Tecnologia
Lavagem convencional ou a seco? Veja a melhor para o seu carro

A correta higienização do carro vai muito além da estética. Manter o veículo limpo, por dentro e por fora, é fundamental para preservar o bom funcionamento de peças e sistemas, especialmente em regiões com muita poeira, maresia ou chuva frequente.
Sujeiras acumuladas na lataria, rodas e partes internas podem acelerar a corrosão, danificar componentes elétricos e comprometer o acabamento. Por isso, escolher o tipo certo de lavagem, na frequência adequada, é uma etapa essencial da manutenção preventiva.
Além dos cuidados mecânicos, a limpeza do carro está diretamente ligada à saúde dos ocupantes. O interior de um automóvel funciona como uma estufa: recebe luz solar, retém calor e mantém alta umidade, criando um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias, ácaros e fungos.
Isso é especialmente perigoso para quem tem alergias, problemas respiratórios ou crianças pequenas no veículo. Higienizar com regularidade superfícies como volante, bancos, cintos de segurança e saídas de ar-condicionado ajuda a manter o ar mais limpo e reduz o risco de doenças.
Qual a melhor lavagem para o carro: convencional ou a seco?

Quando chega a hora de cuidar da aparência do carro, muita gente se pergunta qual o melhor método de limpeza. A lavagem convencional, com água e sabão, ainda reina nos lava-jatos de todo o país.
No entanto, a lavagem a seco vem ganhando espaço como uma alternativa mais prática, sustentável e, em alguns casos, até mais eficaz dependendo do tipo de sujeira e da frequência de uso do veículo.
A lavagem convencional é a mais conhecida e tradicional. Consiste basicamente no uso abundante de água, sabão automotivo, esponjas, panos e, por fim, enxágue e secagem. Ela é recomendada principalmente para veículos muito sujos, com barro, poeira acumulada ou resíduos de estrada.
Por outro lado, esse método pode gastar entre 200 e 300 litros de água por lavagem. Além disso, se for feita com produtos inadequados ou com esponjas abrasivas, pode riscar a pintura e comprometer o verniz ao longo do tempo.
Já a lavagem a seco é uma técnica mais moderna e ecológica. Em vez de água, utiliza-se um composto de produtos químicos biodegradáveis aplicados diretamente sobre a superfície suja. Esses produtos formam uma película que envolve a sujeira e facilita a sua remoção com panos de microfibra, sem a necessidade de enxágue. O método pode ser feito em casa, desde que com o material correto, e é ideal para veículos com sujeira leve, poeira urbana ou manchas superficiais.

A praticidade da lavagem a seco atrai muitos motoristas que vivem em áreas urbanas ou têm pouco tempo. Como não exige infraestrutura com mangueiras, baldes ou sistema de escoamento de água suja, ela pode ser feita até mesmo dentro de garagens cobertas.
Em contrapartida, não é recomendada para veículos com lama ou muita sujeira grudada, pois o atrito com a superfície pode causar microrriscos na pintura, caso o pano não seja trocado com frequência ou esteja contaminado.
A lavagem convencional, por sua vez, oferece uma sensação de limpeza mais completa e pode incluir serviços como aplicação de cera, polimento ou limpeza do motor.
Em geral, os preços variam conforme a complexidade do serviço e o tamanho do veículo. No entanto, deve-se considerar o impacto ambiental dessa escolha. O uso excessivo de água e o descarte inadequado da água contaminada com óleo, sabão e resíduos podem agravar a poluição hídrica em centros urbanos.
Leia mais
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Em termos de custo-benefício, tudo depende do perfil do motorista. Para quem roda pouco e mantém o carro limpo com frequência, a lavagem a seco pode sair mais em conta, especialmente se feita em casa.
Os kits com produtos específicos têm bom rendimento e duram várias lavagens. Já para quem enfrenta estrada de terra, áreas com lama ou uso intenso, a lavagem com água segue sendo a mais eficiente, mesmo com o custo adicional de água e produtos químicos. Há também uma questão estética envolvida.
A lavagem a seco, por conter ceras e silicones na fórmula, costuma deixar o carro com aparência brilhante e protegida contra poeira por mais tempo. No entanto, exige cuidado técnico para evitar marcas e manchas. Já a lavagem tradicional, se mal feita, pode deixar rastros de sabão ou resíduos de pano. Por isso, em ambos os casos, a qualidade da mão de obra faz toda a diferença.

