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Menopausa e carreira: como as mudanças hormonais afetam as mulheres no trabalho
Quando o assunto é menopausa, existe uma pauta importante, mas que muitas vezes fica ofuscada: sua relação com o trabalho e a liderança. Tasneem Bhatia, conhecida como Dra. Taz, é uma especialista em saúde da mulher, autora e influenciadora que debate os desafios e os impactos da perimenopausa e da menopausa nas trajetórias profissionais.
Impacto da menopausa na carreira
A médica explica por que a menopausa é muitas vezes vista como um obstáculo na carreira das mulheres. “Existem vários motivos para isso: as mudanças na energia e na motivação, dificuldades com o sono, o que afeta o humor, ansiedade e depressão, e a tentativa de esconder ondas de calor”, diz a Dra. Taz.
Além disso, muitas mulheres relatam que a idade por si só atrapalha o desenvolvimento profissional. “E já ouvi algumas dizerem que as mudanças no seu peso também resultam em tratamento diferente”, diz ela, que abordou esses temas no seu livro, “A mudança hormonal”. Segundo dados da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA, a cada 10% de aumento no peso de uma mulher, sua renda cai, em média, 6%.
Para a especialista, é urgente discutir essas questões abertamente, quebrando o tabu que tradicionalmente cerca as discussões em torno da menopausa, especialmente em ambientes profissionais.
Os sintomas da menopausa, desde ondas de calor até alterações de humor e distúrbios do sono, podem ser perturbadores para as mulheres e ter um impacto significativo no desempenho profissional. “Existem soluções, que vão desde alternativas naturais até terapias abrangentes de reposição hormonal”, diz a médica.
E o primeiro passo é deixar a vergonha e a culpa de lado. “Ao discutir abertamente os sintomas, procurar apoio e explorar soluções personalizadas, as mulheres podem manter o foco e a produtividade, impulsionando as suas carreiras com confiança”.
Como progredir na carreira
O climatério, transição da fase reprodutiva da mulher para a não-reprodutiva, tem início por volta dos 40 anos e se estende em média até os 65 anos. E coincide com o momento em que muitas mulheres estão assumindo – e até recusando – cargos de liderança enquanto vivem diversos sintomas, de cansaço à depressão – muitas vezes sem entender de onde eles vêm.
A Dra. Taz mostra como as mulheres líderes podem ter um equilíbrio entre o pessoal e o profissional em meio às mudanças que acompanham a menopausa. “Elas precisam entender e cuidar da sua saúde, e isso inclui a saúde nutricional, hormonal e mental.”
À medida que as mulheres sobem na carreira, o estresse se torna um companheiro de jornada. “Quando estamos estressados, nossa química muda, e com estresse crônico, experimentamos uma inflamação cerebral que nos faz comer mais, escolher alimentos rápidos em vez de preparar refeições, sacrificar exercícios e perder o sono.”
Mudanças no estilo de vida e ações das empresas
As mudanças hormonais durante a menopausa podem ter efeitos de longo alcance na função cognitiva e nos níveis de energia. A médica recomenda fazer mudanças na dieta, nos exercícios e no estilo de vida para equilibrar os hormônios e otimizar o desempenho profissional.
Entendendo que as alterações hormonais desencadeiam alterações no açúcar no sangue, ela defende aumentar a ingestão de proteínas, se hidratar e se alimentar em intervalos definidos e reduzir o consumo de açúcar.
Capacitar as mulheres para cuidar da sua saúde, gerir o stress e adotar soluções personalizadas não só beneficia suas carreiras individuais, mas também contribui para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e para a economia. Mas as empresas também precisam olhar para isso – discutindo o tema e criando ações para amparar as mulheres nesse período. Globalmente, as perdas de produtividade relacionadas à menopausa podem exceder US$ 150 bilhões anualmente, segundo a consultoria americana Frost & Sullivan.
