Saúde
Governo do Estado inaugura novo ambulatório do Hospital Infantil de Vitória

O governador do Estado, Renato Casagrande, inaugurou, nesta sexta-feira (11), o novo ambulatório de especialidades “Dr. Moacyr Ubirajara” no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), localizado em Santa Lúcia, em Vitória. Com investimento de R$ 1,9 milhão, o novo espaço conta com acesso externo independente e foi construído onde antes funcionava o pronto-socorro. O local foi projetado para ofertar um atendimento humanizado aos pacientes e familiares.
O ambulatório de especialidades comporta 21 consultórios para diversas áreas médicas, incluindo Enfermagem, Odontologia e Fisioterapia, além de sala para assistência social, sala de gesso e sala de estabilização. Conta ainda com Hospital Dia com posto de enfermagem e seis leitos; farmácia; triagem, recepção e espera com sanitários acessíveis, fraldário e brinquedoteca; sistema de climatização com renovação de ar e áreas administrativas e demais ambientes de apoio necessários ao funcionamento do serviço ambulatorial e mobiliário.
“Estamos dando mais um passo para cuidar melhor das nossas crianças que necessitam de atendimento. Quando você atende bem uma pessoa, ela se sente acolhida. Esse hospital tem um valor sentimental muito forte. No local em que estamos, ficava uma viatura do Corpo de Bombeiros. Por isso, refizemos toda a rede elétrica e de prevenção a incêndio para que possamos dar um atendimento digno e condições necessárias para nossos servidores. Vamos sempre proteger essa unidade que é histórica e referência para nosso Estado”, afirmou o governador.
O projeto do novo espaço foi feito pela Gerência de Engenharia da Secretaria da Saúde (Sesa), com o objetivo de ser um local amplo, aconchegante e agradável para todos os usuários. As paredes do ambulatório receberam cores, formas e pinturas artísticas. “A ideia é oferecer aos pacientes uma experiência positiva, que desperte a curiosidade das crianças e adolescentes, desmistificando tratar-se de um local de doenças e reforçar que é um espaço de cura e bem-estar”, pontuou a subsecretária de Estado de Atenção à Saúde, Carolina Marcondes Rezende Sanches.
De acordo com o diretor-geral do hospital, Clio Zanella Venturim, a expectativa com a entrega do ambulatório é aumentar a capacidade de atendimento no HINSG: “Mas o principal é promover um acolhimento mais humanizado, como uma forma de amenizar as dores dos pacientes, contribuindo, assim, para a sua melhora em busca da cura, o que vem ao encontro do objetivo do Governo do Estado, dentro dos investimentos que têm sido realizados para a melhora do SUS capixaba.”
“Hoje é um dia muito importante para o atendimento infanto juvenil do Espírito Santo com a entrega desse novo ambulatório. Além de contar com uma estrutura aconchegante e humanizada, o espaço utiliza tecnologia que vai facilitar a triagem e o atendimento de todos os pacientes. Os 91 anos do hospital são um marco para toda a população capixaba e estamos empenhados em oferecer a melhor assistência e atendimento de qualidade a todos os cidadãos”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte.
Sobre o HINSG
O Hospital Nossa Senhora da Glória faz parte da Rede de Assistência à Saúde em nível Terciário/Quaternário da Região Metropolitana, sendo referência em Urgência e Emergência e Alta Complexidade em várias especialidades, tanto para o Estado do Espírito Santo quanto para outras unidades federativas. Atualmente, o HINSG trabalha com 26 especialidades e atua na atenção ambulatorial especializada, oferecendo consultas e exames de segunda a sexta-feira, das 7h às 19 horas.
A unidade também realiza programas de referência de fibrose cística, Anemia Falciforme, IST/Aids, asma grave, osteogênese imperfeita, violência sexual, fenda palatina, Atrofia Muscular Espinhal (AME) e Onco-Hematologia, além de consultas especializadas cardiologia, nefrologia, pneumologia, ortopedia e traumatologia (incluindo escoliose grave), doenças infecciosas, gastroenterologia, genética médica, endocrinologia, dermatologia, imunologia, alergia e gastrostomia, cirurgia de cabeça e pescoço.
Atualmente, o atendimento do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória é realizado em duas localidades. O hospital geral funciona no bairro Santa Lúcia; já o Pronto-Socorro e o setor de oncologia funcionam nas instalações do Hospital da Polícia Militar (HPM), em Bento Ferreira, ambos em Vitória.
Quem foi Moacyr Ubirajara
O médico Moacyr Ubirajara, ao lado de sua esposa Mary Hosannah Ubirajara, deu origem ao Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória. Os dois vieram do Rio de Janeiro e, em 1932, começaram a atender as crianças em uma área dentro do Colégio do Carmo, em Vitória.
O espaço foi cedido pela então diretora do Colégio e irmã de Moacyr, Mary Ubirajara. O local era utilizado para internar as crianças atendidas no ambulatório de pediatria do Departamento de Saúde Pública de Vitória. Para manutenção do espaço, também naquele ano, foi criada a Liga Espírito-santense de Assistência e Proteção à Infância.
