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Saúde

Governo do Estado oferta cirurgias vasculares inéditas e mais acesso à oftalmologia na região sul

Redação Informe ES

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), deu mais um passo importante na ampliação do acesso à saúde especializada na região sul. Nesta quarta-feira (04), o governador Renato Casagrande inaugurou o novo serviço de Atenção em Angiologia e Cirurgia Vascular não estética e anunciou a ampliação do serviço de Atenção em Oftalmologia no município de Cachoeiro de Itapemirim.

Hoje estamos dando mais um passo na área da saúde, mas iniciamos esse trabalho lá atrás. É muito bom ter um Estado com capacidade de fazer esses investimentos, descentralizar serviços e dar mais dignidade aos cachoeirenses, que agora não precisam mais sair da cidade para fazer uma consulta e um exame oftalmológico. As cirurgias vão seguir sendo realizadas em Alegre, mas em breve teremos um centro cirúrgico neste local e vamos passar a ter as cirurgias sendo realizadas aqui na cidade”, afirmou o governador.

Casagrande destaca que a ação beneficia 26 municípios do sul capixaba, marcando um avanço inédito na oferta de procedimentos da área na rede pública estadual na região. “Hoje as pessoas olham para o Espírito Santo e veem um Estado organizado, respeitado e quem mora aqui sente ânimo e orgulho. O caminho está certo e o que precisamos é manter o rumo certo para que seja aperfeiçoado com o tempo.”

A ação integra o Programa Saúde Mais Perto, que tem como objetivo descentralizar e regionalizar os atendimentos especializados, facilitando o acesso da população e reduzindo as filas de espera.

Com o credenciamento, a população passou a contar com uma linha de cuidado em cirurgia vascular, que contempla consultas médicas especializadas em angiologia e cirurgia vascular, exames de ultrassonografia com doppler venoso e arterial de membros, tratamento esclerosante (aplicação de espuma) para varizes dos membros inferiores, entrega de meias de compressão personalizadas conforme prescrição, além de trombectomia e cirurgia invasiva de varizes em casos de complicações.

O investimento anual previsto para o novo serviço é de R$ 6,67 milhões. A estimativa é de uma média mensal de 1.120 atendimentos na Região Sul, sendo 430 consultas em angiologia adulto, 390 em cirurgia vascular adulto e 300 procedimentos de tratamento esclerosante não estético de varizes dos membros inferiores (unilateral).

Estamos promovendo uma verdadeira transformação no acesso à saúde vascular na Região Sul. São procedimentos que, até então, eram escassos na rede pública e que agora passam a ser realizados perto de casa. Isso significa mais cuidado, mais dignidade e menos deslocamento para quem precisa”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann.



Com a nova linha de atenção em angiologia e cirurgia vascular, demos mais um passo na regionalização da saúde pública, tirando a sobrecarga dos grandes centros e cuidando melhor das pessoas em sua própria região”, afirmou a superintendente regional de Saúde, Samilla Figueira.

Além da implantação do novo serviço vascular, a Sesa também avançou na descentralização da Atenção em Oftalmologia, com o início dos atendimentos de consultas e exames especializados, também na clínica “20/20 Serviços Médicos”, em Cachoeiro de Itapemirim.

O credenciamento contempla consultas em oftalmologia pediátrica, glaucoma, retina, estrabismo e aplicação intravítrea, além de exames de alta complexidade, como campimetria, retinografia, paquimetria, topografia de córnea e tomografia de coerência óptica (OCT). Os procedimentos cirúrgicos oftalmológicos continuam sendo realizados na unidade contratualizada, no município de Alegre e no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim.

Os atendimentos em oftalmologia e cirurgia vascular estão sendo realizados na unidade própria da empresa credenciada,  localizada na Rua Dom Fernando, nº 71 – Bairro Independência.

Para ter acesso a qualquer um dos dois serviços, o cidadão deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência em seu município, onde será inserido no Sistema Estadual de Regulação.

É indispensável que o cadastro do usuário esteja atualizado na UBS, especialmente o número de telefone, pois, após a autorização do procedimento, o paciente é comunicado por SMS e também por ligação telefônica.

