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Negócios

4 maneiras de proteger seus funcionários do calor extremo

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Getty Images
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Calor extremo pode causar taquicardia, náuseas, fadiga extrema, tontura, dores de cabeça e desmaios

Os líderes C-Level devem ser capazes de enxergar o panorama geral e proteger suas empresas contra qualquer ameaça externa — como a concorrência, falhas na cadeia de suprimentos ou disruptores de mercado imprevisíveis. Agora é hora de adicionar eventos climáticos extremos a essa lista.

Qualquer líder empresarial ou autoridade  que tenha dúvidas sobre isso só precisa sair na rua. Nesta segunda (9), por exemplo, São Paulo registrou o ar mais poluído do mundo e o Brasil enfrenta uma onda de altas temperaturas. O calor extremo chegou, e também pode causar impactos financeiros.

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Pense no calor extremo como uma doença desenfreada que causa taquicardia, cãibras musculares, pele fria e úmida, náuseas, vômitos, fadiga extrema, tontura, dores de cabeça e desmaios — uma doença que reduz a produtividade dos funcionários e diminui o poder de compra dos consumidores. É possível.

Sim, existe o ar-condicionado, mas não em todos os lugares. Não lá fora, onde milhões de trabalhadores se esforçam. Quanto tempo falta para que a Disney World não consiga abrir devido aos riscos relacionados ao calor para trabalhadores e visitantes ao ar livre? O que acontece quando equipes de construção não conseguem trabalhar fora no verão ou os custos de mão de obra aumentam porque os funcionários precisam de pausas mais frequentes durante ondas de calor intenso?

Um relatório do ano passado do Center for American Progress analisou os efeitos do calor extremo no sistema de saúde — como dias muito quentes levaram pessoas para salas de emergência e hospitais com desidratação, insolação, desmaios e outros problemas relacionados ao calor. O relatório examinou dados de seguros no estado americano da Virgínia, que tem cerca de 80 dias de “eventos de calor”— temperaturas extremas e alta umidade que duram um dia ou mais — todo verão. Extrapolando os dados da Virgínia para os EUA inteiro, o relatório estimou que esses eventos de calor poderiam ser responsáveis por “quase 235 mil visitas a departamentos de emergência e mais de 56 mil internações hospitalares por doenças relacionadas ou agravadas pelo calor, adicionando aproximadamente US$ 1 bilhão em custos de saúde a cada verão.”

Esses são apenas os efeitos imediatos e diários. Qualquer cálculo de custos de saúde relacionados ao clima também deve incluir doenças respiratórias causadas pela fumaça e fuligem dos incêndios florestais, um risco crescente em muitas partes de nosso planeta cada vez mais quente.

O setor de saúde é apenas um dos afetados pelo calor extremo. Ele também tem perturbado as indústrias de viagens e turismo, contribuído para a diminuição da disponibilidade de alimentos e o aumento de preços, além de desestabilizar redes elétricas que lutam para atender à demanda.

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Os incêndios florestais, os furacões, o aumento do nível e da temperatura dos oceanos e o desaparecimento de espécies podem parecer estar além do alcance de qualquer empresa ou executivo. Embora nenhum líder empresarial possa parar imediatamente os eventos climáticos extremos, eles podem proteger seus funcionários e se adaptar aos riscos de saúde relacionados ao calor, incorporando resiliência climática em cada plano de negócios.

Segundo uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers, apenas 17% dos CEOs implementaram estratégias para proteger seus funcionários.

A questão não é se os CEOs sentirão os efeitos das mudanças climáticas, mas quando e quão rapidamente serão motivados a agir para enfrentá-los.

A seguir, veja 5 medidas sensatas que líderes podem adotar para ajudar seus funcionários no clima de calor extremo:

  1. Informe-se sobre o que torna um ambiente de trabalho perigosamente quente. Os empregos e as condições de trabalho variam amplamente, e os riscos nem sempre são óbvios só de olhar para um termômetro. A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) tem muitas informações sobre como avaliar e reduzir os perigos do calor.
  2. Tome medidas práticas de agendamento para tornar todos os trabalhos mais seguros. Permita intervalos mais frequentes e mais longos. Se possível, inicie os turnos mais cedo ou mais tarde no dia.
  3. Garanta que os trabalhadores — especialmente os novatos — tenham o que precisam para se proteger: uniformes leves ou códigos de vestimenta da empresa que permitam roupas confortáveis para o clima quente, fácil acesso a sombra e bastante água e bebidas energéticas refrescantes para manter a hidratação.
  4. Busque treinamento para executivos e funcionários para que entendam os sinais e sintomas do estresse térmico e da doença relacionada ao calor, além de como prestar os primeiros socorros.

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Esporte

Marcus Buaiz: “Agora sou investidor da SAF do Rio Branco”, anuncia o empresário

Redação Informe ES

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A iniciativa promete escrever um novo capítulo para o futebol capixaba

Na manhã desta quinta-feira (17), o futebol capixaba ganhou um reforço de peso fora das quatro linhas. O empresário Marcus Buaiz anunciou oficialmente investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Rio Branco Atlético Clube, um dos clubes mais tradicionais do Espírito Santo.

