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“O humano e a criatividade continuarão fazendo a diferença”, diz Bianca Rosenberg, CMO da Netflix

Redação Informe ES

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Foto de Bianca Rosenberg, CMO da Netflix.

Bianca Rosenberg está na Netflix desde novembro de 2016, após sete anos na Coca-Cola

Formada em comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e com especialização em cinema pela New York Film Academy, a paulistana Bianca Rosenberg chegou longe na indústria de entretenimento – mas não da maneira que imaginava. Bianca está na Lista Forbes Melhores CMOs do Brasil 2024.

Ela interrompeu sua licença-maternidade para contar à Forbes que, quando terminou o curso de cinema, voltou ao Brasil e procurou trabalhos como assistente de direção. Mas as portas que se abriram foram as do marketing: depois de passar por uma pequena e uma grande agência (New Content), em 2011 foi parar no Rio de Janeiro, na Coca-Cola, onde ficaria por sete anos – dos quais lembra com especial orgulho das ações ligadas à Olimpíada de 2016, no Rio, quando liderou a campanha global Isso É Ouro, relacionando o ouro olímpico às pequenas vitórias do dia a dia.

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O sucesso da empreitada olímpica jogou luz sobre seu trabalho, e no mesmo ano ela se transferia para a Netflix, que estava havia apenas cinco anos no país. A porta aberta na Netflix pegou Bianca em um momento em que ela queria voltar a São Paulo e reaproximar-se do mercado de entretenimento. Não pensou duas vezes para fazer as malas, ainda que a plataforma californiana de streaming fosse incipiente por aqui.

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“Era bem pequenininha, o marketing tinha só três pessoas”, lembra. “Tive que desaprender aquela forma tradicional de fazer marketing em uma grande empresa para posicionar uma indústria da qual nem tínhamos benchmarking, sem poder usar as alavancas tradicionais. E as mídias sociais não viviam o boom de hoje. Era uma página em branco.”

Ela foi preenchendo essa página com sucesso. Em 2022, tornou-se diretora sênior no Brasil e, em 2023, assumiu o marketing para toda a região da América Latina.

Hoje a Netflix é o benchmarking. A campanha Stranger Antenna, por exemplo, é um case global: para promover o lançamento da terceira temporada de Stranger Things no Brasil, a plataforma firmou parceria com a Bombril e criou um aplicativo para celulares com cenas interpretadas pelo ator Carlos Moreno, eterno garoto-propaganda do produto de limpeza.

Mas era preciso aproximar algum metal, de preferência uma palha de aço, do celular, como se fazia antigamente com as antenas de TV, para melhorar a imagem (a série se passa nos anos 1980). A ideia rendeu um Leão de Ouro e um de prata em Cannes.

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Agora, o desafio que cresce a passos largos, segundo Bianca, é disputar a atenção do público diante de tantas novidades e de uma quantidade de informações que beira a saturação. “Não sei até onde tecnologias como inteligência artificial vão chegar no futuro”, acrescenta, com certa preocupação. “Mas, por enquanto, a parte humana e a criatividade vão continuar fazendo a diferença.”

*Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, em março de 2024.

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Negócios

Disney Anunciará Sucessor do CEO, Bob Iger, no Início de 2026

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Bob Iger
Brooks Kraft/Getty Images

Bob Iger voltou à liderança da Disney em novembro de 2022 depois de atuar como CEO da companhia de 2005 a 2020

A Disney anunciou mudanças significativas em sua equipe de liderança nesta segunda-feira (21). A companhia nomeou o banqueiro James Gorman como o novo presidente do conselho de administração e indicou que espera anunciar o sucessor do CEO, Bob Iger, até 2026.

Gorman, atual CEO e presidente do conselho do banco de investimentos Morgan Stanley, deixará o cargo no final deste ano e assumirá a presidência do conselho da Disney em 1º de janeiro de 2025, substituindo Mark Parker, ex-CEO da Nike.

