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Economia

Governo lança fundo de aval para facilitar acesso ao crédito a donos de pequenos negócios

Redação Informe ES

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O governador do Estado, Renato Casagrande, lançou, nesta terça-feira (06), o Fundo de Aval do Microcrédito do Espírito Santo (Garantir-ES). Criado pela Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes) em parceria com o Banestes, o fundo vai facilitar o acesso ao crédito a microempreendedores individuais (MEIs), formais ou informais, microempresas, empresas de pequeno porte e organizações econômicas de caráter coletivo e solidário.

Eles poderão contratar empréstimo por meio do programa Nossocrédito de até R$ 10 mil para serem pagos em até 36 vezes, com juros de 0,99% ao mês. O fundo será o garantidor dessas operações para o dono de pequeno negócio, que em caso de inadimplência não pagará ao banco, mas ao Garantir-ES com juros menores. 

“Não existe forma de desenvolvimento sem acesso a crédito. Nem todos têm condições de ter investimento com recursos próprios. Por isso, o Governo do Estado criou o Garantir ES para dar mais essa facilidade aos nossos empreendedores. Isso permite que mais pessoas possam ter o seu próprio negócio, gerando renda para as famílias e também mais oportunidades de emprego”, destacou o governador Casagrande.

Para ter acesso à linha de crédito, que varia de R$ 200,00 a R$ 10.000,00, o interessado não poderá ter restrições em órgãos de proteção ao crédito. Além disso, o limite para empréstimo depende da avaliação da capacidade de pagamento e do histórico de crédito. As pessoas jurídicas têm 36 meses para pagar, com carência de seis meses, já as pessoas físicas têm prazo de 24 meses e carência de três meses.

Com mais de 20 anos de operação, o Nossocrédito já liberou R$ 1,07 bilhão em empréstimos aos donos de pequenos negócios. Somente este ano, já foram R$ 44 milhões em crédito. “O objetivo é criar um fundo de aval para linhas do programa, destinado a empreendedores com bom histórico de pagamento e negócios viáveis, mas que enfrentam dificuldades em apresentar garantias de pagamento”, explicou o diretor geral da Aderes, Alberto Gavini.

“A linha de microcrédito Garantir-ES vai oportunizar ainda mais o acesso impulsionador do microcrédito aos empreendedores capixabas. A facilidade da operação, tendo como avalista o Fundo de Aval do Microcrédito, coloca o case do programa Nossocrédito em um espaço ainda mais relevante no contexto brasileiro de operações de microcrédito. Estamos mantendo o nosso compromisso com a democratização do crédito e com a inclusão social e financeira da sociedade capixaba. Faremos ainda mais diferença na vida de muitos capixabas, com a oferta de microcrédito ainda mais facilitado a empreendedores de menor porte”, acrescentou o diretor-presidente do Banestes, Amarildo Casagrande.

O Garantir-ES também vai equalizar a taxa de juros, ou seja, ela será de custo zero para os empreendedores que acessaram a linha de financiamento especial para as vítimas das fortes chuvas que devastaram os municípios da região sul do Espírito Santo. O Nossocrédito Emergencial Enchente liberou até R$ 21 mil, com 12 meses de carência e 36 meses para pagar as parcelas. Desde março, quando foi anunciado, já foram atendidos 335 empreendedores com a liberação de R$ 6,5 milhões.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843

Assessoria de Comunicação da Aderes
Kleber Amorim
(27) 99957-4165
kleber.moreira@aderes.es.gov.br

Economia

Lula anuncia amanhã R$ 30 bilhões para empresas afetadas por tarifaço 

Redação Informe ES

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As empresas afetadas pelo tarifaço do governo de Donald Trump receberão R$ 30 bilhões em linhas de crédito, disse há pouco o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao canal Band News, ele adiantou o valor da ajuda em crédito que será anunciada nesta quarta-feira (13).

“Amanhã, vou lançar uma medida provisória que cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas brasileiras que porvntura tiveram prejuízos com a taxação do Trump. [Essa quantia de] R$ 30 bilhões é o começo. Você não pode colocar mais porque não sabe quanto é’, declarou Lula, indicando que o valor pode aumentar, caso seja necessário.

De acordo com Lula, o plano dará prioridade às menores companhias e a alimentos perecíveis.

“A gente está pensando em ajudar as pequenas empresas, que exportam espinafre, frutas, mel e outras coisas. Empresas de máquinas. As grandes empresas têm mais poder de resistência. Nós vamos aprovar [a medida provisória] amanhã, e acho que vai ser importante para a gente mostrar que ninguém ficará desamparado pela taxação do presidente Trump”, prosseguiu o presidente.

Segundo Lula, o plano procurará preservar os empregos e buscar mercados alternativos para os setores afetados.

“Vamos cuidar dos trabalhadores dessas empresas, vamos procurar achar outros mercados para essas empresas. Estamos mandando a outros países a lista das empresas que vendiam para os Estados Unidos porque a gente tem um lema: ninguém larga a mão de ninguém”, acrescentou.

