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Por que o mar é azul?

Se você já foi ao litoral, certamente já se encantou com a imensidão do oceano e a coloração da água, que varia entre azul e verde. Mas, afinal, o que dá esse tom característico ao mar?
Na infância, muitos aprendem que o mar é azul porque reflete a cor do céu. Mas será que isso é verdade? A ciência tem uma resposta mais precisa para essa pergunta. Acompanhe!
Por que o mar é azul?
O mar como um filtro de luz
O mar não é azul por refletir o céu, mas porque a água age como um filtro seletivo da luz solar. As cores de maior comprimento de onda, como vermelho, laranja e amarelo, são rapidamente absorvidas nas camadas superficiais.

Entretanto, a luz azul tem um comprimento de onda mais curto. Por isso, ela consegue penetrar mais profundamente e se espalha com mais eficiência, sendo refletida de volta aos nossos olhos.
A profundidade também influencia na coloração do mar. Em águas claras:
- A luz vermelha é absorvida até 4 metros de profundidade;
- A luz laranja desaparece por volta dos 25 metros;
- A luz amarela some em torno de 51 metros;
- A luz verde é absorvida entre 107 e 113 metros;
- A luz azul pode atingir até 250 metros de profundidade.
A luz do Sol e o espectro de cores
A luz solar que percebemos como branca é, na verdade, a soma de todas as cores do arco-íris. Isso pode ser observado, por exemplo, quando a luz atravessa um prisma e se divide em suas diferentes cores.

A luz visível é composta por ondas de diferentes comprimentos, e cada cor do espectro possui uma energia luminosa distinta. Quando a luz do Sol incide sobre a superfície do oceano, algumas cores são absorvidas enquanto outras são dispersadas.
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Por que o mar muda de cor?
Apesar de ser predominantemente azul, o mar pode assumir outras tonalidades dependendo da quantidade de partículas na água.

- Plânctons e algas: podem deixar a água esverdeada;
- Sedimentos e areia: produzem tons amarronzados;
- Profundidade e tipo de fundo: fundos arenosos brancos intensificam o azul turquesa, enquanto fundos mais escuros resultam em cores mais opacas.
Além disso, em profundidades superiores a 200 metros, a luz do Sol já não consegue penetrar, deixando os oceanos em total escuridão abaixo dos 900 metros.
A transparência da água
Vale lembrar que a água, em pequenas quantidades, é transparente. O azul só se torna visível quando existe um grande volume de água para dispersar a luz.

Por isso, piscinas e pequenos recipientes com água não são naturalmente azuis — essa percepção vem do reflexo de azulejos e outras superfícies.
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Artemis não é suficiente para bater a China, dizem especialistas

A China está ultrapassando os Estados Unidos na corrida para conquistar a Lua e o Espaço mesmo com a iminência da missão Artemis, na opinião de especialistas ouvidos em sessão do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Deputados em Washington, DC (EUA).
A audiência, intitulada “Passo a passo: o programa Artemis e o caminho da NASA para a exploração humana da Lua, Marte e além” foi realizada em 26 de fevereiro para discutir como a missão pode servir para chegar a Marte.
Recentemente, o presidente Donald Trump voltou a manifestar o desejo de levar astronautas para o Planeta Vermelho com o objetivo de “redescobrir o poder incontrolável do espírito americano”, como informou o Olhar Digital.