Em publicação feita nas redes sociais, Buaiz, que é natural do Espírito Santo e possui ampla trajetória no mundo dos negócios e do entretenimento, destacou seu orgulho de retornar às origens e contribuir para o fortalecimento do futebol local.

“É oficial: agora sou investidor da SAF do @riobrancoes. Sou capixaba com orgulho, com raízes profundas e uma vontade enorme de ver meu estado ocupando o espaço que merece. Acredito que chegou o momento do futebol capixaba. O Rio Branco tem história, tem torcida, tem alma. E agora tem também um projeto de futuro”, escreveu o empresário.

O movimento marca uma nova fase para o Capa-Preta, que passa a contar não apenas com o prestígio de sua rica trajetória esportiva, mas também com um projeto estruturado de gestão, visão estratégica e investimentos voltados ao crescimento sustentável do clube.

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Buaiz reforçou que a iniciativa vai além das metas esportivas. Segundo ele, o projeto visa também impacto social, geração de oportunidades e o fortalecimento da identidade capixaba.

“Entro nessa com o coração, mas também com estratégia, planejamento e visão. Quero ver o Capa-Preta onde ele deve estar: crescendo, evoluindo, subindo degraus com consistência. Esse movimento vai muito além do futebol. É sobre impacto social, geração de oportunidades e fortalecimento da nossa identidade”, completou.

A chegada de Marcus Buaiz promete agitar os bastidores do futebol capixaba e recolocar o Rio Branco em evidência nacional, atraindo visibilidade, talentos e investimentos para o clube e, consequentemente, para o cenário esportivo do Espírito Santo.

A torcida já se anima com a possibilidade de um novo tempo. O Rio Branco agora mira o futuro, embalado por um projeto ambicioso e por um investidor que conhece suas raízes e quer devolver ao futebol capixaba o protagonismo merecido.

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Negócios

Vishal Dalal É o Novo CEO Global da Pismo

Redação Informe ES

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Vishal Dalal foi nomeado CEO global da Pismo, empresa global de tecnologia bancária e pagamentos. Desde 2021, o executivo liderava as operações da companhia na América do Norte, Europa e Ásia.

Com mais de 25 anos de experiência em sistemas de core banking e de cartões, Dalal tem passagens por empresas como McKinsey, Citibank e Barclays. “Estou ansioso para esse próximo capítulo, com profunda gratidão pela jornada até aqui e grande ambição pelo que está por vir”, escreveu em uma publicação no LinkedIn. O executivo continuará baseado em Londres para exercer a nova função.

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Dalal sucede Ricardo Josua, cofundador da Pismo, que passa a atuar como conselheiro. Os demais cofundadores – Daniela Binatti (CTO), Juliana Binatti Motta (CPO) e Marcelo Parise (VP de engenharia) – permanecem à frente de suas respectivas áreas.

Além da mudança no comando executivo, Rodrigo Melato, que ocupava o cargo de VP de vendas desde junho de 2022, foi promovido a CCO (Chief Commercial Officer). Ele será responsável pelas estratégias globais de expansão da companhia, em parceria com as equipes de vendas ao redor do mundo.

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Negócios

Por que o Tédio é um Perigo Oculto no Ambiente de Trabalho

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Em média, sete a cada dez brasileiros estão desengajados no trabalho, segundo relatório da consultoria global Gallup. A falta de tarefas significativas e desafiadoras no trabalho ganhou nome: “síndrome do tédio extremo”, ou “boreout” — apesar do nome, bem distante do burnout, doença ocupacional caracterizada pelo esgotamento causado pelo excesso de demandas de trabalho.

Quem enfrenta o boreout não está sobrecarregado, mas sim desmotivado, desengajado e, aos poucos, se desconectando do trabalho. Esse estado pode comprometer a saúde mental e física, afetar o clima organizacional, reduzir o engajamento da equipe e, como consequência, impactar negativamente os resultados da empresa.

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Como identificar a “síndrome do tédio extremo”

Ironicamente, os sintomas do boreout se assemelham aos descritos pela Organização Mundial da Saúde para o burnout: sensação de exaustão, fadiga, distanciamento mental do trabalho, sentimentos de negatividade ou cinismo e baixa eficácia profissional.

Estar na mesma função com as mesmas responsabilidades por um longo período, não enxergar oportunidades claras de crescimento ou ter poucas interações sociais com colegas são alguns dos fatores que contribuem para o boreout, segundo Karishma Patel Buford, diretora de pessoas da Spring Health, plataforma de saúde mental personalizada para empresas. “O boreout também pode surgir quando a companhia não oferece aos funcionários condições para ter sucesso ou não cria um ambiente de trabalho envolvente e empolgante.”

Esse quadro não é inédito. O termo foi cunhado em 2007 no livro “Diagnose Boreout“, dos consultores suíços Peter Werder e Philippe Rothlin. Historicamente, a condição está associada a tarefas monótonas e repetitivas, como em linhas de montagem, ou a cargos em que os colaboradores se sentem desvalorizados, não reconhecidos ou em funções sem propósito, significado ou interesse.

