Negócios
Conheça 23 franquias baratas para empreender sem funcionários a partir de R$ 4,5 mil

A decisão de abrir o próprio empreendimento parece ser uma aposta arriscada. Para quem não quer assumir um grande compromisso de imediato, uma ótima alternativa é investir em um negócio que não precise de funcionários, ou seja, o empreendedor atua sozinho, sendo responsável por todas as etapas do empreendimento.
Como a operação não precisa de funcionários, a maioria das redes tem o investimento inicial abaixo de R$ 100 mil, o que as caracteriza como microfranquias — também conhecidas como as franquias mais baratas do mercado. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou no início deste ano um ranking com as 10 maiores microfranquias de 2022.
Essa tendência, que ganhou força no início da pandemia, hoje faz parte do dia a dia de condomínios, hotéis, academias, supermercados, bares, lanchonetes e até mesmo em restaurantes. E para quem deseja ter um empreendimento individual, listamos abaixo 23 opções franquias. Confira:
Yes! Cosmetics
Desde 2000, a Yes! Cosmetics atua no segmento da beleza, com itens de perfumaria, cuidados corporais e faciais, maquiagem e acessórios, investindo em alta qualidade e preços acessíveis. Em 2016, a marca entrou no franchising e já tem mais de 100 unidades em todo o Brasil. No modelo Cápsula, lançado em 2022, o franqueado pode trabalhar sozinho. O modelo é compacto para espaços de 3m², desenvolvido para ser inaugurado em galerias, estações de trem e supermercados. Com isso, apenas uma pessoa para o atendimento ao cliente e administração do caixa e estoque é o suficiente.
- Investimento: a partir de R$ 70 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 30 mil
- Prazo de retorno do investimento: 10 a 15 meses
Airlocker
A rede de armários inteligentes foi fundada em 2019 para facilitar a vida das pessoas com a solução conveniente para recebimento de produtos 24 horas por dia, 7 dias na semana. Atualmente são 27 franquias em operação em condomínios e prédios residenciais e comerciais, tanto em portarias como em lavanderias, além de clubes, postos de combustíveis, co-working e co-living, grandes lojas, farmácias, shopping centers e academias.
- Investimento inicial: a partir de R$ 71 mil em dois lockers padrão com 9 portas cada, já incluindo a taxa de franquia.
- Faturamento médio mensal: entre R$ 10 mil e R$ 20 mil
- Prazo de retorno do investimento: 18 a 21 meses
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Elimp
A rede é especializada em limpeza, higienização e impermeabilização de estofados em geral, tanto residencial quanto comercial. O franqueado trabalha home based, não sendo necessário locar um espaço próprio para a negócio, e presta serviços de higienização e impermeabilização de estofados e couro, além de limpeza de carpete e colchões. Tudo é feito a seco, com maquinários especializados e de última geração. A marca conta com uma equipe experiente para dar todo o suporte necessário para o crescimento sustentável da rede.
- Investimento inicial: a partir de 25 mil, já incluso o valor da taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: R$ 15mil
- Prazo de retorno do investimento: 03 a 09 meses
Minha Quitandinha
Com o intuito de levar comodidade para o consumidor, a rede de mini mercados autônomos Minha Quitandinha opera com base no honest market (mercado honesto). As lojas atuam em complexos residenciais ou comerciais durante 24 horas, nos sete dias da semana e sem a necessidade de um vendedor para a intermediação da compra. Desta maneira, o empreendedor trabalha sozinho, sendo responsável apenas pelo gerenciamento do empreendimento, que conta com um suporte da rede. A marca, que apresenta uma atuação nacional, disponibiliza um portfólio com uma média de 700 produtos, que vão desde congelados a produtos de limpeza e higiene pessoal.
- Investimento: a partir de R$ 42 mil (inclui taxa de franquia e instalação)
- Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
- Prazo de retorno do investimento: 10 a 18 meses
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CotaFácil
Maior rede de franquias de seguros e consórcios do Brasil, a CotaFácil nasceu em 2015 na cidade de Umuarama, no Paraná, com o intuito de atender as necessidades e o bolso de pessoas que tem o desejo de se tornarem donos do próprio negócio. Hoje são mais de 207 unidades em operação e o franqueado é responsável por prospectar e atender o cliente, trabalhando de casa.
- Investimento: a partir de R$ 13.997 mil, já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: aproximadamente R$ 80mil
- Previsão de retorno: entre 6 e 12 meses
CleanNew
Criada em 2015, a rede é uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, presente em 22 estados e também no exterior. Atua em formato home based, ou seja, o profissional especializado vai até o cliente com uma mala repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos ou aeronaves e podem ser realizados por apenas uma pessoa.