O interventor do Estado no período, João Punaro Bley, foi convencido por Moacyr Ubirajara a estocar o café que seria erradicado em função da crise de 1929, que provocou a queda da produção industrial. Após sua valorização pelo Instituto Brasileiro do Café, o produto foi comercializado e com a venda foi possível financiar a construção da sede para o Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória.
O primeiro hospital pediátrico do Estado foi inaugurado em 15 de agosto de 1935, no morro do Itapenambi, bairro de Praia Comprida, hoje Santa Lúcia. O nome é uma homenagem à Virgem Maria, cujo dia coincide com a data de sua inauguração.
Inicialmente, a instituição tinha 70 leitos, uma sala de atendimento clínico, cinco enfermarias e um centro cirúrgico. Além de fundador, o doutor Moacyr permaneceu por 20 anos como diretor e médico do Hospital Infantil.
Em 1954, após a morte da sua esposa, Moacyr Ubirajara retornou ao Rio de Janeiro, onde permaneceu até a morte. Com sua saída, assumiu a direção do hospital o médico Jolindo Martins.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
asscom@saude.es.gov.br
Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Metropolitana de Saúde
Rachel Martins
rachelmartins@saude.es.gov.br
Saúde
Brasil tem 37 casos de sarampo, mas ainda é área livre da doença

Os casos de sarampo no Brasil, este ano, chegaram a 37, após mais três infecções confirmadas na cidade de Primavera do Leste (MT). Apesar disso, o Brasil mantém o certificado de país livre da doença, já que a maior parte dos casos tem origem importada e não há circulação interna do vírus de forma endêmica.
Os 37 casos foram registrados em sete estados: um no Distrito Federal, dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, 25 no Tocantins, um no Maranhão e seis em Mato Grosso. Os dois maiores focos, em Campos Lindos (TO) e Primavera do Leste (MT), começaram com a reentrada no país de pessoas infectadas durante viagem a Bolívia, país que vive surtos da doença.
Em todas essas ocasiões, o Ministério da Saúde interviu, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais, realizando o monitoramento dos doentes e de seus contatos e o bloqueio vacinal para evitar a disseminação da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça que a melhor forma de prevenir o sarampo é a vacinação de rotina.
“No Brasil, acreditamos na ciência e, por isso, a vacina está disponível gratuitamente para toda a população de 12 meses a 59 anos. Estamos empenhados em evitar a reintrodução do vírus no país. Além das ações de vigilância, o Ministério da Saúde tem garantido o abastecimento de imunizantes em todos os estados”, declarou.
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No ano passado, o Brasil alcançou a meta de cobertura de 95% na primeira dose, mas apenas 80,43% do público-alvo receberam a segunda. Este ano, por enquanto, a cobertura da vacinação no público-infantil está em 91,51%, na 1ª dose e 75,53%, na 2ª.
A vacina contra o sarampo está disponível no Sistema Único de Saúde e faz parte do calendário básico de vacinação infantil. A primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade, com o imunizante tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola.
Já a segunda dose é aplicada aos 15 meses, com a tetraviral, que reforça a proteção contra as três doenças e imuniza ainda contra a varicela, que causa a catapora. Qualquer pessoa com até 59 anos que não tenha comprovante de vacinação ou não tenha completado o esquema vacinal deve atualizar sua carteira de vacinação.
Américas
A situação epidemiológica do Brasil foi apresentada à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em reunião recente. De acordo com o Ministério, a Opas reconheceu as ações para manter o certificado de eliminação da doença, como o avanço da vacinação e a resposta rápida aos casos importados.
Na segunda-feira (10), a Opas retirou o certificado de eliminação da doença vigente para o continente americano, após identificar a circulação endêmica do vírus, por mais de 12 meses no Canadá. As Américas registraram, até 7 de novembro, 12.596 casos confirmados de sarampo em dez países, incluindo o Brasil, número 30 vezes maior do que o de 2024. No entanto, 95% se concentram no Canadá, México e nos Estados Unidos.
A Opas recomendou a todos os países do continente que continuem implementando atividades de resposta rápida para casos suspeitos de sarampo e reforçando a vacinação, especialmente nas regiões de fronteira. O Brasil tem reforçado esse cinturão vacinal, especialmente na fronteira com a Bolívia.
Entre julho e outubro, foram aplicadas quase 126 mil doses da vacina nos estados do Acre, de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso. Além disso, 640 mil doses da vacina foram doadas ao país vizinho. O Pará, que está recebendo grande fluxo de pessoas de diversos países por causa da COP 30, também teve ações de vacinação intensificadas e, desde o início do ano, cerca de 351 mil doses já foram aplicadas.
Agencia Brasil
Saúde
Surto no Santa Rita: seis trabalhadores seguem internados em tratamento no Estado

Seis pessoas continuam internadas, sendo três em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em decorrência do surto intra-hospitalar registrado no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (27), na sede da Secretaria da Saúde (Sesa), o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, e a coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Rita, infectologista Carolina Salume, atualizaram a situação dos casos. A investigação sobre a causa do surto deve ser concluída até o fim desta semana.
