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Internacional

Reunião do Conselho de Segurança da ONU termina sem acordo

Colunista Noel Junior

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Depois de duas horas e meia de conversas, terminou sem acordo a segunda reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. As negociações em torno de uma resolução prosseguirão nos próximos encontros.

Responsável por presidir o encontro, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, cobrou um consenso do Conselho de Segurança diante da ameaça de uma catástrofe humanitária. “O Conselho tem uma responsabilidade crucial, tanto na resposta imediata aos acontecimentos da crise humanitária do momento, assim como nos estágios futuros, ao intensificar as relações multilaterais necessárias para restaurar um processo de paz. Nem os israelenses, nem os palestinos deveriam passar por sofrimentos semelhantes outra vez”, declarou.

Vieira também disse que o Brasil vai continuar promovendo o diálogo entre os integrantes, inclusive com a abertura de novas avenidas de negociação. “O objetivo imediato é claro e urgente: prevenir mais derramamento de sangue e perda de vidas e tentar garantir acesso humanitário urgente para as áreas mais atingidas”, advertiu.

O chanceler reiterou o apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a liberação imediata e incondicional dos civis feitos reféns desde o início da crise e disse que o Brasil trabalha por uma solução que envolva a coexistência de dois estados. “Reiteramos nosso forte apoio à solução de dois Estados, com os palestinos vivendo lado a lado, em paz e prosperidade, com fronteiras seguras e mutuamente acordadas com Israel”, declarou.

O ministro manifestou a preocupação do governo brasileiro com a determinação de Israel para que a população se retire da parte norte da Faixa de Gaza até a 0h deste sábado (14), 18h de sexta-feira no horário de Brasília. “Recebemos, com absoluto espanto, as notícias de que as forças israelenses determinaram a saída de mais de 1 milhão de civis da parte norte de Gaza em 24 horas. Como as Nações Unidas já deixaram claro, isso levaria a uma crise humanitária sem precedentes para os civis”, ressaltou.

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Como o Brasil assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança, o encontro foi presidido por Vieira. Após a reunião, o chanceler brasileiro reuniu-se com o secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, para passar um resumo dos diálogos.

Aprovação

A aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU exige o voto favorável de pelo menos 9 dos 15 países integrantes do órgão e nenhum veto dos cinco membros permanentes – Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China. Um texto pode ser aprovado com a abstenção de um desses cinco países, desde que nenhum deles exerça o poder de veto.

Antes de se reunir com Mauro Vieira, Guterres solidarizou-se com as famílias dos trabalhadores que morreram na Faixa de Gaza e nas demais zonas em conflito. Desde o início da ofensiva do Hamas, no último dia 7, 11 funcionários das Nações Unidas e 23 trabalhadores de organizações humanitárias morreram em Gaza. Nesta sexta-feira (13), um cinegrafista da agência Reuters morreu no sul do Líbano.

Desde a criação do Conselho de Segurança da ONU, após a Segunda Guerra Mundial, o órgão conseguiu aprovar apenas quatro resoluções. A primeira ocorreu na Guerra da Coreia, na década de 1950. Após uma paralisia durante o restante da Guerra Fria, o conselho aprovou mais três resoluções: na invasão do Kuwait pelo Iraque, em 1991; na invasão do Afeganistão após o 11 de setembro, em 2001; e na intervenção militar da Líbia, em 2011.

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Edição: Aline Leal

Internacional

Lula celebra retirada de tarifas pelos EUA e diz que sinaliza respeito

Redação Informe ES

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, na noite desta quinta-feira (20), que ficou feliz com a retirada, pelo governo dos Estados Unidos, das taxas impostas sobre alguns produtos brasileiros. Segundo o presidente, o Brasil está sabendo lidar com a pressão das tarifas e obteve respeito dos EUA.

“Quando o presidente dos EUA tomou a decisão de fazer a supertaxação, todo mundo entrou em crise e ficou nervoso. E eu não costumo tomar decisão com 39 graus de febre. Eu espero a febre baixar. Se você tomar decisão com febre, você vai cometer um erro”, disse ao discursar na abertura do Salão Internacional do Automóvel, na capital paulista.

“E hoje estou feliz porque o presidente Trump começou a reduzir as taxações. E essas coisas vão acontecer na medida em que a gente consiga galgar respeito das pessoas, ninguém respeita quem não se respeita”, acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira (20), a retirada da tarifa de importação de 40% sobre determinados produtos brasileiros. Constam na lista divulgada pela Casa Branca produtos como café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.

Na ordem executiva publicada pela Presidência dos EUA, Trump diz que a decisão foi tomada após conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as questões identificadas no Decreto Executivo 14.323”. De acordo com a publicação, essas negociações ainda estão em andamento.

Em pronunciamento nas redes sociais, ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Fernando Haddad, Lula afirmou que a derrubada da taxa de 40% imposta pelo governo norte-americano a vários produtos agrícolas brasileiros é uma vitória do diálogo, da diplomacia e do bom senso.

“O diálogo franco que mantive com o presidente Trump e a atuação de nossas equipes de negociação, formada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad e Mauro Vieira pelo lado brasileiro, possibilitaram avanços importantes”, destacou o presidente.

“Esse foi um passo na direção certa, mas precisamos avançar ainda mais. Seguiremos nesse diálogo com o presidente Trump tendo como norte nossa soberania e o interesse dos trabalhadores, da agricultura e da indústria brasileira.”

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Agencia Brasil

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Internacional

Brasileiro que publicava ameaças a Donald Trump é alvo de operação em Goiânia

Redação Informe ES

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A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) realizou, nesta quinta-feira (6), uma operação contra um homem de 32 anos suspeito de ameaçar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outras autoridades norte-americanas.

A polícia diz que o homem ainda tentou entrar na Embaixada dos EUA, na Asa Sul de Brasília, mas foi contido. O episódio foi um dia após as ameaças divulgadas na internet.

Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito em Goiânia (GO). Ele não foi preso, mas teve equipamentos eletrônicos apreendidos, além de anotações.

Segundo investigadores, em um dos cadernos havia informações de como entrar ilegalmente nos Estados Unidos, começando pela Guatemala.

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A polícia também encontrou uma parede rabiscada com os dizeres “shoot to kill” (atirar para matar, tradução livre).

O suspeito foi denunciado pelo Serviço Secreto dos EUA, que comunicou o laboratório de inteligência cibernética do Ministério da Justiça (Ciberlab) sobre as ameaças.

A PCDF foi acionada e começou a investigar pela Divisão de Prevenção ao Extremismo.

A investigação aponta que o homem já foi procurado nos EUA por tentativa de ataque em Marlborough, no estado de Massachusetts.

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Fonte: CNN Brasil

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Internacional

Donald Trump registra encontro com Lula em sua rede social

Redação Informe ES

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A Casa Branca publicou nas redes sociais uma foto do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Na postagem, Trump diz que foi uma honra se reunir com Lula e declarou que eles estão preparados para realizar bons acordos.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acredito que seremos capazes de fazer bons acordos para os dois países. Nós sempre tivemos boas relações. Acredito que isso vai continuar”, declarou Trump.

Durante a reunião, o presidente Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana, como a Lei Magnitsky – mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior.

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Fonte: Agencia Brasil André Richter – Repórter da Agência Brasil

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