*Elizabeth Pearson é colaboradora da Forbes US. Ela é consultora de carreira, autora, podcaster e palestrante com foco em mulheres.
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De Chefe do Dipoa ao Centro do Poder em Washington, Quem É Ana Lucia Viana
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
“Quem é você? Desde quando uma carioca sabe derrubar boi?’ Eu respondi: ‘Não preciso derrubar boi para fazer meu trabalho, mas se precisar, tem gente que derruba por mim’.” Tombar boi, na linguagem do campo, é preparar um animal para ser vacinado. O tom desafiador saiu da boca de um pecuarista do interior do Paraná à médica veterinária, Ana Lúcia Pereira, hoje com 46 anos, quando era auditora do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no início de sua carreira. Mulher, negra e carioca, ela era uma presença estranha em um setor ainda masculino, às vezes machista e rude, segundo ela. “Depois de um tempo, essas mesmas pessoas que desconfiavam me buscavam para liderar reuniões. Eram plateias exclusivamente masculinas, e todo mundo parado me ouvindo. Foi ali que comecei a moldar minha liderança.”
Hoje, como adida agrícola do Mapa em Washington, ela representa o Brasil em uma das principais frentes de negociação do agronegócio global. “Tudo é o resultado de uma construção tijolo a tijolo”, diz. Além de ser a primeira nesse posto, Ana Lúcia também foi a primeira, em 105 anos, a assumir a direção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), em 2019. Vale registrar que toda proteína e seus derivados que você, eu, ou lá fora algum estrangeiro coloca na boca, e que tenha saído do Brasil, passa pelo crivo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), criado em 1915, e que faz parte do Dipoa.
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Ana Lúcia é médica veterinária desde 2002, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O fato acima ocorreu em Santo Antônio do Sudoeste, na sua primeira ida ao campo para acompanhar uma campanha de vacinação, e onde assumiu a chefia de uma unidade veterinária, um dos dois concursos que passou depois de formada. Um deles era do Mapa, seu caminho escolhido. Lidava com defesa sanitária, controle de raiva e rastreabilidade de rebanhos, além de fiscalizar campanhas de vacinação. “Foi uma experiência transformadora. Saí do Rio, uma cidade grande, para um município de 18 mil habitantes”.
Sobre a construção de liderança, os “tijolos” aos quais ela se refere têm dois elementos fundamentais: a dedicação e o saber ouvir e observar. “Se dedicar ao estudo, que é fundamental, e não ter preguiça para escutar o que as pessoas têm para dizer. Sempre escutei muito meus pais, as pessoas mais velhas, meus pares e meu coordenados, porque aquilo que as pessoas estão fazendo é um espelho pra mim.”
Ana Lúcia, Representatividade e Liderança
Em 2013, Ana Lúcia chegou a Brasília para liderar a Divisão de Inspeção de Carnes, Aves e Ovos no Dipoa e dois anos depois se tornou coordenadora geral, supervisionando auditorias nacionais e internacionais, além de coordenar a habilitação de estabelecimentos para exportação. Para ela, a direção geral do Dipoa, posição ocupada durante a pandemia de Covid19, foi um dos períodos mais desafiadores da carreira.
“Enquanto muitos países sacrificavam animais no campo por não conseguirem operar frigoríficos, o Brasil manteve a produção. Nosso papel era garantir a segurança alimentar interna e continuar exportando. Foi uma missão de muita pressão, mas também de muito aprendizado.” O Dipoa tem sob sua guarda 5 mil estabelecimentos e uma equipe de mais de 2 mil servidores diretos. O trabalho envolvia lidar com auditorias internacionais e responder a exigências de mercados como a União Europeia e a China. “A base técnica é fundamental. Não há espaço para erro. E quando o cenário esbarra no político, usamos os argumentos técnicos para rebater. É um equilíbrio constante entre os dois.”