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Em comunicado, Gorman afirmou que a Disney nomeará o sucessor de Iger no início de 2026, e o novo CEO deve assumir quando o contrato de Iger expirar no final daquele ano. Parker acrescentou que Gorman está “guiando com maestria o extenso processo de busca por um novo CEO, que continua sendo uma das principais prioridades do conselho”.

Após o anúncio, as ações da Disney caíram cerca de 0,4% nas negociações da manhã, um desempenho ligeiramente pior que o recuo de 0,1% do índice S&P 500 no início da semana.

Trajetória de Bob Iger como CEO da Disney

Iger, que voltou à liderança da Disney em novembro de 2022, já havia sido o CEO do conglomerado de entretenimento de 2005 a 2020. Seu primeiro sucessor, Robert Chapek, teve uma passagem breve e conturbada, marcada por prejuízos com streaming e uma batalha política na Flórida, onde está localizado o Disney World.

Iger retornou para liderar a empresa em 2022, e seu foco nos resultados financeiros vem mostrando efeitos — analistas projetam que o lucro líquido da Disney em 2024 será o mais forte desde 2019, de acordo com a FactSet. No entanto, os lucros ainda estão longe do auge no final dos anos 2010, com o lucro líquido previsto de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,1 bilhões) em 2024 sendo aproximadamente metade do recorde de US$ 12,6 bilhões (R$ 71,3 bilhões) em 2018. O preço das ações da Disney na segunda-feira estava em US$ 97 (R$ 549,6), menos da metade de seu valor recorde de mais de US$ 200 (R$ 1.133), registrado no final de 2021.

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A Disney divulgará seus resultados do terceiro trimestre em 14 de novembro, com previsões de analistas estimando um lucro por ação de US$ 1,11 (R$ 6,28) e uma receita de US$ 22,5 bilhões (R$ 127,4 bilhões), representando aumentos anuais de 35% e 6%, respectivamente.

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Conheça a “Técnica Sanduíche” para Ter Conversas Difíceis

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Conversas difíceis são inevitáveis em qualquer relacionamento, seja romântico ou de trabalho. Abordar questões delicadas pode despertar medo ou conflito, o que pode tornar discussões motivo de ansiedade. Como resultado, muitas pessoas evitam ter conversas difíceis ou lidam com elas de maneira inadequada.

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A técnica do “sanduíche de comunicação” oferece uma solução ao combinar reforço positivo com feedback construtivo. Também conhecida como “feedback sanduíche”, essa abordagem coloca a crítica construtiva entre duas camadas de comentários positivos. O objetivo é tornar o feedback mais fácil de aceitar, eficaz e produtivo para incentivar mudanças positivas.

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Diferentes perspectivas na conversa ajudam a reduzir o desconforto emocional e aumentam a compaixão
Getty Images

O objetivo do feedback sanduíche é apontar os problemas sem deixar de reconhecer as ações positivas

Assim como um lanche de verdade, o sanduíche de comunicação tem três camadas. Veja como estruturá-lo para conduzir conversas delicadas.

1. Camada superior: comece com positividade

Ao iniciar uma conversa sensível, é essencial começar com um reconhecimento que mostre à outra pessoa que você a valoriza. Isso estabelece um tom acolhedor, que facilita a aceitação do feedback. Segundo um estudo de 2019 da Associação Americana de Psicologia, um feedback negativo pode prejudicar o bem-estar e desencadear comportamentos mais hostis, em comparação com um feedback neutro ou positivo.

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Antes de ir direto ao que te incomoda, destaque as qualidades da pessoa, em vez de focar apenas nos erros, sinalizando que suas intenções vêm de um lugar de atenção e cuidado. Isso faz com que a pessoa (seja um parceiro ou alguém da sua equipe) se sinta valorizado e aberto para um diálogo construtivo.

