Política
Tyago Hoffmann será o relator do orçamento estadual para 2025
Pelo segundo ano consecutivo, o deputado Tyago Hoffmann (PSB), será o relator do orçamento do Espírito Santo para 2025. À frente dessa responsabilidade, Tyago reafirma seu compromisso com o equilíbrio fiscal e com a busca por soluções que atendam às demandas prioritárias da população capixaba.
Como presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, Tyago já acumula ampla experiência em análises orçamentárias, tendo conduzido discussões fundamentais para o direcionamento de recursos em 2024. Para o próximo ano, o deputado destaca que sua atuação terá como foco o desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, além de assegurar que os recursos sejam destinados a projetos essenciais para o crescimento sustentável do estado.
“É uma honra e uma grande responsabilidade ser o relator do orçamento novamente. Nosso trabalho será dedicado a construir um orçamento que contemple as necessidades da população e que seja um motor de desenvolvimento para o Espírito Santo,” declarou o Deputado.
A relatoria do orçamento permitirá a Tyago Hoffmann contribuir diretamente para que os investimentos em áreas estratégicas sejam preservados e potencializados, em alinhamento com o planejamento do governo estadual e as demandas regionais dos municípios capixabas.
A expectativa é que o orçamento de 2025 seja votado até o final do ano, antes do recesso parlamentar, após amplo debate entre os parlamentares e a sociedade, garantindo que o Espírito Santo continue avançando em áreas prioritárias e que os recursos sejam distribuídos de forma justa e eficiente.
Por: Assessoria Parlamentar
Política
Guarapari: moradores e ambientalistas contra concessão de parque
Os participantes da audiência pública sobre o plano de concessão do Parque Estadual Paulo César Vinha, localizado em Setiba, Guarapari, manifestaram indignação com o que chamaram de “privatização e entrega do parque para a exploração econômica”. Esse foi o sentimento geral demonstrado pelas pessoas que compareceram ao debate promovido pela Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, na noite da última quarta-feira (28), em Guarapari.
O auditório da Escola Municipal Professor José Antônio de Miranda, no bairro Santa Mônica, a cerca de 5 quilômetros do parque estadual, ficou lotado de moradores da região, ambientalistas, biólogos, jornalistas, professores, lideranças comunitárias e políticas.
A audiência se desenvolveu em clima tenso, com a população pressionando os deputados e, principalmente, os representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) contra a concessão à iniciativa privada do parque de Guarapari e de outros, conforme previsto no Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Espírito Santo (Peduc), criado por meio do Decreto 5.409-R/2023.
Dois biólogos do Movimento em Defesa das Unidades de Conservação do ES, que reúne mais de 500 pessoas contrárias à concessão dos parques estaduais para a iniciativa privada, apresentaram seus argumentos. Walter Luiz Oliveira Có foi o primeiro a explanar sobre os impactos que o modelo de exploração pode trazer.
De acordo com o representante do movimento, o projeto que está sendo elaborado pelo governo prevê a instalação de bangalôs, bondinhos, tirolesa, restaurante e estacionamento para mil veículos no parque de Guarapari. “O Paulo César Vinha não pode virar um Parque do China”, alertou Walter Có, referindo-se ao hotel-fazenda localizado em Domingos Martins.
Para o biólogo, o aumento desordenado no fluxo de turistas em unidades de conservação pode aumentar os ruídos, a produção de lixo e de aromas que ameaçam e afastam espécies, inclusive as que são utilizadas na indústria farmacêutica, como a jararaca, cujo veneno é usado em um dos principais medicamentos para tratar a hipertensão arterial no mundo. “Dez mil pessoas berrando por dia em uma tirolesa, não vai sobrar um passarinho”, comentou.
O ambientalista ainda comentou que o governo estadual estaria alegando que “não tem dinheiro para manter os parques”. Có ressaltou que o Iema e a Seama têm “profissionais de altíssimo nível” e os recursos que foram gastos para contratar a consultoria da Ernst & Young (R$ 8 milhões) poderiam ter sido utilizados para construir um centro de visitantes e de educação ambiental no parque, além de uma trilha suspensa.
Legislação
Já para o biólogo Hugo Cavaca, o Peduc fere as legislações federal (Lei 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC) e estadual (Lei 9.462/2010 – Sistema Estadual de Unidades de Conservação – Siseuc), pois os parques estaduais são considerados unidades de proteção integral e o principal objetivo seria a conservação da biodiversidade.
Amparado na legislação, Cavaca afirmou que o desenvolvimento de atividades de educação e de turismo ecológico seria um dos objetivos dos parques, mas não a principal finalidade. Ele apresentou vários questionamentos aos representantes da Seama, entre eles sobre a contratação da empresa de consultoria, suas bases contratuais e valores.
