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Desenvolvimento

Porto Central inicia obras da FASE 1 em Presidente Kennedy (ES) no próximo dia 4

Redação Informe ES

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O Porto Central, em Presidente Kennedy (ES), dará início à execução do projeto no próximo dia 4 de dezembro de 2024. Com um investimento inicial de cerca de R$ 2,6 bilhões e todas as licenças ambientais emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – LP 498/2014 e LI 1436/2023 -, a Fase 1 contemplará a construção da infraestrutura portuária necessária para acomodar um terminal de granéis líquidos de águas profundas. O terminal será dedicado ao transbordo de petróleo entre navios (ship-to-ship), em área protegida, oferecendo segurança e eficiência para operações com embarcações de grande porte, como os Very Large Crude Carriers (VLCCs).

A primeira intervenção será a supressão vegetal, com a remoção de cerca de 65 hectares, parte de um total de 2 mil hectares licenciados para o projeto. Para chegar a esse momento, desde 2020, medidas compensatórias vêm sendo implementadas, como o plantio de mais de 12 mil mudas nativas nas áreas de compensação florestal, com a meta de atingir 100 mil mudas plantadas ao longo da Fase 1. O resgate de fauna terrestre, iniciado em novembro de 2024, integra o plano ambiental e inclui parcerias com instituições como o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Alegre, e a realocação de espécies em áreas protegidas.

O cronograma da primeira fase do porto prevê a conclusão das obras até meados de 2027, com início das operações em dezembro do mesmo ano. As etapas incluem a conclusão da supressão vegetal, seguida pelas obras civis de terraplanagem e implantação do canteiro de obras. Também estão previstos a produção, transporte e armazenagem de rochas para o quebra-mar sul, a instalação da central de fabricação dos elementos de concreto e a dragagem do canal de acesso. Um destaque desta fase é a adoção do Programa de Dragagem Adaptativa (PGDA), iniciativa pioneira no Brasil, que utiliza alta tecnologia para minimizar os impactos ambientais durante as obras marítimas.

No pico das obras da Fase 1, devem ser empregados até 1.295 trabalhadores diretos, sendo a meta que 70% seja proveniente da mão de obra local. Existe prioridade por fornecedores e trabalhadores das áreas de influência do porto e o empreendimento tem desencorajado fortemente que trabalhadores de outras regiões migrem em busca de oportunidades.

Reconhecido como um projeto estruturante e prioritário no Espírito Santo e parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o Porto Central conta com uma localização estratégica no centro da costa brasileira próxima às bacias do Pré-sal, aos principais mercados e às principais rodovias e ferrovias, o que coloca o empreendimento em posição de destaque no cenário nacional. “O Porto Central será um complexo portuário multiuso, com forte enfoque na sustentabilidade, que será capaz de atender às demandas mais otimistas de crescimento econômico do Brasil, fortalecendo a competitividade nacional, gerando empregos e renda, impulsionando oportunidades e novos negócios e melhorando a posição do país no ranking de infraestrutura portuária em relação a outros países no mundo”, declarou o CEO Salomão Fadlalah.

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Ainda segundo a direção do Porto Central, o projeto posiciona-se estrategicamente no contexto logístico nacional, atendendo à crescente demanda por infraestrutura portuária moderna e eficiente. “Estamos prontos para contribuir com o desenvolvimento do setor portuário brasileiro e a crescente demanda para exportação de petróleo, oferecendo capacidade adicional para exportação de petróleo e reduzindo custos logísticos”, afirmou o diretor Angelo Santos.

Outro diferencial é sua integração com a malha logística nacional. Além do modal rodoviário já consolidado, existem projetos para conectar o porto à Ferrovia EF-118, que ligará o Espírito Santo ao Centro-Oeste com as ferrovias existentes EFVM e FCA, e à EF-352, planejada para expandir as rotas de escoamento de cargas agrícolas e industriais.