Outro ponto a ser considerado é a durabilidade da pintura. O uso frequente de água em alta pressão pode desgastar o verniz com o tempo, assim como o uso de detergentes inadequados.
Na lavagem a seco, o risco é menor se os produtos forem certificados e os panos mantidos limpos. Em ambos os casos, a recomendação é evitar realizar lavagens sob sol forte, para não causar manchas ou ressecamento da lataria.
Por fim, a escolha entre lavagem convencional ou a seco também pode depender de fatores como localização, disponibilidade de tempo e até consciência ambiental.
Em regiões com escassez de água ou períodos de seca, a lavagem a seco é a opção mais responsável. Em locais com estrutura de lava-jato, a convencional ainda é mais prática e aceita pelo público. Ambas são eficazes quando feitas corretamente, mas cada uma atende melhor a determinados contextos.
Neste vídeo, é possível ver que a lavagem a seco não deixa nada a desejar da convencional:
Com informações de Car and Driver.
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Japão consegue recorde de velocidade de internet

Uma equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (NICT, na sigla em inglês) do Japão obteve o recorde de internet mais rápida do mundo. O feito foi conseguido em conjunto com a empresa Sumitomo Electric.

Recorde de velocidade de internet é japonês!
- Em comunicado, o NICT disse ter transmitido dados via internet a uma velocidade de 125 mil Gbps sob uma distância de 1,80 mil km;
- Segundo o Live Science, o valor representa uma conexão quase quatro milhões de vezes mais rápida que a banda larga usada nos Estados Unidos;
- Para alcançar o feito, os pesquisadores usaram uma fibra óptica inovadora, com 19 núcleos e 0,127 mm de espessura, algo já compatível com o cabeamento existente;
- Cada um dos núcleos consegue transmitir dados independentes uns dos outros, o que amplia sua capacidade total;
- Ainda foram utilizados amplificadores ópticos para reforço do sinal;
- Os dados enviados via internet percorreram um cabo de 86,1 km e foram retransmitidos 21 vezes, de modo a totalizar os 1,80 mil km.
Leia mais:
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- Como melhorar a Internet do celular de 8 maneiras

Tecnologia do futuro
A novidade foi apresentada pelos pesquisadores japoneses na 48ª Conferência de Comunicações por Fibra Óptica (OFC 2025), em São Francisco (EUA).
O recorde anterior era de cientistas do Reino Unido, que, em 2024, obtiveram a velocidade de 50,25 mil Gbps. Contudo, o NICT já alcançou, em determinada época, uma velocidade ainda maior que a atual: 212 mil Gbps, mas os dados percorreram uma distância menor.
“Na era pós-5G, a expectativa é de um crescimento explosivo do tráfego de dados, exigindo infraestrutura mais avançada. A pesquisa com fibras ópticas acopladas de 19 núcleos e amplificação óptica de ponta representa um passo importante rumo à construção de redes de alta capacidade e longo alcance”, afirmou o NICT.