2. O recheio: dê o feedback construtivo

Depois de começar com um reconhecimento positivo, é crucial abordar a questão diretamente. Concentre-se no comportamento específico que está incomodando, em vez de criticar a personalidade ou o caráter da pessoa.

De acordo com um estudo de 2022, realizado por pesquisadores da Carnegie Mellon University, as pessoas frequentemente percebem o feedback como ameaçador quando ele critica seu caráter, em vez de suas ações. Críticas dirigidas a traços pessoais — como inteligência ou valores — podem prejudicar o bem-estar e gerar sentimentos de vergonha, humilhação e colocar a pessoa na defensiva.

Em vez de culpar ou envergonhar alguém ao dizer algo como: “Você está cometendo muitos erros, isso é falta de atenção”, tente ir nesta linha: “Ultimamente, percebi que você tem cometido alguns erros e sinto que isso está afetando nosso fluxo. Tem algum motivo específico para você estar distraído?”

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Ao entrar no cerne da questão de maneira específica e clara sobre como o comportamento afeta você, a equipe ou o relacionamento, o feedback se torna mais fácil de ser ouvido e abordado.

3. Camada inferior: termine com encorajamento

Por fim, conclua a conversa com uma afirmação positiva e voltada para o futuro. Essa última camada suaviza o feedback e garante que a pessoa se sinta valorizada e apoiada, ao mesmo tempo em que promove um clima de colaboração, no qual ambos se sentem motivados a melhorar juntos.

Seguindo o exemplo anterior, você poderia dizer: “Eu sei como você é esforçado no trabalho e tenho certeza de que podemos encontrar uma maneira de planejar melhor as atividades e ter tempo para revisar antes da entrega. Vamos fazer isso juntos para garantir o bom funcionamento da equipe e manter seu padrão de entrega.”

Isso reafirma sua confiança na pessoa, além de concluir a conversa de forma positiva e construtiva.

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Confira alguns pontos importantes para garantir que seu “sanduíche de comunicação” seja o mais eficaz possível nos seus relacionamentos.

  • Seja genuíno. Elogios autênticos geram confiança e incentivam um engajamento construtivo, o que pode deixar a pessoa mais receptiva ao feedback.
  • Evite o “mas”. Em vez de usar “mas” para fazer a transição do feedback positivo para o construtivo, o que pode anular o elogio, use “e” ou uma transição neutra para manter um tom de apoio. Isso evita que a pessoa se sinta rejeitada.
  • Peça desculpas quando necessário. Reconhecer seu próprio papel na questão demonstra responsabilidade e cria um ambiente mais colaborativo para resolver o problema juntos. Essa humildade mostra que você valoriza os sentimentos da pessoa, abrindo espaço para um diálogo mais construtivo.
  • Entenda a perspectiva do outro. Incentivar a pessoa a compartilhar seus pensamentos não só valida os sentimentos dela, mas também abre espaço para um diálogo e torna a conversa mais equilibrada e construtiva. Essa prática promove o entendimento mútuo e ajuda ambos a se sentirem ouvidos e respeitados. Pesquisadores do Reino Unido e do Japão sugerem que a perspectiva do outro ajuda a reduzir o desconforto emocional e aumenta a empatia.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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Salários no Agro: de CEOs a Controllers, Quanto Vale um Profissional do Setor?

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Eclipse_imagesGetty

Profissionais do agro que miram tecnologias devem ter salários mais robustos

Quanto ganha um CEO do agro? E um gerente agrícola? Onde estão os cargos mais remunerativos do setor de tecnologias? As respostas, ou pelo menos uma ideia mais precisa das remunerações nas cadeias do agronegócio, estão no Guia Salarial de Agro 2024, elaborado pela Fox Human Capital, consultoria que atua no Brasil e Estados Unidos, apresentado nesta quinta-feira (16), com exclusividade à Forbes. A pesquisa, a segunda realizada pela consultoria, mostra um panorama do mercado de trabalho no agro, dados sobre faixas salariais e insights.

