Negócios
7 estratégias para combater a procrastinação em 2025
O escritor Oscar Wilde, de forma irônica, uma vez disse: “Eu nunca deixo para amanhã o que posso fazer depois de amanhã.” E muitos de nós nos identificamos com esse sentimento quando evitamos cumprir tarefas ou respeitar prazos. Estudos mostram que 78% dos profissionais procrastinam, mesmo que isso os deixe ansiosos.
Por que caímos na procrastinação
Você é uma pessoa ambiciosa e motivada, mas ainda assim acaba deixando as tarefas para depois. Em vez de se sentar diante da tela e fazer o que tem que ser feito, você se pega rolando o feed das redes sociais, organizando a mesa, mudando os móveis de lugar ou limpando a casa (de novo).
Você se considera preguiçoso porque não consegue ter motivação, apesar do prazo iminente. No fundo, você sabe que não está focado nas suas prioridades, mas ainda assim procrastina. O prazo passa, os compromissos se acumulam, e a sua autocrítica faz você se sentir mal.
Por mais contraintuitivo que pareça, a procrastinação tem uma função psicológica. Estudos mostram que ela é uma forma de “reparo emocional” a curto prazo. É uma resposta emocional a um problema angustiante, que te protege contra o medo do fracasso, do julgamento alheio e da autocrítica.
Você faz algo contra o seu próprio julgamento por causa do alívio imediato que isso traz. Não é racional ou lógico, pois procrastinar exige esforço e energia, mas os seus esforços estão indo na direção errada. Estudos mostram que pessoas que procrastinam têm níveis mais elevados de estresse e níveis mais baixos de bem-estar, porque o cérebro está constantemente pressionando para que se motivem.
7 estratégias para combater a procrastinação
1. Divida as tarefas em blocos curtos de tempo
Estabeleça cinco minutos para começar a tarefa, dando pequenos passos que sejam fáceis e possíveis de realizar. A ideia de “um passo de cada vez” ajuda a reduzir a sensação de sobrecarga e diminui a procrastinação. Quando você dá o primeiro passo, percebe que a tarefa não é tão difícil quanto seu cérebro emocional fez parecer. Essa mudança de percepção permite que você vença a procrastinação.
2. Tenha mais a autocompaixão
Quando você perceber a voz implacável dizendo “Esse projeto precisa ser perfeito” (o psicólogo Albert Ellis chamou isso de “musturbation”), substitua por palavras mais acolhedoras, como “Eu posso”, “Eu consigo”, “Eu quero” ou “Eu escolho”. Ficar se criticando quando procrastina só diminui suas chances de voltar à atividade. Em vez de se xingar, seja mais gentil consigo mesmo. Estudos mostram que se perdoar pelas procrastinações anteriores neutraliza o comportamento, assim como a autocompaixão, que ajuda a proteger contra a autocrítica. Quando você afirma sua capacidade de concluir a tarefa com palavras de apoio, consegue superar a procrastinação e lidar melhor com os obstáculos.
3. Acalme o perfeccionismo
Provavelmente, você escuta uma voz interna dizendo que o resultado precisa ser perfeito. Você pode estar exagerando a dificuldade da tarefa ou o quão rigorosamente ela será avaliada. Quando o perfeccionismo não é controlado, ele faz você estabelecer metas irreais, tentar demais e evitar os objetivos impossíveis que você mesmo criou. Quando as expectativas são inalcançáveis, você vê falhas até no que está bom, o que intensifica a procrastinação. Quando você se permite cometer erros ou fazer um rascunho imperfeito, engana seu cérebro emocional, que diz que a qualidade não será “boa o suficiente”. E, frequentemente, seu primeiro rascunho acaba sendo melhor do que você imaginava.
4. Evite se rotular como procrastinador
Quando você se chama de procrastinador, acaba se identificando com o próprio hábito que deseja abandonar. Você aprova esse rótulo e aceita como sendo quem você é. Isso dá uma permissão implícita para de fato agir como alguém que procrastina, repetindo o comportamento de adiar tarefas. Enxergar a procrastinação como uma característica, e não como a sua identidade, ajuda a separar essa parte de você e retomar o controle.