- Investimento: a partir de R$ 59.900 mil (inclui taxa de franquia, container, máquinas e mobiliário)
- Faturamento médio mensal: de R$ 14 mil a R$ 30 mil
- Prazo de retorno do investimento: de 6 a 12 meses
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Santa Carga
A rede atua no segmento de WiFi marketing, com mídias que aparecem no totens que também carrega celulares, ou seja, além de disponibilizar Wi-Fi, o aparelho ainda veicula notícias e publicidade digital. Hoje a rede é a maior franquia de totens de celular do Brasil, presente em quase todos os estados do país, com mais de 360 operações, além de duas unidades no Paraguai.
- Investimento inicial: a partir de R$19.900 mil (inclui taxa de franquia, instalação e capital de giro)
- Faturamento médio mensal: R$ 8 mil
- Prazo de retorno do investimento: 8 a 18 meses
Mr. Fit
Pioneira em fast-food de alimentação saudável no Brasil, a rede oferece refeições, sanduíches e outras iguarias saudáveis, como estrogonofe de biomassa de banana e sucos funcionais, além de um cardápio low carb. No modelo home office, o franqueado pode vender refeições congeladas sem sair de casa com a ajuda de aplicativos de entrega. Atualmente são 514 unidades em 26 estados brasileiros e a rede está em processo de internacionalização para fincar a bandeira na Europa e EUA.
- Investimento inicial: a partir de R$ 4.520 mil (inclui taxa de franquia, estoque inicial com 120 itens, 100 sacolas e primeiro frete grátis)
- Faturamento médio mensal: de R$ 2 a 20 mil
- Prazo de retorno: de 4 a 12 meses
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CredFácil
Com know-how de quase duas décadas, a rede atua no ramo de empréstimos e financiamentos consignados e tem como missão oferecer soluções financeiras a pessoas que necessitam de crédito. No modelo home based, o franqueado trabalha de casa e não tem custos com aluguéis. Atualmente conta com 1020 unidades por todo o Brasil.
- Investimento inicial: A partir de R$ 19.997 mil, já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
- Prazo de retorno: 6 meses
Otto Energy
A rede oferece serviços de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica para autoconsumo ou investimento, por meio da energia limpa, barata e simples, garantindo redução de custos e contribuindo para uma economia de baixo carbono. O franqueado não precisa de funcionário no modelo home based e fica responsável pela prospecção dos clientes.
- Investimento inicial: a partir de R$ 29.500 mil no modelo home based, já com a taxa de franquia.
- Faturamento médio mensal: R$13 mil
- Prazo de retorno do investimento: 5 meses
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É Seguro Corretora
O Grupo É Seguro atua com mais de 14 segmentos como seguros, consórcios, seguro residencial, telemedicina, plano odontológico, recebimento de boletos via máquina de cartão de crédito. No site, pela ferramenta de e-commerce, o cliente realiza a contratação de vários serviços 100% online diretamente na companhia indicada pela empresa.
- Investimento inicial: R$ 14,9 mil, já com taxa de franquia inclusa no valor
- Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
- Prazo de retorno do investimento: 6 a 12 meses
Seld Lavanderia
A Seld Lavanderia é uma franquia que atua no segmento de prestação de serviços com lavanderias de autoatendimento. Com operação automatizada, basta o cliente seguir o passo a passo para utilização dos serviços, através de totens com os serviços disponíveis.
- Investimento inicial: A partir de R$ 150 mil e ainda tem a opção de financiar as máquinas de lava e seca reduzindo assim o investimento inicial.
- Faturamento médio mensal: R$ 20 mil a R$ 25 mil, com margens que superam os 50%
- Prazo de retorno do investimento: Entre 12 e 18 meses.
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Stuqui Projetos
A rede de franquias home based criada especialmente para engenheiros e arquitetos. Um dos grandes diferenciais da rede é que ela já entrega clientes para os seus franqueados, já que possui parceria com diversos bancos que redirecionam os seus clientes para a rede. A rede trabalha em três setores: vistoria técnica, avaliação de imóveis e laudo de patologias. O franqueado pode realizar um, dois ou três serviços. Quanto maior o número de serviços que ele atende, maior também o seu faturamento.
- Investimento inicial: R$ 25.444 mil
- Faturamento médio mensal: : R$ 12 mil
- Tempo de retorno: 3 meses
Torky
A franquia de reparo de instrumentos musicais de corda. A rede não precisa de funcionários e o franqueado passa por treinamento intensivo para trabalhar com o modelo de microfranquia, o case Torky, uma bag reparadora que inclui 50 ferramentas para realizar cerca de 70 serviços como regulagem, troca de trastes, limpeza, blindagem e personalização.