“Ele traz informações para empresas do setor, ajudando-as a tomar decisões fundamentadas em um mercado que se transforma rapidamente”, diz William Monteath, CEO da Fox Human Capital.

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Os números do guia foram mapeados em todo o país, entre novembro/dezembro de 2023 a setembro de 2024. A Fox Agro, uma divisão da consultoria, ouviu cerca de 200 empresas do setor, como grupos familiares de grande relevância nacional, e também os médios, além de multinacionais e fundos. Foram analisadas 30 posições, com dados salariais a partir da divisão por quartis, considerando as médias nacionais encontradas.  Confira os valores de cargos e salários (não estão contabilizadas ganhos extras, com no cargo de CEO, por exemplo):

CEO

De R$ 60 mil a R$ 200 mil. Média salarial de R$ 130 mil.

TECNOLOGIA

CTO /diretor de tecnologia:
De R$ 35 mil a R$ 61.200 mil. Média salarial de R$ 52 mil.

Gerente de TI:
De R$ 28.250 mil a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 35.877,50.

Coordenador de TI:
De R$ 14.250 a R$ 24.012,50 mil. Média salarial de R$ 21.250.

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COMERCIAL E VENDAS

CCO / Diretor Comercial:
De R$ 39.500 a R$ 75 mil. Média salarial de R$ 49 mil.

Gerente Comercial:
De R$ 21.500 a R$ 39.650. Média salarial de R$ 28.050.

Coordenador Comercial:
De R$ 13 mil a R$ 23.650 mil. Média salarial de R$ 18.500.

Representante Técnico de Vendas:
De R$ 8 mil a R$ 18.645. Média salarial de R$ 13.842,50.

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FINANÇAS

CFO/Diretor Financeiro:
De R$ 44,5 mil a R$ 87.930. Média salarial de R$ 76.275.

Controller:
De R$ 23.500 a R$ 39 mil. Média salarial de R$ 30 mil.

Gerente Financeiro:
De R$ 20 mil a R$ 35 mil. Média salarial de R$ 28 mil.

Gerente de Crédito:
De R$ 21.200 a R$ 34,5 mil. Média salarial de R$ 28 mil.

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Coordenador de Contabilidade:
De R$ 11 mil a R$ 17.500. Média salarial de R$ 13.500.

Head de Derivativos:
De R$ 26 mil a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 32.500.

Gerente de Derivativos:
De R$ 20 mil a R$ 28 mil. Média salarial de R$ 23.800.

Especialista de Derivativos:
De R$ 14 mil a R$ 19 mil. Média salarial de R$ 17.220.

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OPERAÇÕES E LOGÍSTICA

COO Diretor de Operações:
De R$ 38.500 mil a R$ 79 mil. Média salarial de R$ 59.200.

Gerente de Operações:
De R$ 25.707,50 a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 34,041.25.

Gerente de Logística:
De R$ 20 mil a R$ 33.500. Média salarial de R$ 25 mil.

Gerente de Planta/Unidade:
De R$ 18.750 a R$ 26.250. Média salarial de R$ 22 mil.

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Coordenador de Manutenção:
De R$ 12.650 a R$ 21 mil. Média salarial de R$ 17.500.

Coordenador Industrial:
De R$ 11.500 a R$ 18 mil. Média salarial de R$ 15 mil.

Coordenador de Projetos:
De R$ 12 mil a R$ 18 mil. Média salarial de R$ 14.750.

Gerente Agrícola:
De R$ 15.600 a R$ 31 mil. Média salarial de R$ 22 mil.

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Coordenador Agrícola:
De R$ 9 mil a R$ 16.320 mil. Média salarial de R$ 13.200.

SUPRIMENTOS

Diretor de Suprimentos:
De R$ 38.650 mil a R$ 79 mil. Média salarial de R$ 61 mil.

