Política
Governo anuncia recursos para construção e reforma de 145 equipamentos socioassistenciais

O Governo do Estado dá mais um passo para avançar na melhoria da proteção social capixaba, com o investimento de R$ 118 milhões para construção, reforma e/ou ampliação de 145 unidades socioassistenciais. O anúncio do repasse foi feito pelo governador do Estado, Renato Casagrande, em solenidade no Palácio Anchieta, em Vitória. Participaram prefeitos e secretários municipais de Assistência Social de todo o Estado.
Os recursos estão destinados para a ampliação e melhoria da rede física de proteção social do estado, o que inclui Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e de Unidades de Acolhimento Institucional.
“No ano passado, conseguimos tirar 139 mil pessoas da pobreza e 57 mil pessoas da extrema-pobreza. Ficamos entre os três estados com maior segurança alimentar. Destaco esse dado, porque quando uma pessoa tem uma refeição e não sabe se terá a próxima, isso é símbolo da desigualdade. Ter conseguido esses resultados no caminho da redução das desigualdades mostra o êxito da nossa política de assistência. Quando uma família tem uma porta para bater, a exemplo de um Cras, Creas ou Centro Pop, isso garante que ele tenha um lugar para garantir seus direitos”, afirmou o governador.
Casagrande destacou ainda o trabalho das equipes da Assistência Social que estão sempre comprometidas com o atendimento à população. Ele lembrou a importância de manter os cadastros atualizados, em especial, do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que também é usado em situações de desastre, como no atendimento das pessoas afetadas pelas recentes chuvas no sul do Estado. “Nosso Estado tem tarefas grandes a cumprir, mas estamos orgulhosos pelo trabalho que tem sido feito”, completou.
Para a construção de novos espaços, foram alocados mais de R$ 79 milhões. No total serão 66 unidades distribuídas pelo território capixaba. Cada nova construção contará com investimento de R$ 1,2 milhão. Já para as reformas e/ou ampliações, serão disponibilizados R$ 39,5 milhões, com custo estimado de R$ 500 mil por unidade, totalizando 79 equipamentos socioassistenciais.
A transferência de recursos para as obras acontece na modalidade fundo a fundo, na qual o Fundo Estadual de Assistência Social (Feas) repassa os valores diretamente para os Fundos Municipais de Assistência Social (FMAS). Ao todo, 40 municípios já estão com recursos autorizados para darem início às obras, sendo 28 para construção e 12 para reformas e ampliações.
“Estamos falando de uma qualificação da nossa rede de proteção social nunca antes vista no Espírito Santo. Isso é fruto das demandas por parte da sociedade, mas também de uma gestão que compreende e se compromete com o papel do Estado, que é o de promover políticas públicas que garantam a dignidade e os direitos básicos da população”, pontuou a secretária de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Cyntia Fiqueira Grillo.
Também estiveram presentes o prefeito de Itarana, Vander Patrício, que representou a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) e os demais prefeitos presentes; os deputados estaduais Tyago Hoffmann e Denninho Silva; e os secretários de Estado, Benício Costa (Fazenda) e Maria Emanuela Alves Pedroso (Governo).
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Assessoria de Comunicação da Setades
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(27) 3636-6803
anafreitas@setades.es.gov.br / samyralobino@setades.es.gov.br
Política
Não há “ditadura da toga” no Brasil, afirma Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou suas redes sociais para rebater as recorrentes críticas ao Poder Judiciário brasileiro. Em uma postagem publicada no início da noite na rede X, Mendes defendeu a atuação da Corte, afirmando que o STF atua como guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando garantias fundamentais.
“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento”, escreveu Mendes, poucas horas após atos organizados por políticos de direita e grupos religiosos terem reunido milhares de manifestantes a favor da anistia do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e de réus condenados pelos atos do 8 de Janeiro e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
“Não há, no Brasil, ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos”, afirmou Mendes
Segundo ele, os ministros da Corte vêm atuando de forma a preservar as chamadas garantias fundamentais – ou seja, os direitos e proteções asseguradas na Constituição Federal a todos os cidadãos brasileiros.
Sem mencionar nomes, Mendes teceu críticas alusivas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, lembrando das recorrentes críticas do ex-presidente e de seus apoiadores ao sistema eleitoral brasileiro e a gestão da pandemia da covid-19 pelo governo Bolsonaro, entre outros episódios.
“Se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o passado recente de nosso país: milhares de mortos em uma pandemia; vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades; ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes; acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República”, comentou o ministro.
Mais cedo, em evento na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado, como “tirania”. “Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que tá acontecendo nesse país ” Tarcísio, durante o ato na Paulista.
“O que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo de sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo. É fundamental que se reafirme: crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam”, concluiu o ministro Gilmar Mendes.
Política
Senado oficializa afastamento de Marcos do Val por 115 dias