Na sessão, participaram dois especialistas em política espacial: Dr. Scott Pace, diretor do Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington, e Dan Dumbacher, professor adjunto da Universidade Purdue. A NASA não enviou representantes, apesar de ter recebido convites dos deputados, como relata o Space.com.
“Nossos concorrentes globais, principalmente a China e seus aliados, estão planejando e nos ultrapassando em seu esforço para se tornarem dominantes no Espaço. Esta é uma preocupação econômica e de segurança nacional crítica“, disse Dumbacher.
- O retorno da humanidade à Lua pode ocorrer em 2027, quando a NASA pretende lançar a missão Artemis III;
- Dois membros da tripulação descerão à superfície e vão passar uma semana perto do Polo Sul conduzindo novas pesquisas científicas. Mas isso pode não ser suficiente, na opinião dos convidados;
- “Para que a liderança dos EUA seja eficaz, as missões de exploração espacial humana não podem ser ‘únicas’, mas devem ser repetíveis e sustentáveis, com presença contínua como normal”, disse Pace na audiência;
- “É hora de considerar alternativas para ir à Terra, à Lua e voltar. Idealmente, a NASA deveria ser capaz de comprar serviços de transporte pesado para enviar humanos à Lua. Um plano revisado de campanha Artemis deveria ser uma alta prioridade para o novo administrador.”

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Política instável ameaça a Artemis?
Os especialistas também comentaram a pressão política dentro da agência espacial. Dumbacher afirmou ter conversado com ex-alunos, atuais funcionários da NASA, que, segundo ele, estão “assustados”.
“Estou mais do que feliz em entregar o futuro a eles, e eles estão preocupados e questionando o que farão por suas carreiras, buscando outras oportunidades, o que eu acho terrivelmente triste por causa do imperativo nacional que temos e da competição global em que estamos envolvidos”, disse.
A congressista Zoe Lofgren, da Califórnia (EUA), chegou a declarar que os funcionários temem demissões arbitrárias diariamente. “O caos, a confusão, a chicotada, a intimidação e o bullying da força de trabalho são de toda a agência e do governo“, afirmou.
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Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

A Covid-19 segue sendo um ponto de atenção por parte das autoridades sanitárias do planeta. A doença que varreu o mundo em 2020 segue fazendo vítimas mesmo após as campanhas de vacinação em massa. Vamos entender por que ainda temos pessoas morrendo atualmente de covid-19.
A pandemia de Covid-19 começou em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram detectados em um mercado de frutos do mar. Rapidamente, o vírus SARS-CoV-2 se espalhou para outras partes do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública em janeiro de 2020 e, posteriormente, uma pandemia global em março do mesmo ano.
No Brasil, o primeiro caso confirmado ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, com a chegada de um homem que havia viajado à Itália. A partir desse momento, o vírus se espalhou rapidamente pelo país, com surtos significativos nas principais capitais e em áreas menos urbanizadas.
Em poucos meses, o Brasil tornou-se um dos epicentros globais da pandemia, registrando milhões de casos e centenas de milhares de mortes ao longo dos anos seguintes.

Até 2025, a pandemia acumulou um impacto devastador em escala global. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde, o número oficial de mortes ultrapassou 7 milhões, embora estimativas sugiram que o total real possa ser ainda maior devido à subnotificação.
A doença continua causando novos casos e óbitos, sobretudo em populações vulneráveis, onde o acesso à vacinação e a cuidados médicos é limitado.
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Como e por que o vírus do Covid-19 pode levar doentes a óbito?
O SARS-CoV-2 pode causar uma série de complicações graves que levam pacientes à morte. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma das principais causas de óbitos, resultando de uma inflamação severa nos pulmões que compromete a respiração.
Além disso, o vírus pode desencadear problemas cardiovasculares, como miocardite e arritmias, além de coagulação intravascular disseminada (CID), que eleva o risco de tromboses fatais.

