Tecnologia
Fim do Windows 10: como escolher um notebook para substituir seu antigo

A Microsoft já anunciou que encerrará o suporte ao Windows 10 no dia 14 de outubro de 2025, o que significa que o sistema operacional não receberá mais atualizações, a não ser de forma paga.
Caso você não possa ou não queira pagar para estender o suporte ao Windows 10 por um ano, o computador pode enfrentar problemas de desempenho e maior vulnerabilidade.
Nesse caso, a solução é migrar para o Windows 11. No entanto, o novo sistema operacional não é compatível com computadores mais antigos, aqueles que foram fabricados antes de 2017. Por isso, é esperado que muitas pessoas e, principalmente, organizações, comprem novos notebooks para substituir o antigo em 2025.
Leia mais:
- 5 coisas que você pode fazer no Linux e não no Windows
- “Chegou Bem?” não funciona no iPhone? Veja o que fazer
- iOS 18: 4 novos recursos que vão te ajudar com a produtividade no iPhone
Por que mudar para o Windows 11?
Além do fato de que o Windows 10 ficará mais vulnerável e com baixo desempenho, a escolha do Windows 11 é excelente porque o sistema operacional conta com um design projetado para aumentar a produtividade. Ele também facilita o acesso ao menu “Iniciar” e garante maior organização.
Outro ponto importante a destacar é que os recursos “Layouts” e “Grupos Snap” dão permissão para que a função multitarefas fique ainda mais eficiente. O desempenho também é uma vantagem importante do sistema operacional da Microsoft, que inclusive já recebeu melhorias após o seu lançamento, com aumento da velocidade do SSD, o que torna o notebook mais rápido.
Além disso, se você for um gamer, saiba que o Windows 11 garante uma experiência de jogo mais aprimorada, com gráficos suaves e taxas de quadro altas. Ele também conta com o Auto HDR e DirectStorage, tecnologias capazes de intensificar as cores e reduzir o tempo de carregamento dos jogos.
Como escolher um notebook novo com o fim do W10?
Vai trocar de notebook em 2025? Para ajudar você nessa missão, separamos algumas dicas importantes. Confira!
1 – Veja se o notebook é compatível com o Windows 11
O Windows 11 é um sistema operacional que exige algumas configurações avançadas, por isso, certifique-se de que o notebook a ser comprado possui compatibilidade com o sistema operacional mais recente da Microsoft.
Esse tipo de informação geralmente já está presente na embalagem do produto ou no anúncio do site onde você pretende adquirir o equipamento.
2 – Confira se o notebook tem os requisitos mínimos para suportar o Windows 11
De acordo com a Microsoft, apesar de não ser um fator determinante para o funcionamento do Windows 11, é importante que o processador do equipamento tenha 1 Ghz, ou seja, mais rápido com 2 ou mais núcleos. Além disso, a memória RAM precisa ser de pelo menos 4 GB. Já o armazenamento deve ser de pelo menos 64 GB.
Também é fundamental que o notebook possua a Interface de Firmware Extensível Unificada, uma versão moderna da BIOS do PC. Já a Trusted Platform Module (TPM) precisa ser da versão 2.0. Por outro lado, a placa gráfica deve ter compatibilidade com o DirectX 12 ou ser uma versão mais recente com o controlador WDDM 2.0.
Outro ponto importante está na apresentação, pois a tela precisa ter alta definição (720p), sendo maior do que a 9” na diagonal, 8 bits por canal de cores. Caso ela seja menor do que isso, a interface de utilizador pretendida do Windows corre o risco de não ficar totalmente visível.
Também é essencial que o item tenha conectividade com a internet e contas Microsoft para a conclusão das configurações do dispositivo.
3 – Compre conforme a finalidade de uso
Além de saber que a máquina suporta o Windows 11, você precisa definir a forma que vai usá-la, pois isso interfere diretamente nas configurações de hardware que são mais adequadas conforme suas necessidades. Por exemplo, modelos de entrada dos fabricantes são ótimos para quem precisa de um aparelho apenas para os estudos, navegação na internet, edição de planilha e textos.
Por outro lado, quem deseja programas mais pesados, como os de edição de vídeo ou até mesmo jogos, precisa de um aparelho com o hardware mais avançado.
4 – Confira o tipo de display
Para garantir maior conforto e qualidade de imagem, o ideal é adquirir um item que tenha uma tela com pelo menos a resolução Full HD (1.920 x 1.080). Se possível, vale investir em um equipamento com tela IPS.
Há também os modelos com tela OLED, capazes de proporcionar excelente qualidade de imagem. Porém, no mercado, você encontra muitos notebooks com telas mais modestas, as quais possuem a resolução HD (1.366 x 768 pixels). A vantagem delas é que exigem menos da GPU. Todavia, a qualidade de imagem é inferior às outras telas citadas.
5 – Escolha um bom processador

