Geral
“BQ.1 pode causar nova onda de Covid no Brasil”, diz médico da Sociedade Brasileira de Imunizações

A entrada da subvariante Ômicron BQ.1 no Brasil tem potencial para causar uma nova onda de Covid-19 no país, alerta o médico pediatra especialista em vacina Eduardo Jorge da Fonseca Lima, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em Pernambuco.
Sequenciamentos genômicos identificaram a nova sublinhagem em três estados brasileiros (Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul) apenas nas últimas duas semanas, mas ela já circula com intensidade em outros países, como França, Alemanha e Estados Unidos.
“É muito provável que tenhamos um aumento significativo de casos de Covid-19 por causa da Ômicron BQ.1 nas próximas duas ou três semanas. Podemos ter uma nova onda”, afirma Lima. O especialista destaca que as subvariantes da Ômicron XBB e BQ.1.1, em circulação em outros países, também devem entrar no radar de alerta.
Mais transmissível
As mutações sofridas pela nova sublinhagem – que é uma ramificação da cepa BA.5 – aumentaram o seu poder de escape da resposta imunológica. Com essa característica, ela se tornou mais transmissível mesmo entre as pessoas vacinadas. Ou seja, os imunizantes anteriores e a proteção adquirida pelo contato com o vírus não evitam as contaminações.
A boa notícia, segundo Lima, é que a letalidade não é alta. A maioria dos casos são leves e moderados, e as taxas de hospitalização e óbitos permanecem controladas, especialmente entre os vacinados.
“A França é o melhor exemplo para a gente se tranquilizar um pouco. Os casos de BQ.1 representam mais de 50% dos diagnósticos do país, mas as taxas de hospitalização e óbitos seguem estáveis”, afirma.
Sintomas
Os sintomas após a infecção pela BQ.1 são semelhantes aos observados nas cepas anteriores. A população deve ficar atenta ao surgimento de dor de garganta, mialgia (dor muscular) e astenia (sensação de fraqueza e falta de energia).
O representante da SBIm alerta que pessoas com sintomas respiratórios devem voltar a dar importância aos testes de diagnóstico, ao isolamento após o surgimento de sintomas e à higienização das mãos com água e sabão e álcool em gel. Os indivíduos mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros graves também devem usar máscara em locais fechados.
“As pessoas têm que entender que a Covid-19 é uma doença diferente das outras infecções virais. Ela veio para ficar e temos que aprender a conviver da melhor forma possível com ela”, afirma Lima.
Vacinação de reforço
O representante da SBIm alerta que as campanhas de vacinação devem ser intensificadas para garantir que mais pessoas recebam as três doses dos imunizantes e os mais vulneráveis, a quarta.
Atualmente, apenas 56% da população brasileira recebeu a dose de reforço contra a Covid-19, de acordo com o Our World in Data, projeto da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
“É muito pouco. Quem não tomou a terceira dose, deve se apressar. A nossa preocupação é que, quando a subvariante encontra uma população só com duas doses, começa a ter maior impacto sobre adoecimento e atendimento hospitalar, o que deve acontecer nas próximas duas a três semanas”, calcula o médico.
Fonte: Site Metrópoles Por: Bethânia Nunes
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Réveillon 2026 em Vitória: capital terá 30 toneladas de fogos de baixo ruído em três pontos da cidade

A capital Vitória, por meio da Companhia Municipal de Desenvolvimento, Turismo e Inovação (CDTIV), prepara uma das maiores celebrações de virada de ano do Estado. Para receber 2026, a capital contará com queima de fogos simultânea em três regiões: Orla de Camburi, São Pedro e Santo Antônio, totalizando cerca de 30 toneladas de fogos.
Na Orla de Camburi, principal palco da festa, o show pirotécnico será lançado de 12 balsas posicionadas entre o Píer de Iemanjá e o bairro Jardim Camburi. Serão 14 minutos de espetáculo, iluminando toda a extensão da orla e oferecendo um visual impactante para moradores e visitantes.
Em São Pedro, a celebração contará com 3 balsas responsáveis por 8 minutos de fogos de baixo ruído sobre a baía. No bairro Santo Antônio, o público também terá sua festa garantida, com 2 balsas e outros 8 minutos de efeitos luminosos.
Mantendo o compromisso com a inclusão, o bem-estar dos animais e o conforto das famílias, Vitória se prepara para receber 2026 com uma celebração inesquecível, transformando a virada do ano em um espetáculo de luzes pensado para encantar e acolher todos os públicos.
Fonte: Secom/PMV – Por: Andreza Lopes (aclopes@vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes Foto: Jansen Lube
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Bolsonaro é submetido à cirurgia para tratamento de hérnia bilateral