Ela diz não ter hobbies, mas sempre foi uma viajante convicta. Conhece 25 países, com visitas recorrentes a vários, dos quais dois com mais intensidade, a França e os Estados Unidos. “Adoro viajar e estudar idiomas. Falo inglês, espanhol e francês, além do português, claro. Viajar me conecta com novas culturas e me dá perspectiva para encarar os desafios da diplomacia.” Antes de desembarcar em Washington como residente, ela já havia estado por lá 16 vezes.
A agenda de um adido agrícola nos Estados Unidos é frenética. “Recebo missões diplomáticas e empresariais constantemente. Os EUA são uma vitrine do agronegócio mundial, e isso demanda atenção redobrada.” Apesar do ritmo intenso, Ana Lúcia acredita que a missão diplomática também exige uma abordagem humana: “Sou apaixonada por construir relações. Entender o interlocutor é tão importante quanto ter domínio técnico. Represento o Brasil, mas também carrego a responsabilidade de ser um ponto de referência para outros adidos agrícolas e para mulheres na carreira pública.”
Ana Lúcia lida com temas como sustentabilidade, inovação, transição energética e, claro, as tradicionais questões de barreiras sanitárias e fitossanitárias, identificando oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro e mantém a interlocução com representantes dos setores público e privado. O Brasil possui 40 adidos agrícolas em suas representações diplomáticas no exterior, mas até julho deste ano eram apenas 29. Entre eles, apenas 11 são mulheres.
Filha de um militar, hoje na reserva, e de uma dona de casa – Jandira e Sebastião são os nomes deles – Ana Lúcia conta que sua criação moldou seu olhar de mundo. “Você é poderosa, não tem lugar nenhum que não possa ir, não tem lugar nenhum que não possa entrar e não tem nenhum ambiente que você não possa participar dele. Os meus pais sempre me diziam isso”, afirma. “Eles nunca me disseram ‘isso aqui não é pra você’ e dentro dos limites da minha criação sempre soube me portar e nunca deixei ninguém me diminuir em lugar nenhum.”
Ana Lúcia ainda vê um longo caminho pela frente na carreira pública. “O posto de adida é cíclico. Fico quatro anos fora, depois retorno ao Brasil para novos desafios. Minha visão de mundo se ampliou muito aqui. No futuro, quero continuar contribuindo para que o Brasil fortaleça sua posição no mercado global, seja em outro posto internacional ou em uma nova função no Mapa.” Ana é uma das poucas mulheres negras em cargos de liderança no agronegócio brasileiro. Ela reconhece a importância de sua representatividade e da mensagem que transmite às gerações mais jovens.
“É fundamental que as meninas vejam que podem ocupar qualquer espaço. Durante toda minha carreira, fui pioneira em vários ambientes, o que me ensinou que é preciso construir liderança com firmeza, respeito e competência.” Quando perguntada sobre como lida com o racismo, Ana é enfática: “Nunca fui preterida por ser negra, mas sei que o racismo estrutural ainda é uma barreira real. Nos espaços que ocupo, faço questão de abrir caminho para outros. Somos poucos, mas precisamos ser cada vez mais”, diz ela. “Quero que outras mulheres, especialmente negras, olhem para minha trajetória e vejam que é possível chegar lá. Temos muito a contribuir, e o futuro é nosso para moldar.”
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Os Desafios – e a Beleza – do Empreendedorismo Feminino
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Mesmo sendo 51,5% da população brasileira, de acordo com dados do IBGE, as mulheres ainda são minoria no universo do empreendedorismo nacional. Estudo recente do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, expõe uma realidade de invisibilidade e discriminação: mulheres empreendedoras no Brasil ganham, em média, 20% menos do que homens com negócios de características semelhantes, e cerca de 24% das empreendedoras relatam já ter sofrido preconceito devido ao gênero.
