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5 carros chineses eletrificados já disponíveis no Brasil

Redação Informe ES

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Um estudo realizado pela Rho Motion, um instituto inglês de pesquisas e investimentos no setor de tecnologia, revelou que o Brasil é o país com mais carros chineses eletrificados rodando pelas ruas. Conforme as informações fornecidas pela companhia, o país tem 82% dos veículos desse segmento vendidos aqui. 

Vale destacar que, quando falamos de carros eletrificados, estamos nos referindo a automóveis 100% elétricos (BEV, Battery Electric Vehicles, na sigla em inglês) e os híbridos (HEV, Hybrid Electric Vehicles). Quer conhecer algumas das opções chinesas disponíveis no Brasil? Continue a leitura e confira!

Confira 5 modelos de carros chineses que são eletrificados e podem ser comprados no Brasil

A seguir, você vai conhecer veículos da famosa BYD, além da GWM, JAC e Neta. Veja quais são os modelos e os detalhes sobre cada um.

1 – Neta X

Este SUV elétrico chinês chega como o mais barato do Brasil, mas tem como desvantagem o fato de ainda não ser muito conhecido no país. O veículo possui três versões: o modelo 400, de R$ 194.900; o modelo 500, de R$ 204.900; e o 500 Luxury, de R$ 214.900.

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carro Neta X em exposição
Neta X em exposição – Crédito editorial: hendra yuwana / Shutterstock.com

A bateria da versão 400 é de 52,5 kWh, já as das duas versões 500 possuem 64,1 kWh. No quesito design, o carro tem faróis full-led dividido em pares. As lanternas traseiras são interligadas. O emblema da marca Neta fica logo abaixo do vidro. As rodas são de 18”. 

Na parte interior, o emblema X (que vem do nome Neta X) pode ser preto ou marrom com costuras vermelhas, além de se destacar com um acabamento de excelente qualidade em materiais almofadados e emborrachados, além de camurça nas portas. 

A central multimídia é de 15,6”, com somente o Apple CarPlay nativo, e via cabo. No Brasil, há o sistema de conexão chamado Autokit para Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O carro conta com um motor elétrico dianteiro, presente nas três versões, que entrega 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque, permitindo que o SUV alcance 100 km/h em apenas 9,2 segundos.

2 – Song Plus DM-i

No segmento de híbridos plug-in, o Song Plus DM-i, também da BYD, apresenta-se como uma excelente opção. De acordo com a marca, ele é o SUV com maior autonomia. 

Foto do carro Song Plus DM-i / carro chinês eletrificado
Foto do carro Song Plus DM-i – Crédito editorial: Freer / Shutterstock.com

O veículo é capaz de fazer de 0 a 100 km em apenas 8.3 segundos, tem a tecnologia DM-i, flexibilidade para carregamento direto na tomada, 235 cv de potência combinada e 68 km de autonomia elétrica. 

A sua bateria blade é uma grande inovação no mercado e entrega maior segurança. Ela foi fabricada com lâminas que desempenham uma função estrutural, o que proporciona até 50% mais células no mesmo espaço e, assim, eleva a densidade energética dela.

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Internamente, o Song Plus DM-i entrega muito conforto. São 5 lugares, nos quais os bancos traseiros possuem ajuste elétrico, aquecimento e ventilação. Há também o carregamento por indução para os celulares. O acabamento do painel e portas é totalmente premium. Além disso, o ar condicionado é digital. 

Por ser híbrido, ele vem equipado com o modo de direção EV, elétrico, e também o HEV (híbrido), além de fornecer diversas tecnologias para melhor dirigibilidade. O automóvel pode ser adquirido por R$ 244.800,00.

3 – Haval H6 PHEV19

O Haval H6 PHEV19, da empresa chinesa GWM, chegou ao Brasil em junho de 2024. Ele possui uma tração apenas na região dianteira. Como é híbrido, vem com o motor 1.5 turbo e bateria de 19 kWh, as quais juntas somam 326 cv de potência e entregam um torque de 54 mkgf, sendo capaz de fazer de 0 a 100 km/h em apenas 7.6 segundos.