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, foi submetido, nesta quinta-feira (25), a uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral. Realizado em um hospital particular de Brasília (DF), com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o procedimento cirúrgico demorou mais de três horas e, segundo os médicos responsáveis, transcorreu conforme o previsto.
“O procedimento ocorreu sem nenhuma intercorrência”, afirmou o cirurgião Cláudio Birolini a jornalistas, após o término da operação e a transferência de Bolsonaro para o quarto onde ele permanecerá em observação pelos próximos dias.
Segundo Birolini, a hérnia identificada do lado esquerdo do abdômen ainda estava em fase inicial, sendo menor que a existente do lado direito, mas a equipe médica concluiu que seria mais oportuno operá-la agora, para tentar evitar uma futura cirurgia para tratar o problema.
“Se não a resolvessemos agora, daqui a alguns meses ele [Bolsonaro] ia desenvolver um quadro clínico do mesmo jeito que o que desenvolveu do lado direito. Então, já foi feita a correção [da hérnia inguinal bilateral] de ambos os lados”, acrescentou o cirurgião, explicando que, durante a cirurgia, realizada com ajuda de anestesia geral, a equipe médica implantou uma tela de polipropileno na parte interna da parede abdominal, reforçando-a para evitar a ocorrência de outras hérnias.
A previsão inicial da equipe médica é que Bolsonaro demore entre cinco e sete dias para se recuperar da cirurgia. Tempo durante o qual ele ficará em observação, fazendo fisioterapia e outros procedimentos a fim de evitar, entre outras coisas, problemas vasculares, como um eventual um tromboembolismo venoso, ou seja, a formação de cóagulos.
Além disso, os médicos vão reavaliar a necessidade de um procedimento para tentar sanar os soluços recorrentes que há meses acometem o ex-presidente.
“Este é um ponto central [do acompanhamento do paciente, hoje, além da cirurgia [da hérnia]”, declarou o cardiologista Brasil Ramos Caiado, explicando que os soluços preocupam por afetar e prejudicar a respiração e o sono de Bolsonaro, gerando cansaço adicional e atrapalhando a recuperação do ex-presidente.
“Em um pós-operatório, com o organismo precisando se recuperar, ele está sendo praticamente agredido por esse soluço”, comentou Caiado, revelando que, nos próximos dias, com Bolsonaro internado, a equipe médica vai “potencializar” a medicação e explorar outras alternativas para tentar solucionar o problema sem a necessidade de submeter Bolsonaro a outra cirurgia.
“Vamos observar, nestes próximos dias, a necessidade ou não deste procedimento [cirúrgico]. Provavelmente, faremos isto na segunda-feira [29], que é um bom tempo para ele poder responder à medicação”.
Vigilância
Condenado pela trama golpista que culminou com o 8 de janeiro de 2023 e o ataque aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão.
O ex-presidente está cumprindo sua pena detido na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde 25 de novembro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Autorizado a ser submetido à cirurgia desta quinta-feira, ele foi conduzido até o hospital por agentes da PF, na manhã de ontem (24), e acompanhado pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Por determinação judicial, enquanto estiver internado, Bolsonaro deverá ser vigiado 24 horas por dia, com manutenção de dois agentes na porta do quarto, além de outras equipes dentro e fora do hospital.
Agencia Brasil
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Pilotos e comissários podem entrar em greve a partir de 1º de janeiro

Os aeronautas – pilotos, copilotos, comissários e demais empregados que trabalham a bordo das aeronaves de voos regulares comerciais – poderão entrar em greve nacional a partir de 1º de janeiro. A decisão, no entanto, ainda depende do resultado de duas assembleias da categoria.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), uma nova proposta salarial – apresentada nesta terça-feira (23) em audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST) – será avaliada em assembleia online, com votação entre os dias 26 e 28. Caso seja recusada, está marcada uma nova assembleia, presencial, na capital paulista, no dia 29, a qual poderá deflagrar a paralisação a partir do primeiro dia de 2026.
De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a nova proposta foi construída “em conjunto” pelas partes, com ganho real de 0,5% e recomposição da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que resultaria em aumento salarial de 4,68%. A proposta prevê também reajuste do vale-alimentação em 8% e demais itens.
“Se essa proposta for rejeitada, será mantida a assembleia [do dia 29] para que a greve ocorra já no dia primeiro de janeiro. É importante essa ressalva, para que a categoria entenda: nós estamos prontos para greve. Nós estamos organizados, teremos todos os esclarecimentos na assembleia do dia 29. Mas nós fomos chamados para uma nova negociação [no TST, nesta terça-feira], viemos de muito boa fé e temos uma nova proposta para deliberar com a categoria”, disse o presidente do SNA, Tiago Rosa, em transmissão ao vivo com a categoria, no início da noite desta terça-feira (23).
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) foi procurado, mas ainda não se manifestou.
Bruno Bocchni – Repórter da Agência Brasil
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