas, ciência de dados, instrumentação em fotônica, nanotecnologia, inovação social e governança sustentável (ESG).

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Dezembrite: Como Lidar com o Estresse de Fim de Ano

Redação Informe ES

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À medida que a temporada de festas se intensifica, muitas pessoas se veem presas em um cabo de guerra entre as obrigações de trabalho e as celebrações festivas.

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Embora não seja reconhecida oficialmente pela psicologia ou psiquiatria, a “dezembrite”, ou “síndrome do fim de ano”, é um conceito que descreve o conjunto de sensações e sentimentos típicos do mês de dezembro. Esse período é marcado pelo cansaço acumulado ao longo do ano, pela pressão para finalizar tarefas pendentes e pela ansiedade, estresse e emoções intensificadas pelos eventos sociais.

No entanto, com um planejamento cuidadoso – e acompanhamento profissional, se necessário –, é possível atravessar esse período desafiador sem sacrificar o espírito natalino ou a produtividade no trabalho.

Adotar estratégias específicas pode te ajudar a manter um equilíbrio mais saudável entre vida pessoal e profissional nessa época do ano. Isso inclui definir limites claros para o horário de trabalho, priorizar tarefas para otimizar a eficiência e comunicar-se abertamente com seu chefe e colegas sobre os planos de férias.

Além disso, incorporar hábitos de autocuidado, como práticas de mindfulness ou organização por blocos de tempo, pode ajudar a gerenciar as demandas crescentes dessa temporada.

Com essas práticas, é possível cumprir compromissos profissionais e reservar momentos para aproveitar as tradições de fim de ano e relaxar, evitando o estresse e o desgaste.

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Faça um planejamento

Equilíbrio exige planejamento. Comece criando um calendário detalhado que integre prazos profissionais e compromissos pessoais. Essa visão ampla vai te ajudar a mapear estrategicamente o seu tempo, garantindo que as tarefas essenciais sejam concluídas antes da correria e do estresse das festas, guardando um espaço para atividades festivas e descanso pessoal.

Seja flexível

A organização é importante, mas é preciso reconhecer que o fim do ano é naturalmente um período imprevisível. Inclua flexibilidade no seu planejamento, o que vai permitir ajustar o horário de trabalho ou reagendar compromissos diante de imprevistos. Também é essencial estabelecer limites claros entre o tempo profissional e o pessoal. Comunique esses limites de forma proativa a colegas e familiares, definindo expectativas sobre sua disponibilidade para questões de trabalho e eventos familiares.

Delegue tarefas

Não hesite em compartilhar responsabilidades com colegas ou familiares. Delegar tarefas não só alivia sua carga de trabalho e o estresse, como também promove um espírito de colaboração no ambiente profissional e permite que os familiares participem ativamente dos preparativos das festas.

Conheça seus limites

É importante conhecer seus limites e recusar compromissos adicionais que possam levar ao estresse e esgotamento. Em vez disso, foque no que realmente importa durante as festas e não perca momentos especiais com seus entes queridos.

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Celebre

Considere também trazer um pouco do espírito natalino para o ambiente de trabalho, organizando pequenas celebrações ou atividades de integração. Esse clima descontraído pode tornar o ambiente mais agradável durante esse período agitado, tornando a reta final do ano mais leve para todos.

Mantenha hábitos saudáveis

Nesse turbilhão de atividades, priorizar o autocuidado é uma necessidade para manter o bem-estar mental, físico e emocional. Exercícios regulares, alimentação equilibrada e sono adequado são essenciais para se manter disposto. Não apenas fortalecem o sistema imunológico como também fornecem a energia necessária para lidar com as demandas de trabalho e compromissos sociais.

Reflita

Incorporar práticas de mindfulness, como meditação ou momentos de reflexão silenciosa, também pode ajudar a encontrar equilíbrio no meio do caos e das festas e começar bem o novo ano.

*Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.

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