Foto do Haval H6 PHEV19 carro chinês eletrificando rodando na estrada
Foto do Haval H6 PHEV19 – Imagem: Divulgação/GWM Motors

Suas rodas são de 19” e o interior conta com detalhes em branco e cobre. Além disso, o espaço interno é um de seus pontos mais fortes, sendo que o porta-malas possui 560 litros de capacidade. Uma pequena desvantagem, no entanto, é que apesar de ter um belíssimo acabamento, boa parte ainda é de plástico, o que deixa a arquitetura mais sensível.

No quadro de instrumentos, o veículo da GWM, tem autonomia de gasolina maior do que 520 km, mesmo na cidade. De acordo com o Inmetro, o consumo é de 11,7 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada. Ele está sendo vendido por R$ 244.000,00.

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4 – JAC E-JS1

Da marca chinesa JAC Motors, o modelo JAC E-JS1 é outra alternativa de carro elétrico disponível no Brasil. Ele pode ser adquirido por R$ 126.900. Ele é equipado com baterias de fosfato de ferro-lítio e apresenta uma excelente economia, pois consome apenas 10 kWh a cada 100 km. 

JAC E-JS1 carro verde/amarelo eletrificado estacionado
JAC E-JS1 (Imagem: divulgação/Jac Motors)

Além disso, o motor de 15,3 kgfm de torque proporciona um desempenho ideal para um modelo urbano. O carro conta com 62 cv de potência e atinge 100 km em apenas 10,7 segundos. 

Outro ponto de destaque do veículo é que ele não emite ruído e vibração, entregando uma ótima dirigibilidade. Uma desvantagem em relação aos outros modelos pode ser a sua simplicidade, já que é menos luxuoso do que outros carros dessa lista, como o Song Plus DM-i, por exemplo.

5 – BYD Dolphin Mini

Este é o carro elétrico mais vendido do Brasil. Em outubro de 2024, por exemplo, ele teve 2.808 unidades comercializadas.

BYD Dolphin Mini (Seagull) carro chinês eletrificiado em exposição
BYD Dolphin Mini (Reprodução: aappp/Shutterstock)

O veículo é uma versão menor do BYD Dolphin e um pouco mais simples, mas se destaca por ser uma opção com excelente custo-benefício. O modelo de 2025 sai pelo valor de R$ 118.800,00. 

O automóvel junta eficiência energética, tecnologia de alto nível e segurança de última geração. Todo o seu aparato tecnológico torna a condução elétrica mais acessível e atrativa. Ele conta com autonomia de 280 km, conforme padrões do Inmetro. 

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A bateria dele é a LFP (Lítio-Ferro-Fosfato) de 38 kWh com tecnologia Blade da BYD e recarrega de 30 a 80% em apenas 30 minutos. Além disso, o carro conta com 4 portas, 6 airbags, freios a disco nas 4 rodas e uma estrutura feita 60% de aço.

No interior dele, o condutor pode aproveitar de uma tela giratória de 10.1” para maior interação. Também há a câmera de ré. 

Destaque ainda para a sua tração FWD, potência de 75 cv, torque máximo de 135 Nm, aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 14,9 segundos e velocidade máxima de 100 km/h

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Tecnologia

Top 5 carros da BYD que você precisa conhecer

Redação Informe ES

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A BYD chegou ao posto de terceira marca a mais vender carros no mundo em 2024, superando gigantes como Honda, Ford, Hyundai, Nissan e Chevrolet. Isso representa 4,5 % da participação mundial, um aumento de mais de 40% em relação ao ano anterior, 2023.