Com a obra prestes a começar, o Porto Central já articula os próximos passos para consolidar sua posição estratégica no setor portuário brasileiro. Segundo a Gerente Comercial Jessica Chan, além do transbordo de petróleo viabilizado para a Fase 1, o complexo portuário está estruturado e licenciado para permitir expansões futuras e a diversificação de operações. “Já estamos em negociação e com estudos técnicos necessários para o desenvolvimento dos próximos terminais, em destaque o estaleiro de descomissionamento e reciclagem sustentável de navios em parceria com a M.A.R.S e um hub de movimentação de contêineres que será capaz de receber navios de até 25.000 TEUs”.

Modelo multipropósito

O masterplan abrange uma área de 2.000 hectares, com profundidades marítimas de até 25 metros, e 54 berços destinados a operações que vão além do setor de petróleo e derivados. O projeto foi planejado para acomodar terminais e indústrias multipropósitos, incluindo movimentação e armazenagem de granéis líquidos (como bunker e combustíveis), granéis sólidos, grãos, fertilizantes, minerais, contêineres, cargas gerais, gás natural, apoio offshore e estaleiros.

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Com enfoque na sustentabilidade, o Porto Central se posiciona como uma infraestrutura estratégica para integrar operações de energias renováveis, como parques solares e eólicas offshore, e para apoiar estratégias de descarbonização e transição energética, incluindo projetos ligados ao hidrogênio. Seu desenvolvimento será implementado em fases, alinhado às demandas do mercado e às necessidades dos clientes, garantindo flexibilidade, eficiência e alinhamento estratégico ao crescimento do empreendimento.

A localização privilegiada no centro da costa brasileira, em águas profundas, próximo aos grandes centros produtores do Brasil e um mercado com mais de 100 milhões de consumidores, consolida o complexo como um hub global para diversos negócios, capaz de receber os maiores navios do mundo. Isso coloca o projeto na vanguarda, em destaque como um dos maiores e mais importantes projetos portuários do país do momento. “Contribuirá para ampliar o acesso nacional a uma infraestrutura portuária de qualidade e eficiente, proporcionando excelência logística e maior competitividade do país”, pontua Angelo.

Transparência

A política de direitos humanos do Porto Central abrange iniciativas como igualdade de oportunidades, combate ao trabalho infantil e escravo, e inclusão social. Além disso, o empreendimento tem promovido diálogo contínuo com as comunidades locais, estabelecendo programas para mitigar riscos e fortalecer relações baseadas na transparência e respeito. 

O empreendimento disponibiliza um canal de denúncias para funcionários, prestadores de serviços e a comunidade local. Operado por uma empresa especializada e independente, o serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, garantindo anonimato, confidencialidade e proteção contra retaliações. O acesso pode ser feito pelo número 0800 591 2683 ou pela página de web: https://www.contatoseguro.com.br/pt/portocentral/

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site do Porto Central também conta com uma seção de Fale Conosco, onde os cidadãos podem registrar dúvidas, sugestões ou comentários relacionados ao empreendimento, ampliando os canais de comunicação com a comunidade e reforçando o compromisso com a transparência e o diálogo aberto.

Assessoria: Porto Central

Desenvolvimento

Estado firma convênio para implantação de polo industrial em Cachoeiro de Itapemirim

Redação Informe ES

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O governador do Estado, Renato Casagrande, e o vice-governador Ricardo Ferraço assinaram, nessa terça-feira (09), o convênio para a aquisição de área destinada à implantação do Distrito Industrial de Pacotuba, em Cachoeiro de Itapemirim. O acordo prevê investimento de R$ 19,45 milhões para compra do terreno, que possui 89,06 alqueires. A expectativa é que o novo polo industrial impulsione o desenvolvimento econômico do município e de toda a região sul capixaba.

“Estamos alinhados e com uma ótima parceria com o prefeito Theodorico Ferraço. Estamos realizando diversos investimentos prioritários para alavancar ainda mais o desenvolvimento de Cachoeiro de Itapemirim. As obras de modernização do Aeroporto estão a todo vapor, assim como a duplicação da Rodovia do Frade. Um dos pedidos do prefeito foi o Distrito Industrial de Pacotuba, e estamos atendendo com o repasse de quase R$ 20 milhões para aquisição do terreno. Estaremos juntos para dar sequência a esse importante investimento para toda a região”, afirmou o governador Casagrande.