Também estiveram presentes diversos prefeitos representados pelo anfitrião, Theodorico Ferraço; além dos deputados estaduais Allan Ferreira e Dr. Bruno Resende.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br

Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Sul de Saúde
Greice Kelly Ferreira
greicesantos@saude.es.gov.br

Saúde

Lombalgia é segunda maior causa de consultas médicas

Redação Informe ES

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A lombalgia é aquela dor localizada na região lombar, na parte mais baixa da coluna. Também conhecida como dor nas costas, dor nos rins ou dor nos quartos, é extremamente comum, sendo a segunda causa mais frequente de consultas médicas, atrás apenas do resfriado comum.

“A lombalgia é quando uma pessoa sente uma dor na lombar.  Na Bahia fala-se em ‘dor nas cadeiras’ ou ‘dor nos quartos’ mas, enfim, lombalgia é a dor na região posterior das costas”, explicou o fisioterapeuta Fábio Luciano Arcanjo de Jesus.

Em entrevista à Agência Brasil, após ter participado de uma mesa no Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Salvador (BA), o fisioterapeuta disse que a lombalgia é a patologia que mais acomete a população mundial. Estimativas apontam que entre 65% e 80% da população mundial vá apresentar dor lombar em algum momento da vida. 

A boa notícia, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é que na maioria dos casos há resolução espontânea para a dor nas costas e cerca de 50% dos pacientes vão apresentar melhora após uma semana, 90% em até oito semanas e somente 5% continuam com sintomas por mais de seis meses ou apresentam alguma incapacidade.

Causas

Geralmente, a lombalgia é provocada por um problema postural como uma má posição para sentar ou dormir ou quando se tenta carregar um objeto pesado. Mas ela também pode ser ocasionada por uma série de outros fatores.

“Existem movimentos que causam dor, existem posturas mantidas por um tempo prolongado que causam dor, existem sobrecargas que causam dor, existem inúmeras possibilidades que podem causar essa dor tais como infecções, fraturas e traumas.”

Quando a dor aumenta ou provoca incapacidade, o ideal é sempre procurar um médico para fazer o diagnóstico adequado e obter a indicação sobre o melhor tratamento. “Quando a dor intensifica e começa a limitar [suas atividades], a pessoa deve procurar o médico. O ideal é que a gente tenha ciência do que está causando essa dor o quanto antes para que essa dor não cronifique e não aumente.”

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Para evitar que a lombalgia aconteça, o ideal é sempre se “manter em movimento”, alerta.

“Movimento é vida. A gente precisa fazer atividade física e exercícios regulares, ter bons hábitos, ter boas rotinas e nos movimentar-nos para que minimizemos as possibilidades de dores lombares.”

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)

Agencia Brasil

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Saúde

Tempo ao ar livre ajuda a prevenir casos de miopia

Redação Informe ES

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A prática de atividades ao ar livre pode ajudar a prevenir o surgimento de casos de miopia ao longo dos primeiros anos de vida. O desafio, entretanto, é evitar que o hábito se perca com o avanço da urbanização e do uso precoce de telas na infância e com a consequente redução do tempo que crianças e adolescentes passam fora de casa.

As conclusões fazem parte da publicação CBO Miopia, de autoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que traça um panorama da doença no país. O documento será lançado formalmente na próxima sexta-feira (29) durante o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba (PR).

Números

A miopia atinge, atualmente, 7,6% de crianças e adolescentes brasileiros com idade entre 3 e 18 anos. Dados da publicação revelam, entretanto, contrastes classificados como marcantes – em comunidades quilombolas rurais, a prevalência da doença é 1,06%, enquanto, em áreas urbanas, chega a 20,4%.

Apesar das diferenças, o CBO destaca que a média brasileira se aproxima da registrada no restante da América Latina, estimada em 8,61%, e se mantém distante, por exemplo, da realidade asiática, onde estudos recentes apontam 87,7% de prevalência na China; 69% na Coreia do Sul; e 66% em Singapura.