Um dos modelos de maior sucesso, o mais vendido no Brasil em 2024 é o BYD Dolphin Mini, mas além dele, quais outros modelos que fazem da BYD uma marca com potencial para continuar crescendo nos próximos anos? É o que vamos tentar responder nessa lista de cinco carros da BYD que você precisa conhecer.

Conheça top 5 carros da BYD

BYD Dolphin Mini

O destaque para esse modelo é a facilidade para recarga, em qualquer tomada de 127 ou 220 V, o que facilita para seu proprietário recarregá-lo em casa ou em alguma estação de recarregamento pública.

BYD Dolphin Mini
BYD Dolphin Mini Preto Polar Night. (Imagem: BYD / Divulgação)
  • Potência: 75 cv, gerados por seu motor elétrico, com velocidade máxima de 130 km/h;
  • Porta-malas: 230 litros, podendo chegar a 930 litros com o banco traseiro rebatido;
  • Tecnologia: Cruise control, monitoramento da pressão dos pneus, ampla conectividade, comandos de voz em português, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay;
  • Autonomia: 280 km;
  • Preço: R$ 118.800,00.

BYD U9

Mudando da água para o vinho, não há como deixar de fora o supercarro da marca chinesa o BYD Yangwang U9, um verdadeiro carro digno de James Bond. Lembra em muito uma McLaren Senna, aliás, a marca foi até criticada por isso.

O supercarro da BYD tem “só” 1.324 cv de potência (Imagem: Divulgação/BYD)

Ele possui motores elétricos em suas rodas que o permite “saltar” e girar no próprio eixo, produzindo manobras inusitadas, isso permite uma agilidade e controle nunca vistos.

  • Velocidade: faz de 0 a 100km/h em apenas 2,36 segundos;
  • Potência: 1.324 cv, gerados por seu motor elétrico, com velocidade máxima de 309 km/h;
  • Porta-malas: 500 litros (o que é incrível para um carro esportivo);
  • Preço: entre R$ 400.000,00 e R$ 700.000,00.
  • Tecnologia: além da parafernália tecnológica já oferecida nos carros da marca, o destaque é o chamado Dispositivo de Controle de Movimento Vertical, que dá ao piloto um controle absurdo do carro. Mais um controle com 12 modos dos kits de aerodinâmica passiva e ativa. Há bolsas laterais que controlam o movimento da coluna dos passageiros.

BYD Seal

Esse modelo chegou ao Brasil em 2023 e logo se destacou por entregar tecnologia e emoção com “preço baixo”, concorrendo com modelos das marcas BMW, Audi e Porsche. Logo se tornou um dos sedans médios mais vendidos do país.

BYD Seal um modelo recheado de atrações e com arrancada esportiva (Foto: Marcelo Valladão/Olhar Digital)

Com um arrancada impressionante que o leva de 0 a 100 km/h em 3,8s, é um carro confortável, macio e eficiente. São dois motores elétricos, um em cada eixo, que fazem o carro chegar a 531 cv.

O veículo pode ser operado sem chave por meio do aplicativo no celular e possui diversos sistemas de segurança, como a Frenagem Preditiva de Emergência (PCW) e a Frenagem Automática de Emergência (AEB), que atuam para evitar colisões com alertas sonoros e, em casos extremos, intervenção do sistema de freios autônomos.

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O modelo ainda possui funções preventivas para atuar freando o veículo caso outro carro cruze a via à frente.

Outra ferramenta interessante é o Sistema de Reconhecimento de Sinalização de Trânsito (TSR) que identifica, por exemplo, o limite de velocidade da via, por leitura das placas, enviando mensagens de alarme ao condutor quando a velocidade do veículo excede o limite detectado. O Seal também tem o controle inteligente de limite de velocidade, comum em carros automáticos.

  • Porta-malas: 400 litros;
  • Velocidade máxima: limitada a 180 km/h;
  • Autonomia: 500 km;
  • Preço: R$ 300.000,00.