No total, 33 trabalhadores de uma ala de internação oncológica apresentaram sintomas respiratórios semelhantes aos de uma pneumonia. A maioria foi tratada e já recebeu alta. Desse total, seis permanecem internados, em sua maioria em hospitais da Grande Vitória, sob isolamento.
Outros 12 contatos dos funcionários que circularam na ala nos últimos dias, que apresentaram sintomas semelhantes, estão internados e sendo monitorados.
“Já investigamos diversos vírus, como o coronavírus e as influenzas A e B, e descartamos essas possibilidades. Agora, estamos investigando bactérias e fungos. Os testes estão sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com análise para quase 300 patógenos. Também trabalhamos com a hipótese de uma causa ambiental, motivo pelo qual colhemos amostras de superfícies, de água, mobiliário e do sistema de ar-condicionado”, afirmou o secretário.
Toda a rede de saúde capixaba — incluindo unidades públicas e privadas — está mobilizada para seguir o protocolo estabelecido pela Sesa em casos de sintomas semelhantes aos registrados no Hospital Santa Rita.
“Não há novos casos relacionados ao surto desde o último dia 22. Publicamos uma nota técnica que orienta todos os estabelecimentos de saúde a notificar a Sesa ao identificar pacientes com sintomas respiratórios compatíveis”, acrescentou Hoffmann.
A coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Santa Rita, infectologista Carolina Salume, reforçou que não há recomendação de uso de máscaras no hospital.
“As contaminações não ocorreram de pessoa para pessoa. Não há risco em frequentar o hospital nem necessidade de uso de máscaras neste momento. O problema ficou restrito à ala de internação onde o surto foi identificado, que, por precaução, está interditada, assim como um centro cirúrgico”, explicou.
Todos os serviços do hospital, incluindo cirurgias, exames e tratamentos oncológicos, estão mantidos normalmente.
Centro de Informação
O secretário Tyago Hoffmann informou que foi criado, dentro do Hospital Santa Rita, um Centro de Informações, composto por equipes do hospital, da Vigilância Epidemiológica Estadual e do Ministério da Saúde.
“Os representantes do Ministério da Saúde estão atuando de forma protocolar, em apoio técnico, conforme as normas nacionais para surtos em unidades hospitalares. Toda a investigação e a condução do caso têm sido realizadas pela Sesa em parceria com o Hospital Santa Rita”, explicou Hoffmann.
Fake news
A Sesa reforça que não há qualquer orientação para o uso de máscaras em locais públicos próximos ao hospital. “Circulam nas redes sociais informações falsas sobre a necessidade de uso de máscaras em ônibus que passam pelas imediações do Hospital Santa Rita, o que não procede”, esclareceu o secretário.
Também são falsas as mensagens que associam o surto à bactéria Legionella spp. “Ainda não há confirmação sobre o agente causador do surto”, enfatizou a infectologista Carolina Salume.
Transparência nos dados
A partir desta segunda-feira (27), a Sesa passará a publicar boletins diários com a atualização do número de pacientes e documentos técnicos sobre o surto no Hospital Santa Rita.
As informações serão divulgadas sempre às 17 horas, no portal oficial da Secretaria – aba “Informações de Saúde”: https://saude.es.gov.br/surto-hospital-santa-rita
No mesmo link serão divulgadas notas técnicas e demais normativas relacionadas ao caso.
* Fotos da coletiva aqui
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br
Cidades
Cariacica abre mais de 25 mil vagas para consultas médicas e odontológicas em novembro

A Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) abriu a partir das 14 horas deste sábado (25), mais de 25 mil vagas para consultas médicas e odontológicas na rede municipal de saúde. Os agendamentos podem ser feitos pelo site minhasaude.cariacica.es.gov.br ou pelo aplicativo Cariacica Digital.
Para o agendamento online, serão disponibilizadas 12.456 consultas médicas e 781 consultas odontológicas. Além do agendamento online, as Unidades Básicas de Saúde do município também oferecem aproximadamente 12.340 consultas presenciais, contemplando atendimentos de acompanhamento e retorno em pré-natal, puericultura, saúde da criança, saúde do idoso e Hiperdia, preventivos e visitas domiciliares. Ao todo, serão ofertadas 28.513 consultas ao longo do mês de outubro.
As consultas médicas serão disponibilizadas nas 30 Unidades Básicas de Saúde. Já os atendimentos odontológicos, oferecidos em 18 UBS, incluem procedimentos de rotina como limpeza, aplicação de flúor, restaurações e raspagem de tártaro.
Os moradores que não possuem acesso à internet podem agendar diretamente na recepção de sua Unidade Básica de Saúde (UBS). As vagas permanecem disponíveis até o preenchimento total dos agendamentos.
Fonte: SemCom/PMC – Texto: Mariana Santos – Foto: Claudio Postay
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