Eleições 2024
Brasil e Chile assinam 19 atos bilaterais

O Brasil e o Chile assinaram, nesta segunda-feira (5), 19 acordos e outros atos bilaterais em áreas que vão do turismo, ciência e tecnologia, defesa, agropecuária e direitos humanos até as relações comerciais e de investimentos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em visita oficial ao Chile e foi recebido pelo presidente do país, Gabriel Boric, no Palácio de La Moneda, em Santiago.
Os dois países têm mais de 90 acordos bilaterais em vigor e um comércio equilibrado, mas ainda pouco diversificado. Os acordos assinados hoje vão em busca dessa diversificação.
Em discurso, Lula destacou as colaborações pactuadas para a integração real entre os países, especialmente nas áreas de mudanças climáticas e turismo. “A integração sul-americana é uma realidade que faz a diferença na vida das pessoas, como demonstra o acordo de isenção de cobrança de roaming que firmamos no ano passado e o acordo de reconhecimento recíproco de carteiras de habilitação que assinamos hoje”, disse Lula.
“Além disso, os desafios representados pelas catástrofes naturais e pelo crime organizado atravessam países. Os incêndios de 2023 no Chile e as enchentes deste ano no Sul do Brasil põem em xeque o negacionismo climático e reforçam a necessidade de cooperação. A proposta chilena de estabelecer um mecanismo regional de resposta a desastres conta com nosso respaldo e nosso apoio”, acrescentou o presidente brasileiro.
Boric também reforçou a importância de atos que devem ampliar o fluxo comercial e turístico entre os dois países e ações conjuntas de combate crime organizado e ao tráfico de drogas. Durante o encontro foi assinado um tratado sobre extradição.
O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial do Chile, com um intercâmbio comercial que atinge US$ 12,3 bilhões por ano. O país vizinho exporta para o Brasil, basicamente, cobre, pescados e minérios. Por outro lado, o Chile é o sexto maior destino das exportações do Brasil; petróleo, carne bovina e automóveis são os principais produtos exportados. A expectativa é que a conclusão da discussão sobre regras de origem do Acordo de Livre Comércio permita o aumento das exportações de automóveis, que são relevantes para o lado brasileiro.
O Brasil é o maior investidor latino-americano dentro do Chile, mais de US$ 4,5 bilhões, em setores como energia, serviços financeiros, alimentos, mineração, construção e fármacos. O Brasil também é o principal destino dos investimentos chilenos no exterior, com quase 30% do estoque total. As empresas chilenas atuam no Brasil em áreas como celulose, varejo e energia, sendo a companhia aérea Latam a maior empresa chilena em operação no Brasil.
Integração
A visita de Lula ocorre em momento de retomada do processo de integração da América do Sul. Brasil e Chile têm mais de 90 acordos bilaterais em vigor e são sócios, junto com Paraguai e Argentina, no Corredor Bioceânico, que ligará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do Norte do Chile. A obra de infraestrutura estará concluída em pouco tempo, e os países discutem, agora, como garantir que os serviços fronteiriços e logísticos sejam ágeis e modernos. Os portos chilenos deverão desempenhar parte central da logística para o acesso a mercados do Pacífico.
O Chile tem se consolidado como o terceiro maior emissor de turistas para o Brasil, que, por sua vez, foi o segundo maior emissor de turistas para o Chile, em 2023. Entre os atos assinados hoje, está o plano de ação para implementação do acordo de turismo entre os dois países. O plano de ação prevê uma série de iniciativas que buscam facilitar e estimular ainda mais o fluxo turístico entre os dois países, intercâmbio de informações estatísticas turísticas, treinamento e assistência técnica entre os dois países e outras atividades.
Também foi estabelecido o reconhecimento recíproco de carteiras de habilitação entre os dois governos. Na área de comércio, foi assinado termo aditivo ao memorando de entendimento sobre certificação de orgânicos, para inclusão de algumas categorias de produtos.
No evento de hoje, ainda houve um momento de troca de condecorações entre Lula e o chileno Gabriel Boric.
Lula destacou a colaboração do Chile nos grupos de trabalho do G20, cuja presidência está com o Brasil, e Boric disse que o Chile vai integrar a Aliança Global contra a Fome a Pobreza, proposta pelo Brasil. Os dois mandatários têm posições coincidentes em vários temas da agenda global como a defesa da democracia, integração regional, meio ambiente, direitos humanos, inclusão social, direitos trabalhistas e a situação da Palestina.
O presidente brasileiro ainda convidou o chileno para participar da reunião de líderes contra o extremismo, que deve ocorrer à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em setembro, em Nova York. O encontro está sendo encabeçado por Lula e o presidente da Espanha, Pedro Sánchez.
Venezuela
Na política regional, entretanto, o presidente do Chile, Gabriel Boric, reagiu negativamente ao anúncio de que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, teria sido reeleito nas eleições do último dia 28 de julho. Para Boric, os resultados anunciados eram “difíceis de acreditar”. O governo da Venezuela expulsou a missão diplomática chilena do país, da mesma forma que fez com os diplomatas argentinos e peruanos. O Brasil ficará responsável por operar as embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas.
Já o governo brasileiro insiste no diálogo e que a autoridade eleitoral venezuelana divulgue os dados das atas eleitorais por mesa de votação. Na semana passada, Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta pedindo que o impasse em torno das eleições da Venezuela seja resolvido pela via institucional.
Lula e Boric conversaram sobre o assunto e o brasileiro expôs as iniciativas que tem empreendido em relação ao processo político na Venezuela. “O respeito pela tolerância e pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes ao diálogo e promover o entendimento entre governo e oposição”, disse Lula, citando ainda a visita que fez ao Salão da Democracia e Memória, no Palácio de La Moneda.
“Lamentei que o Brasil tenha em sua história a triste mácula de ter apoiado a ditadura chilena. Sabemos que a arbitrariedade é inimiga do bem-estar e que a democracia não se sustenta sem um Estado que garanta direitos. Nos últimos anos, o Brasil experimentou uma versão tacanha da mesma combinação de autoritarismo político e neoliberalismo econômico”, completou.
Agenda
Lula chegou ao Chile na noite de domingo (4), e a visita oficial começou, na manhã de hoje (5), com a oferenda floral no monumento do general Bernardo O’Higgins, na Praça da Cidadania, em Santiago, um gesto tradicional de líderes que fazem visita de Estado ao país. O general foi o criador do Exército chileno e é considerado o pai da pátria do Chile por sua participação no processo de independência do império espanhol, que se consolidou em 1818.
Esta é a segunda visita oficial de Lula ao Chile, a primeira foi em agosto de 2004, em seu primeiro mandato. Esta viagem estava marcada para o mês de maio, mas foi adiada em razão da crise climática no Rio Grande do Sul. Já Boric esteve duas vezes no Brasil, na posse do presidente Lula, em janeiro de 2023, e na reunião de presidentes da América do Sul, em maio do ano passado.
Após o encontro com Boric e almoço oferecido pelo chileno à comitiva brasileira, Lula será recebido pelos chefes dos poderes Judiciário e Legislativo do Chile e deve se encontrar com representantes da Latam e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). No final do dia, o presidente participa do encerramento do Fórum Empresarial Chile-Brasil, que deverá reunir cerca de 500 lideranças dos setores público e privado para discutir assuntos envolvendo o comércio entre os dois países.
Para esta terça-feira (6), estão previstos encontro com a prefeita de Santiago, Irací Hassler, e com o ex-presidente chileno Ricardo Lagos. A volta do presidente Lula para o Brasil está prevista para o início da tarde.
Edição: Juliana Andrade
Eleições 2024
Eleição presidencial nos EUA, o que dizem as pesquisas?