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BAO 3

A Fang Cheng Bao (FCB) é uma submarca da BYD que caracteriza os modelos off-road da gigante chinesa. O Bao 3 é um modelo elétrico que ainda não chegou ao Brasil e, caso chegue, poderá ser lançado sob a responsabilidade de uma outra submarca, a Denza.

BYD B3
Modelo se destaca por ter local para drone (Imagem: Divulgação/BYD)

O modelo tem o diferencial de vir com um drone da DJI (empresa também chinesa desse segmento), em parceria com a BYD. No teto, há um compartimento especialmente projetado para abrigar o dispositivo. Vai de 0 a 100 km/h em 4,6s. São dois motores que entregam 148 cv (dianteiro) e 268 cv (traseiro).

  • Velocidade máxima: não divulgada;
  • Autonomia: 500 km;
  • Preço: R$ 164.000,00 (estimados).

BYD King

O BYD King ilustra sua página no site oficial da BYD do Brasil com imagens do Rei Pelé, isso não é à toa: o modelo é o líder entre os híbridos mais eficientes e econômicos no país. Os outros dois são seus irmãos: BYD Song Pro e BYD Song Plus.

O BYD King é o sedã híbrido plug-in confirmado no Brasil
O híbrido campeão de vendas no Brasil (Imagem: Divulgação/BYD)

A BYD divulga 235 cavalos de potência combinada. Possui sistema híbrido de 197 cavalos e 18,3 kWh de bateria, isso dá 120 km de alcance no modo elétrico e 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. Já a média de consumo é de 21 km/l, com anunciados 1.200 km de autonomia.

  • Velocidade máxima: 185 km/h;
  • Autonomia: 1200 km;
  • Preço: R$ 159.900,00.

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Tecnologia

Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Redação Informe ES

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O ar-condicionado é um item de conforto indispensável nos dias quentes, mas seu uso tem um impacto direto no desempenho do motor do carro. A sensação de perda de potência ao ligar o AC é real e tem uma explicação técnica.

Basicamente, o sistema de ar-condicionado automotivo funciona através de um compressor, que é acionado por uma correia ligada ao motor. Esse compressor comprime um gás refrigerante que, ao se expandir, absorve o calor do ar que circula no interior do veículo.

Para realizar esse trabalho, o compressor exige energia do motor, o que resulta em uma diminuição da potência disponível para as rodas. Essa perda de potência é mais evidente em situações de baixa rotação do motor, como em subidas ou durante acelerações.

E como percebemos o impacto na direção e no desempenho do carro? A perda de potência causada pelo ar-condicionado pode influenciar a dirigibilidade do carro de diversas maneiras. E, infelizmente, não existe um ar-condicionado que não consuma energia do motor. No entanto, algumas tecnologias e práticas podem minimizar o impacto no desempenho do carro.

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Por que o ar-condicionado afeta o motor do carro?

Como explicado anteriormente, o ar-condicionado precisa de energia para funcionar e tal energia é retirada do motor, o que impacta o funcionamento de todo o carro: se antes havia energia de sobra, agora o veículo se aproxima de um limite. Com “menos” energia disponível, o carro perde potência.

Imagem mostra interruptor de controle do ar- condicionado dentro de um carro
Botão de ar-condicionado de um carro (Imagem: Bjoern Wylezich / Shutterstock)

A perda de potência causada pelo uso do ar-condicionado pode impactar a dirigibilidade de um veículo de múltiplas formas. Primeiramente, o motorista pode sentir uma diminuição na aceleração, especialmente em carros com motores menores ou menos potentes. Isso pode tornar ultrapassagens e subidas mais desafiadoras, exigindo maior planejamento e tempo.

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Além disso, a perda de potência pode afetar a capacidade de manter uma velocidade constante, especialmente em aclives ou com o carro carregado. O motorista pode precisar pressionar mais o acelerador para compensar, aumentando o consumo de combustível.

