Saúde
Exame de Covid-19 desenvolvido no Brasil mira testagem em larga escala

O laboratório brasileiro Mendelics e o hospital Sírio-Libanês, sediado em São Paulo, desenvolveram um teste para Covid-19 que, segundo os responsáveis, permite o processamento de 110 mil amostras de saliva por dia.
Batizado de #PareCOVID, o teste leva uma hora, custa até R$ 95 e utiliza a metodologia RT-LAMP (Reverse Transcription Loop-Mediated Isothermal Amplification), sem depender de equipamentos e reagentes atualmente escassos. O projeto piloto com 50 mil pessoas não identificou falsos positivos, dizem os responsáveis.
A maior parte dos exames existentes que identificam o vírus coleta as amostras de secreções através de um swab nasal longo — um tipo de cotonete alongado. Esse ato causa um movimento involuntário que pode expelir o vírus, aumentando o risco de infecção para os profissionais da saúde.
No método do novo teste, o próprio paciente realiza a coleta de amostras de saliva em um tubo estéril, o que pode ajudar a resolver o problema de demanda de kits de coleta — fator que tem limitado diretamente a capacidade de coleta e testagem no Brasil.
A Mendelics tem uma parceria com o Hospital Sírio-Libanês para a realização do exame, que já está disponível para alguns parceiros. Amostras podem ser coletadas de todo o Brasil para a realização do exame, e o processamento, por enquanto, será feito exclusivamente em São Paulo.
Até a noite desta quinta-feira (11), o Brasil já tinha registrado pelo menos 40.919 mortes por Covid-19, além de 802.828 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. Fonte: CNNBrasil
Cidades
Cariacica: agendamento on-line de consultas médicas e odontológicas será aberto duas vezes por mês

A Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), adotará um novo formato para o agendamento on-line de consultas médicas e odontológicas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A partir deste mês, as agendas passarão a ser abertas quinzenalmente, com duas liberações por mês, permitindo melhor distribuição das vagas e maior planejamento por parte dos usuários.
As primeiras consultas de janeiro serão abertas, excepcionalmente, no dia 23 de dezembro, devido ao feriado de Natal. A partir disso, o calendário passa a ser fixo, com vagas liberadas sempre nos dias 10 e 25 de cada mês.
O agendamento pode ser realizado pelo site minhasaude.cariacica.es.gov.br ou pelo aplicativo Cariacica Digital, enquanto houver vagas disponíveis. A alternativa de marcação presencial também permanece garantida para quem não tem acesso à internet, diretamente na recepção da UBS mais próxima.
Além disso, a Secretaria de Saúde reforça que os pacientes que não puderem comparecer à consulta devem cancelar o agendamento com pelo menos 48 horas de antecedência. A ausência sem justificativa bloqueia temporariamente o usuário no sistema, e um novo agendamento só poderá ser feito após 30 dias. A medida busca reduzir faltas e ampliar o acesso aos atendimentos na rede municipal.
“Com esse novo modelo de agendamento, queremos facilitar a vida do morador. Abrindo as vagas a cada 15 dias, conseguimos organizar melhor o atendimento e evitar faltas, para que mais pessoas tenham acesso às consultas. Nosso objetivo é garantir um serviço mais rápido, claro e acessível para toda a população”, afirmou o secretário de Saúde, Renan Poton.
Fonte: SemCom/PMC – Texto: Thaiz Blunck – Foto: Claudio Postay
Esporte
Veja 7 cuidados essenciais para treinar ao ar livre em dias quentes

São Paulo, dezembro de 2025 – Treinar ao ar livre é um hábito de muitos brasileiros, mas a exposição direta ao sol pode transformar uma rotina saudável em um risco quando o corpo perde a capacidade de lidar com o calor.
Segundo Washington Alves, profissional de educação física da UBS Jardim Comercial, unidade gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), o organismo entra numa disputa interna por energia quando a temperatura está muito elevada. Ele explica que o corpo precisa, ao mesmo tempo, sustentar o esforço físico e acionar mecanismos para resfriar a temperatura interna.
”Quando o calor é intenso, o corpo liga um modo de emergência. É como tentar acelerar um carro com o motor superaquecendo”, afirma.
Nesse contexto, aumentam as chances de desidratação, perda de eletrólitos, tontura, queda de pressão, câimbras e até insolação. O profissional reforça que muitos desses riscos podem ser evitados com ajustes simples de rotina, atenção aos sinais do corpo e escolhas mais estratégicas no treino. Abaixo, separamos 7 dicas essenciais para a prática de atividades físicas ao ar livre:
- Escolha o horário certo
Antes das 9 horas e depois das 17 horas, o sol está menos perpendicular e a radiação é mais tolerável. Washington recomenda evitar o período entre 10 e 16 horas e alerta que a sensação térmica elevada e a umidade acima do comum tornam o esforço ainda mais perigoso. Quem já acorda indisposto, com tonturas ou mal hidratado também deve adiar o treino. - Hidrate-se antes, durante e depois do treino
Multiplicar o peso corporal por 35 mililitros ajuda a calcular o consumo diário de água. Durante o exercício, a orientação é ingerir 200 mililitros a cada 15 ou 20 minutos. Em treinos longos ou sob calor forte, vale incluir reposição de eletrólitos. A perda de sódio, potássio e magnésio está entre as principais causas de câimbras e queda de pressão. - Reconheça os sinais do corpo
Tontura, visão escurecida, náusea, dor de cabeça pulsante, arrepios no calor, confusão mental, batimentos mais acelerados sem motivo e ausência de suor são sinais de que é preciso parar imediatamente. “O corpo sempre fala. O problema é quando os sinais são ignorados”, lembra Alves. - Use roupas adequadas e proteja a pele
Optar por tecidos leves, respiráveis e de cores claras reduz a absorção de calor. Boné, óculos escuros e protetor solar devem fazer parte da rotina. Sempre que possível, treine em áreas sombreadas para diminuir a sobrecarga térmica. - Faça um pré-treino leve
Refeições pesadas antes do exercício desviam sangue para o sistema digestivo e reduzem a capacidade do corpo de se resfriar. Frutas, iogurte e lanches naturais com proteína magra ajudam a manter o nível de energia sem atrapalhar a regulação térmica. “Comida pesada e calor forte não combinam”, diz o educador. - Reduza a intensidade em dias quentes
Diminuir de 10 a 30 por cento do ritmo habitual, aumentar os intervalos e priorizar atividades contínuas ajudam a preservar o corpo. ”O mesmo esforço exige mais energia sob calor intenso, e o que seria leve num dia fresco vira moderado ou até pesado”, pontua. - Redobre os cuidados em praias
A areia e a água refletem radiação e aumentam a exposição. Além disso, o vento pode mascarar a sensação de calor enquanto o corpo continua perdendo líquidos. “O vento engana; a pessoa acha que está mais fresca, mas continua desidratando rápido”, destaca. Nessas condições, hidratação reforçada e pausas frequentes na sombra são indispensáveis.
Além dessas recomendações, o educador acrescenta que a prática de exercícios ao ar livre continua sendo benéfica, desde que respeitados os limites individuais e as condições ambientais. Para ele, o ponto central é entender que o desempenho não deve ser prioridade em dias quentes. “Treinar faz bem, mas treinar com segurança é fundamental. A combinação de planejamento, atenção aos sinais do corpo e adaptações simples na rotina é o que garante que o exercício cumpra seu papel sem colocar a saúde em risco.”
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Barueri, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Lins, Assis, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS), tendo conquistado, em 2025, a certificação Great Place to Work. O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.
Informações à imprensa:
Máquina
cejam@maquinacohnwolfe.com
Saúde
Beber café todos os dias pode desacelerar o envelhecimento, afirma estudo