O processador é uma peça fundamental para o bom desempenho da máquina. Por isso, na hora de selecioná-la, opte pelo menos pelas versões intermediárias, como o Intel Core i5 e o AMD Ryzen 5.
Inclusive, a marca Intel conta com opções muito interessantes. O ideal é escolher os modelos da décima geração ou até mesmo outros mais atuais, pois apresentam novas tecnologias, a Iris Xe, uma placa de vídeo integrada da empresa capaz de dar conta de tarefas de produtividade, criação de conteúdo, entretenimento e até games.
Já os modelos AMD são excelentes para o uso diário e oferecem bom desempenho. Inclusive, eles suportam jogos leves. As versões mais indicadas dessa marca são as superiores ao AMD Ryzen 3000.
6 – Aposte em memória RAM
Quanto mais memória RAM o seu notebook tiver, melhor. Isso porque ela garante que ele consiga realizar várias tarefas ao mesmo tempo, sem afetar no desempenho.
Grande parte dos equipamentos que são vendidos no Brasil possuem pelo menos 8 GB de memória RAM, o que é bom para a maioria das tarefas no dia a dia. Mas, caso você seja um gamer, vale observar se é possível realizar um upgrade da RAM colocando mais módulos. Para isso, muitos modelos possuem espaço livre para acrescentar memória.
Há também opções que possuem portas de acesso rápido, o que facilita a adição de memória, pois assim não é necessário desmontar a máquina.
7 – Vai jogar? Invista em uma boa placa de vídeo
A placa de vídeo dedicada é recomendada para as pessoas que vão utilizar o notebook para jogos, pois ela entrega excelente desempenho para tarefas gráficas.
É possível encontrar máquinas que possuam placas de vídeo excelentes, como a Lenovo Gaming 3i, a GTX 1650 da Nvidia, a Acer Aspire Nitro 5 e a Dell G5, que estão entre as mais buscadas no Brasil.
O post Fim do Windows 10: como escolher um notebook para substituir seu antigo apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Os animais também sonham? Veja o que a ciência já descobriu

Quando observamos um gato dormindo profundamente ou um cachorro se contorcendo e emitindo sons enquanto cochila, é difícil não se perguntar o que se passa na mente deles. Será que eles sonham da mesma forma que nós, humanos?
Essa pergunta tem gerado estudos e debates entre cientistas. Mas será que, além dos humanos, os animais também podem sonhar?
O sono REM e os indícios de sonhos nos animais

Os sonhos estão fortemente ligados ao ato de dormir. Nos humanos, os sonhos ocorrem principalmente durante a fase do sono conhecida como REM, ou movimento rápido dos olhos.
Nessa fase, os olhos se movem rapidamente, e a atividade cerebral se torna intensa, aproximando-se do padrão que vemos quando estamos acordados. O REM é responsável por muitas experiências oníricas, e é nesse momento que a maior parte dos sonhos humanos se manifesta.
Mas e os animais? Será que eles também passam por fases de sono semelhantes ao REM? E se sim, isso poderia significar que eles também têm experiências parecidas com sonhos?
Indícios de sono REM em animais