5. Recompense-se
Seu cérebro é programado para buscar prazer e evitar dor. Se você é como a maioria das pessoas, adora uma recompensa. Depois de concluir uma pequena parte da tarefa – não antes de finalizá-la – se permita uma recompensa. Em vez de assistir à sua série favorita antes de completar a tarefa, planeje assistir após terminar uma parte do objetivo. O reforço positivo aumenta a motivação para concluir o projeto.
6. Defina prioridades
Simplesmente concluir um item da sua lista de afazeres, especialmente um que seja rápido, pode dar aquele impulso inicial. Enfrente seus compromissos de frente e com antecedência, em vez de esperar até o último minuto. Se você tiver várias tarefas na lista, separe as essenciais das não essenciais e trabalhe nas que precisam ser concluídas de imediato, uma de cada vez.
7. Considere os benefícios a longo prazo
Muitos dizem: “Se eu não tentar, não posso falhar”, então adiar parece trazer alívio a curto prazo, mas prejudica sua carreira e saúde mental. Quando você procrastina, foca no alívio imediato, em vez de se concentrar nos ganhos ao concluir a tarefa. Mudar o foco para os benefícios a longo prazo, em vez de buscar o alívio instantâneo, vai te levar mais rápido à linha de chegada.
Se você pratica exercícios, provavelmente tem dias em que está com preguiça de ir à academia. Mas, quando se lembra de como se sente bem depois do treino, isso acende sua motivação.
A procrastinação é um padrão de comportamento autossabotador que traz custos para a produtividade e leva a efeitos negativos na nossa saúde mental e física.
*Bryan Robinson é colaborador da Forbes US. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte, onde conduziu os primeiros estudos sobre filhos de workaholics e os efeitos do trabalho no casamento.
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De Donald Trump Ao Fundador da WeWork: as Maiores Reviravoltas de Carreira de 2024
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Há mais de uma década, a Forbes documenta os fracassos de carreira mais notáveis do ano (veja aqui os de 2024), então achamos apropriado destacar também os líderes que deram a volta por cima no último ano, recuperando seus negócios e carreiras do abismo. Sim, os grandes podem cair, mas também podem voltar ao topo.
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Donald Trump
Apesar de enfrentar três processos criminais pendentes e aguardar a sentença como criminoso condenado, aos 78 anos Trump será empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro, após vencer uma acirrada eleição presidencial.
Na última vez que esteve no cargo, Trump deixou a Casa Branca com duas tentativas de impeachment, afundado em dívidas e com um índice de desaprovação de 62%, o maior de qualquer presidente ao deixar o cargo, exceto Richard Nixon.
Hoje, porém, após sua vitória decisiva, Trump está mais popular do que nunca. Atualmente, ele possui um patrimônio de US$ 6,2 bilhões (R$ 38,48 bilhões), embora tenha atingido um pico de US$ 8,1 bilhões (R$ 50,28 bilhões) em maio.
Elon Musk
Quando Elon Musk apareceu na lista de maiores fracassos de carreira em 2022, a responsabilidade recaiu sobre sua nova aquisição, o Twitter (agora X).
Durante seu breve período como CEO, antes de Linda Yaccarino assumir, ele fez demissões desastrosas, zombou de usuários, mudou políticas e preocupou investidores, especialmente da Tesla.
Hoje, ele é o homem mais rico do mundo. Em dezembro, Musk se tornou a primeira pessoa a ultrapassar um patrimônio de US$ 400 bilhões (R$ 2,4 trilhões), graças a uma nova avaliação de US$ 350 bilhões (R$ 2,1 trilhões) para a SpaceX. Esse salto inclui sua participação de 13% na Tesla, cujas ações subiram 70% este ano, e 54% na xAI, avaliada em US$ 50 bilhões (R$ 310 bilhões). Além disso, ele foi nomeado para co-liderar o Departamento de Eficiência Governamental da administração Trump.
