Economia
Chuvas: ES vai subsidiar juros de empreendedor; Hoffmann propõe linha de crédito

A Assembleia Legislativa aprovou, em sessão extraordinária nesta terça-feira (2), projeto de lei (PL) do Governo do Estado que promove mudanças no Fundo de Aval do Microcrédito do Estado do Espírito Santo, o GARANTIR-ES. A matéria visa beneficiar microempreendedores prejudicados pelas chuvas na região sul, através de acesso a linha de crédito com taxa de juros equalizada.
O PL nº 170/2024 altera a Lei 11.830/2023, que instituiu o GARANTIR-ES, e inclui como um dos objetivos do fundo o fomento à reconstrução e retomada dos pequenos negócios em municípios que passaram por desastres naturais, situação de emergência, ou estado de calamidade pública.
Segundo o Governo do Estado, a ação é alinhada com a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), responsável pela operacionalização e pela administração do fundo. A proposta autoriza o Poder Executivo a efetuar equalização do pagamento de juros remuneratórios das operações de créditos realizadas pelo Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) no programa Microcrédito. Isso significa dizer que o Governo do Estado subsidiará parte dos juros das operações.
Terão acesso ao benefício, microempreendedores cujos estabelecimentos tenham sido efetiva e diretamente atingido pelas chuvas. A situação deve ser comprovada através de documento oficial emitido pela Defesa Civil, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo (CBMES), por órgão público do Município ou agente de crédito habilitado pela ADERES.
De acordo com governador Renato Casagrande (PSB), em cenários de incertezas e dificuldades econômicas, é comum que Instituições Financeiras elevem taxas de juros, impedindo que empreendedores, em especial os mais vulneráveis economicamente, tenham acesso a uma linha de crédito em condições ideais.
“Diante desse cenário, a ADERES, em uma ação alinhada ao Governo, toma a iniciativa de alterar da Lei 11.830, de 25 de maio de 2023, que instituiu o (…) GARANTIR-ES, cujo objeto é criar uma condição para que os microempreendedores que opera nos pequenos negócios possam acessar um microcrédito com taxa de juros equalizada de forma que seja possível a sua reestruturação, contribuindo assim, para a manutenção da economia local e reconstrução do Município”, conclui Casagrande.
A iniciativa foi do deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), que durante Sessão Ordinária desta terça-feira (02), indicou ao Governo do Estado a criação de uma nova linha de crédito com o objetivo de auxiliar as famílias na reconstrução de seus imóveis.
“A indicação tem como finalidade a abertura de uma linha de crédito para a população dos municípios do Sul atingidos pelas chuvas, que tiveram seus imóveis destruídos. A medida busca auxiliar no processo de reconstrução de suas moradias neste período tão grave que assolou as comunidades envolvidas, além de gerar empregos e preservar as atividades econômicas”, explicou.
O parlamentar comparou a possível linha de crédito com o programa GARANTIR-ES, que contribui com o desenvolvimento do empreendedorismo capixaba, facilitando aos donos de pequenos negócios o acesso ao microcrédito, “Já dialoguei com o Governador, sugerindo que envie projetos para que as pessoas que tiveram suas residências atingidas pelas chuvas possam reconstruir seus lares”, citou.
Economia
Lula anuncia amanhã R$ 30 bilhões para empresas afetadas por tarifaço

As empresas afetadas pelo tarifaço do governo de Donald Trump receberão R$ 30 bilhões em linhas de crédito, disse há pouco o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao canal Band News, ele adiantou o valor da ajuda em crédito que será anunciada nesta quarta-feira (13).
“Amanhã, vou lançar uma medida provisória que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas brasileiras que porvntura tiveram prejuízos com a taxação do Trump. [Essa quantia de] R$ 30 bilhões é o começo. Você não pode colocar mais porque não sabe quanto é’, declarou Lula, indicando que o valor pode aumentar, caso seja necessário.
De acordo com Lula, o plano dará prioridade às menores companhias e a alimentos perecíveis.
“A gente está pensando em ajudar as pequenas empresas, que exportam espinafre, frutas, mel e outras coisas. Empresas de máquinas. As grandes empresas têm mais poder de resistência. Nós vamos aprovar [a medida provisória] amanhã, e acho que vai ser importante para a gente mostrar que ninguém ficará desamparado pela taxação do presidente Trump”, prosseguiu o presidente.
Segundo Lula, o plano procurará preservar os empregos e buscar mercados alternativos para os setores afetados.
“Vamos cuidar dos trabalhadores dessas empresas, vamos procurar achar outros mercados para essas empresas. Estamos mandando a outros países a lista das empresas que vendiam para os Estados Unidos porque a gente tem um lema: ninguém larga a mão de ninguém”, acrescentou.
O presidente também anunciou que ajudará os empresários afetados a brigar, na Justiça estadunidense, contra o tarifaço aos produtos brasileiros. “Vamos incentivar os empresários a brigar pelos mercados. Não dá para dar de barato a taxação do Trump. Tem leis nos Estados Unidos, e a gente pode abrir processo. Eles podem brigar lá”, explicou.
Créditos extraordinários
Mais cedo, pouco após audiência pública no Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que as medidas de ajuda virão por meio de crédito extraordinário ao Orçamento, recursos usados em situações de emergência fora do limite de gastos do arcabouço fiscal. Esse sistema foi usado no ano passado para socorrer as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Sem dar detalhes sobre o plano, Haddad afirmou que as medidas estão 100% prontas e que contemplam as demandas do setor produtivo. Ele ressaltou que a formulação das propostas ocorreu após reuniões com vários representantes e que deve ser “o necessário para atender aos afetados”.
Agencia Brasil
Cidades
Serra lidera geração de empregos no Espírito Santo em junho de 2025