Gerente de Suprimentos:
De R$ 24.000 a R$ 40 mil. Média salarial de R$ 30.200.

Coordenador de Suprimentos:
De R$ 12.500 mil a R$ 24 mil. Média salarial de R$ 17.660.

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RECURSOS HUMANOS

CHRO/Diretor de RH:
De R$ 32 mil a R$ 62 mil. Média salarial de R$ 46.650.

Gerente de RH:
De R$ 20 mil a R$ 31.500. Média salarial de R$ 25.420.

Coordenador de RH:
De R$ 11 mil a R$ 17.670. Média salarial de R$ 13.450.

Áreas que Mais Demandam Profissionais

Mais de 9% dos empregos criados no Brasil no último mês de agosto estão vinculados ao agronegócio, contabilizando 21,2 mil vagas. É o que dizem os dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgados no início desta semana. Agropecuária, agroindústria, agroserviços e insumos foram responsáveis por 230 mil admissões, cerca de 46% das 106,3 mil vagas abertas no país, naquele mês.

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Divulgação – Fox Human Capital

William Monteath, CEO da Fox Human Capital, consultoria que atua no Brasil e EUA

Este cenário conversa com o guia da Fox Agro. Por exemplo, na mesma medida em que o setor logístico apresenta desafios, ele também é um dos que mais tem demandado profissionais neste ano.

A área comercial também se revelou uma caça talentos. O mapeamento apontou que o setor é um dos únicos a manter a grande demanda por profissionais comerciais constantemente, independente do momento e segmento, visto que estão diretamente ligados ao faturamento e lucro das empresas.

“Nota-se uma demanda para cargos em logística e compras, duas áreas que atuam em sinergia para o bom funcionamento da empresa e que requerem grande atenção dos profissionais”, diz Henrique Dallo, headhunter da Fox Agro.

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O financeiro é outro setor que está sempre em busca de novos talentos. Profissionais ligados à estratégia do negócio, como tesouraria, contábil e fiscal são bastantes procurados, visto que essas áreas interagem direto com o negócio, e auxiliam na receita da empresa e redução de custos.

Perspectiva para o Mercado do Agro em 2025

O agronegócio brasileiro tem perspectivas bastante positivas para 2025, em comparação ao momento atual, segundo a Fox Agro. Embora haja desafios, a pesquisa indica que a área cultivada deve continuar a crescer, juntamente com a lucratividade e a rentabilidade em diversas cadeias produtivas.

Vale lembrar que o Brasil, que comemora 100 anos da vinda da soja em 2024, está no topo dos produtores globais e deve continuar nesta trajetória, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A entidade destacou que o Brasil responderá por uma parte significativa da expansão agrícola nos próximos dez anos.

Dados do relatório “Projeções do Agronegócio 2021/22 a 2031/32”, elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estimam que a área plantada de soja deve aumentar 24,4% nos próximos 10 anos. Em valor absoluto são 10 milhões de hectares, o que corresponde a passar de 41,4 milhões de hectares para 51,5 milhões.

Além do levantamento dos salários dos profissionais do agro, a pesquisa da Fox Agro ouviu diretores e c-levels do mercado sobre as perspectivas para o futuro da cadeia. Soluções tecnológicas, como agricultura de precisão, big data, biotecnologia e blockchain têm poder de mudanças profundas nas cadeias do agro. Embora, para Robson Rizzon, CCO da Orbia, marketplace do agro, a tecnologia já faz parte da rotina do produtor rural brasileiro há algum tempo.

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“Dentro da porteira, o uso de ferramentas digitais para gestão agronômica, de máquinas conectadas e outras inovações já são uma realidade. Mas, nos próximos cinco anos, os produtores devem buscar cada vez mais soluções tecnológicas para otimizar as atividades também ‘fora da porteira’, como é o caso da possibilidade de compra de insumos pela internet”, afirma Rizzon. As transformações no campo devem continuar a trajetória de mudanças nos valores de salários e funções.

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