Adam Neumann
O fundador e ex-CEO da WeWork voltou aos holofotes em 2024 com compromissos audaciosos para comprar a empresa de coworking após sua falência. Sob a liderança de Neumann, a WeWork foi de uma startup avaliada em US$ 47 bilhões (R$ 291 bilhões) a um IPO fracassado. Em fevereiro passado, Neumann anunciou que compraria a empresa por US$ 650 milhões (R$ 2,1 bilhões) junto com o fundo de hedge Third Point, mas a oferta foi rejeitada. Ele então lançou sua nova startup imobiliária, Flow, que abriu propriedades em Riad, Fort Lauderdale e Miami, com foco em espaços de convivência e trabalho.
Michael Saylor
O empresário, fundador da MicroStrategy e figura proeminente no universo das criptomoedas, particularmente do bitcoin, teve um 2024 épico para sua carreira. Ele transformou a companhia em um dos maiores detentores institucionais da criptomoeda, com 439 mil bitcoins, atualmente avaliados em cerca de US$ 44 bilhões (R$ 273 bilhões).
Embora alguns fossem céticos em relação às imensas reservas de bitcoin da empresa – que agora se descreve como “a primeira e maior empresa de Tesouraria de Bitcoin do mundo” – o investimento está valendo a pena. As ações da MicroStrategy subiram 403% em 2024, superando o ganho de 137% do bitcoin e o retorno de 24% do S&P 500.
Saylor se beneficiou do aumento do preço das ações, impulsionado ainda mais pela inclusão da empresa no índice Nasdaq 100, em meados de dezembro. No total, o patrimônio líquido do empresário mais que dobrou no último ano, graças às suas reservas pessoais de bitcoin e à sua participação na MicroStrategy. Atualmente, ele tem um patrimônio de US$ 8,7 bilhões (R$ 54 bilhões).
Fran Horowitz
A CEO da Abercrombie & Fitch continua a colher os frutos de sua transformação na marca. Desde que assumiu em 2017, Horowitz elevou o preço das ações da empresa de menos de US$ 10 (R$ 62) para US$ 149 (R$ 925). No último ano, as vendas anuais alcançaram US$ 4,8 bilhões (R$ 29,8 bilhões), um aumento de 20%. A empresa também diversificou, lançando uma linha de vestidos de noiva.
Bernard Looney
O ex-CEO da BP (British Petroleum) renasceu como presidente do conselho da Prometheus Hyperscale, uma empresa de dados. Após renunciar ao antigo cargo devido a questões éticas, Looney agora lidera a construção de um centro de dados de US$ 10 bilhões (R$ 62 bilhões) em Wyoming, no oeste dos EUA.
John Galliano
Após liderar a Maison Margiela por uma década e conquistar aclamação mundial, Galliano deixou a marca em 2024. Sua jornada de uma saída escandalosa da Dior em 2011 para a redenção na Margiela é documentada no filme “Ascensão e Queda: John Galliano.”
Sankaet Pathak
Mesmo após ser destituído de sua empresa, a Synapse, em um processo de falência, o indiano Pathak já está investindo em seu novo empreendimento: a Foundation, uma startup de robótica que busca criar robôs humanoides para suprir a escassez de mão de obra.
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CEO do Nubank: “Sempre Me Pergunto o Que Fazer de Diferente”
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Livia Chanes, engenheira formada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo com especialização pelo Insead, passou pelo Itaú Unibanco e pela consultoria McKinsey antes de ingressar no Nubank. CEO de uma das fintechs mais bem-sucedidas do mundo, ela poderia ser uma pessoa 100% numérica, que baseia todas as suas decisões na fria realidade dos números, mas não é o caso. “Meu estilo de liderança é bastante objetivo, mas eu também tenho um lado conceitual de cuidado com as pessoas, de humanização”, diz a executiva, que está na lista Forbes Melhores CEOs de 2024.