A cidade da Serra mais uma vez é protagonista na geração de empregos formais no Espírito Santo. De acordo com os dados de Junho de 2025 do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o município registrou saldo positivo de 586 vagas com carteira assinada em junho de 2025, ocupando o primeiro lugar entre todas as cidades capixabas no período.
Segundo o levantamento, no primeiro semestre de 2025, a Serra figura como segundo município do Estado com maior geração de postos formais, totalizando 2.773 novas vagas. O mesmo posicionamento se repete no recorte dos últimos 12 meses, em que o saldo acumulado é de 4.206 postos de trabalho. Este resultado reforça a economia da Serra e a efetividade das políticas públicas voltadas à empregabilidade.
Cidade que atrai grandes investimentos
Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram Serviços, Comércio e Indústria, refletindo os investimentos contínuos em qualificação profissional, apoio ao empreendedorismo local e atração de novos empreendimentos no município.
A Secretária de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo, Márcia Lamas, comenta: “Este resultado reforça o nosso compromisso com um ambiente de negócios dinâmico e atrativo. Com a gestão do prefeito Weverson Meireles, estamos construindo uma cidade que não apenas atrai grandes investimentos, mas também garante oportunidades de trabalho qualificado para nossa população”, pontua.
O Novo Caged é a principal fonte oficial de informações sobre o emprego formal no país e considera o saldo entre admissões e desligamentos com base nas declarações feitas pelas empresas via eSocial.
Fonte: Secom-PMS Texto: Eduardo Barreto
Economia
Mercado reduz expectativas de inflação para 5,05% em 2025

Pela 11ª semana seguida, o mercado financeiro reduziu as expectativas de inflação para 2025. Atualmente, as projeções apontam que o ano fechará com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – em 5,05%, percentual inferior aos 5,07% projetados há uma semana; e aos 5,17% projetados há quatro semanas.
É o que mostra o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.
Para 2026, as expectativas de queda da inflação se mantêm há quatro semanas, quando chegou a 4,5%. Atualmente, o IPCA projetado para o ano que vem está em 4,41%; e para 2027, em 4%.
Apesar de uma melhora nas expectativas relacionadas à inflação, a estimativa para 2025 continua acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite inferior, portanto, é 1,5%; e o superior, 4,5%.
Mesmo com a desaceleração inflacionária dos últimos meses, o índice acumulado em 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta de até 4,5%.
Esse período de seis meses acima de 4,5% configura estouro da meta pelo novo regime adotado em 2024. Cada vez que isso acontece, o presidente do BC tem que divulgar, por meio de carta aberta ao ministro da Fazenda, que preside o CMN, a descrição detalhada das causas do descumprimento; as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Uma das preocupações manifestadas pelo Copom é a política comercial dos Estados Unidos, algo que pode, inclusive, levar a autoridade monetária a não descartar a possibilidade de retomada de alta da Selic “caso seja necessário”.
Por enquanto, a estimativa dos analistas consultados se mantém estável pela sétima semana consecutiva, em 15% ao final de 2025. O mercado manteve, também, as projeções da Selic para 2026 (12,50%); e 2027 (10,50%).
PIB e dólar
O mercado financeiro reviu para baixo as expectativas de crescimento da economia, projetando, para o final de 2025, um Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) de 2,21%. Há uma semana, a projeção era de que a economia fecharia o ano com um crescimento de 2,23% (mesmo percentual projetado há quatro semanas).
Para os anos subsequentes, as projeções de PIB estão em 1,87%, para 2026, e em 1,93% para 2027.
Já as projeções do mercado para a cotação do dólar em 2026 se mantém estável, em R$ 5,60 desde a semana passada.
Há quatro semanas, as expectativas eram de que a moeda norte-americana terminaria o ano cotada a R$ 5,65. Para 2026 e 2027, as projeções são a mesma: dólar cotado a R$ 5,70.
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