O Senado Federal oficializou, nesta quinta-feira (4), o afastamento do senador Marcos do Val (Podemos-ES) das atividades legislativas por 115 dias para “tratamento de saúde”. A Junta Médica da Casa atendeu a um pedido do senador, que continua recebendo salário.
Marcos do Val é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente promover uma campanha para intimidar e constranger policiais federais responsáveis por investigações em andamento no Supremo. Ele também é suspeito de arquitetar um plano para anular as eleições de 2022.
“Os fatos estão ligados a uma campanha de ataques institucionais contra o STF e a Polícia Federal, incluindo a divulgação de dados pessoais de delegados que atuam em investigações na Corte”, explicou o STF.
Em nota publicada no final do mês passado, Durval alegou que pediu a licença para cuidar da família.
“Solicitei licença temporária do Senado Federal para estar ao lado da minha mãe, que luta contra o câncer, e do meu pai, que passou por uma cirurgia delicada. Também para estar mais próximo da minha filha, a quem tenho amor incondicional, e que precisa de um pai presente neste momento importante de sua adolescência”, justificou em uma rede social.
Durval foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e teve as contas bancárias bloqueadas após descumprir decisão do Supremo e viajar aos Estados Unidos. Ele estava proibido de deixar o país devido às investigações contra ele. Porém, um acordo costurado pelo Senado com o STF suspendeu parte das limitações impostas ao parlamentar.
O senador voltou a usar as redes sociais, desde que não faça ataques ao Estado Democrático de Direito, e retomou suas contas bancárias e salário. Porém, foi mantida a proibição de deixar o Brasil.
O pedido de licença foi citado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na decisão de suspender parte das limitações impostas.
“A petição apresentada pela advocacia do Senado Federal veio acompanhada de cópia do pedido de licença que Marcos do Val encaminhou ao presidente do Senado Federal, salientando a incapacidade temporária para exercer o mandato de senador da República e externando seu respeito ao Estado Democrático de Direito e às instituições democráticas”, diz o documento.
Política
Senado reduz prazo de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa

Os políticos condenados à inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa (Lei 134/2010) ficam proibidos de disputar eleições por, no máximo, 8 anos a contar da condenação. É o que define o Projeto de Lei Complementar 192/2023 aprovado nesta terça-feira (2) pelo plenário do Senado por 50 votos a 24. Agora, o texto segue para sanção presidencial.
O projeto antecipa o início da contagem do tempo para o cumprimento da pena e unifica em 8 anos o período de inelegibilidade, com limite de 12 anos em caso de múltiplas condenações, mesmo em processos diferentes, e veda a possibilidade de mais de uma condenação por inelegibilidade no caso de ações ajuizadas por fatos relacionados.
O prazo de 8 anos de pena passará a ser contado a partir:
- da decisão que decretar a perda do mandato;
- da eleição na qual ocorreu prática abusiva;
- da condenação por órgão colegiado; ou
- da renúncia ao cargo eletivo.
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Na prática, os prazos reduzem o tempo de perda dos direitos políticos.
Atualmente, no caso de delitos eleitorais de menor gravidade ou de improbidade administrativa, a inelegibilidade dura por todo o mandato e por mais 8 anos após o término do mandato no qual o político foi condenado, o que pode se estender por mais de 15 anos.
Para crimes mais graves, segue valendo a regra atual, na qual o prazo de inelegibilidade de 8 anos começa a partir do final do cumprimento da pena.
Entre esses crimes estão o contra a administração pública, o de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, de tráfico de entorpecentes e drogas afins, de racismo, tortura, terrorismo, crimes contra a vida, contra a dignidade sexual, praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando.
Para o relator do projeto, senador Weverton (PDT-MA), “não é razoável que nós possamos permitir que a inelegibilidade seja ad eternum”, mas a manutenção da regra para crimes graves ajuda a preservar “o espírito principal da Lei da Ficha Limpa”.
De autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-deputado Eduardo Cunha, cassado em 2016, o texto ainda define que as mudanças devem valer para casos de inelegibilidades já definidos, e não apenas para as próximas condenações.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, apoiou o projeto.
“Eu faço questão dessa modernização, dessa atualização da legislação da Lei da Ficha Limpa para dar o espírito do legislador quando da votação da lei. A inelegibilidade não pode ser eterna! Está no texto da lei: 8 anos. Não pode ser nove nem vinte”, defendeu.
Os parlamentares contrários ao projeto entendem que seria um enfraquecimento da legislação.
“O espírito da Lei da Ficha Limpa é que quem foi punido com inelegibilidade fique por duas eleições fora do pleito. Com esta lei que nós estamos aprovando agora, ninguém, por crime eleitoral, ficará mais por duas eleições fora do pleito, porque está sendo estendida, para a data da diplomação, a aferição dos 8 anos do cumprimento da pena, o que eu entendo que é uma anomalia”, disse o senador Marcelo Castro (MDB-PI).
* Com informações da Agência Senado
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