Muitos mamíferos, como ratos, gatos e primatas, passam por fases de sono REM. Estudos com eletroencefalograma (EEG) mostram que a atividade cerebral durante esse período se assemelha à observada nos humanos.
Movimentos das patas, do rabo ou sons emitidos durante o sono são interpretados pelos pesquisadores como possíveis sinais de que os animais estariam revivendo experiências da vigília.
Aves, como pombos, também exibem padrões de atividade cerebral durante o sono REM semelhantes aos dos mamíferos. Alguns répteis, como os dragões-barbados australianos, apresentam ciclos de sono com fases similares ao REM e ao sono de ondas lentas, observadas em mamíferos e aves.
Mas será que esses indícios indicam que os animais podem realmente sonhar?
Leia mais
- Trocar o dia pela noite faz mal à saúde?
- 8 fatos sobre os sonhos que você ainda não sabe
- Dormir de meia realmente é benéfico à saúde?
Nem todo REM indica sonho

Apesar de o sono REM estar fortemente associado a sonhos, nem todos os períodos dessa fase resultam em experiências oníricas. Nos seres humanos, sonhos também podem ocorrer fora do REM, embora costumem ser menos vívidos ou lembrados do que aqueles que surgem durante essa fase.
Isso mostra que a presença de sono REM, embora seja um forte indício, não garante a ocorrência de sonhos. Logo, nos animais, o fato de apresentarem sono REM não significa que eles realmente sonhem.
Entre os animais, o caso dos monotremados, como o ornitorrinco e a equidna, ilustra o limite do REM. Esses bichos apresentam sono REM no tronco encefálico, mas não ativam o prosencéfalo, área ligada a funções cognitivas superiores. Por isso, os pesquisadores suspeitam que eles provavelmente não sonhem, mostrando que a presença de REM, por si só, não garante experiências oníricas.
Além disso, para comprovar sonhos, é necessário um relato verbal que descreva a experiência, algo que só é possível nos humanos. Obviamente, os animais não podem fornecer esse tipo de relato.
Por que ainda não é possível provar que animais sonham

O fato de animais apresentarem sono REM não significa, necessariamente, que eles sonham. Mesmo em humanos, essa fase não garante a ocorrência de sonhos, já que também há registros de experiências oníricas fora do REM e, em muitos despertares, não há lembrança alguma.
Além disso, a comprovação científica de um sonho exige um relato verbal da experiência, algo possível apenas entre os humanos.
O post Os animais também sonham? Veja o que a ciência já descobriu apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
7 coisas para fazer após instalar o Windows 11 no PC

Após a formatação ou instalação do Windows 11, muitos usuários acreditam que o trabalho está concluído, mas, na verdade, é só o começo. Para evitar problemas como lentidão, falhas de segurança e até riscos de invasões, é essencial realizar ajustes importantes.
É comum que usuários acabem ignorando essas configurações iniciais e, mais tarde, enfrentem dificuldades além da lentidão, como funcionalidades desativadas. Por isso, o Olhar Digital compilou as principais ações a serem tomadas logo após a instalação para otimizar a experiência.
7 ações para garantir boa eficiência e proteção no PC após instalar o Windows 11

Instalar ou resetar um PC com Windows 11 pode parecer simples, mas é importante entender que as configurações padrão da Microsoft nem sempre são as ideais. Embora o sistema traga diversas melhorias, como a nova barra de tarefas e o menu Iniciar, essas alterações exigem ajustes personalizados.
Realizar as configurações corretas logo no início garante mais desempenho, segurança e evita surpresas desagradáveis, como o bloqueio de recursos essenciais. Confira abaixo quais ações tomar para aprimorar a eficiência do Windows 11.
1. Desative serviços indesejados na inicialização

A Microsoft sempre incentiva seus usuários a usar seus programas, o que faz com que a maioria dos serviços seja mantida ativada durante a inicialização. Entretanto, isso pode impactar o desempenho do PC, visto que ele executa serviços indesejados ou desnecessários, consumindo mais recursos sem motivo.
Deste modo, a solução do problema é desativar os serviços indesejados na inicialização. Para isso, basta abrir o Gerenciador de Tarefas. Na seção “Aplicativos de iniciação”, escolha os programas que você considera desnecessário na inicialização. Clique com o botão direito em cima destes programas e selecione “desabilitar”.
Entre os principais serviços Microsoft que não precisam ser inicializados junto com o PC estão o Microsoft To Do, o Microsoft Teams, os Serviços do aplicativo Xbox e a Cortana.
2. Faça backup da sua chave de recuperação do BitLocker