Isso influencia diretamente seu estilo de gestão e de tomada de decisões. “Quando estamos preparando o lançamento de um produto, eu sempre questiono além do resultado que ele pode trazer. Como isso pode encantar o cliente? Como isso pode agregar na vida dele?”, afirma. Segundo Chanes, essa abordagem facilita a construção de uma empresa sustentável.
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Isso também tem influenciado a estratégia do Nubank. Apesar do “bank” no nome e da preponderância de produtos bancários, a fintech não se define exatamente assim. “Não nos definimos como apenas um banco. A gente se vê como uma empresa de tecnologia e como uma plataforma de consumo”, explica.
O Nubank é um aplicativo ao qual os clientes recorrem para resolver diversos problemas. “O problema inicial que a gente escolheu para endereçar são os serviços financeiros, mas vamos além disso. Onde houver um problema do cliente que proporcione uma oportunidade, a gente vai.” Após incorporar serviços de shopping, o Nubank está desenvolvendo outras verticais, como um serviço de compra de passagens que compensa o cliente caso os preços caiam após a aquisição do bilhete.
Outro exemplo é o espaço família, um serviço acoplado ao cartão de crédito Ultravioleta que permite estender os benefícios do portador do cartão para outros membros da família. “Serviços como cashback estão nos cartões da concorrência, e eu sempre me pergunto e às minhas equipes: ‘O que podemos fazer de diferente?’”, diz. Ao se enxergar como uma empresa de tecnologia, o Nubank considerou as decisões tecnológicas como parte da estratégia do negócio. “Optamos por construir a tecnologia a partir de equipes internas em vez de terceirizar. Isso pode ter tornado o processo mais lento, mas ele ficou mais seguro e mais escalável.”
Chanes tem 42 anos, nasceu em Santo André, na Grande São Paulo, filha de professores da rede pública estadual. Casada, com dois filhos, é violonista amadora, leitora de ficção e estudou balé na infância, tendo participado de grupos de dança na faculdade. Ainda hoje, a atividade faz parte da sua rotina sempre que possível. “Para minha sorte, o meu marido também gosta muito de dançar”, conclui.
*Reportagem publicada na edição 123 da Forbes, lançada em setembro de 2024.
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10 Bilionários que Superaram Barreiras e Construíram Fortunas
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Nesta temporada de festas, os bilionários americanos têm muito pelo que agradecer. Com o mercado de ações em alta, o número de bilionários é recorde, e eles estão mais ricos e poderosos do que nunca.
Parece que a sorte está sempre ao lado deles, mas muitos não começaram dessa forma. Enquanto alguns desses grandes empresários nasceram ricos ou tiveram grandes vantagens graças às conexões familiares, muitos vieram do nada. Da pobreza à riqueza, suas histórias mostram até onde alguém pode chegar em apenas uma geração.
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Esse é o caso de Frank VanderSloot, fundador da empresa de bem-estar Melaleuca, que passou a infância trabalhando em uma fazenda em Idaho, no noroeste dos EUA, e só conseguiu pagar a faculdade vivendo em uma lavanderia. “Minha família não tinha muito dinheiro, então fiquei muito empolgado quando tinha uns oito anos e meu pai trouxe para casa uma caixa de papelão com furos. Era um pombo”, VanderSloot contou à Forbes, relembrando seu presente de Natal favorito na infância. Hoje, o empresário tem uma fortuna estimada em US$ 3,2 bilhões (R$ 19,8 bilhões), o suficiente para comprar um pombo para cada criança dos Estados Unidos.
Oprah Winfrey compartilha uma lista de ideias de presentes em sua famosa seleção anual de “Coisas Favoritas”. Mas, quando criança, vivendo com sua mãe solo dependente de assistência social, presentes não faziam parte da sua realidade. Winfrey descobriu que o Papai Noel não existia aos 12 anos, quando sua mãe disse que não podiam comemorar o Natal naquele ano, ela contou em seu programa de TV. A apresentadora se lembra de temer o momento de contar aos colegas que não ganhou nenhum presente. Mas, quando algumas freiras apareceram inesperadamente em sua casa com alimentos e uma boneca, foi o melhor Natal da sua vida. Winfrey, hoje com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões (R$ 18,6 bilhões), tenta retribuir doando brinquedos para dezenas de milhares de crianças em situação de vulnerabilidade.