- Investimento inicial: R$ 18.800 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 4 mil a R$ 8 mil
- Tempo de retorno: 12 a 15 meses
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Maria Gasolina Express
A loja de conveniência gourmet para condomínios residenciais e empresariais. Por se tratar de autosserviço, no qual o consumidor realiza as próprias compras e as paga sem ajuda de atendente, não requer funcionários. O franqueado assume as atividades de fazer as compras e repor o estoque da loja, que é todo automatizado. Até a limpeza do local fica sob a responsabilidade do próprio condomínio, já estipulada em contrato.
- Investimento inicial: a partir de R$ 80 mil (é uma microfranquia)
- Faturamento médio mensal: R$ 35 mil
- Prazo de retorno do investimento: em média 22 meses
300C Consultoria & Educação
Com mais de 20 operações no Brasil,a franquia é homebased e transforma o empreendedor em um especialista de negócios. Com as ferramentas oferecidas pela franqueadora, o empreendedor consegue, sozinho, fazer o trabalho de apresentação da marca que está voltada para a capacitação e educação de empresários, que desejam formatar ou acelerar a empresa, transformando-a em uma franquia de sucesso.
- Investimento Inicial: a partir de R$ 35 mil (com taxa de franquia, estrutura, treinamento, suporte e capital de giro)
- Faturamento médio mensal: R$ 110 mil
- Retorno do investimento: 6 meses
AF Crédito Soluções Financeiras
Única franquia financeira a oferecer o modelo totem, um sistema de autocontratação de crédito consignado para aposentados, pensionistas, funcionário público e adiantamento de FGTS. A plataforma conta com contratação 100% diretamente no próprio totem, ou seja, sem a necessidade de funcionários onde o cliente faz toda interação digital e em poucos minutos consegue ter acesso ao serviço a ser contratado. O totem também conta com meio de pagamento onde o cliente final consegue pagar qualquer boleto com código de barras no cartão de débito ou parcelado no crédito em até 12 vezes.
- Investimento inicial: R$ 47.900 no modelo totem, já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: R$ 8 mil (faturamento bruto são as comissões auferidas)
- Prazo de retorno do investimento: 6 meses
Cuidare
A rede de cuidadores conta com profissionais capacitados e treinados para levar um serviço de qualidade a pessoas de todas as idades, de crianças a idosos, assim como pessoas em convalescença e no pós-operatório. O franqueado pode gerir o negócio sozinho, desde que seja capacitado como cuidador.
- Investimento inicial: a partir de R$ 35 mil a depender do tamanho da cidade, já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: de R$ 54 mil a R$ 180 mil
- Prazo de retorno do investimento: 12 a 18 meses
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Premyer Franchising
A marca é especializada em impermeabilização de tecidos, estofados, tapetes e carpetes, além de sanitização de ambientes. Recém entrada para o franchising, a marca já possui 5 unidades e oferece treinamento aos franqueados, desta forma, ele pode cuidar de toda a operação por conta própria.
- Investimento inicial: a partir de R$ 31.000 mil já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: de R$ 7 a 27 mil
- Prazo de retorno do investimento: 6 a 18 meses
Sofá Smart
Especializada em serviços de limpeza, higienização e impermeabilização de estofados comerciais, residenciais e automotivos. A franqueadora dispões de treinamentos voltados tanto para a operação quanto para a gestão, capacitando o franqueado a gerir de forma autônoma a sua unidade.
- Investimento inicial: R$16.900 mil, já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
- Prazo de retorno do investimento: de 4 a 6 meses
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Balcão Urbano
Uma franqueadora com marcas próprias de vários segmentos e que para a indústria e varejo, desenvolve novos canais de vendas e serviços através das vending machines personalizadas
- Investimento inicial: a partir de R$ 30 mil já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: R$ 4 mil
- Prazo de retorno do investimento: 24 a 36 meses
5àsec
A rede de lavanderia self-service, onde o cliente tem a autonomia dentro da unidade. Neste modelo, destinado à shopping centers, condomínios residenciais e comerciais, toda a operação é feita via aplicativo. O consumidor preenche um cadastro, efetua o pagamento eletrônico do serviço e a máquina é liberada para uso. Em seguida, escolhe o programa e ciclo de acordo com o tipo de roupa e a máquina faz todo o serviço. São aceitas peças de vestuário, cama, mesa, banho e até mesmo edredom. Ao finalizar o processo de limpeza, basta tirar e colocar na secadora.
- Investimento inicial: a partir de R$ 130 mil já com a taxa de franquia
- Faturamento médio mensal: R$35 mil
- Prazo de retorno do investimento: 24 a 40 meses
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Lavô
Com a missão de democratizar e simplificar o serviço, a Lavô, maior franquia de lavanderias self-service do Brasil, dispensa funcionários e pode ser gerenciada à distância por meio do sistema online. A gestão inteligente permite ao franqueado ser responsável apenas por repor o estoque de sabão e amaciante, sem necessidade de intervenção no atendimento dos clientes. Atualmente a rede possui 300 unidades inauguradas e mais de mil comercializadas em todo o país.
