Tecnologia
Financiamentos à Inovação viabilizam crédito a mais empresas capixabas

Os empreendimentos de grande porte representam cerca de 10% das empresas capixabas, segundo dados do Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Espirito Santo (Findes). Ao investirem em Inovação, essas instituições podem desenvolver meios importantes para o alcance de maior eficiência operacional e para consolidarem suas posições como protagonistas no cenário nacional e internacional.
Pensando em impulsionar as iniciativas de Inovação e Pesquisa para este público, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ampliou as possibilidades de financiamento também para negócios com Receita Operacional Bruta acima de R$ 300 milhões. Anteriormente, o rendimento máximo era de R$ 300 milhões, o que limitava o crédito às empresas de médio e grande portes.
Somente no primeiro trimestre deste ano, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), repassador Finep, desembolsou R$ 17,2 milhões pelas linhas da Financiadora, em operações com valor médio de R$ 4,3 milhões, majoritariamente do setor industrial. Ocupando a segunda posição entre as maiores repassadoras credenciados do Sudeste em 2023, o banco capixaba tem atuação evidenciada no Estado e dispõe de R$ 150 milhões para apoio a projetos inovadores.
Setores como o de Serviços, o da Indústria de Transformação e o da Construção Civil se destacam no cenário das empresas capixabas de grande porte, principalmente na Grande Vitória, Aracruz, Linhares e Cachoeiro de Itapemirim, representando a solidez e a diversidade da economia local.
De acordo com dados da Agência IBGE, a taxa de investimento em Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nestas empresas, em nível nacional, figura entre cerca de 80%, o que demonstra o compromisso com o avanço tecnológico e a busca por soluções criativas. As estatísticas refletem o potencial de crescimento e competitividade dessas instituições, além de apontarem a importância do investimento nessas áreas para impulsionar o desenvolvimento econômico regional.
Inovação de Norte a Sul do Estado
No último Mês, as equipes do banco capixaba, da Financiadora e do Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo (Sindimol) promoveram o “Finep Day”, em Linhares. O evento aproximou empresas da região que buscam investir na inovação de seus processos às possibilidades de financiamento pelas linhas.
“Queremos estar presentes em todas as pontas do Brasil, por isso, programações como o ‘Finep Day’ são imprescindíveis para alcançarmos propostas inovadoras de todas as regiões do País. É importante lembrar que as empresas do interior têm tanto mérito e capacidade de inovação quanto às dos grandes centros. A adoção de práticas inovadoras pode acontecer nos mais diversos setores, como o da Agroindústria, da Indústria Moveleira e da Indústria Têxtil, por exemplo”, destacou o analista de Operações de Crédito Descentralizadas da Finep, Ricardo Valente.
Além disso, a programação também contou com insights de cases inovadores que inspiraram o público presente. Um dos painelistas foi o representante da Proteinorte Alimentos, Fernando Marin. A empresa é uma das maiores indústrias de alimentos de origem avícola capixaba e buscou o apoio de quase R$ 20 milhões das linhas de Inovação repassadas pelo Bandes para a construção de um incubatório, em Sooretama. O investimento vai alavancar ainda mais a atuação da empresa no Espírito Santo e é uma das maiores operações do banco em recursos Finep.
No pitch, Marin frisou a respeito do impacto do projeto para otimizar a produtividade da empresa. “O maior incremento do projeto foi para a verticalização da produção. Nesse novo estágio, há equipamentos com mais tecnologia e know-how para a produção. Com isso, é necessário termos profissionais mais especializados para darem sequência ao processo. Assim, ao aliar máquinas mais inovadoras e trabalhadores mais qualificados, há um grande ganho de bem-estar dos animais e maior rentabilidade produtiva”.
Apoio a projetos inovadores
Para empresas em desenvolvimento de novos produtos, serviços e até mesmo aprimoramento de atividades já existentes, o Bandes dispõe das linhas Finep Inovacred, que podem ser ideais. As micro, pequenas, médias e grandes empresas com histórico de inovação podem recorrer à linha Finep Inovacred Expresso, que busca facilitar o acesso ao crédito.
Condições operacionais
Finep Inovacred
Limite de financiamento: até R$ 15 milhões;
Prazos: carência de até 24 meses e prazo total de até 96 meses;
Taxa de Juros: TR + 4,2% ao ano (a depender do Porte da Empresa).
CET – Custo Efetivo Total
Finep Inovacred Expresso
Limite de financiamento: até R$ 15 milhões;
Prazos: carência de até 12 meses e prazo total de até 72 meses;
Taxa de Juros: a partir de TR + 4,2% ao ano (a depender o porte da empresa)
CET – Custo Efetivo Total
Finep Aquisição Inovadora Telecom
Valor financiável: até R$ 15 milhões
Taxa de juros: 7% ao ano + TR
Prazo total: de até 120 meses
Carência: de até 24 meses
Gostou do conteúdo? Conheça outras matérias sobre o assunto:
‘Finep Day’ apresenta oportunidades de apoio à inovação industrial em Linhares
Informações sobre as linhas de financiamento:
www.bandes.com.br/inovacao
Texto: Thaíssa Lannes
Informações à Imprensa:
Gerência de Comunicação Institucional do Bandes
Bárbara Deps Bonato / Wilson Igreja Campos
(27) 99774-4428 / (27) 3331-4424
comunica@bandes.com.br
Tecnologia
China vai inaugurar a ponte mais alta do mundo; altura impressiona