Com o convênio, a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim poderá iniciar as obras do empreendimento, que será implantado no distrito de Pacotuba, com capacidade para receber empresas de diferentes portes e segmentos. Os recursos serão aplicados na fase inicial de infraestrutura da futura área industrial. A iniciativa pretende consolidar Cachoeiro como um hub de inovação, tecnologia e negócios, ampliando as possibilidades de parcerias entre o setor público e o privado.

O vice-governador Ricardo Ferraço destacou que o projeto representa uma ação estratégica capaz de impulsionar todo o sul capixaba. “Essa é mais uma parceria firme entre Governo e Prefeitura, com impactos que vão romper as fronteiras do município, criando novas oportunidades, empregos e renda para toda a região. Dialogamos e construímos essa parceria com muita dedicação e responsabilidade. É um investimento considerável, que vai estimular outros empreendimentos e gerar resultados concretos. Isso é planejamento, gestão, equilíbrio e confiança nos trabalhadores e empreendedores de Cachoeiro”, disse.

“Quando me afastei da Prefeitura, deixei claro que esses 60 dias seriam dedicados integralmente ao Distrito Industrial. Avançamos na posse dos terrenos, garantimos os recursos e agora é hora de colocar a mão na massa. Esse projeto será o orgulho e a base da sustentação econômica de Cachoeiro e de todo o Sul do Espírito Santo”, declarou o prefeito licenciado, Theodorico Ferraço.

O prefeito em exercício, Júnior Corrêa, também participou da assinatura do convênio. “Esse investimento marca um novo momento para Cachoeiro. O Distrito Industrial é fundamental para atrair novas empresas, fortalecer o ambiente de negócios e, principalmente, gerar emprego e renda para a nossa população. Estamos falando de um projeto estruturante, que vai preparar a cidade para crescer de forma sustentável e competitiva”, pontuou.

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“O Distrito Industrial de Pacotuba representa o modelo de investimento estratégico que temos priorizado. Estamos falando de uma ação que organiza o território, cria condições reais para atrair novos empreendimentos e amplia a capacidade produtiva do Sul do Estado. Com esse convênio, damos um passo concreto para fortalecer a infraestrutura necessária ao crescimento das empresas, gerar mais competitividade e garantir que Cachoeiro continue sendo uma das referências no desenvolvimento econômico capixaba. Nosso compromisso é seguir trabalhando para que iniciativas como esta se convertam em oportunidades, inovação e empregos para os capixabas”, comentou o secretário de Estado de Desenvolvimento, Rogério Salume.

(Com informações da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim)

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

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Desenvolvimento

Ferrovia ES-RJ: edital e leilão da EF-118 já estão com datas marcadas

Redação Informe ES

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Se for mantido o cronograma ferroviário apresentado da última terça-feira (25) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, o edital para a construção do Anel Ferroviário Sudeste, conhecido como Estrada de Ferro 118 (EF-118), que vai ligar o Espírito Santo ao Rio de Janeiro, será publicado no dia 26 de março de 2026, e o leilão deverá ocorrer depois meses após, em 26 de junho de 2026. 

Na carteira de projetos apresentada pelo ministro constam as duas fases da EF-118, a fase 1, que vai ligar Santa Leopoldina a São João da Barra, e a fase 2, que será de São João da Barra a Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. 

“A infraestrutura logística capixaba precisa evoluir. Temos a expectativa de que o anúncio da Política Nacional de Concessões Ferroviárias e da carteira de projetos para 2026 reconheça projetos fundamentais não apenas para o setor produtivo, mas também para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, comentou o presidente da Federação das Indústrias (Findes), Paulo Baraona. 

Para o Espírito Santo, segundo Baraona, é prioritário o anúncio do cronograma de concessão da EF-118 e a edição de novos instrumentos que garantam segurança jurídica e fomento às ferrovias autorizadas. “Esses avanços são estratégicos para destravar investimentos, fortalecer a integração nacional e posicionar o Estado de forma ainda mais competitiva na rota de novos projetos que aconteçam no país”, disse o presidente da Findes.