Outra complicação grave é a “tempestade de citocinas”, uma resposta imunológica exacerbada que pode causar falência de múltiplos órgãos. Pacientes com condições pré-existentes, como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares, enfrentam maior risco de evolução para quadros críticos.
O impacto do vírus também se estende a sequelas de longo prazo. Estudos da Washington University School of Medicine apontam que pessoas infectadas podem desenvolver novos problemas de saúde mesmo anos após a infecção inicial, aumentando os riscos de complicações fatais.
Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

Sim, em 2025, a Covid-19 ainda causa mortes significativas em diversas partes do mundo. A persistência do vírus está relacionada à sua capacidade de mutação, que dá origem a novas variantes com maior transmissibilidade ou escape imunológico. Relatórios da OMS confirmam que variantes recentes, como a JN.1, continuam a surgir, exigindo vigilância constante.
Além disso, a imunidade conferida por infecções anteriores ou pela vacinação pode diminuir ao longo do tempo, especialmente sem doses de reforço. Por isso, autoridades como o CDC recomendam a atualização regular das vacinas para cobrir as variantes circulantes. Em junho de 2024, foi anunciada uma nova rodada de vacinas adaptadas para a temporada de outono/inverno 2024-2025.
No Brasil, a situação segue crítica em algumas regiões, com desafios adicionais relacionados à desigualdade no acesso à saúde. Enquanto isso, em países com maior adesão à vacinação e melhores recursos médicos, as taxas de mortalidade têm sido menores, mas o vírus ainda é uma ameaça, especialmente para os não vacinados e imunocomprometidos.
A Covid-19, apesar de não estar mais no centro das atenções como no início da pandemia, continua exigindo esforços globais para reduzir seu impacto. Medidas como vacinação em massa, vigilância epidemiológica e avanços na ciência permanecem fundamentais para enfrentar os desafios que o vírus ainda representa.
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O que é a tração 4×4 e quais veículos apresentam o recurso?

Motoristas que preferem veículos com tração 4×4 geralmente buscam segurança, versatilidade e capacidade de enfrentar desafios. Seja por necessidade profissional, estilo de vida ou paixão por aventura, esses veículos atendem a um público que valoriza desempenho em condições adversas e robustez.
No entanto, para quem utiliza o carro apenas em áreas urbanas, a tração 4×4 pode não ser necessária, já que aumenta o consumo de combustível e o custo de manutenção. Só que este fator não abalou a popularidade desses veículos entre consumidores de diferentes tipos de perfis.
A preferência por veículos com tração 4×4 ou integral tem crescido no Brasil nos últimos anos. Essa tendência pode ser atribuída a diversos fatores, como à expansão do agronegócio, maior interesse em atividades ao ar livre, popularização dos SUVs e maior variedade de modelos. Os consumidores incluem produtores rurais, aventureiros, famílias e moradores de áreas rurais.
O que é e para que serve a tração 4×4 nos veículos?