O biólogo conclamou a população a participar de uma marcha contra a privatização dos parques, que será realizada no dia 12 de dezembro, em Vitória. “Nós somos contra o programa. Não queremos negociar programa. Nós queremos que ele seja extinto”, afirmou Cavaca, que foi aplaudido pelos presentes.
Público
Mais de 20 pessoas do público também se manifestaram. O professor Adriano Albertino da Vitória, exaltou a memória de Paulo César Vinha, que “deu a vida” pela conservação da natureza. O biólogo, pesquisador e ativista ambiental Paulo César Vinha lutou, entre outras causas, contra a extração irregular de areia na região de Setiba e foi assassinado. “Dentro do parque, o melhor que podemos fazer é preservar a vida naquele espaço”, opinou.
O ex-deputado estadual Claudio Vereza também falou em memória de Paulo Vinha. “Risca o nome do Paulo Vinha do parque, ele vai voltar se puder impedir isso”, disse Vereza. Ele também cobrou a presença do secretário de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, na discussão: “Me desculpe, mas o secretário tinha de estar aqui ouvindo e colocaram vocês aqui de bucha de canhão”, referiu-se aos representantes da Seama e do Iema.
Para o historiador José Amaral, “uma concessão por 35 anos não é uma concessão, é uma entrega, é uma privatização”, comentou.
Governo do Estado
Os representantes da Seama e do Iema explicaram alguns pontos do Peduc. O assessor especial da secretaria, Victor Ricciardi, informou que o projeto passará por “refinamento” pelo Iema antes de ser apresentado à sociedade.
O subsecretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental da Seama, Robson Monteiro dos Santos, disse que os participantes estão com um “discurso confuso colocando concessão e privatização no mesmo saco”. “Quando a gente confunde concessão com privatização é um erro primitivo como confundir um contrato de locação com um contrato de compra e venda”, falou.
Ele disse que os projetos não estão sendo discutidos a “portas fechadas” dentro da Seama e que servidores de carreira do Iema estão participando de todo o processo. Além disso, ele afirmou que “não existiria a possibilidade de um contrato de concessão sem audiência pública”.
Para Rodolpho Torezani Netto, gerente de Recursos Naturais do Iema, algumas estruturas previstas para serem instaladas nas unidades de conservação precisariam ser repensadas, mas alguns serviços seriam necessários. Ele deu o exemplo do parque do qual é gestor, o Forno Grande, em Castelo. Torezani disse que o local mais próximo para um visitante poder se alimentar após uma trilha fica a 15 quilômetros de distância e seria necessária uma lanchonete no parque, por exemplo. “Eu entendo que nós precisamos de serviços dentro dos nossos parques”, opinou o gerente do Iema.
O gestor do Parque Paulo Vinha, Georges Mitrogiannis, afirmou que “nenhuma intervenção vai ser feita em área preservada” e que o estacionamento do parque será construído em uma área degradada, por exemplo. “Quem falar que o parque não está trabalhando para o meio ambiente e para a comunidade do entorno está mentindo para vocês”, afirmou Mitrogiannis.
Assembleia
O debate foi conduzido pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Gandini (PSD), e contou com a participação da deputada Iriny Lopes (PT) e do deputado Zé Preto (PP).
“Nós estamos nesse processo. Existe uma pauta do governo e está sendo discutido (…) Na (audiência pública realizada na) Assembleia, as pessoas foram contrárias. Em Itaúnas, parece que teve uma divisão maior e aqui a maioria contrária (…)”, comentou Gandini.
O deputado Zé Preto firmou um compromisso de votar contra a concessão dos parques, caso o debate chegue ao Plenário da Assembleia.
Quem fechou os trabalhos foi a deputada Iriny: “É um processo que começou equivocado, teria que ter primeiro a conversa. Uma coisa é seguir a lei para que ela não perca sua característica de proteção integral e outra coisa é fazer com que essa unidade de conservação crie ambiente para desenvolvimento socioeconômico”, pontuou.
Para a parlamentar, o programa “pegou mal”. “Foi mal conduzido, mal elaborado, ficou claro o interesse econômico nas áreas de conservação, essa empresa (Ernst & Young) não tem expertise para tratar de questões ambientais, só de desenvolvimento econômico”, disse.