Diante desses desafios, iniciativas focadas em apoiar o empreendedorismo feminino buscam abrir novas possibilidades, especialmente em setores onde as mulheres são maioria, como o da beleza. É o caso do Grupo Boticário, que atua com ações voltadas a reduzir essas desigualdades e promover a autonomia financeira de mulheres no Brasil.
DNA com protagonismo feminino
A história do Grupo Boticário, uma das principais redes de beleza do país, tem suas raízes no protagonismo feminino. A primeira franquia de O Boticário foi fundada por uma mulher, Laura Oliveira, em 1980. Desde então, o número de franqueadas cresceu consideravelmente, e hoje elas representam 63% das franquias e 86% das revendedoras da marca.
Em 2023, o grupo alcançou a marca de R$ 30,8 bilhões em vendas totais. “Temos muito orgulho de crescermos juntos, sendo uma alavanca para que a mulher brasileira possa empreender, conquistar seu espaço e a sua independência financeira”, afirma Renata Gomide, Vice-Presidente de Consumer do Grupo Boticário. “Nosso propósito é criar oportunidades para transformar vidas e a sociedade por meio da beleza, o que envolve o incentivo ao empreendedorismo feminino no ecossistema de beleza brasileiro como um todo.”
Entre as iniciativas do grupo está o programa “Empreendedoras da Beleza”, lançado em 2021 para oferecer capacitação a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Desde sua criação, o programa já teve mais de 400 mil inscritas e formou mais de 70 mil mulheres em cursos que vão de maquiagem e penteados a temas de negócios e marketing.
Kárita Luize, uma das ex-alunas do programa, comenta a transformação que esse suporte representou. “Abrir o próprio negócio não é nada fácil. Tem um lado B de gestão e de fluxo de caixa que ninguém conta. Mas os cursos que fiz com o Grupo Boticário me deram todo o suporte, e meu faturamento dobrou”, conta a paulistana, que atualmente administra seu próprio salão de beleza.
Para continuar ampliando o apoio ao empreendedorismo feminino, o Grupo Boticário também investe no “Programa de Aceleração de Startups”, com foco em negócios liderados por mulheres. Desde o início, já foram aceleradas 19 startups lideradas por empreendedoras.
Em dezembro deste ano, o Instituto Grupo Boticário lançará o “Hub de Aceleração”, voltado exclusivamente para negócios femininos. A iniciativa faz parte das celebrações de 20 anos do Instituto e busca otimizar processos e ampliar as oportunidades para mulheres que já atuam no setor da beleza.
Histórias que inspiram
A trajetória de mulheres empreendedoras no Brasil é marcada por resiliência, como exemplifica a história de Tarcinha Barbosa, ex-professora de história que perdeu o emprego durante a pandemia e encontrou uma nova carreira como revendedora de produtos de beleza no interior do Ceará. “Passei três anos sufocada, com dívidas para pagar e uma criança pequena para cuidar, mas com o Boticário isso mudou”, relembra. Graças ao acompanhamento do Grupo, que oferece monitoria e ferramentas gratuitas para venda, Tarcinha conseguiu aumentar sua renda em mais de dez vezes.
Outro exemplo vem da família de Regina Borges Cordeiro, de Minas Gerais, em que três gerações de mulheres empreendem com O Boticário. A jornada começou nos anos 1980, quando Dona Regina vendia produtos de porta em porta em Uberaba. Depois de passar a administração para sua filha Tiza, hoje as netas também lideram as 16 lojas da família. “O Grupo Boticário nos apoia e nos capacita demais”, conta Tiza, que vê as filhas Camila e Florença trilhando a mesma carreira. “Sempre tivemos muito espaço para as mulheres crescerem com a marca. Eles contribuem para a gestão e para os resultados de uma forma muito natural. Isso nos dá muita segurança para trabalharmos e conquistarmos o nosso espaço”, valoriza Camila, a primogênita, que já concluiu o Programa de Sucessão de Franqueados do grupo.