Embora a criptografia automática seja ótima para a segurança, há uma desvantagem: a Microsoft armazena sua chave de recuperação na nuvem, o que pode não ficar claro para todos os usuários durante a configuração. Se posteriormente o seu sistema travar, tiver problemas de inicialização ou passar por alterações significativas de hardware, o Windows exigirá essa chave de 48 dígitos para desbloquear seus arquivos.
Você pode fazer login com sua conta da Microsoft normalmente para recuperar a chave. No entanto, se você não conseguir acessar sua conta, seja porque esqueceu a senha ou porque sua conta foi comprometida, você precisará de um backup. Sem a chave de recuperação BitLocker, seus dados serão perdidos para sempre.
Para localizar e fazer o backup dessa chave antes que surjam problemas, acesse sua conta da Microsoft online e vá para Dispositivos > Gerenciar chaves do BitLocker. Você terá acesso a uma relação de chaves de recuperação vinculadas aos seus dispositivos. Caso precise de ajuda para encontrar essa chave, abra Configurações > Privacidade e segurança > Criptografia do dispositivo > Localizar sua chave de recuperação BitLocker.
Cada chave possui um ID que corresponde ao que o computador mostra quando solicita a chave. A principal sugestão é que você imprima essa chave e a guarde em um local seguro ou a salve em uma unidade USB mantida separada do computador.
3. Atualize o Windows e instale os drivers mais recentes

Pode parecer chato, mas manter seu computador atualizado é importante, principalmente por motivos de segurança, mas também pode adicionar novos recursos ao seu PC.
Essas atualizações podem conter muitas correções de bugs de software, atualizações de drivers, patches de vulnerabilidades e, às vezes, novos recursos. Você pode perder todas essas atualizações se não verificar se há atualizações disponíveis.
Acesse Configurações > Windows Update e instale todas as atualizações pendentes. Continue executando o Windows Update até que não haja mais atualizações disponíveis. Isso geralmente leva pelo menos duas atualizações com reinicializações entre elas.
Leia mais:
- Como instalar Windows 11 sem conta Microsoft
- 8 recursos do Windows 11 que nunca deveriam ter sido adicionados
- 5 dicas para reduzir lentidão no PC com Windows 11
4. Habilite a Proteção do Sistema para criar pontos de restauração

A Proteção do Sistema é uma funcionalidade do Windows que cria pontos de restauração do sistema, permitindo reverter o PC para um estado anterior caso algo dê errado, como uma atualização de driver que afeta o áudio ou uma instalação de programa que corrompe arquivos do sistema.
Essa ferramenta é desativada por padrão para economizar espaço, especialmente em dispositivos com menor armazenamento. Para ativá-la, use a Barra de Tarefas para pesquisar por “Exibir configurações avançadas do sistema” e, na janela de Propriedades do Sistema, clique na aba “Proteção do Sistema”.
Selecione o disco do sistema (geralmente C:), clique em “Configurar” e marque a opção “Ativar proteção do sistema”, definindo o uso de 5-10% do espaço do disco para armazenar pontos de restauração. Depois, clique em “Aplicar” para salvar as alterações.
Para criar o primeiro ponto de restauração, clique em “Criar”, dê um nome ao ponto e clique novamente em “Criar”. Isso cria um ponto manual, mas você também pode configurar a criação automática de pontos.
5. Altere as configurações de energia