A corrida eleitoral nos Estados Unidos está se revelando uma das mais disputadas dos últimos tempos, com uma situação incomum a menos de uma semana das eleições.
Segundo novas pesquisas da CNN, Kamala Harris e Donald Trump seguem empatados na Geórgia e na Carolina do Norte. A Geórgia foi um dos estados que garantiu a vitória de Joe Biden em 2020. A Carolina do Norte, por sua vez, votou pelos republicanos nas últimas três eleições.
Faltando pouco tempo para o fim da corrida presidencial, os candidatos encontram dificuldade para firmar uma margem de eleitores que garanta os votos nos chamados “estados-pêndulo” do sul do país.
De acordo com a pesquisa, 48% dos eleitores da Geórgia afirmam que devem votar em Trump. Já 47% declaram voto em Kamala.
Na Carolina do Norte, o cenário é o inverso: 48% para Kamala, contra 47% de Trump.
Colaborou* CNN Brasil
Eleições 2024
Weverson vota acompanhado de sua vice delegada Gracimeri e, de Sérgio Vidigal

ELEIÇÕES NA SERRA – O candidato Weverson Meireles (PDT) votou na manhã deste domingo (27), por volta das 10:30h, na EMEF Sônia Regina Gomes Rezende Franco, no bairro Serra Dourada I.