Em situações extremas, como em ladeiras íngremes ou com o motor já sob esforço, o uso do ar-condicionado pode até causar uma perda momentânea de tração, fazendo com que as rodas patinem. Isso pode ser perigoso, especialmente em condições de pista molhada ou escorregadia.

Por fim, o uso do ar-condicionado em conjunto com outros acessórios que demandam energia, como o sistema de som, faróis e desembaçador traseiro, pode sobrecarregar o sistema elétrico do carro, levando a uma queda ainda maior na potência e até mesmo a falhas no funcionamento do motor.

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Veículos onde a perda de potência é mais evidente

A diminuição da potência do motor ao ligar o ar-condicionado é mais perceptível em veículos com motores de baixa cilindrada (1.0 ou 1.3, por exemplo). Nesses casos, a demanda extra de energia do compressor representa uma parcela significativa da potência total do motor.

Foto do Gol City 1.0 estacionado
Modelo de carro Gol City 1.0 (Imagem: Divulgação/iCarros)

Em veículos com motores mais potentes (2.0 ou superiores), a perda de potência é menos evidente, pois a reserva de energia do motor é maior. No entanto, mesmo nesses casos, o consumo de combustível ainda pode aumentar.

Todo ar-condicionado consome energia do motor do seu carro, no entanto, algumas soluções e alternativas podem ajudar. Veja tecnologias e hábitos que podem diminuir o impacto no desempenho do carro:

  • Ar-condicionado automático: sistemas de ar-condicionado automático modulam o funcionamento do compressor, reduzindo o consumo de energia quando a temperatura desejada é atingida;
  • Manutenção preventiva: manter o sistema de ar-condicionado em bom estado, com filtros limpos e gás refrigerante na quantidade correta, garante o funcionamento eficiente do sistema e minimiza o consumo de energia;
  • Direção consciente: evitar acelerações bruscas e manter uma velocidade constante ajuda a reduzir o consumo de combustível e a perda de potência.

O futuro do ar-condicionado automotivo

Com o avanço da tecnologia, os sistemas de ar-condicionado automotivos estão se tornando cada vez mais eficientes. Os novos modelos utilizam compressores elétricos, que consomem menos energia e podem ser controlados de forma mais precisa.

Além disso, a eletrificação dos veículos abre novas possibilidades para o ar-condicionado automotivo. Em carros elétricos e híbridos, o sistema de ar-condicionado pode ser alimentado por baterias, eliminando a necessidade de utilizar a energia do motor a combustão.

Qual a média de preço para instalar ar-condicionado no carro?
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O preço para instalar ar-condicionado no carro pode variar entre R$ 3 mil e R$ 7 mil, dependendo do modelo do veículo, das adaptações necessárias e da região. Depende do tipo de aparelho, da complexidade da instalação, da necessidade de adaptações, da categoria do veículo, da mão de obra e do custo das peças. O serviço pode ser feito em concessionárias ou lojas especializadas. 

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Tarifaço de Trump ‘azedou’ acordo para venda do TikTok nos EUA

Redação Informe ES

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As negociações entre o governo dos Estados Unidos e a ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, foram suspensas após um novo impasse envolvendo tarifas comerciais. Fontes próximas ao processo afirmaram que a China indicou que não aprovaria a proposta de venda das operações do aplicativo no mercado norte-americano, caso os aumentos tarifários anunciados pelo presidente Donald Trump fossem mantidos.

As informações são da Reuters e do Washington Post. Trump elevou em 34% as tarifas sobre produtos chineses, fazendo com que Pequim reagisse com a mesma intensidade. Essa troca de retaliações colocou em risco o acordo que já estava com sua estrutura praticamente definida: o plano era criar uma nova empresa nos Estados Unidos, majoritariamente controlada por investidores norte-americanos, com a ByteDance detendo uma participação inferior a 20%.

