Negócios
Cafés do noroeste capixaba estão entre os melhores do país

Os melhores cafés do Brasil pertencem às terras capixabas. E para confirmar a qualidade dos cafés produzidos no estado, o Espírito Santo alcançou destaque tanto com arábica quanto canéforas. O resultado foi conquistado na final do Concurso Coffee of the Year 2023, realizado durante a Semana Internacional do Café- SIC, em Belo Horizonte/MG.
O noroeste capixaba chamou a atenção por ser a casa de 2 dos 5 melhores canéforas do país, ambos da variedade conilon. No Sítio 3 Marias, em Alto Rio Novo, foi produzido o campeão da categoria. O produtor Wagner Gomes Lopes, revela que o resultado alcançado foi inesperado, uma vez que a profissão de cafeicultor é algo recente para ele.
“Foi o primeiro ano que participei, com apenas três anos como produtor. Sou da Grande Vitória e sempre morei na cidade. Nos últimos anos, minha família teve a oportunidade de comprar um sítio e comecei a me dedicar ao café, sempre atento a todas as orientações que recebia. Fui muito incentivado por outros cafeicultores do município, que me motivaram a inscrever as amostras no concurso. O resultado foi surpreendente e planejo continuar esse trabalho com muita dedicação”, analisou o produtor.
Também de Alto Rio Novo, o produtor Adair Batista Borges alcançou o quinto lugar no COY. O cafeicultor, que é cooperado Cooabriel, já havia conquistado recentemente o primeiro lugar no Concurso Conilon de Excelência, promovido pela cooperativa, onde concorreu na categoria Café Natural e pela segunda vez foi campeão (2019 e 2023).
“Para mim foi uma alegria imensa ter conquistado o bicampeonato no Concurso Conilon de Excelência Cooabriel. Assim como ter alcançado o título de quinto melhor café do Brasil, também é uma alegria inexplicável. Quero agradecer por ter tido essas oportunidades”, comemorou.
A Cooabriel é a cooperativa referência para o café conilon no país e possui forte atuação no noroeste capixaba. O presidente da instituição, Luiz Carlos Bastianello, avalia que os resultados confirmam o bom momento que o conilon está vivenciando. “O que temos observado é que o produtor tem compreendido a necessidade de investir em qualidade. Os bons resultados são consequência de um trabalho bem feito e têm chamado a atenção do mercado, contribuindo para a divulgação do conilon como bebida de qualidade. São conquistas gratificantes e que abrem muitas portas”, considerou.
A respeito dos resultados, o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, destacou a relevância da conquista para os cafés do Espírito Santo. “Essa vitória é de todos os capixabas. Representa os esforços dos produtores rurais na busca pela excelência nos processos de produção e sustentabilidade. Representa os esforços do Governo do Estado e de todos os parceiros em investir, apoiar e oportunizar o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do café no Espírito Santo. Representa acima de tudo o potencial do Estado para o cultivo e produção com excelência dos cafés especiais capixabas”, pontuou.
Fonte: Cooabriel – Foto: reprodução/Cooabriel
Negócios
Como o Budismo Guia a Liderança do CEO da WEG

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Uma das companhias de capital aberto mais valiosas do Brasil, com fábricas em 18 países, 47 mil funcionários, cerca de dois terços de sua receita oriunda do exterior e que adquire empresas dia sim, dia não – só no ano passado, a estadunidense Regal Rexnord, a turca Volt e a brasileira Reivax – parece ser uma empresa “nervosa”, não? Nada melhor, então, do que promover a CEO seu oposto: um executivo budista.
Foi o que fez a catarinense WEG, que cresceu fabricando motores industriais e cada vez mais imerge no mercado de energia, produzindo equipamentos para geração, transmissão e distribuição. Em 2024, mesmo ano da ascensão a CEO do paulista Alberto Kuba, que está na lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, a WEG faturou R$ 38 bilhões.
Kuba, 45 anos, foi forjado na WEG. De estagiário em 2001, tornou-se superintendente de vendas e de novos negócios; passou uma década na China em posições diversas e ainda dois anos nos EUA. É o segundo CEO da história da WEG sem relação com as famílias dos fundadores.
“O budismo me ajuda a manter a serenidade diante da pressão. Isso se traduz em tomar decisões equilibradas, sem perder de vista os objetivos da empresa”, diz. Para ele, comandar um conglomerado como a WEG não exige agressividade, mas firmeza, o que também significa ter “clareza, consistência e responsabilidade”.
“A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença.”
Alberto Kuba
Se os números históricos de 2024 (lucro líquido de R$ 6,04 bi e margem Ebtida de 22,4%) não podem ser inteiramente creditados a ele, os últimos resultados divulgados, os do segundo trimestre de 2025, são muito consistentes, notadamente em um momento em que o “oil addict” Donald Trump desfaz acordos pró-energia limpa. “Seguimos firmes no investimento não só em energia sustentável, mas na transição energética como um todo. Acreditamos que essa é uma tendência irreversível. Ajustamos o ritmo em determinados mercados, mas o direcionamento estratégico permanece inalterado.”
A visão de longo prazo da WEG, refletida até mesmo na promoção de pratas da casa, como Kuba, faz com que o CEO não perca noites de sono com a desvalorização de cerca de 30% dos papéis da empresa na B3 neste ano. “Isso não reflete a solidez da empresa. Muitas vezes, movimentos de mercado estão ligados a fatores macroeconômicos, não à performance operacional. Seguimos com crescimento internacional, margens saudáveis e geração de caixa sólida. Isso nos dá confiança de que o mercado reconhecerá esse valor no médio e longo prazo.”
Na China e nos demais mercados “muito competitivos” por onde passou, Kuba aprendeu a “importância da adaptação cultural e da velocidade de execução”. “A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença. Levo essa mentalidade em todas as decisões estratégicas.”
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Negócios
Menopausa no Trabalho: Como Líderes Podem Oferecer Apoio

