Saúde
Variações extremas de temperatura ampliam risco de mortalidade em idosos

O Brasil está experimentando uma das épocas mais quentes já vistas. As temperaturas bateram os 40 ºC em diferentes regiões do país, como São Paulo e Mato Grosso. Segundo uma pesquisa realizada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, as ondas de calor e frio impactam mais a saúde de idosos, aumentando risco de mortalidade.
Risco de mortalidade em idosos
- Em sua tese de doutorado, Sara Lopes de Moraes, pesquisadora da USP, investigou como variações extremas de temperaturas afetam a vida de pessoas com 65 anos ou mais que residem em São Paulo.
- A pesquisa indica que o calor está relacionado com acidentes vasculares cerebrais, enquanto o frio está com doenças cardiovasculares e isquêmicas do coração.
- Sara explica ao Jornal da USP que as pessoas mais velhas sofrem mais com as onde de calor e frio devido à fragilidade de seu sistema fisiológico.
- Mas, não são só as questões biológicas que levam ao maior risco de saúde. Fatore econômicos também influências a situação.
- Quem vive em regiões periféricas da cidade são as mais afetadas pela variação climática.
- Segundo a pesquisa, pessoas de baixa renda tem maior risco de mortalidade quando comparadas às mais riscas.
Como diminuir os impactos das variações climáticas?
A pesquisadora comenta que existem algumas ações que podem diminuir os impactos das ondas de calor e frio na vida do grupo social. Uma delas é a expansão de programas de proteção da Prefeitura – como a Operação Altas Temperaturas -, que além de ajudar as pessoas em situação de rua, também podem fazer diferença nas regiões periféricas e para trabalhadores que usam transporte público.
Como referência, existem no Canadá locais de resfriamento que fornecem ar condicionado e hidratação, especialmente para atender à população durante as ondas de calor.
É claro, somente ações de minimização não resolvem o problema. Por isso, a autora enfatiza a necessidade de criação de áreas verdes e a diminuição da emissão de gases estufa. Além disso, destaca o papel dos jornais em divulgar os impactos das mudanças de temperatura.
Fonte: Olhar Digital
Saúde
Cateterismo cardíaco chega mais próximo aos pacientes do Hospital Roberto Silvares, em São Mateus

Com o objetivo de ofertar o atendimento mais próximo dos cidadãos, a Secretaria da Saúde (Sesa) celebra a contratualização do serviço de cateterismo cardíaco aos pacientes atendidos no Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus. O serviço que era realizado anteriormente em Linhares, agora passa a ser ofertado a metros de distância do HRAS, por meio da contratualização com o Hospital Meridional São Mateus.
O diretor-geral do HRAS, André Fagundes, destacou o impacto positivo para a população do norte capixaba. “Agora, o atendimento é imediato, o paciente chega com suspeita de infarto, é avaliado no Roberto Silvares e segue direto para o Meridional. Em minutos, o cateterismo é realizado, permitindo definir rapidamente se há necessidade de angioplastia, implante de stent ou tratamento medicamentoso”, explicou Fagundes. Segundo o diretor, anteriormente, em Linhares, o exame poderia demorar até 48 horas.
O contrato tem vigência inicial de 24 meses e prevê a prestação exclusiva do serviço de cateterismo cardíaco, com fornecimento de laudos, insumos, equipamentos e equipe especializada. Em vigência desde o último 03 de setembro, agora pacientes com suspeita de infarto que chegam ao HRAS são encaminhadas para realizar o procedimento a apenas 500 metros de distância. O valor estimado do contrato é de R$ 869.088,00, com possibilidade de prorrogação por até dez anos, conforme a legislação vigente.
O cateterismo cardíaco é um exame diagnóstico fundamental para identificar obstruções nas artérias do coração. Ele permite avaliar se há necessidade de procedimentos complementares, como a angioplastia, que é a intervenção que desobstrui a artéria por meio da inserção de um stent ou, em casos mais complexos, cirurgias cardíacas. Para os pacientes e familiares, os benefícios vão além do aspecto clínico. A proximidade reduz a necessidade de longos deslocamentos.
A iniciativa integra o processo de descentralização, um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo. Para o diretor-geral do HRAS, isso significa salvar vidas e oferecer dignidade no atendimento. “É o que a gente quer fazer: descentralização. Trazer para perto da população um serviço essencial”, reforçou André Fagundes.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br
Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Norte de Saúde
Gilmar Henriques
gilmarhenriques@saude.es.gov.br
Saúde
Espírito Santo: Ministério da Saúde destina mais de R$ 42 milhões para construção de novas unidades de saúde

Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do Espírito Santo vão contar com 10 novas unidades de atendimento, ampliando a oferta de serviços de saúde no estado. Para isso, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 42,1 milhões para obras em 10 municípios capixabas. Em todo o Brasil, está prevista a construção de 899 novas unidades de atendimento, com um investimento total de R$ 2,5 bilhões, beneficiando 26 estados.
Com recursos do Novo PAC Seleções 2025, a rede pública de saúde no Espírito Santo passará a contar com dois novos Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), uma Policlínica e sete novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Essas estruturas vão fortalecer a Atenção Primária que, ao ser qualificada, contribuirá para reduzir a sobrecarga na Atenção Especializada do estado.
A liberação dos recursos federais possibilita a estruturação da rede pública de saúde nos estados e municípios, ampliando a capacidade de atendimento em todo o Brasil. “Esse é um esforço importante do Agora Tem Especialistas para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. A expansão imediata da oferta de serviços, com a mobilização de toda a estrutura pública e privada de saúde do país, vem acompanhada de mais investimento em infraestrutura pelo Novo PAC Saúde. Uma frente estruturante que vai garantir mais serviços de saúde para a nossa população”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Fonte: Ministério da Saúde
Saúde
Estilo de vida saudável pode reduzir em até 30% o risco de câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres brasileiras (exceto os casos de pele não melanoma) e, embora não tenha uma única causa definida, estudos demonstram que até 30% dos casos poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida.
“Manter um peso saudável, praticar atividade física regular, ter uma alimentação equilibrada e evitar o consumo de álcool são atitudes fundamentais para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama“, afirma Juliana Alvarenga, oncologista da São Bernardo Samp. Segundo a especialista, hábitos como sedentarismo, obesidade – especialmente após a menopausa – e ingestão de bebidas alcoólicas estão diretamente ligados ao aumento da produção de estrogênio, hormônio que pode estimular o crescimento de células malignas na mama.
A alimentação também tem papel essencial na prevenção. “Uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e com baixo consumo de alimentos ultraprocessados pode ter efeito protetor. Além disso, a prática regular de exercícios físicos pode reduzir em até 20% a chance de desenvolver a doença”, explica Juliana.
Mulheres estão adoecendo mais cedo?
A incidência do câncer de mama tem aumentado nos últimos anos. Parte desse crescimento se deve ao avanço dos métodos de rastreamento e ao diagnóstico precoce, mas especialistas alertam para uma tendência preocupante: o surgimento da doença em mulheres cada vez mais jovens.
“O estilo de vida moderno tem influência direta nesse cenário. Observamos mais casos em mulheres na faixa dos 40 anos, o que pode estar relacionado ao aumento do sedentarismo, obesidade, consumo de álcool e outros fatores como menarca precoce, menor número de gestações e amamentação mais curta”, explica a oncologista da São Bernardo Samp.
Dados do Ministério da Saúde indicam que 23% dos casos de câncer de mama ocorrem entre 40 e 49 anos, o que reforça a importância da atenção a essa faixa etária e a necessidade da realização de mamografia anualmente.
“A mamografia continua sendo o exame mais eficaz para o rastreamento do câncer de mama. O exame a partir dos 40 anos permite identificar tumores em estágios iniciais, com maior chance de cura. Entretanto, fazer a mamografia muito precocemente — antes dos 35 ou 40 anos — pode não trazer benefícios, já que as mamas costumam ser mais densas nessa fase, dificultando a detecção de alterações e aumentando a incidência de falsos positivos”, explica a médica.
“Cuidar da saúde das mamas vai muito além do Outubro Rosa. A prevenção começa com escolhas diárias e o diagnóstico precoce continua sendo a melhor arma contra o câncer de mama”, conclui Juliana Alvarenga.
Fonte: Assessoria de imprensa L4 Comunicação Por: Luciane Ventura ou Bárbara Oliveira
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