Saúde
Rússia anuncia vacina contra o câncer para 2025
O governo russo anunciou esta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer. A previsão é que o imunizante comece a ser distribuído para pacientes de forma gratuita a partir do início de 2025.
De acordo com a agência russa de notícias, a vacina foi desenvolvida em colaboração com diversos centros de pesquisa. Ensaio pré-clínicos demonstraram que a dose suprime o desenvolvimento de tumores e de potenciais metástases.
O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde russo informou que trabalha com duas linhas de vacinas oncológicas. Uma delas é uma vacina personalizada que utiliza tecnologia mRNA, a mesma utilizada em doses contra a covid-19.
“Com base na análise genética do tumor de cada paciente, uma vacina única é criada para ‘ensinar’ o sistema imunológico a reconhecer células cancerígenas”, detalhou o centro de pesquisa russo.
O segundo imunizante é a Enteromix, formulada com base numa combinação de quatro vírus não-patogênicos que têm a habilidade de destruir células malignas e, simultaneamente, ativar a imunidade de pacientes contra um tumor.
Agencia Brasil
Saúde
Nem pão, nem suco: ovos cozidos é o mais recomendado para o café da manhã, diz estudo
O café da manhã é a primeira refeição do dia e, segundo o portal de saúde Better Health Channel, é responsável por repor o suprimento de glicose para aumentar os níveis de energia e estado de alerta. Também fornece nutrientes essenciais para uma boa saúde, por isso escolher o que comer é uma decisão importante. Muitas pessoas começam o dia com torradas, sucos frescos e cereais. No entanto, um estudo publicado na revista científica Nutrients revelou que comer ovos cozidos é o mais recomendado.
“A ingestão de dois ovos por dia, em comparação com um café da manhã com aveia, promoveu uma mudança nos padrões alimentares, não levou a um aumento nos biomarcadores associados a doenças cardiovasculares e resultou em medidas de saciedade tanto subjetivas quanto objetivas em uma população saudável”, apontaram os pesquisadores.
Além disso, de acordo com um artigo do WebMD, revisado clinicamente pela dermatologista Zilpah Sheikh, esse alimento é uma excelente fonte de nutrientes que combatem doenças, como a luteína e a zeaxantina.
“Esses carotenoides podem reduzir o risco de degeneração macular relacionada à idade, a principal causa de cegueira em adultos mais velhos”, diz o relatório. Além disso, por serem uma fonte de proteína magra, os ovos podem “saciar sem adicionar muitas calorias”. Sendo útil caso você queira perder peso ou mante-lo em um patamar saudável.
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Por outro lado, um artigo da Universidade do Sul da Califórnia mencionou que um único ovo cozido está repleto dos seguintes nutrientes:
- Vitaminas A, B5, B12, D, E, K, B6.
- Folato.
- Fósforo.
- Selênio.
- Cálcio.
- Zinco.
- Proteína.
- Gorduras saudáveis.
Como preparar ovos cozidos
O portal Eggs.ca, especializado em receitas com ovos, compartilhou o passo a passo para preparar ovos cozidos perfeitos:
- Coloque os ovos em uma única camada no fundo da panela e cubra com água fria. A água deve estar aproximadamente um pouco acima dos ovos. Cubra a panela com uma tampa.
- Em fogo alto, leve os ovos à fervura.
- Retire do fogo e deixe descansar na água por 10 a 12 minutos.
- Escorra a água e imediatamente passe água fria sobre os ovos até que esfriem.
- Descasque, sirva e aproveite.
Recomendações
Embora o consumo deste alimento possa ser benéfico para a saúde, o portal Everyday Health explicou que um ovo cozido contém 186 miligramas de colesterol.
“Um estudo concluiu que cada 300 mg adicionais de colesterol dietético consumidos por dia estavam associados a um aumento de 17% e 18%, respectivamente, no risco de doenças cardiovasculares e de morte por qualquer causa”, mencionou.
Lembre-se de consultar um profissional de saúde antes de adicionar novos ingredientes à sua dieta. Procure um centro médico próximo caso apresente sintomas adversos.
O Globo
Saúde
Espírito Santo confirma a primeira morte no estado por febre Oropouche
O Espírito Santo confirmou a primeira morte por Oropouche no estado. A vítima, uma mulher de 61 anos de idade, moradora da cidade de Fundão, morreu em 28 de agosto. É a quarta morte pela doença no país este ano, somadas as duas na Bahia e outra fetal em Pernambuco. No ano, já são quase 11 mil casos confirmados. A maioria no Amazonas e no Espírito Santo, com pouco mais de 3 mil casos cada, seguidos de Rondônia, com 1.700.
Este ano, o Brasil vive um surto de febre Oropouche. O vírus é transmitido pelo inseto conhecido como mosquito-pólvora ou maruim. Os sintomas parecem com os da dengue e de outras arboviroses, como febre, dor de cabeça, dor muscular e articular. E aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto.
Nos primeiros sinais, é importante procurar uma unidade de saúde. O diagnóstico é feito por avaliação clínica, laboratorial e epidemiológica.
Ainda não há tratamento específico nem vacina disponível. Os medicamentos aliviam os sintomas, com o uso de analgésicos e de antitérmicos para controlar a febre.
Agencia Brasil
Saúde
Consumo moderado de chocolate amargo pode reduzir risco de diabetes 2; entenda
Um estudo publicado no periódico científico The BMJ trouxe evidências promissoras: o consumo regular de chocolate amargo foi associado a uma redução significativa no risco de diabetes tipo 2. A pesquisa acompanhou mais de 192 mil pessoas durante 25 anos, analisando como hábitos alimentares, estilo de vida e tipos de chocolate consumidos impactam a saúde metabólica.
Os resultados revelaram que quem consome pelo menos cinco porções semanais de chocolate – cerca de 140 gramas no total, com porções de 28 gramas – tem 10% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2. Esse benefício foi ainda maior entre os consumidores de chocolate amargo, com uma redução de até 21% no risco. Já o chocolate ao leite, popular por sua doçura, não apresentou vantagens metabólicas e ainda foi associado ao ganho de peso.
Flavanóis: a arma secreta do cacau
Segundo o estudo, o diferencial do chocolate amargo está nos flavanóis, compostos naturais presentes no cacau que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatótórias. Eles ajudam a melhorar a circulação sanguínea, reduzir inflamações e aumentar a sensibilidade à insulina – um dos fatores mais importantes na prevenção do diabetes tipo 2.
A pesquisa também apontou um efeito dose-dependente: cada porção semanal adicional de chocolate amargo foi associada a uma redução de 3% no risco de diabetes. Esses dados reforçam que até pequenas quantidades, , se consumidas regularmente, podem ter impacto positivo.
Por outro lado, o chocolate ao leite, com maior teor de açúcar e menor concentração de cacau, mostrou-se menos eficaz. Na verdade, seu consumo frequente contribuiu para o ganho de peso, um fator de risco significativo para o desenvolvimento do diabetes.
Quando o benefício vira risco
Apesar dos achados positivos, especialistas alertam que o consumo de chocolate – mesmo o amargo – deve ser moderado. A versão amarga, embora mais saudável, ainda contém gorduras saturadas e é calórica. Exceder as cinco porções semanais recomendadas no estudo pode levar ao ganho de peso, anulando seus efeitos protetores contra o diabetes.
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