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Até 2030, 1,2 bilhão de mulheres estarão na menopausa ou pós-menopausa, com 47 milhões entrando anualmente nesse período. No Brasil, cerca de 30 milhões de mulheres vivem essa fase. Entre as que estão no mercado de trabalho, 74% enfrentam ou já enfrentaram desafios físicos e emocionais em silêncio, com medo de discriminação ou demissão, segundo levantamento do Talenses Group.
A consultoria americana Frost & Sullivan estima que a falta de informação e apoio às mulheres nessa fase gera perdas globais de produtividade superiores a US$ 150 bilhões (R$ 815,7 bilhões) por ano.
À medida que milhões de mulheres enfrentam as mudanças físicas e emocionais da menopausa, cresce a demanda para que os ambientes de trabalho se tornem mais acolhedores. A mensagem é clara: a menopausa não é apenas uma experiência pessoal, é também uma questão que envolve o ambiente profissional. “Não há exigência específica para que os empregadores acomodem os sintomas da menopausa de um funcionário”, afirma a americana Emily Gold Waldman, professora de direito trabalhista na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters”. O mesmo vale para o Brasil.
Mesmo sem obrigação legal, empresas ao redor do mundo passam a adotar medidas para ajudar as funcionárias a lidar com sintomas como ondas de calor, confusão mental e distúrbios do sono. Um estudo da Universidade de Stanford mostrou que mulheres que buscaram atendimento médico para sintomas relacionados à menopausa estavam ganhando, em média, 10% menos quatro anos depois. Muitas reduziram a jornada ou deixaram o trabalho.
Neste Dia Mundial da Menopausa, veja o que as empresas podem fazer sobre o tema
1. Normalizar a conversa
Segundo um estudo do Bank of America, 80% das mulheres sentem que a menopausa é “algo pessoal demais para ser discutido no trabalho”. Os empregadores devem incentivar um diálogo aberto, oferecer educação para reduzir o estigma e criar uma cultura aberta e acolhedora. Mulheres em posições de liderança podem compartilhar suas próprias experiências com a menopausa, enquanto profissionais podem criar grupos de apoio próprios.
Algumas empresas, incluindo Nvidia e Genentech, desenvolveram programas de suporte à menopausa que incluem informações e consultas médicas especializadas.
2. Oferecer ambientes acolhedores
Os empregadores devem fornecer ambientes com melhor ventilação, espaços com temperatura controlada e uniformes respiráveis para ajudar a aliviar os sintomas, especialmente para profissionais que trabalham em fábricas.
3. Treinar gestores e profissionais de RH
Para garantir que os líderes compreendam a menopausa, as empresas podem oferecer treinamentos e assegurar que recursos estejam disponíveis nos departamentos de RH.
4. Proteger dados de saúde
Empregadores podem usar aplicativos para ajudar as profissionais a gerenciar sintomas, mas com cautela. “Aplicativos geralmente coletam informações de saúde sensíveis que podem estar vulneráveis”, alerta Bridget Crawford, professora de direito na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters. “Os funcionários precisam ter certeza de que seus dados estarão seguros.”
À medida que a menopausa se torna mais visível, o ambiente de trabalho também precisa evoluir. Em última medida, apoiar mulheres na menopausa não é apenas ética, é uma estratégia econômica inteligente.
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Negócios
Nestlé Vai Cortar 16.000 Empregos, Diz CEO

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Nestlé cortará 16.000 empregos, disse o novo CEO Philipp Navratil nesta quinta-feira (16), à medida que a maior empresa de alimentos embalados do mundo busca cortar custos e reconquistar a confiança dos investidores.
A redução representa 5,8% dos cerca de 277.000 trabalhadores da Nestlé. Navratil disse que a Nestlé aumentou sua meta de redução de custos para 3 bilhões de francos suíços em comparação com 2,5 bilhões de francos até o final de 2027.
“O mundo está mudando, e a Nestlé precisa mudar mais rápido”, disse Navratil.
A Nestlé, cujas ações saltaram cerca de 8% no início do pregão, passou por um período sem precedentes de turbulência administrativa, com Navratil substituindo Laurent Freixe, que foi demitido em setembro do cargo de presidente-executivo por causa de um relacionamento não revelado com um subordinado direto.
Já o chair Paul Bulcke deixou o cargo de forma antecipada para dar lugar ao ex-executivo da Inditex, Pablo Isla, duas semanas depois.
Navratil disse que o corte de 12.000 empregos administrativos nos próximos dois anos, além de uma redução adicional de 4.000 funcionários como parte das iniciativas em andamento na produção e na cadeia de suprimentos, faz parte de um esforço para aumentar a eficiência.
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