Ao final, ela pediu que o Movimento em Defesa das Unidades de Conservação do ES encaminhe à Comissão de Meio Ambiente todos os questionamentos sobre o Peduc. Segundo Iriny, o colegiado formalizará as perguntas à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
A próxima audiência pública sobre o tema será realizada em Alegre, no sul do estado, onde fica localizado o Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, um dos previstos no programa de concessão. Já foram realizados outros dois debates, um em Itaúnas, onde também tem parque estadual, e outro na Assembleia. Também estão previstas as concessões dos parques estaduais da Pedra Azul (Domingos Martins), Forno Grande e Mata das Flores (Castelo).
Por: Ales – Por Titina Cardoso, com edição de Angèle Murad
Política
Xi Jinping é recebido por Lula no Palácio da Alvorada
O presidente da China, Xi Jinping, está em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, onde cumpre visita de Estado nesta quarta-feira (20). A agenda em Brasília ocorre na sequência da participação do líder chinês na Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, e que foi encerrada na última terça-feira (19).
Xi Jinping chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 10h desta quarta. O hotel onde está hospedado fica a poucos metros da residência oficial da Presidência da República. Em carro oficial blindado, o líder asiático acessou pela portaria principal até a entrada do prédio, desceu do veículo e caminhou cerca de 100 metros até ser recebido pelo presidente Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, em um tapete vermelho estendido especialmente para a visita.
Recebido com honras militares, Xi Jinping passou em revista as tropas e acompanhou, ao lado do presidente Lula, uma formatura (desfile de tropas) do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, do Exército Brasileiro, conhecido como Dragões da Independência.
Em seguida, eles ingressaram no Alvorada cercado por crianças brasileiras e chinesas que vivem no Brasil, que balançavam bandeirinhas dos dois países. Nesse momento, uma canção popular chinesa foi executada por uma cantora.
A reunião ampliada entre as duas delegações, compostas por ministros de Estado de cada parte, deve durar até por volta das 12h, quando uma outra cerimônia marcará a assinatura de diversos atos entre os governos. Em seguida, está prevista uma declaração dos presidentes à imprensa. O presidente chinês e sua delegação almoçam com Lula no Palácio da Alvorada. No fim da tarde, um jantar será servido ao chinês no Palácio Itamaraty, sede da diplomacia brasileira. Xi Jinping deve deixar o Brasil na manhã de quinta-feira (21).
A visita de Xi Jinping, segundo o Itamaraty, é uma sequência da visita que Lula fez à China em abril de 2023 e também ocorre em celebração aos 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países. A corrente de comércio atingiu recorde de mais de U$ 157 bilhões, com exportações de US$ 104 bilhões e importações de U$ 53 bilhões. O superávit brasileiro de U$ 51 bilhões equivale a cerca de 52% do saldo comercial total do país. As exportações brasileiras para o gigante asiático superaram, neste mesmo ano, a soma das vendas para Estados Unidos e União Europeia.
A expectativa do encontro bilateral entre Brasil e China é a ampliação da parceria estratégica e de novos acordos comerciais. Um deles foi anunciado ontem pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que articulou um novo acordo com a rede de cafeterias chinesa Luckin Coffee para a compra de 240 mil toneladas do grão do Brasil entre 2025 e 2029. O valor do negócio está estimado de US$ 2,5 bilhões. O compromisso anterior, de US$ 500 milhões para a compra de 120 mil toneladas até o fim deste ano, foi assinado em junho durante missão brasileira ao país, informou o governo federal.
Agencia Brasil
Política
Audiência Pública discute Lei Orçamentária Anual 2025 na Assembleia Legislativa
No próximo dia 21 de novembro, às 14 horas, o plenário da Assembleia Legislativa será palco de uma importante Audiência Pública para debater a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025. O evento será conduzido pela Comissão de Finanças, presidida pelo deputado Tyago Hoffmann, que também exerce o papel de relator do orçamento pelo segundo ano consecutivo.
A LOA, elaborada pelo Poder Executivo, é o instrumento que define as receitas e despesas do governo para o próximo ano, sendo essencial para o planejamento e execução das políticas públicas no Espírito Santo. A audiência é um momento estratégico para discutir prioridades e ouvir a sociedade civil, especialistas e demais interessados na gestão dos recursos públicos.
“O orçamento não é apenas uma peça técnica; ele reflete as demandas e os sonhos da população. Como relator, tenho o compromisso de assegurar que as prioridades do Espírito Santo sejam contempladas de forma justa e transparente”, destacou Tyago Hoffmann.
Toda a sociedade está convidada a participar e contribuir com sugestões e questionamentos. A presença de diferentes setores é fundamental para garantir um orçamento alinhado às necessidades do estado e ao desenvolvimento sustentável de suas regiões.
Assessoria Parlamentar
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