Cuidado com o Evil Twin! Conheça o golpe do Wi-Fi falso e veja como se prevenir
Ao utilizar uma tecnologia de rede sem fio com o objetivo de acessar a internet, você precisa estar muito atento para não cair no golpe do Wi-Fi Falso, conhecido como Evil Twin, e entregar de mão beijada diversos dados sensíveis a cibercriminosos.
Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz todos os detalhes sobre esse golpe para que você fique cada vez mais atento e não caia em armadilhas de pessoas mal-intencionadas.
O que é o Golpe do Wi-Fi Falso e como ele funciona?
O Golpe do Wi-Fi Falso, conhecido como Evil Twin (Gêmeo Maligno na tradução literal para o português), é um ataque cibernético liderado por hackers que desenvolvem redes de Wi-Fi falsas. O objetivo é invadir o dispositivo das pessoas e obter informações importantes, como dados de cartão de crédito, e-mails, redes sociais e outros conteúdos que a pessoa visualiza na web.
Leia a matéria completa aqui
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Data center flutuante: projeto usa água do mar para resfriamento

Não é surpresa para ninguém que a operação de serviços em nuvem demanda uma grande quantidade de energia. E a construção de data centers está em ritmo avançado em todo o mundo para atender o desejo incessante por inteligência artificial (IA). Seria possível, então, criar maneiras mais sustentáveis de gerenciar um centro de dados com foco em baixo consumo de energia?
A resposta pode estar em um Memorando de Entendimento assinado entre a japonesa Mitsui OSK Lines, uma das principais empresas de transporte marítimo do mundo, e a turca Kinetics, a iniciativa de transição energética da líder global em energia flutuante Karpowership.

As duas empresas terão um longo trabalho pela frente: elas serão responsáveis por construir um data center de última geração hospedado em uma embarcação modernizada. É uma maneira de evitar a escassez de terras, contornar burocracias e otimizar o uso de uma estrutura já existente.
“A plataforma flutuante oferecerá uma alternativa escalável, móvel e de rápida implantação aos tradicionais data centers terrestres, superando os desafios de restrições de energia, escassez de terras e atrasos na obtenção de licenças”, diz o comunicado.
Como o data center vai funcionar?
- O data center terá capacidade de produzir de 20 a 73 MW (expansível dependendo da configuração do módulo) em um navio de 120 metros de comprimento;
- A utilização de sistemas de bordo existentes (ar-condicionado, captação de água, geradores, etc.) deve reduzir os custos de investimento inicial, que não foi informado;
- A instalação será abastecida de forma ininterrupta com energia de uma variedade de fontes, incluindo Powerships da Karpowership (usinas de energia flutuantes montadas em navios ou barcaças), com possibilidade de integração a parques solares ou energia eólica offshore;
- “Os sistemas de resfriamento a água que utilizam água do mar são energeticamente eficientes, reduzindo o consumo de eletricidade para o resfriamento dos servidores e reduzindo ainda mais os custos operacionais”, informa o memorando;
- Os trabalhos de conversão do navio, aquisição de licenças e autorizações e celebração de contratos comerciais vão ocorrer ao longo de 2026. Já o início das operações do centro de dados deve ficar para 2027.

Leia mais:
- O que sabemos sobre o plano de data centers do Brasil
- ONU cobra empresas por tecnologia limpa em data centers
- xAI negocia megainfraestrutura de IA na Arábia Saudita, diz agência
Promessa de benefícios ambientais (e financeiros)
As empresas argumentam que data centers offshore podem ser operados independentemente da rede elétrica local, combinando-a com uma estação de energia. Mesmo em áreas com escassez de eletricidade, esses centros podem iniciar suas operações imediatamente.
Além disso, segundo o memorando, as empresas de energia não conseguem atender à demanda atual nos EUA, com tempos de espera de mais de cinco anos para que os data centers possam iniciar suas operações.