(Imagem: Volodymyr TVERDOKHLIB / Shutterstock)
A tração 4×4 é um sistema de transmissão de força que distribui a potência do motor para as quatro rodas de um veículo simultaneamente. Esse sistema foi desenvolvido para melhorar a capacidade de um veículo em enfrentar terrenos difíceis e condições adversas.
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A tração 4×4 foi criada para superar as limitações dos veículos com tração em apenas duas rodas (2WD), especialmente em terrenos irregulares, escorregadios ou com pouca aderência. Inicialmente, foi desenvolvida para uso militar e em veículos utilitários, mas ganhou popularidade em veículos comerciais e de passeio devido à sua eficiência em situações de off-road e em climas extremos.
O sistema 4×4 utiliza componentes mecânicos e, em alguns casos, eletrônicos, para distribuir a potência do motor entre as quatro rodas. Os principais elementos do sistema incluem:
- Caixa de transferência: responsável por dividir a potência do motor entre os eixos dianteiro e traseiro.
- Diferenciais: permitem que as rodas girem em velocidades diferentes, especialmente em curvas.
- Engates: em sistemas part-time, o motorista pode engatar ou desengatar a tração 4×4 conforme a necessidade.
- Controle eletrônico: em sistemas AWD (All-Wheel Drive), sensores e computadores ajustam automaticamente a distribuição de torque entre as rodas.
Tipos de sistemas 4×4:
- Part-time 4×4: o motorista escolhe quando usar a tração nas quatro rodas.
- Full-time 4×4: a tração nas quatro rodas está sempre ativa.
- AWD (All-Wheel Drive): sistema automático que ajusta a distribuição de torque conforme as condições da estrada.
A tração 4×4 melhora a tração em terrenos com pouca aderência, como lama, neve, areia ou pedras e a capacidade off-road para superar obstáculos como subidas íngremes, buracos ou terrenos irregulares. Também oferece mais segurança em condições climáticas adversas, como chuva forte ou neve e mais capacidade de transporte de carga.
Os benefícios incluem maior capacidade off-road, segurança, versatilidade, resistência, durabilidade e capacidade de reboque (a tração 4×4 aumenta a capacidade de rebocar cargas pesadas, como trailers e barcos). Ela adiciona valor ao veículo, melhora o desempenho, aumenta o valor de revenda, o conforto, o controle, a imagem e a adaptabilidade.
Quais veículos apresentam a tração 4×4?
A tração 4×4 está presente em uma variedade de veículos e máquinas, desde carros de passeio até equipamentos industriais e agrícolas. Abaixo, listamos os principais tipos de veículos e máquinas que podem apresentar tração 4×4:
1. Carros de passeio e SUVs:
- Exemplos: Jeep Wrangler, Toyota Hilux SW4, Land Rover Defender, Ford Bronco, Subaru Forester (AWD) e Mitsubishi Pajero.
- Uso: projetados para off-road e maior segurança em condições adversas.
2. Picapes:
- Exemplos: Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Volkswagen Amarok, Nissan Frontier e Fiat Toro (versões 4×4).
- Uso: transporte de carga, trabalho rural e aventuras off-road.
3. Utilitários e veículos comerciais:
- Exemplos: Mitsubishi L200, Toyota Land Cruiser, Nissan Patrol e Suzuki Jimny.
- Uso: veículos robustos para uso profissional ou em terrenos difíceis.
4. Veículos de luxo:
- Exemplos: Audi Q7, BMW X5, Mercedes-Benz G-Class, Range Rover e Volvo XC90.
- Uso: conforto, tecnologia e capacidade off-road ou tração integral para maior segurança.
5. Motos (Tração 2×2 rara):
- Exemplos: Rokon Trail-Breaker (tração 2×2).
- Uso: Off-road extremo, mas raras no mercado.

6. Máquinas agrícolas:
- Exemplos: tratores (John Deere, Massey Ferguson, New Holland), colheitadeiras e pulverizadores.
- Uso: tração em solos irregulares, lamacentos ou inclinados, aumentando a eficiência no campo.
7. Caminhões e veículos pesados:
- Exemplos: caminhões off-road (Tatra), caminhões de mineração (Caterpillar) e caminhões militares (Humvee).
- Uso: transporte pesado em terrenos extremamente difíceis.
8. Veículos militares:
- Exemplos: Humvee, Land Rover Defender (versões militares) e Toyota Land Cruiser (versões militares).
- Uso: operações em terrenos hostis e missões que exigem alta capacidade off-road.
9. Máquinas de construção e mineração:
- Exemplos: escavadeiras, caminhões basculantes off-road e tratores de esteira (Caterpillar).
- Uso: trabalho pesado em canteiros de obras ou minas, onde a tração 4×4 é essencial.
10. Veículos de emergência e resgate:
- Exemplos: ambulâncias 4×4, veículos de bombeiros off-road e carros de patrulha rural.
- Uso: acesso a áreas remotas ou de difícil acesso em situações de emergência.

11. Veículos recreativos e de aventura:
- Exemplos: motorhomes 4×4, veículos para overlanding (Land Cruiser 70 modificado) e bugues off-road.
- Uso: viagens de longa distância em terrenos variados.
12. Veículos especiais:
- Exemplos: veículos anfíbios (Sherp ATV), veículos para neve (snowmobiles com tração 4×4) e veículos para exploração polar.
- Uso: deslocamento em condições extremas (neve, gelo e água).
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