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Fatores de risco

De acordo com o conselho, a miopia resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Crianças com pais míopes têm até cinco vezes mais chances de desenvolver a condição. Além disso, hábitos como leitura prolongada em ambientes fechados e pouco tempo ao ar livre podem estar associados ao avanço da doença.

Estudos recentes mostram, entretanto, que a exposição solar exerce efeito protetor contra a doença: 40 minutos diários de atividades externas reduzem significativamente o risco de miopia.

Covid-19

Um exemplo do impacto do confinamento, segundo o CBO, foi observado durante a pandemia de covid-19, quando o tempo de exposição ao sol e de atividades externas diminuiu de forma brusca. Durante o período, Hong Kong, por exemplo, registrou um salto da prevalência de miopia na população de 44% para 55% em um ano.

“Entre crianças e adolescentes, as consequências da miopia são ainda mais preocupantes. A ausência de diagnóstico ou tratamento pode comprometer o desempenho escolar e o desenvolvimento intelectual”, alerta o CBO.

Custos

Outro desafio abordado pela publicação é o envelhecimento da população míope, que tende a elevar os custos para o sistema de saúde. Isso porque altos graus da doença aumentam as chances de desdobramentos classificados pelo CBO como complexos e onerosos.

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“Por isso, especialistas defendem políticas públicas que incluam triagem visual em escolas, campanhas educativas sobre atividades externas desde a infância e orientações claras às famílias sobre a importância das consultas oftalmológicas regulares”, destacou o conselho.

*A repórter viajou a convite do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)

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Saúde

Saúde anuncia investimento para retomada das obras da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia em Vila Velha

Redação Informe ES

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O vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, formalizou, nesta terça-feira (26), o aditivo ao Termo de Fomento para viabilizar a retomada das obras da nova Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Vila Velha. O projeto de ampliação da Unacon do Hospital Evangélico de Vila Velha é conduzido pela Associação Evangélica Beneficente Espírito-Santense (Aebes), com apoio do Governo do Estado.

O investimento inicial do Termo de Fomento era de R$ 12.455.939,37. Com o aditivo de R$ 9.130.533,00, o valor total destinado ao projeto passa a ser de R$ 21.586.472,37. A previsão é de que a primeira etapa seja concluída em até 18 meses. O cronograma de repasses estabelece três parcelas, de igual valor, programadas para fevereiro, junho e novembro de 2026. Além disso, a entidade utilizará o saldo já existente no atual Termo de Fomento para dar início das obras.

“Esse é mais um investimento com capacidade de melhorar o dia a dia das pessoas, principalmente em um momento em que a assistência, o cuidado e a estrutura são fundamentais. As parcerias do Governo do Estado com o Hospital Evangélico geram resultados. Nos últimos dias, confirmamos a ampliação do Hospital de Santa Maria de Jetibá, que vai receber um novo centro cirúrgico e passará a ofertar 100 leitos. Quase R$ 20 milhões de investimentos. E agora com mais esse investimento robusto aqui em Vila Velha”, comentou o vice-governador Ricardo Ferraço.

O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, destacou o impacto da obra para os pacientes oncológicos capixabas. “Estamos dando um passo decisivo na ampliação da rede de atenção oncológica do Espírito Santo. A retomada da construção da Unacon em Vila Velha significa mais acesso, mais qualidade e mais dignidade no atendimento a quem enfrenta o câncer. Essa é uma entrega que vai transformar a vida de milhares de pessoas e reafirma o compromisso do Governo do Estado com a saúde pública”, afirmou.

A nova Unacon representará um avanço importante na assistência oncológica do Espírito Santo. Com a conclusão da primeira fase, será possível ampliar significativamente a oferta de tratamentos: a capacidade de infusões de quimioterapia aumentará de 10.452 para 26 mil por ano; as consultas médicas passarão de 11.124 para mais de 21 mil por ano; e, pela primeira vez, a região contará com mais de 20.500 sessões anuais de radioterapia.

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Informações à Imprensa:
Assessoria de Imprensa da Vice-Governadoria
Léo Júnior
(27) 99999-9422

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
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