Para obter o melhor desempenho do seu notebook ou computador, é importante ajustar as configurações de energia do Windows 11. As configurações padrão de energia do Windows geralmente são muito restritivas para aqueles que desejam que seu sistema funcione da maneira mais eficiente possível.
O Windows normalmente usa o modo Equilibrado como padrão, o que limita a CPU e outros componentes para economizar energia. Para personalizar o modo, vá para Configurações > Sistema > Energia e bateria e expanda a seção Modo de energia.
Para desktops e laptops quando conectados, mude para Melhor desempenho — que de fato usa mais energia, mas deixa o sistema visivelmente mais rápido. Para laptops com bateria, você pode manter o modo Equilibrado ou até mesmo Melhor eficiência de energia, dependendo de suas necessidades.
6. Revise as configurações de privacidade

Depois de concluir a instalação do Windows 11, verifique suas configurações de privacidade. É importante dedicar algum tempo para revisar o que está sendo compartilhado, e todas as configurações que não se aplicam a você, ou que você não deseja compartilhar, devem ser desativadas.
Não se esqueça de que as configurações de privacidade padrão da Microsoft são excessivamente generosas com a coleta de dados, já que uma nova instalação opta por praticamente tudo, desde experiências personalizadas até rastreamento de ID de publicidade e muito mais. Embora alguns desses dados ajudem a melhorar o Windows, talvez você queira reduzir o quanto quer compartilhar com a empresa.
Acesse Configurações > Privacidade e segurança e analise com calma cada seção. Não se esqueça das permissões dos aplicativos, incluindo câmera, microfone e localização, pois você deve revisar quais aplicativos têm acesso a quais recursos.
7. Desinstale aplicativos desnecessários

Os PCs com Windows geralmente vêm com muitos aplicativos pré-instalados. Isso porque, além de vender softwares, o Windows ganha dinheiro adicionando novos aplicativos ao menu Iniciar a cada nova instalação. Portanto, mesmo que você não os tenha adicionado ou nem os queira, é possível encontrar programas de terceiros instalados em seu computador.
Isso pode ser irritante, especialmente para usuários novatos que não sabem da presença de bloatware em seus computadores – e o quanto eles consomem de armazenamento. A boa notícia é que é fácil removê-los com apenas alguns cliques, tornando-os menos incômodos.
Vá para Configurações > Aplicativos > Aplicativos Instalados, clique com o botão direito do mouse no software indesejado e selecione Desinstalar no menu que aparece. Em seguida, confirme sua seleção e repita o processo para cada programa.
Estes são apenas alguns exemplos de como você pode começar e o que deve fazer após instalar o Windows 11, transformando-o em um sistema seguro e devidamente configurado. Assim, você evita possíveis problemas, como a perda de acesso a arquivos criptografados, desfruta de um melhor desempenho e fica tranquilo sabendo que seu sistema pode se recuperar de problemas.
O post 7 coisas para fazer após instalar o Windows 11 no PC apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Capacete com Bluetooth dá multa? O que diz a lei de trânsito

Com o avanço da tecnologia, muitos motociclistas têm aderido ao uso de capacetes com sistemas de comunicação integrados. Mas uma dúvida recorrente é: capacete com Bluetooth dá multa? A resposta não é tão simples quanto parece.
Embora esses dispositivos ofereçam praticidade e segurança em alguns contextos, seu uso pode ser considerado infração de trânsito, mesmo que a proibição ainda não seja tão específica. Por isso, é essencial entender o que diz a legislação brasileira sobre o tema.
Neste artigo, vamos esclarecer como funciona o capacete com Bluetooth, quais são os tipos disponíveis, quem costuma utilizá-los e, principalmente, se o uso pode gerar penalidades. Também abordaremos os riscos associados e como a fiscalização identifica esses equipamentos. Continue lendo para pilotar com segurança e dentro da lei.
Leia mais
- Capacete de moto: tudo o que você precisa saber antes de comprá-lo
- 6 sinais de que está na hora de trocar o capacete da sua moto
- Multa por capacete fora da validade: mito ou verdade?
O que é e como funciona o capacete com Bluetooth?