- Investimento: a partir de R$199 mil (inclui taxa de franquia, container, máquinas e mobiliário)
- Faturamento médio mensal: de R$ 20 a R$ 30 mil
- Prazo de retorno do investimento: 18 meses em média
Fonte: Exame
Negócios
Como Esther Perel Ajuda Casais e Equipes a Manter Boas Relações

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A psicoterapeuta e especialista em relacionamentos Esther Perel, amplamente conhecida por ajudar casais a desenvolver níveis mais profundos de confiança e conexão, iniciou sua carreira trabalhando com refugiados em situações de migração voluntária e forçada.
Ao viajar pelo mundo e testemunhar a ascensão e queda de regimes políticos, sua curiosidade a levou a investigar como essas mudanças repercutiam nas cozinhas e nos quartos das famílias afetadas por decisões externas. Com o tempo, seu trabalho se voltou para a dinâmica dos casais e sua vida sexual.
Pode parecer uma mudança radical vê-la agora focada nas dinâmicas do ambiente de trabalho. Mas seu foco sempre foi o ser humano. “Meu trabalho tem sido focado em relacionamentos – do quarto ao boardroom – há décadas”, diz. “Atendo casais, mas também trabalho com frequência com empresas da Fortune 500, cofundadores e empresas de RH.”
Em um momento de mudanças constantes no ambiente corporativo, com maior ambiguidade na forma como as pessoas navegam por perspectivas diversas, além da IA eliminando partes mais táticas das funções, saber se conectar em níveis profundos e significativos se tornou mais importante do que nunca. “Algo essencial costuma faltar: conexão genuína. Estamos afogados em comunicação digital, mas muitos ambientes de trabalho vivem uma seca de diálogo significativo.”
Ela cita mensagens rápidas no Slack, e-mails transacionais e chamadas de vídeo superficiais, que viraram padrão e deixaram as pessoas isoladas, desengajadas e sem senso de pertencimento.
Esse “déficit de diálogo” não é apenas cultural – é também um problema de negócios. Pesquisas recentes da Gallup mostram que as pessoas querem propósito e significado em seu trabalho. Querem ser reconhecidas pelo que as torna únicas, e isso impulsiona o engajamento. “Relacionamentos no trabalho são vistos como soft skills, mas, na verdade, são as novas hard skills. Eles exigem confiança, pertencimento, reconhecimento e resiliência coletiva.”
Como reduzir o “déficit de diálogo”?
Incorporar diálogos significativos na forma como o trabalho é feito não significa abordar dinâmicas sensíveis ou interações forçadas. Trata-se de construir uma base de confiança profunda e autêntica. Isso exige autoconhecimento e vulnerabilidade, o que muitas culturas corporativas evitam.
Para ajudar a fazer essa ponte, Perel se uniu à plataforma de experiência do funcionário Culture Amp. Juntos, criaram o jogo de cartas “Where Should We Begin? – At Work”. Baseado em dados, o baralho foi desenvolvido para transformar a cultura organizacional a partir de quatro pilares: confiança, pertencimento, reconhecimento e resiliência coletiva. Ele oferece uma forma simples e estruturada de promover conversas significativas tanto em reuniões individuais quanto entre equipes.
O jogo incentiva discussões além do trivial de “Como estão as coisas?” ou “Posso ajudar com algo?”, e propõe perguntas mais profundas, que fortalecem vínculos e estimulam autoconhecimento. Alguns dos exemplos são “Quais regras ou normas não ditas do nosso time precisam ser discutidas?” e “Que impacto você espera causar na equipe ou na organização?”
“Uma boa pergunta faz isso. Ela rompe padrões. Aprofunda. Às vezes, desvia. Ela nos permite viajar a um novo lugar sem sair do lado um do outro.”
As perguntas certas ajudam líderes a avançar em outras frentes de uma cultura mais humana.
Segurança psicológica
“Segurança psicológica é essencial para sustentar a alta performance”, diz Perel. Quando as pessoas se sentem seguras para assumir riscos, compartilhar ideias e serem vulneráveis, a inovação floresce e os problemas são resolvidos de forma mais eficaz.
Resiliência coletiva
A pesquisa feita por Esther Perel com a Culture Amp apontou a resiliência coletiva como pilar fundamental dos relacionamentos no trabalho. “Quando algo difícil acontece, nos unimos? Nos fortalecemos como grupo? Quando algo dá errado, nos apoiamos ou culpamos uns aos outros?”
Potencial humano
Compreensão e conexão trazem o melhor das pessoas. “Quando os funcionários se sentem vistos, ouvidos e valorizados, têm mais chance de trazer sua melhor versão e suas melhores ideias.”