Desconexão com o trabalho

Annie Rosencrans, diretora de pessoas e cultura da HiBob, plataforma de RH focada em automação e engajamento de equipes, vê o boreout como um sintoma da desconexão de profissionais com o trabalho. “Não é segredo que vivemos uma crise de desengajamento dos funcionários”, afirma. “Enquanto alguns casos começaram com o burnout, agora vemos o problema ‘oposto’ ganhar força com o boreout.”

Os reflexos negativos podem ser vistos nos índices de bem-estar e satisfação de profissionais no ambiente corporativo. Segundo um relatório global da Gallup de 2024, um em cada cinco funcionários no mundo se sente sozinho no trabalho. Só no Brasil, 25% dos profissionais afirmam estar tristes e 46% sentem estresse diariamente.

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Joe Galvin, diretor de pesquisas da Vistage, rede global de mentoria focada em liderança e crescimento empresarial, considera o boreout um precursor do quiet quitting, ou demissão silenciosa — quando o funcionário se desliga mental e emocionalmente do trabalho, fazendo apenas o mínimo necessário para se manter no cargo. “O termo descreve profissionais desmotivados após um longo período sem desafios ou estímulos no trabalho.”

Jason Helfrich, cofundador da 100% Chiropractic, rede de clínicas quiropráticas nos EUA, afirma que o boreout está relacionado com a reação da geração mais jovem às exigências de retorno ao escritório. “Sentimentos de tédio, apatia, frustração, desesperança e desvalorização são reais, embora nem sempre sejam culpa do empregador — pelo menos não em todos os casos.”

O antídoto das empresas para o boreout

A executiva da HiBob argumenta que os riscos do boreout não se limitam à perda de produtividade ou de criatividade. Eles também envolvem a falta de uma cultura baseada em colaboração e conexão. “Como líderes e gestores, temos a obrigação de promover esse tipo de cultura na empresa e nas equipes”, afirma. “E como funcionários, é importante se posicionar e aproveitar ao máximo o ambiente de trabalho para encontrar propósito e satisfação na função.”

Ilya Trakhtenberg, diretor e sócio da L.E.K. Consulting, consultoria global especializada em crescimento corporativo, e coautor do livro para líderes “Predictable Winners”, aponta uma relação direta entre boreout e inovação. “O boreout reduz a capacidade de inovação de uma organização, e a baixa inovação aumenta o boreout”, afirma. “O oposto também é verdadeiro — uma cultura de inovação reduz o boreout, aumenta o engajamento e impulsiona o sucesso.”

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Seu coautor, Stuart Jackson, vice-presidente da L.E.K. Consulting, complementa: “Um antídoto poderoso contra o boreout é colocar as pessoas em equipes nas quais possam experimentar, inovar e crescer. Uma empresa em crescimento é sempre mais energizada do que uma estagnada.” O executivo encoraja as companhias a criarem uma cultura que valorize e incentive a experimentação como base para a inovação e o desenvolvimento.

Buford, diretora de pessoas da SpringHealth, afirma que é responsabilidade dos líderes promover um ambiente que favoreça o crescimento profissional e pessoal dos funcionários. “Isso significa criar oportunidades de conexão significativa, reduzir o isolamento e incentivar a vivência de novas experiências.”

A executiva destaca que, para colocar as estratégias em prática, as empresas podem adotar programas de mentoria, trabalho em escritórios diferentes, treinamentos entre departamentos, participação em conferências ou outras iniciativas voltadas para o desenvolvimento. “Essa nova tendência também reforça a importância do apoio à saúde mental no ambiente de trabalho.”

Como os funcionários podem evitar a síndrome do tédio extremo

Embora os líderes devam oferecer um ambiente acolhedor, com tarefas relevantes, reconhecimento e possibilidade de avanço, também cabe ao colaborador buscar motivação interna, inspiração e oportunidades — enfrentando desafios, lidando com conflitos e aproveitando a energia coletiva do trabalho em equipe.

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“Se você perceber que está começando a se desligar do trabalho devido ao boreout, busque oportunidades de conexão e reencontro com o seu propósito”, orienta Rosencrans, diretora de pessoas e cultura da HiBob. “Isso pode significar pedir novas mentorias, marcar reuniões individuais com líderes para discutir crescimento fora das avaliações formais, ir ao escritório para colaborar com outros times ou buscar treinamentos e novas experiências.” A executiva também reconhece que as pessoas querem se sentir animadas, engajadas e estimuladas pelo trabalho — tanto intelectual quanto socialmente.

Mas se você está se desconectando, perdendo o desejo de crescer ou o apreço pela sua função, talvez esteja enfrentando esse quadro. Helfrich recomenda olhar para dentro e refletir sobre o que te motivaria a dar o melhor de si. Em seguida, alinhe suas metas com seu gestor e identifique o “porquê” por trás delas. “Questione por que você escolheu esse trabalho, faça as mudanças necessárias ou busque uma função que traga realização pessoal.”

*Bryan Robinson é colaborador da Forbes US. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte, onde conduziu os primeiros estudos sobre filhos de workaholics e os efeitos do trabalho no casamento.

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