Fachada da ByteDance
No acordo que acabou travado, a ByteDance ficaria com uma porcentagem inferior a 20% do TikTok nos Estados Unidos (Imagem: Tang Yan Song / Shutterstock.com)

O novo prazo estipulado para a conclusão do acordo é meados de junho, após uma extensão de 75 dias determinada por ordem executiva do presidente.

Pressões comerciais travam avanço do acordo pelo TikTok

  • O avanço das tratativas foi interrompido depois que a ByteDance comunicou ao governo dos EUA que a China exigia a negociação das tarifas antes de aprovar a venda.
  • Apesar de já ter o aval de investidores, da própria ByteDance e do governo norte-americano, o acordo não foi formalizado.
  • A embaixada chinesa em Washington afirmou em nota que o país “sempre respeitou os direitos legítimos das empresas” e que “se opõe a práticas que violam os princípios básicos da economia de mercado”.
  • “O acordo precisa de mais trabalho para garantir que todas as aprovações necessárias sejam assinadas”, disse Trump nas redes sociais. “Esperamos continuar trabalhando de boa-fé com a China, que, pelo que entendo, não está muito satisfeita com nossas tarifas recíprocas.”

TikTok virou peça de negociação política e comercial

O TikTok, usado por cerca de 170 milhões de norte-americanos, passou a ser tratado como questão de segurança nacional após o Congresso aprovar uma legislação obrigando a ByteDance a vender as operações nos EUA ou encerrar suas atividades no país. A medida, apoiada por ampla maioria bipartidária, foi assinada ainda em 2023 pelo então presidente Joe Biden, mas passou a ser gerida pela nova administração Trump, que tomou posse em 20 de janeiro de 2025.

Apesar de a lei prever o fim das atividades do TikTok até 19 de janeiro, a nova gestão decidiu não aplicar a medida imediatamente. Em vez disso, optou por buscar um acordo que evitasse a retirada do aplicativo. Segundo o Departamento de Justiça, Apple e Google foram informadas de que não precisariam retirar o app de suas lojas, o que permitiu a continuidade dos downloads.

Na imagem, uma mão segura um celular cuja tela apresenta o logo do TikTok
O TikTok é usado por cerca de 170 milhões de pessoas nos Estados Unidos (Imagem: 19 STUDIO / Shutterstock.com)

Investidores e governo buscam alternativa para TikTok

As conversas mais recentes indicam que o governo dos EUA, junto a investidores como Susquehanna International Group e General Atlantic, tenta montar uma estrutura de aquisição que atenda às exigências legais dos EUA, reduzindo o controle chinês no aplicativo. A intenção é preservar o TikTok no país, mas sem vínculos significativos com sua origem na China.

Entretanto, fontes afirmam que a resistência da China pode estar relacionada não apenas ao conteúdo do acordo, mas ao contexto da disputa comercial em curso. Em nota oficial, o Conselho de Estado chinês condenou o que chamou de “bullying unilateral” por parte dos EUA.

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  • 10 memes que viralizaram no TikTok desde sua popularização no Brasil em 2018
  • Como assistir a vídeos offline no TikTok sem depender de internet móvel
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TikTok como moeda de troca na guerra comercial

Durante discurso recente, Trump chegou a considerar flexibilizar tarifas em troca da aprovação da venda do TikTok: “Talvez eu tire alguns pontos percentuais se conseguir aprovações para algo”, disse. A fala gerou críticas no Congresso. Para o senador Mark Warner (D-Virgínia), integrante do Comitê de Inteligência, essa postura compromete a credibilidade da política de segurança nacional dos EUA. “Quando você transforma segurança nacional em item negociável, isso me preocupa”, declarou.

Desde que voltou à presidência, Trump tem oscilado entre críticas e elogios ao aplicativo. Já afirmou que o TikTok é “fundamental” para alcançar o público jovem e disse que é um “grande astro” na plataforma. Também minimizou os riscos de espionagem chinesa, sugerindo que a China “não estaria interessada em ver jovens assistindo vídeos malucos”.

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