Depois da Grande Muralha, da Cidade Proibida, do Palácio de Potala e do Exército de Terracota, a China está prestes a inaugurar uma nova obra que pode se tornar um dos principais pontos turísticos do país.
A Ponte Huajiang fica na província de Guizhou, no sudoeste da China. A construção começou oficialmente em 18 de janeiro de 2022 e a previsão é de conclusão em 30 de junho de 2025, segundo informa a mídia estatal.
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O governo chinês afirma que as obras já estão em mais de 95% e o tráfego de veículos será liberado logo no início do segundo semestre.
Sim, estamos falando de uma ponte, e você deve estar se perguntando aí do outro lado: mas como é possível colocar uma obra simples como essa ao lado de grandes maravilhas do mundo? A resposta é que essa não será uma ponte qualquer.

A ponte mais alta do mundo
- Além da construção rápida, o projeto conta com várias outras marcas importantes.
- A Ponte Huajiang terá impressionantes 625 metros de altura!
- Isso equivale a quase o dobro do atual recordista, o Viaduto Millau, na França, que possui 330 metros.
- Para você ter uma ideia, a estrutura será 200 metros mais alta do que a Torre Eiffel.
- E a expectativa é que a obra se torne um importante ponto turístico, pois a ponte foi construída sobre o famoso Grand Canyon Huajiang.
- Trata-se de uma das regiões montanhosas mais exuberantes do planeta — tanto que recebeu o apelido de “fenda terrestre”.
- Os chineses já planejam a construção de toda uma estrutura turística ao redor.
- Ela inclui um café a mais de 180 metros acima do deck da estrada, uma sala com piso de vidro e o salto de bungee jump mais alto do mundo, 610 metros acima do Rio Beipan.
- A extensão da ponte também será de respeito: aproximadamente 2.890 metros — e ela vai permitir o tráfego nos dois sentidos.
- Um último detalhe é que toda a obra foi feita em treliça de aço.
- No total, essas treliças pesam cerca de 22 mil toneladas, o equivalente a três Torres Eiffel.

Turismo sim, mas não só isso
O mais interessante é que os planos da China para a ponte nunca foram turísticos apenas. O turismo nesse caso, aliás, é acessório, uma espécie de extra.
O objetivo inicial do país foi o seguinte: melhorar a infraestrutura. Guizhou fica em uma área extremamente montanhosa, e acabou se tornando subdesenvolvida justamente por isso — pelo seu difícil acesso.
De acordo com o governo chinês, mais do que o recorde de altura, o aspecto mais importante é o impacto que a obra terá na vida dos moradores da região.
Segundo a mídia estatal, a Ponte Huajiang reduzirá o tempo de viagem de carros e caminhões sobre o Grand Canyon de duas horas para pouco mais de um minuto ou dois minutos! E tudo isso com uma vista belíssima.

Vale destacar que as imagens da obra são do site da Xinhua, a agência de notícias estatal oficial do governo da China. As informações são da BBC.
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Agora, o Grok vai lembrar as conversas que teve com você

A xAI, empresa de inteligência artificial de Elon Musk, anunciou novo recurso de “memória” para o Grok, seu chatbot. Agora, o bot poderá lembrar de informações de conversas anteriores com cada usuário, permitindo respostas mais personalizadas com o tempo.
Com isso, ele se aproxima de rivais, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, que já contam com memórias persistentes para adaptar suas respostas ao histórico do usuário.

“Memórias são transparentes“, diz uma publicação da conta oficial do chatbot no X, com o anúncio do novo recurso. “Você pode ver exatamente o que o Grok sabe e escolher o que esquecer.”
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🧠 https://t.co/V36ttlZXCz— xAI (@xai) April 17, 2025
Recurso ainda não está na versão do Grok inclusa no X
- Segundo a empresa, os usuários poderão visualizar e apagar memórias individuais a qualquer momento;
- O recurso já está disponível em versão beta no site do Grok e nos apps para iOS e Android — com exceção da União Europeia e Reino Unido.
- A xAI também pretende integrar a novidade à versão do Grok no X em breve.
Outras novas funcionalidades
Pode se dizer que a xAI teve uma semana agitada, buscando tornar seu chatbot mais potente e preparado para bater de frente com os assistentes de inteligência artificial (IA) da concorrência. Além da novidade já relatada, o bot ganhou outros recursos nos últimos dias.
O assistente de IA da xAI terá ferramentas semelhantes às do Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples. O nome deste recurso é Grok Studio e as edições poderão ser feitas diretamente no chatbot. Leia mais sobre isso aqui.

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Eearworms: por que algumas músicas grudam na cabeça?