Desde o final de 2022, quando o Grupo Boticário anunciou a aquisição de Truss e marcou sua estreia em salões profissionais, as iniciativas também impactam positivamente a vida de mulheres como Vera Marcelino, que viu o faturamento do seu salão de beleza crescer após começar a trabalhar com a marca profissional de produtos capilares. “Com o apoio e os treinamentos do Grupo, vou ainda mais longe”, afirma a empresária, já planejando abrir uma filial.
No setor de beleza, no qual as mulheres têm uma participação expressiva, o incentivo ao empreendedorismo feminino não só contribui para a independência financeira de muitas brasileiras, mas também fomenta o desenvolvimento de lideranças e fortalece o ecossistema de negócios liderados por mulheres.
O Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, convida a uma reflexão sobre o impacto dessas iniciativas e a importância de novas políticas que reduzam as desigualdades de gênero no mercado brasileiro.
*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.
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70% dos Empregadores Preferem Habilidades em IA do Que Experiência
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Desde seu lançamento na mídia há dois anos, a IA aumentou rapidamente em importância e se tornou uma das competências mais indispensáveis na força de trabalho. Em 2024, as habilidades em inteligência artificial começaram a ser determinantes no momento de avaliar e contratar profissionais.
Aproximadamente nove em cada dez líderes esperam utilizar plenamente soluções de IA em suas organizações até 2028, de acordo com uma pesquisa da AWS (Amazon Web Services), enquanto o mesmo número pretende usar a ferramenta generativa para promover maior eficiência e produtividade, além de impulsionar aprendizado e inovação.
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Para implementar essa mudança, é fundamental contar com uma força de trabalho preparada para lidar com a nova tecnologia. O mesmo estudo também observou que as empresas estão dispostas a pagar salários mais altos para profissionais com habilidades em IA nas áreas de TI, vendas e marketing, finanças, operações, RH e jurídico e compliance, com o maior aumento salarial de 47% destinado a colaboradores do setor de TI.
Habilidades em IA podem alavancar a carreira
Os especialistas em IA e aprendizado de máquina são as profissões de crescimento mais rápido no mercado, segundo o Índice de Tendências de Trabalho 2024 da Microsoft. Mas o destaque da inteligência artificial vai para além dessas posições.
Segundo o estudo, que entrevistou mais de 30 mil profissionais em 31 países, 71% dos empregadores dariam preferência a um candidato (mesmo fora do setor de tecnologia) com menos experiência, contanto que ele tivesse habilidades em IA.
Para quem busca ingressar em uma nova indústria, seja por uma mudança de setor ou simplesmente porque está no início da trajetória profissional, esse dado pode ser um bom indicador. As competências em inteligência artificial podem abrir portas com uma vantagem competitiva na consideração de um cargo.
A maioria (77%) dos líderes afirmam que profissionais com habilidades em IA, mesmo em nível inicial, terão responsabilidades maiores. Isso mostra que a nova tecnologia pode acelerar seu desenvolvimento profissional e promover um crescimento mais rápido.
Novo foco no currículo
A IA está ganhando força como o novo nível de alfabetização digital que todos os profissionais devem almejar. Segundo a pesquisa da Microsoft, 66% dos líderes não contratariam um candidato sem habilidades em IA.
Listar Word ou Excel no seu currículo ainda pode ser útil, mas é importante priorizar a inclusão de habilidades básicas em IA para o seu trabalho, como o uso de ferramentas e a experiência em engenharia de prompts.
Enquanto os empregadores buscam ativamente pessoas que possam aplicar sua experiência em IA para aumentar o ROI, otimizar processos e se manter competitivos, esta é uma oportunidade de garantir um futuro profissional e fazer parte da inovação.
*Rachel Wells é fundadora e CEO da Rachel Wells Coaching, uma empresa dedicada a desbloquear o potencial de carreira e liderança para a GenZ e os millenials.
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