Dados da Culture Amp mostram que funcionários que sustentam alta performance por dois ciclos seguidos compartilham uma vantagem clara: segurança psicológica. Segundo Amy Lavoie, VP de People Science da empresa, esses profissionais têm 83% mais chance de afirmar que se sentem seguros para assumir riscos – uma taxa 9% maior do que os que tiveram alta performance apenas uma vez. Investir em conexão humana aumenta a chance de alta performance sustentável.
Como trazer conforto para conversas profundas?
Pode ser intimidador sair da superficialidade com colegas, funcionários e líderes no trabalho, mas pequenos passos já fazem uma grande diferença. Algumas sugestões práticas:
Comece com curiosidade: interesse genuíno nas experiências, valores e perspectivas alheias;
Escute ativamente: em vez de preparar sua resposta, realmente ouça. Observe o tom, o corpo, as emoções;
Compartilhe suas histórias: vulnerabilidade gera vulnerabilidade. Abrir espaço para trocas cria conexão real.
Qual é o papel da liderança?
Líderes são decisivos para promover uma cultura de comunicação aberta. Esther Perel orienta:
Demonstre vulnerabilidade: “Líderes também devem responder perguntas e compartilhar vivências que os tornem mais humanos”, diz Perel.
Crie oportunidades estruturadas: Faça reuniões com propósito de diálogo, não apenas para status de tarefas. O jogo Where Should We Begin? At Work é um bom recurso para essas sessões.
Normalize o direito de não falar: Nem todo mundo vai querer compartilhar aspectos pessoais. “Pule uma carta se não fizer sentido. Nem toda pergunta é para toda pessoa.”
Comece por perguntas seguras: para gerar confiança antes de temas mais sensíveis.
Priorize a escuta: o objetivo é criar empatia, e não resolver o problema do outro.
“As habilidades relacionais que desenvolvemos na vida não ficam do lado de fora quando chegamos ao trabalho. Carregamos tudo no nosso ‘currículo não oficial’. O que torna o ambiente corporativo um lugar fascinante para explorar relacionamentos.”
*Heather V. MacArthur é colaboradora da Forbes USA. Ela tem mais de 20 anos de carreira como coach executiva e consultora na The Executive Advisory, orientando executivas C-Level a profissionais em diferentes níveis de senioridade.
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Recorde de Ocupação: 1 em Cada 4 Idosos Trabalhava em 2024

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Cerca de 8,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais estavam trabalhando em 2024. Com esse contingente, o Brasil alcançou o recorde no nível de ocupação desse grupo etário, desde que o levantamento começou, em 2012.
Dos 34,1 milhões de idosos, um em cada quatro (24,4%) estava ocupado no ano passado.
A revelação faz parte do levantamento Síntese de Indicadores Sociais, divulgado nesta quarta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Desde 2020, cresce o nível de ocupação de idosos:
- 2020 – 19,8%
- 2021 – 19,9%
- 2022 – 21,3%
- 2023 – 23%
- 2024 – 24,4%
Reforma da previdência
A analista do IBGE Denise Guichard Freire, responsável pelo capítulo, aponta que, além do aumento da expectativa de vida, a reforma da previdência, promulgada em 2019, é uma das explicações para o ganho de ocupação. “É um dos fatores que levam as pessoas a ter que trabalhar mais tempo, a contribuir mais tempo para conseguir se aposentar”, afirma.
O estudo mostra que a taxa de desocupação – popularmente conhecida como taxa de desemprego – dessa população foi de 2,9% em 2024, a menor da série histórica do IBGE. Para efeito de comparação, o desemprego do total da população era de 6,6% no ano passado.
Ao dividir por idades, o IBGE identifica que no grupo de 60 a 69 anos, 34,2% estavam ocupados. Quase metade (48%) dos homens trabalhavam. Entre as mulheres, eram 26,2%.
Já no grupo com 70 anos ou mais, a ocupação era reduzida a 16,7%. Entre os homens, 15,7%. No grupo das mulheres, 5,8%.
Maioria dos idosos é autônoma ou empreendedora
O IBGE apurou informações de como é a atuação dos idosos no mercado de trabalho. Mais da metade deles (51,1%) trabalhava por conta própria (43,3%) ou como empregador (7,8%).
Para efeito de comparação, na população ocupada como um todo, conta própria e empregadores somam apenas 29,5% dos trabalhadores.
No conjunto da população, a forma de atuação mais comum é como empregado com carteira assinada (38,9% dos trabalhadores). Entre os idosos, apenas 17% tinham essa condição.
Rendimento
Ao analisar os dados de rendimento, o IBGE identificou que os idosos receberam R$ 3.561 mensalmente, em média, superando o valor do conjunto da população com 14 anos ou mais de idade (R$ 3.108). Isso significa que os idosos ganharam 14,6% mais.