O consumo moderado de café está associado a diversos benefícios para a saúde, como melhorar a concentração, desempenho físico e atuar como anti-inflamatório devido a suas propriedades antioxidantes. Agora, um novo estudo mostrou que beber no máximo três a quatro xícaras de café por dia pode retardar o envelhecimento biológico de pessoas com doenças mentais graves.
O trabalho foi publicado no final de novembro na revista BMJ Mental Health. Segundo o estudo, o consumo de café alongou os telômeros (um indicador de envelhecimento celular) e deu às pessoas analisadas o equivalente a 5 anos biológicos extras, em comparação com aqueles que não bebem café.
Os telômeros estão localizados nas extremidades dos cromossomos e desempenham uma função semelhante à das pontas de plástico de cadarços. O envelhecimento leva ao encurtamento natural desses telômeros, mas alguns fatores podem acelerar esse processo. Estudos apontam que transtornos psiquiátricos graves, como psicose, esquizofrenia e transtorno bipolar, por exemplo, são alguns deles.
Os pesquisadores queriam entender se o consumo de café poderia influenciar na velocidade em que os telômeros se encurtam em pessoas com transtornos psiquiátricos graves. Para isso, eles analisaram 436 adultos do estudo norueguês sobre psicose organizada tematicamente (TOP), recrutados entre 2007 e 2018: 259 tinham esquizofrenia; o restante (177) tinha transtornos afetivos, incluindo transtorno bipolar e transtorno depressivo maior com psicose.
Os participantes foram questionados sobre a quantidade de café que consumiam diariamente e foram agrupados em quatro categorias: zero (44); 1–2 xícaras; 3–4 xícaras (110); e 5 ou mais xícaras. Também foi perguntado se fumavam e, em caso afirmativo, há quanto tempo.
Segundo o estudo, os participantes que consumiam 5 ou mais xícaras de café por dia eram significativamente mais velhos do que aqueles que não consumiam a bebida, ou consumiam apenas 1 ou 2 xícaras diariamente. Além disso, aqueles com esquizofrenia consumiam significativamente mais café do que aqueles com transtorno afetivo.
Os pesquisadores mediram o comprimento dos telômeros em glóbulos brancos (leucócitos) extraídos de amostras de sangue. Em comparação com aqueles que não bebem café, o consumo de até 3 a 4 xícaras por dia foi associado a telômeros mais longos, mas não naqueles participantes que bebiam 5 ou mais xícaras diariamente.
Os participantes que consumiam o equivalente a 4 xícaras de cafeína por dia apresentaram comprimentos de telômeros comparáveis a uma idade biológica 5 anos menor do que aqueles que não consumiam.
Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem explicar os resultados
Apesar dos achados, este é um estudo observacional, ou seja, não permite tirar conclusões definitivas sobre causa e efeito. No entanto, os pesquisadores afirmam que existem explicações biológicas plausíveis para essas descobertas. Entre elas, os poderosos compostos antioxidantes e anti-inflamatórios encontrados no café.
“Os telômeros são altamente sensíveis tanto ao estresse oxidativo quanto à inflamação, o que destaca ainda mais como a ingestão de café pode ajudar a preservar o envelhecimento celular em uma população cuja fisiopatologia pode estar predispondo-a a uma taxa acelerada de envelhecimento”, afirmam os autores do estudo em comunicado à imprensa.
Mas, apesar dos seus potenciais benefícios, “consumir mais do que a quantidade diária recomendada de café também pode causar danos celulares e encurtamento dos telômeros devido à formação de espécies reativas de oxigênio”, alertam.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a recomendação diária de consumo de cafeína é de 400 mg (o equivalente a 4 xícaras de café).
Fonte: CNN Brasil
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