Quem nunca passou por isso? Basta ouvir uma música, ou até um trechinho, e, de repente, ela começa a tocar repetidamente na sua mente. Você tenta focar em outras coisas, mas o refrão insiste em voltar.
Esse fenômeno, conhecido como earworm (literalmente, “verme de ouvido”), é mais comum do que parece. Cerca de 90% das pessoas relatam que já vivenciaram essa experiência em algum momento da vida.
Mas por que certas músicas grudam tanto? A resposta envolve uma combinação de fatores neurológicos, psicológicos, culturais e até sociais.
O que são Earworms?
Earworms é um termo emprestado do alemão Ohrwurm, usado desde meados do século XX. Em inglês, sua primeira aparição conhecida foi no romance Flyaway, de Desmond Bagley (1978).

Entretanto, o conceito foi popularizado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati, para descrever o fenômeno em que trechos de músicas se repetem involuntariamente na mente.
Na ciência, isso é chamado de Involuntary Musical Imagery (IMI): a repetição espontânea de fragmentos melódicos de músicas marcantes.
Apesar do nome curioso, earworms não são uma condição médica como a palinacusia, que envolve alucinações auditivas reais. Eles são apenas impressões mentais de músicas que parecem tocar na cabeça.
Por que isso acontece?
Pesquisadores identificaram múltiplos fatores que explicam por que certas músicas “grudam” mais do que outras.

Um deles é o funcionamento do nosso próprio cérebro. Estudos mostram que, quando ouvimos uma música familiar, o córtex auditivo continua a reproduzir mentalmente o som mesmo depois de ele ter parado. Esse “eco mental” é mais intenso quando a melodia é simples, repetitiva e contém variações inesperadas.
A neurocientista Jessica Grahn, da Universidade do Oeste de Ontario, explica que a música ativa regiões cerebrais associadas não só ao som, mas também ao movimento, à emoção e à recompensa. Isso cria um circuito muito potente, e até persistente, que favorece a repetição involuntária.
O que torna uma música pegajosa?
Nem toda música vira earworm. Há características específicas que tornam certos trechos mais suscetíveis a esse efeito.
Canções com refrões repetitivos, batidas marcantes e letras simples costumam ter maior potencial de “grudar”. É o caso de hits como “Despacito” ou até jingles publicitários criados propositalmente para serem memoráveis.
Estudos indicam que mais de 75% dos earworms envolvem músicas com letra, e cerca de 90% desses casos se concentram nos refrões.
Isso acontece porque essas partes costumam reunir ritmo, melodia e palavras em uma combinação ideal para a memorização inconsciente.
Fatores pessoais e contextuais
Além das características musicais, fatores individuais também influenciam na frequência e intensidade dos earworms.

Pessoas com maior sensibilidade auditiva ou com formação musical têm mais chances de experimentar o fenômeno com frequência.
O mesmo vale para quem apresenta quadros de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Ansiedade Generalizada (TAG) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), condições que favorecem padrões repetitivos de pensamento.
O contexto também importa. Momentos de tédio, estresse ou divagação mental, como quando estamos no trânsito, tomando banho ou fazendo tarefas repetitivas, são especialmente propícios para que os earworms apareçam. Emoções intensas ou lembranças ligadas a determinada música também podem funcionar como gatilho.
A pesquisadora Vicky Williamson, da Universidade de Londres, identificou que até mesmo estímulos visuais ou verbais relacionados à canção, como uma palavra escrita ou uma situação específica, podem despertar um earworm. Isso ajuda a explicar por que músicas que remetem a fases importantes da vida (mesmo que inconscientemente) tendem a retornar com frequência.
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Quando se torna um incômodo
Embora dois terços das pessoas relatem que os earworms são neutros ou até agradáveis, um terço os considera irritantes ou perturbadores. Para essas pessoas, a experiência pode ser comparável a uma “coceira mental” difícil de aliviar.

O psiquiatra Srini Pillay, da Universidade de Harvard, aponta que o estresse pode aumentar a incidência de earworms. Quando você está sobrecarregado, o cérebro tende a se fixar em um estímulo repetitivo, como forma de auto-regulação, explica Pillay em um artigo publicado no blog da Universidade.
Como lidar com músicas que não saem da cabeça?
Se o fenômeno se torna incômodo, algumas estratégias podem ajudar. Uma delas é cantar a música inteira, do início ao fim. Muitas vezes, o que se repete mentalmente é apenas um fragmento mal resolvido da canção. Completar o ciclo ajuda o cérebro a “encerrar” o processo.

Outra técnica eficaz é substituir a música por outra: o famoso “virar o disco”. Trocar um earworm por outro pode parecer estranho, mas oferece variedade mental e, em muitos casos, alivia o desconforto.
Por outro lado, tentar suprimir o pensamento pode ter o efeito contrário. Esse comportamento ativa o chamado “processo irônico”, pelo qual quanto mais se tenta não pensar em algo, mais ele ocupa nossa mente. Em vez disso, o ideal é buscar distrações envolventes ou mudar o foco para tarefas que exijam concentração ativa.
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