Já em relação à formalização, as pessoas com 60 anos ou mais ficam em desvantagem em relação ao total dos trabalhadores. A taxa do país era de 59,4% dos ocupados. No grupo dos idosos, 44,3%.
O IBGE considera informais empregados sem carteira assinada, e trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social.
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Guia dos MBAs: Como Escolher o Melhor Curso para a Sua Jornada Profissional

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Antes de decidir se você vai fazer ou não um MBA, conheça a carreira do CFO da Vale, Marcelo Bacci. Ele estudou administração de empresas na FGV, em São Paulo, e, ao se formar, sonhava com o mercado financeiro. Entrou no antigo Unibanco e, em 1998, aos 28 anos, Bacci conseguiu uma bolsa de estudos pela empresa para fazer um Master of Business Administration em outra prestigiada universidade, a americana Stanford, na Califórnia.
“Fui no boom da internet, momento da criação do Google, em que poucos brasileiros iam estudar MBA fora do Brasil”, relata Bacci, que passou dois anos em um MBA imersivo na universidade do Vale do Silício. “O Mercado Livre, por exemplo, foi criado por pessoas que estavam na minha classe”, comenta, com orgulho.
Bacci também tem motivos para orgulhar-se. Sua carreira, meteórica, é um exemplo de como a educação executiva de alto nível pode alavancar a trajetória de um profissional. Após receber o diploma do MBA de Stanford e voltar ao Unibanco, em que atuava como gerente de tesouraria internacional, foi imediatamente convidado para ser CFO em uma das empresas do grupo de engenharia Promon, que topou bancar os custos do curso para retirá-lo do Unibanco. “Fiquei animado com a ideia de ir trabalhar com economia real”, comentou.
Foi uma tacada de gênio do ponto de vista de carreira. Se no banco teria de competir com vários outros pares especialistas em finanças, na “economia real” ele era perito solitário no tema. Da Promon, foi para a multinacional francesa do agronegócio Louis Dreyfus, onde passou seis anos. De lá, mudou-se para a companhia de papel e celulose Suzano, em que ficou outros 10 anos como CFO, até chegar ao posto máximo, em sua especialidade, na Vale, uma das maiores empresas do país.
“O MBA na Stanford, para mim, foi minha primeira experiência internacional, eu pouco tinha viajado para o exterior. Antes de tudo, foi uma experiência de vida”, diz. “Você convive com gente de dezenas de países diferentes, e o conteúdo acadêmico era muito bom.”
Antes de ir para a Stanford, o executivo já tinha feito outro MBA no atual Insper, em São Paulo. “O do Insper também era muito bom, mas a experiência é diferente. Primeiro pelo tamanho da carga horária, já que aqui era part-time, e lá era full-time”, explica. Ele acredita que, em razão da quantidade de horas de dedicação, os cursos no exterior têm seus conteúdos mais aprofundados. Bacci diz que construiu, via Stanford, um networking internacional que o ajuda na resolução de desafios em seu trabalho de CFO na Vale até hoje. “Primeiro porque temos, mesmo 25 anos depois de formados, um grupo de WhatsApp com o pessoal da classe”, comenta. “Há pessoas de uns 30 países e, se acontece algo no Oriente Médio ou se eu preciso resolver algo em algum país no exterior, temos nesse grupo visões diferentes. Há gente que está vivendo no Oriente Médio agora, ou que pode me ajudar mostrando como se resolvem as coisas em um determinado país.”
Independentemente de estudar no Brasil ou no exterior, a trajetória do CFO da Vale comprova aquilo que todos os especialistas em educação endossam: estudar nunca é demais – e quem adicionou ao currículo uma universidade de boa qualidade sempre terá um diploma que agrega e impulsiona a carreira.
Mas como escolher qual MBA fazer? Saiba que a tradição e o renome de uma universidade, aqui ou no exterior, vão pesar na hora de o RH de qualquer empresa selecionar quem quer que seja. A reputação costuma diferenciar, entre as instituições acadêmicas, o joio do trigo.
MBA no Brasil
Em primeiro lugar, ao optar por uma universidade que oferece Executive MBAs no país, vale a pena verificar se a escola escolhida detém a tríplice coroa: os selos das instituições internacionais AMBA, da AACSB e da EFMD-EQUIS. Elas avaliam os cursos e as universidades em âmbito global.
No Brasil, entram na lista a FGV no Rio, em São Paulo, Brasília e em outros campi espalhados pelo país; a FIA e o Insper, ambos em São Paulo; além da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais e São Paulo. Todos têm no mínimo 400 horas-aula de dedicação para a formação e os custos variam entre R$ 50 mil e quase R$ 200 mil, aproximadamente.