O presidente também anunciou que ajudará os empresários afetados a brigar, na Justiça estadunidense, contra o tarifaço aos produtos brasileiros. “Vamos incentivar os empresários a brigar pelos mercados. Não dá para dar de barato a taxação do Trump. Tem leis nos Estados Unidos, e a gente pode abrir processo. Eles podem brigar lá”, explicou.

Créditos extraordinários

Mais cedo, pouco após audiência pública no Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que as medidas de ajuda virão por meio de crédito extraordinário ao Orçamento, recursos usados em situações de emergência fora do limite de gastos do arcabouço fiscal. Esse sistema foi usado no ano passado para socorrer as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

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Sem dar detalhes sobre o plano, Haddad afirmou que as medidas estão 100% prontas e que contemplam as demandas do setor produtivo. Ele ressaltou que a formulação das propostas ocorreu após reuniões com vários representantes e que deve ser “o necessário para atender aos afetados”.

Agencia Brasil

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Cidades

Serra lidera geração de empregos no Espírito Santo em junho de 2025

Redação Informe ES

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A cidade da Serra mais uma vez é protagonista na geração de empregos formais no Espírito Santo. De acordo com os dados de Junho de 2025 do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o município registrou saldo positivo de 586 vagas com carteira assinada em junho de 2025, ocupando o primeiro lugar entre todas as cidades capixabas no período.

Segundo o levantamento, no primeiro semestre de 2025, a Serra figura como segundo município do Estado com maior geração de postos formais, totalizando 2.773 novas vagas. O mesmo posicionamento se repete no recorte dos últimos 12 meses, em que o saldo acumulado é de 4.206 postos de trabalho. Este resultado reforça a economia da Serra e a efetividade das políticas públicas voltadas à empregabilidade.

Cidade que atrai grandes investimentos

Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram Serviços, Comércio e Indústria, refletindo os investimentos contínuos em qualificação profissional, apoio ao empreendedorismo local e atração de novos empreendimentos no município.

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A Secretária de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo, Márcia Lamas, comenta: “Este resultado reforça o nosso compromisso com um ambiente de negócios dinâmico e atrativo. Com a gestão do prefeito Weverson Meireles, estamos construindo uma cidade que não apenas atrai grandes investimentos, mas também garante oportunidades de trabalho qualificado para nossa população”, pontua.

O Novo Caged é a principal fonte oficial de informações sobre o emprego formal no país e considera o saldo entre admissões e desligamentos com base nas declarações feitas pelas empresas via eSocial.

Fonte: Secom-PMS Texto: Eduardo Barreto 

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Economia

Mercado reduz expectativas de inflação para 5,05% em 2025

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Pela 11ª semana seguida, o mercado financeiro reduziu as expectativas de inflação para 2025. Atualmente, as projeções apontam que o ano fechará com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – em 5,05%, percentual inferior aos 5,07% projetados há uma semana; e aos 5,17% projetados há quatro semanas.

É o que mostra o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

Para 2026, as expectativas de queda da inflação se mantêm há quatro semanas, quando chegou a 4,5%. Atualmente, o IPCA projetado para o ano que vem está em 4,41%; e para 2027, em 4%.

Apesar de uma melhora nas expectativas relacionadas à inflação, a estimativa para 2025 continua acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O limite inferior, portanto, é 1,5%; e o superior, 4,5%.

Mesmo com a desaceleração inflacionária dos últimos meses, o índice acumulado em 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta de até 4,5%.

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Esse período de seis meses acima de 4,5% configura estouro da meta pelo novo regime adotado em 2024. Cada vez que isso acontece, o presidente do BC tem que divulgar, por meio de carta aberta ao ministro da Fazenda, que preside o CMN, a descrição detalhada das causas do descumprimento; as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos; e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Uma das preocupações manifestadas pelo Copom é a política comercial dos Estados Unidos, algo que pode, inclusive, levar a autoridade monetária a não descartar a possibilidade de retomada de alta da Selic “caso seja necessário”.

Por enquanto, a estimativa dos analistas consultados se mantém estável pela sétima semana consecutiva, em 15% ao final de 2025. O mercado manteve, também, as projeções da Selic para 2026 (12,50%); e 2027 (10,50%).

PIB e dólar

O mercado financeiro reviu para baixo as expectativas de crescimento da economia, projetando, para o final de 2025, um Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) de 2,21%. Há uma semana, a projeção era de que a economia fecharia o ano com um crescimento de 2,23% (mesmo percentual projetado há quatro semanas).

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Para os anos subsequentes, as projeções de PIB estão em 1,87%, para 2026, e em 1,93% para 2027.

Já as projeções do mercado para a cotação do dólar em 2026 se mantém estável, em R$ 5,60 desde a semana passada.

Há quatro semanas, as expectativas eram de que a moeda norte-americana terminaria o ano cotada a R$ 5,65. Para 2026 e 2027, as projeções são a mesma: dólar cotado a R$ 5,70.

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