A Política Nacional de Outorgas Ferroviárias define diretrizes claras de planejamento, governança, sustentabilidade e, principalmente, um novo modelo de funding, que combina recursos públicos e privados.

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A carteira do Ministério dos Transportes prevê 8 leilões de ferrovias que abrangem mais de 9 mil quilômetros de extensão e devem atrair cerca de R$ 140 bilhões em investimentos, com projeção de R$ 600 bilhões injetados no sistema ferroviário.

“Ferrovia é um fenômeno econômico, ela reduz custo marginal, barateira frete, integra cadeias de produção. E a gente avançou muito nesses três anos, com uma estratégia sofisticada e sólida, atentos à complexidade do setor”, afirmou o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro.

A ampliação dos trilhos reduzirá custos logísticos, aumentará a competitividade da produção nacional e diminuirá a dependência do transporte rodoviário.

Entre os projetos, destacam-se o Anel Ferroviário do Sudeste (EF-118), a Ferrogrão, o Corredor Leste-Oeste, a Malha Oeste, e os corredores da Malha Sul, entre outros.

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“Esse é um passo importante, de concretizar uma visão, porque fazer ferrovia realmente demanda uma visão e uma política de Estado. E o setor está muito animado com esses projetos, com essa visão de investimento no setor”, celebrou Davi Barreto, diretor-presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).

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Cidades

Governo inaugura pavimentação de trecho da ES-010 e avança em grandes obras em Guriri

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O governador do Estado, Renato Casagrande, e o vice-governador Ricardo Ferraço, inauguraram, na manhã deste sábado (1º), as obras de pavimentação da Rodovia ES-010, no trecho entre Barra Nova e Guriri, em São Mateus, na microrregião Nordeste. Durante a agenda, foi realizada uma visita técnica a dois grandes investimentos no município: a implantação do Contorno de Guriri e a macrodrenagem no balneário.

Com investimento de R$ 31 milhões, o Governo do Estado realizou a pavimentação em blocos de concreto intertravados em segmentos urbanos da Rodovia ES-010, no trecho Barra Nova x Guriri. As intervenções contemplaram 19,86 quilômetros de extensão. As obras foram executadas pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES).

Acompanhado do prefeito Marcus Azevedo Batista, o governador visitou as obras de macrodrenagem e pavimentação no balneário de Guriri. A intervenção contempla nove quilômetros de drenagem, com implantação de galerias simples, duplas e triplas, além da pavimentação sobre a macrodrenagem, calçada cidadã e diversas frentes de serviços. O investimento é superior a R$ 340 milhões.

Já o Contorno de Guriri deve transformar a mobilidade no município e em toda a região. O projeto inclui a elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia e a execução da Rodovia ES-318, ligando a BR-101 aos entroncamentos das rodovias ES-315 e ES-010 (Binário de Guriri). O trecho possui 24,26 quilômetros de extensão e inclui a construção de pontes, com investimento de R$ 164 milhões.

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“Estou pedindo celeridade na nova ponte sobre o Rio Mariricu para que possamos liberar o tráfego para o verão, mesmo que não esteja completamente pronta, mas já permitindo o uso. É importante destacar que fazemos as obras para que os moradores usufruam, mas essa região também é uma potência no turismo. Assim, vamos melhorar o acesso a Guriri. Também estamos fazendo hoje uma entrega importante, que é a pavimentação de Guriri a Barra Nova. Somente um governo organizado consegue fazer tanta obra para a população”, afirmou o governador.

O diretor-presidente do DER-ES, José Eustáquio de Freitas, ressaltou a importância dos investimentos para a região. “São obras aguardadas há muito tempo pela população, principalmente o povo de Guriri, que sofria bastante nos períodos de chuva. Já as pequenas localidades urbanas enfrentavam dificuldades sem pavimentação, prejudicando o comércio e o escoamento da produção agrícola. Por isso, essa pavimentação vai trazer mais eficiência e desenvolvimento para os pequenos agricultores de Barra Nova”, destacou.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação do DER-ES
Jaldecy Pereira / Flávia Simões
(27) 3636-4404 / 4452
comunicacao@der.es.gov.br

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