E tem também a conveniência do tempo de construção: a conversão de embarcações usadas em data centers offshore leva quase um ano, cerca de três anos a menos que o desenvolvimento de um data center convencional em terra.
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EUA têm interesse em minerais críticos do Brasil; Lula responde

Nesta quinta-feira (24), o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, disse que Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, manifestou, novamente, em nome do governo de Donald Trump, interesse nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.
Jungmann explicou que o tema foi citado por Escobar em reunião com representantes do setor privado. O presidente do Ibram representou o instituto, pois a entidade cuida das principais mineradoras brasileiras, é privada e não tem poderes para negociar, institucionalmente, com governos estrangeiros.
O executivo afirmou, ainda, que Escobar já havia dito isso anteriormente há cerca de três meses. “O encarregado de negócios da embaixada não falou isso, de ‘realizar acordos’, etc. O que ele falou é que os EUA tinham interesse nos MCEs — o que, aliás, ele já tinha nos falado há três meses”, disse.
Contudo, segundo Jungmann, ele reafirmou o que o Ibram defende. “Dissemos então que a pauta de negociações era privativa do governo. E que nós pretendíamos negociar com o setor privado de lá”, prosseguiu.
Não houve nenhum contato por parte do governo Trump com o Brasil para tratar do assunto, diz o g1. Além disso, o presidente estadunidense tem uma política global de interesse pelos minerais e pelas terras raras.

Leia mais:
- Terras raras: Brasil tem plano para se tornar uma potência
Lula já respondeu
Ainda na quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, durante cerimônia de entregas do governo federal em Minas Novas (MG), o interesse dos EUA nos minerais raros do Brasil.
Lula disse que “aqui ninguém põe a mão“, frisando a soberania do país sobre suas riquezas naturais. “Temos todo o nosso petróleo para proteger. Temos todo o nosso ouro para proteger. Temos todos os minerais ricos que vocês querem para proteger. E aqui ninguém põe a mão. Este país é do povo brasileiro“, afirmou.
“A única coisa que eu peço ao governo americano é que respeite o povo brasileiro como eu respeito o povo americano”, disparou.

O que são minerais críticos?
- Minerais críticos e estratégicos são os que têm papel crucial na economia;
- Eles são usados em setores, como na tecnologia de ponta (em chips para celulares e computadores) e na transição energética;
- Boa parte deles são as chamadas “terras raras“, essenciais na geopolítica atual e que são tema importante nos EUA;
- Recentemente, o país fechou acordo com Ucrânia e China;
- Brasil e China possuem as maiores reservas do mundo.
E essa reserva nacional está deixando governos e empresas mundiais cada vez mais de olho no Brasil. Entre os minerais mais abundantes por aqui e mais essenciais na tecnologia e produção de energia dos tempos modernos, estão: nióbio, lítio, grafite, cobre, cobalto, urânio e os elementos terras raras.
Basicamente, tudo o que usamos hoje depende desses minérios: celulares, computadores, até componentes dos equipamentos de energia solar e mísseis hipersônicos, dependem dos minerais críticos.
Por conta disso, as maiores nações vêm tentando garantir boas e seguras reservas para fabricação dos componentes. E a transição energética e a disputa tecnológica existente entre EUA e China fazem com que as cadeias de fornecimento fiquem mais e mais sob pressão, lembra o g1.
É aí que o Brasil entra, pois é um dos poucos países que reúne condições de ter posição de destaque no setor. A nação tem reservas naturais abundantes, e vantagens competitivas, tais como: matriz energética limpa, território estável, tradição mineradora e conhecimento técnico acumulado pelo Serviço Geológico do Brasil e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).

Os minerais mais buscados são os elementos terras raras. Eles são usados em equipamentos, como usados em turbinas eólicas, carros elétricos, chips e sistemas de defesa.
O Serviço Geológico dos EUA afirma que o Brasil detém a segunda maior reserva conhecida desses elementos no planeta, perdendo apenas para a China. Contudo, responde por somente 1% da produção do planeta.
No Brasil, além da extração, é preciso transformar o potencial mineral em desenvolvimento tecnológico e industrial. Isso faz com que o país precise investir em pesquisa, atrair parcerias estratégicas e desenvolver capacidades para refinar e agregar valor aos minérios antes de exportá-los.
O governo Lula já sinalizou que está atrás dessas questões, com incentivos à transformação mineral e parcerias firmadas com centros de pesquisa e inovação.
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