VanderSloot e Winfrey estão longe de ser os únicos bilionários cujos Natais e outras festas de infância foram humildes. Em homenagem ao espírito inspirador das festas de fim de ano, a Forbes relembra 10 histórias de bilionários que não tiveram grandes privilégios, mas construíram grandes fortunas com seus negócios e carreiras de sucesso.
1. Harold Hamm
Patrimônio Líquido: US$ 18,5 bilhões (R$ 114,6 bilhões)
Hamm foi um dos 13 filhos de um casal de trabalhadores rurais em Oklahoma. Quando criança, ajudava a família colhendo algodão descalço e começou a trabalhar em um posto de gasolina aos 16 anos. Isso despertou seu interesse por petróleo e gás, levando-o a abrir uma empresa de transporte de água para campos petrolíferos. Em 1967, fundou a Continental Resources, que hoje produz 400 mil barris de petróleo e gás por dia. Em 2022, ele privatizou a empresa em uma transação de US$ 27 bilhões (R$ 167 bilhões).
2. Jan Koum
Patrimônio Líquido: US$ 16,4 bilhões (R$ 101,6 bilhões)
Koum cresceu em uma casa sem água quente em uma vila rural perto de Kiev, na Ucrânia. Aos 16 anos, imigrou para a Califórnia com a mãe, que os sustentava trabalhando como babá e, depois, com uma pensão por invalidez após ser diagnosticada com câncer. Koum também ganhava dinheiro limpando supermercados. Ele fundou a empresa de mensagens instantâneas WhatsApp, vendida ao Facebook por US$ 19 bilhões (R$ 117,6 bilhões) em 2014. O contrato foi assinado nas escadarias do escritório de assistência social onde ele antes pegava cupons de auxílio para alimentação.
3. David Steward
Patrimônio Líquido: US$ 11,4 bilhões (R$ 70,6 bilhões)
Crescendo nos anos 1950 no centro-oeste dos EUA, em um Missouri segregado, seu pai sustentava ele e seus seis irmãos trabalhando como coletor de lixo, mecânico e zelador. Os primeiros anos da empresa de soluções tecnológicas World Wide Technology, fundada por Steward em 1990, também foram difíceis. Ele abriu mão de receber salários e até assistiu, do estacionamento do escritório, enquanto seu carro era apreendido. Hoje, a WWT gera US$ 20 bilhões (R$ 123,8 bilhões) em receita anual, e Steward é a pessoa negra mais rica dos Estados Unidos.
4. Igor Olenicoff
Patrimônio Líquido: US$ 8,3 bilhões (R$ 51,3 bilhões)
Filho de pais com conexões czaristas que fugiram da Rússia após a Revolução Bolchevique, Olenicoff cresceu no Irã. Sua família mudou-se para os Estados Unidos em 1957 com apenas quatro malas, que foram roubadas na primeira noite no novo país. Sua mãe e seu pai trabalharam como empregada doméstica e zelador, respectivamente, enquanto ele conseguiu um emprego em uma loja de ferragens. Atualmente, Olenicoff possui um império imobiliário com 8 milhões de metros quadrados de escritórios e mais de 17 mil unidades residenciais nos EUA.
5. Gail Miller
Patrimônio Líquido: US$ 4,4 bilhões (R$ 27,2 bilhões)
Miller foi a sexta de nove filhos logo após a Grande Depressão, em uma família pobre que tinha apenas uma lâmpada elétrica, que era movida de um cômodo para outro. Ela e o marido (falecido em 2009), ex-gerente de peças da Toyota, transformaram uma concessionária de carros em uma das maiores redes de revendedoras dos EUA. Em 2021, ela vendeu a empresa para a Asbury Automotive por US$ 3,2 bilhões (R$ 19,8 bilhões). Agora, ela é dona da companhia de investimentos Larry H. Miller Group.