Outra sugestão: caia fora dos cursos que de MBAs nada têm e que exibem nomes singulares, como “gestão de logística” ou “redes sociais”. É grande a chance de que não agreguem aquilo que um Master “de verdade” faria. Alguns são vistos como cursos caça-níqueis que não serão considerados seriamente em um processo de seleção em uma grande empresa. E são responsáveis, segundo os acadêmicos consultados pela Forbes, pelo processo de “commoditização” que os MBAs vêm passando no país.
Nas universidades com cursos executivos sérios aqui no Brasil, será necessário passar por uma entrevista, que já funcionará como um processo de seleção. O tempo de carreira, as expectativas que o candidato tem com o curso, a trajetória escolar prévia, a disponibilidade de dedicação e reserva financeira para pagá-lo serão analisados.
Outro ponto a ser levado em consideração e que tem a ver também com a disponibilidade de tempo e o dinheiro é escolher entre aquele que será somente ministrado no Brasil ou optar pelo Global Executive MBA, o Gemba. Essa alternativa permite ao estudante ter a experiência de semanas ou quinzenas alternadas no exterior, passando por três ou mais localidades diferentes nas Américas, na Europa e na Ásia. A ideia é permitir um curso internacional sem a necessidade de fazer o profissional passar dois anos fora do país.
“Nossos cursos vão muito além do que o MEC exige para um MBA”, assevera o diretor-executivo de desenvolvimento educacional da FGV, Luiz Migliora Neto, responsável pelos dois grandes cursos de MBA da FGV atualmente: o Executive MBA e o One MBA. Este último é global e permite uma série de semanas no exterior, inclusive visitando ambientes de negócios lá fora. Migliora fez um doutorado na FGV no qual estudou o impacto dos cursos de MBA de sua instituição na carreira dos profissionais que os escolheram.
Na pesquisa, 70 mil estudantes egressos dos cursos da FGV, no Rio e em São Paulo, foram analisados sob a perspectiva profissional. Os ganhos financeiros, de acordo com o estudo, foram consistentes e ultrapassaram em muito os valores investidos nos cursos. O professor ressalta a excelência da FGV na produção científica no país como o grande diferencial em relação aos demais cursos, uma vez que o aluno vai experienciar esse ambiente acadêmico.
“O custo do MBA é irrelevante quando você considera os benefícios que ele traz, profissional e monetariamente.”
Luiz Migliora Neto, diretor da FGV Educação Executiva
Rosileia Milagres, vice-presidente de educação acadêmica da FDC (Fundação Dom Cabral), ressalta os benefícios de ainda se fazer um MBA no país ou optar pela modalidade Gemba, que a FDC também oferece. “Temos 49 anos de experiência na formação de executivos, e a ambiência entre a prática e a teoria, além de nossa metodologia diferenciada, fazem com que 77% de nossos alunos ascendam na carreira depois de estudar na Dom Cabral”, afirma a VP, elencando (off the record) alguns CEOs de grandes empresas.
Um dos diferenciais, diz Rosileia, é a possibilidade de verticalizar o currículo do MBA, escolhendo trilhas que vão aprofundar os conhecimentos do aluno nos temas pelos quais ele optou. Assim, se um executivo de marketing quiser fazer um MBA na Dom Cabral, em determinado momento do curso, ele pode seguir a trilha do marketing, sem deixar de passar pela estrutura mínima consagrada pela instituição. Idem para quem é da área de RH ou finanças, uma vez que a trilha escolhida vai enfatizar disciplinas correlatas. Os cursos têm até 1.500 horas de dedicação.
Já o Insper oferece dois tipos de MBAs, o Executivo e o MBA em Finanças. Assim como na concorrência, o aluno passa por um núcleo comum de disciplinas e depois pode escolher uma trilha, que vai reforçar os temas mais pertinentes para a carreira do estudante. A instituição permite a internacionalização do curso por meio das International Weeks, que contam com a vinda de professores de universidades renomadas do exterior. Há ainda a possibilidade das viagens internacionais, que o Insper denomina de learning journeys, uma temporada de visitação a ecossistemas específicos, como Vale do Silício, Israel e China. A duração dos cursos é de dois anos, divididos em oito trimestres, totalizando 480 horas.
Guilherme Martins, responsável pelos cursos de MBA no Insper, considera que a experiência é tão positiva para seus alunos que uma série deles doa dinheiro para a instituição, após anos de formados, como forma de agradecimento. Vale lembrar que o Insper é uma instituição privada. “Temos um fundo com doações que já chega a quase R$ 3 milhões, valores que são usados para conceder bolsas de estudo”, explica.
Na FIA, outra com a tríplice coroa, também é possível “especializar” o curso entre 12 trilhas oferecidas, como recursos humanos, inovação, marketing e saúde, por exemplo. Duas delas terão aulas somente em inglês. “Data science, inteligência de negócios e inteligência artificial são os temas com mais procura no momento”, comenta Maurício Jucá, responsável pelos cursos de MBA na FIA Business School.