O capacete com Bluetooth é um equipamento moderno que possui tecnologia sem fio integrada, permitindo ao motociclista se comunicar com outros pilotos, ouvir instruções de GPS e, além disso, escutar música durante o trajeto. Esse sistema pode vir embutido de fábrica ou, alternativamente, ser instalado posteriormente por meio de intercomunicadores compatíveis.
Normalmente, os alto-falantes ficam posicionados no forro interno do capacete, próximos às orelhas, o que garante que a audição do ambiente externo não seja completamente obstruída.
Desde o início dos anos 2010, esses capacetes começaram a se popularizar, especialmente entre motociclistas que realizam viagens longas ou atuam no setor de entregas. Atualmente, existem diferentes modelos disponíveis no mercado: alguns já vêm com Bluetooth integrado, enquanto outros são preparados para receber dispositivos externos.
A principal vantagem, portanto, é permitir a comunicação sem que o piloto precise tirar as mãos do guidão, o que contribui significativamente para a segurança, desde que o uso não comprometa a atenção no trânsito.
Usar capacete com Bluetooth dá multa?

A resposta é sim! O uso de capacete com Bluetooth pode gerar multa, independentemente da forma como o sistema é utilizado. De acordo com o artigo 252, inciso VI do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é proibido conduzir veículo “utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular”. Isso significa que fones encaixados diretamente nos ouvidos, mesmo que via Bluetooth, são considerados infração média, com penalidade de R$ 130,16 e 4 pontos na carteira.
Por outro lado, a lei não deixa claro se essa aplicação pode ser interpretada ao uso dos capacetes com Bluetooth e intercomunicador, que por sua natureza são diferentes dos fones de ouvido.
Afinal, capacetes com alto-falantes embutidos no forro não bloqueiam totalmente a audição, e por conta disso, algumas pessoas entendem que deveriam ser permitidos, desde que não comprometam a percepção sonora do ambiente.
No entanto, como ainda não há uma regulamentação específica e uma proibição clara, há sim o risco de um agente de trânsito te multar, se você for flagrado usando esse equipamento. Outros órgãos importantes, como Cetran-SP (Conselho Estadual de Trânsito de São Paulo), também reforça que o uso de comunicadores ou alto-falantes no capacete são proibidos.

De acordo com Frederico Pierotti Arantes, presidente do Cetran-SP, em entrevista concedida ao UOL em 2024, a reprodução de áudio por meio de aplicativos de navegação ou música só é permitida em motocicletas que possuem sistema de som integrado ao próprio veículo, como é o caso da Honda GL 1800 Gold Wing e de alguns modelos premium da Harley-Davidson.
No entanto, essa autorização se restringe ao uso dos alto-falantes da moto, sendo proibida a emissão de som diretamente pelos alto-falantes instalados no capacete.
Sobretudo, mesmo com a proibição, muitos motociclistas se arriscam a utilizar os equipamentos, principalmente, os que usam o capacete com Bluetooth e intercomunicador para trabalhar.
Por conta disso, a fiscalização enfrenta grandes desafios. Afinal, muitos modelos modernos têm sistemas integrados invisíveis do lado de fora, o que dificulta a identificação visual. Nesses casos, a abordagem do agente e a verificação do equipamento podem ser necessárias para confirmar a infração.
O post Capacete com Bluetooth dá multa? O que diz a lei de trânsito apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
-
Cidades1 dia atrás
Mimoso do Sul inova e lança a primeira moeda social própria do Espírito Santo
-
Saúde2 dias atrás
Estilo de vida saudável pode reduzir em até 30% o risco de câncer de mama
-
Saúde2 dias atrás
Espírito Santo: Ministério da Saúde destina mais de R$ 42 milhões para construção de novas unidades de saúde
-
Concurso Público2 dias atrás
Polícia Civil do Espírito Santo abre 1.052 vagas para Oficial Investigador de Polícia
-
Educação2 dias atrás
Parceria entre Serra e universidade chinesa avança com visita de pró-reitor
-
Economia6 horas atrás
Tarifaço: conversa entre Lula e Trump é “avanço concreto”, segundo CNI
-
Tecnologia2 dias atrás
Os animais também sonham? Veja o que a ciência já descobriu
-
Saúde20 horas atrás
Cateterismo cardíaco chega mais próximo aos pacientes do Hospital Roberto Silvares, em São Mateus