6. Bob Parsons
Patrimônio Líquido: US$ 3,9 bilhões (R$ 24,1 bilhões)
Parsons teve uma infância humilde no centro de Baltimore, no nordeste dos EUA. Sua mãe era dona de casa e enfrentava problemas de saúde mental; seu pai era vendedor de móveis da Montgomery Ward. Ambos eram viciados em jogos de azar. “Cartas, corridas de cavalos, bingo, tudo isso”, Parsons disse à Forbes. “Você não tem muito dinheiro se é um jogador, especialmente se não começa com muito.” Depois de quase reprovar na 12ª série, ele ingressou nos Fuzileiros Navais e foi para o Vietnã. Voltou com quatro medalhas e Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Construiu sua fortuna com a GoDaddy, empresa de hospedagem de sites, que posteriormente vendeu. Hoje, ele é dono da marca de tacos de golfe PXG, concessionárias de motos e imóveis comerciais, além de ter doado milhões para ajudar veteranos de guerra.
7. David Murdock
Patrimônio Líquido: US$ 3,7 bilhões (R$ 22,9 bilhões)
Filho de um vendedor viajante e uma lavadeira, Murdock abandonou os estudos aos 14 anos. Para se sustentar, ele trabalhava em um posto de gasolina e vivia em um quarto acima do local até ser convocado para servir na Segunda Guerra Mundial. Após retornar, pegou um empréstimo de US$ 1.800 (R$ 11 mil) para abrir uma lanchonete e começou a investir em imóveis, posteriormente adquirindo empresas como a Castle & Cooke, dona da Dole Food. Aos 101 anos, é um defensor da alimentação saudável (é vegetariano na maior parte do tempo) e é obcecado pela longevidade, esperando viver até os 125 anos.
8. Howard Schultz
Patrimônio Líquido: US$ 3,3 bilhões (R$ 20,4 bilhões)
Quando Schultz tinha 7 anos, seu pai, entregador de fraldas de pano, sofreu um acidente de trabalho; ele não tinha seguro nem salário. Schultz cresceu em um conjunto habitacional no Brooklyn e escreveu, em sua autobiografia publicada em 2019, que pagou a faculdade trabalhando como bartender e até vendendo seu próprio sangue. Nos anos 1980, ele assumiu o controle da Starbucks, na época uma pequena cadeia regional de cafés com menos de uma dúzia de lojas, e transformou-a em uma gigante global com mais de 40 mil unidades.
9. John Paul DeJoria
Patrimônio Líquido: US$ 3 bilhões (R$ 18,6 bilhões)
DeJoria se lembra de sua mãe, que o criou sozinha, dizendo que a família tinha apenas 27 centavos quando ele estava no colégio em Los Angeles nos anos 1950. Ele esteve duas vezes sem-teto e morando em seu carro, incluindo quando cofundou a empresa de xampus John Paul Mitchell, em 1980, com seus US$ 700 (R$ 4,3 mil) de economias. Hoje, a empresa oferece mais de 100 produtos de cabelo e beleza em mais de 80 países. DeJoria também comprou uma participação na Patrón Spirits em 1989 e vendeu-a para a Bacardi por US$ 5,1 bilhões (R$ 31,6 bilhões) em 2018.
10. Rihanna
Patrimônio Líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 8,6 bilhões)
A infância da estrela pop em Barbados foi marcada por dificuldades, especialmente devido ao vício do pai em drogas e álcool. O estresse se manifestava em enxaquecas tão severas que os médicos suspeitaram que ela tinha um tumor. Após impressionar o produtor musical Evan Rogers em uma audição, Rihanna lançou oito álbuns de estúdio de platina. Graças à sua linha de cosméticos Fenty Beauty, que ela detém em parceria com o conglomerado francês de luxo LVMH, Rihanna é uma das artistas mulheres mais ricas do mundo.
Os patrimônios líquidos são de 27 de dezembro de 2024.
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