O candidato chegou ao colégio de votação acompanhado da sua vice delegada Gracimeri, do prefeito Sérgio Vidigal, do filho de Vidigal Serginho e dos seus pais e foi cortejado pelos eleitores que estavam entrando e saindo da unidade escolar.
Eleições 2024
Empresários declaram apoio a Weverson em evento que contou com a presença do governador Renato Casagrande

Estiveram presentes também o vice-governador e o prefeito Vidigal
Na noite da última terça-feira (22), o auditório do Hotel Serra Grande, em Laranjeiras, foi palco de um importante encontro que consolidou o apoio dos empresários da Serra à candidatura de Weverson Meireles (PDT) para a prefeitura da cidade. Com a presença da Associação de Empresários da Serra (Ases) entre outras entidades empresariais, o evento reuniu nomes expressivos do setor econômico e político do Espírito Santo.
Estiveram presentes no encontro representantes da Fecomércio, Femicro, Sebrae e Aderes, com a participação de seu superintendente geral, Alberto Gavini, que também é presidente estadual do PSB. A ocasião também contou com a presença do governador Renato Casagrande (PSB), do vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) e do prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), além de outras lideranças políticas.
Apoio Empresarial
A candidatura de Weverson Meireles (PDT) ganhou o respaldo de diversas entidades ligadas ao setor empresarial, reforçando a importância do seu plano para a continuidade e expansão do desenvolvimento econômico da cidade. Durante o evento, o papel dos empresários na sustentação do projeto político que transformou a Serra nas últimas décadas foi amplamente destacado.
O vice-governador Ricardo Ferraço ressaltou a relevância desse apoio:
“Temos que seguir em frente com o ideal que vem dando certo há quase 30 anos.”
Defesa do legado e a força de Weverson
O prefeito Sérgio Vidigal, que sugeriu Weverson Meireles como seu sucessor, também usou o momento para defender o atual projeto político, combatendo campanhas difamatórias:
“Nem sou candidato, mas já ganhei dezenas de ações contra Fake News. A resposta vem do povo. Afinal, o atual projeto soma 28 anos de bons serviços prestados aos serranos.”
Já o governador Renato Casagrande elogiou o perfil de liderança de Weverson Meireles, destacando sua capacidade de enfrentar os desafios da campanha:
“No início eram dois votos, o de Vidigal e o de Weverson. A forte personalidade de Weverson foi fundamental. Mas é eleição, e devemos estar atentos até domingo às 17 horas.” concluiu.
Casagrande ainda projetou a importância da eleição para o futuro político estadual, sinalizando que a disputa pelo segundo turno na Serra pode ser vista como uma prévia do cenário de 2026, quando ele e o vice-governador Ricardo Ferraço planejam conduzir o processo eleitoral.

Compromisso com o futuro da Serra
O candidato a prefeito Weverson Meireles e sua vice, Delegada Gracimeri (MDB), reforçaram o compromisso de seguir o legado de Vidigal e Audifax. Ambos expressaram confiança no futuro da Serra, com Weverson se comprometendo a continuar investindo no desenvolvimento econômico e social da cidade, pautado pelo diálogo e cooperação com o setor produtivo.
Com o apoio empresarial consolidado e uma aliança política robusta, Weverson Meireles se aproxima da reta final da campanha para o segundo turno com a força de quem busca dar continuidade ao projeto que há décadas tem moldado o município da Serra.
Weverson agradeceu a Sérgio Vidigal e recordou que no início da campanha tinha menos de um ponto nas pesquisas:
“Pedi várias vezes a Vidigal para desistir de mim e ser o candidato, mas ele dizia que seríamos como Moisés e Josué, um dando sequência ao trabalho do outro.” declarou, Meireles.
Serra-sede
No mesmo dia, o candidato participou de um encontro com comerciantes de Serra Centro, na ocasião ele ouviu atentamente a demanda da região e reafirmou o compromisso com o fortalecimento do comércio local e a criação de novas oportunidades.
Weverson tem dialogado com diversos segmentos que compõem o arranjo produtivo da Serra e a ideia é construir uma gestão participativa e comprometida com as necessidades da população.
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