Outro atrativo da FIA é que ela desenvolveu uma modalidade de curso, no MBA Executivo, no qual o aluno estuda na sexta à noite e no sábado o dia inteiro. Com duração de um ano e meio, o curso chega a ter 1.800 horas de dedicação. “Nosso público-alvo tem entre 35 e 50 anos, já com boa maturidade executiva”, ressalta Jucá. “O networking oferecido pelo curso é excelente, já que há uma seleção natural com um aluno focado e disposto a pagar por isso.” E, ao optar por um curso que leva ao exterior, o MBA da FIA promove viagens e aulas em universidades dos EUA, Canadá e México, em turmas de 10 alunos.
O advogado especializado em direito e tecnologia Gustavo Artese foi outro que alavancou a carreira ao concluir dois cursos do tipo no Brasil, um executivo e outro específico em telecomunicações, ambos na FGV-RJ, e um último, o LLM, o “MBA” dos advogados, na também prestigiada Universidade de Chicago, nos EUA. Ele se orgulha de sua trajetória escolar, mas acha que os cursos de MBA atualmente são menos valorizados pelo mercado.
“Em Chicago, me sentia bebendo água em um hidrante, do ponto de vista do conteúdo que tinha no curso, que era excelente”, comenta. “Mas os cursos da FGV no Brasil foram mais efetivos para o meu networking, já que me ajudaram a trazer clientes para meu escritório”, compara Artese, que, além de advogado, abriu uma empresa de inteligência artificial para o segmento jurídico, a Actoria, seguindo os conhecimentos de negócio que aprendeu ao longo da vida.
MBA no exterior
As universidades americanas são especializadas em temas específicos. Wharton, por exemplo, é para quem quer carreira no mercado financeiro. Stanford tem o empreendedorismo como foco. Harvard é generalista, e o MIT é especializado em tecnologia. A Kellogg é a número um em marketing. Entre as três escolas de negócios consultadas pela Forbes fora do Brasil, os valores de cursos de MBA, em reais, variam de R$ 315 mil a R$ 420 mil, aproximadamente.
“Os alunos são imersos em uma comunidade global e muito orientada por valores aqui na Kellogg. Essa diversidade de perspectivas é essencial para o crescimento”, ressalta Jon Kaplan, um dos responsáveis pelos cursos de MBA da universidade americana. “Os alunos enfrentam desafios de negócios reais em nossos laboratórios, estágios e oportunidade de imersão global”, comenta Kaplan, lembrando que, ainda que reconhecido como incomparável para os profissionais de marketing, os cursos da Kellogg também têm excelência em outras áreas, como empreendedorismo e gestão de tecnologia.
Na Europa, os cursos são mais generalistas. Mas, lembre-se: administração é um ramo do conhecimento que também é generalista e, portanto, isso não é um defeito. O que é preciso responder, na hora de escolher um curso no exterior, é: que experiência de vida você quer ter, quanto pode pagar e, por fim, se é realmente necessário aprofundar-se em alguma especialidade.
As escolas europeias estão de olho nas dificuldades que alunos do mundo inteiro estão passando atualmente nos EUA, devido às políticas restritivas do presidente Donald Trump. Elas têm grande interesse nos estudantes brasileiros, como comentaram os representantes da Iese, na Espanha, e da Bocconi, na Itália. “Nosso Gemba foi lançado há 35 anos. Nele, o aluno passa por Madri, Barcelona, Nova York, Singapura e Vale do Silício para estudos intensivos presenciais”, explica, da capital espanhola, o diretor da Iese, o norueguês Arve Utseth. “Nossos cursos são exigentes, requerendo de 20 a 25 horas de aula por semana. Avaliamos que nosso MBA traz sim retorno financeiro, mas também desenvolvimento de valores éticos, perfil de liderança, compreensão do contexto global e uma rede de contatos valiosa.”
A Bocconi traz tudo o que o país tem de bom a oferecer: experiência de vida diferenciada, além da vantagem de estudar em um idioma não muito comum aos brasileiros, mas que é de fácil aprendizagem. O MBA ainda acontece no ambiente de negócios de Milão, a cidade mais importante economicamente no país. “A Bocconi tem fortes conexões com a comunidade econômica na Itália e na Europa, inclusive com marcas que construíram histórias globais, como Prada, Gucci, Ferrari, Fiat, além de corporações francesas, alemãs, espanholas, britânicas, árabes e chinesas”, explica o decano da universidade italiana Enzo Baglieri. Os alunos visitam esses ambientes de negócio ou têm contato com representantes dessas marcas em palestras no campus. “Nosso corpo docente tem gente de 40 nacionalidades diferentes, pois queremos proporcionar uma visão internacional ampla a nossos alunos.”
Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.
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