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Política

Ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho estão rompidos

Colunista Noel Junior

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Antes de Jair Bolsonaro fazer seu pronunciamento no final da tarde desta 6ª feira (24.abr.2020), os ministros estavam reunidos no Palácio do Planalto. Aí deu-se este diálogo entre Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), presenciado por vários dos que estavam na sala:

MarinhoNós precisamos conversar.

GuedesEu não converso com você privadamente. Só converso com você na frente de outros ministros, porque você é desleal.

Marinho Você acha que só você entende de economia.

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Guedes Entendo mais do que você. Você é despreparado.

Ambos os ministros foram procurados. Tanto Guedes como Marinho disseram que preferiam não comentar o episódio.

MINISTRO EMPAREDADO

Paulo Guedes é o último superministro de Bolsonaro. Sergio Moro (Justiça) e Santos Cruz (Secretaria de Governo) caíram. Onyx Lorenzoni perdeu a Casa Civil e tem menos poder agora no Cidadania.

O titular da economia se sente cada vez mais isolado. A eventual saída de Guedes indicará o início de 1 outro tipo de governo Bolsonaro.

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“Isso é fogo amigo, PG. Pode deixar comigo”, tem dito Bolsonaro ao ministro da Economia, chamando-o pelas iniciais. As palavras do presidente ainda não têm sido suficientes para estancar o ataque especulativo.

Guedes paga 1 preço por não ter sido político no trato com o Poder Legislativo. Foi duríssimo na relação com o Congresso. Dinamitou pontes. Ficou com pouca ou nenhuma interlocução.

Os partidos agora cortejados por Bolsonaro não querem Guedes na Economia. Por quê? Porque o ministro é linha dura na liberação de verbas. O Centrão, como é conhecido o grupo, identifica no ministro 1 obstáculo para destravar o Orçamento para obras bancadas pelo governo.

A irritação do ministro foi ao paroxismo quando a TV Record fez uma reportagem de 3min12seg com críticas acerbas ao seu desempenho. O Drive apurou que o Planalto já sabe quem articulou esse ataque.

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ANÁLISE: FIM DE UMA ERA

É possível, mas não é certo, que o governo Bolsonaro esteja entrando numa nova fase.

A encarnação atual da administração federal parece ser mais aberta ao uso do dinheiro público como indutor da economia. Também há menos pudor nas alianças com partidos antes descritos como integrantes da “velha política”.

Nesse novo contexto, Paulo Guedes seria a face mais envernizada para manter a reputação construída por Bolsonaro ao tomar posse: a de que faria 1 governo com “mais Brasil e menos Brasília”, com a iniciativa privada como alavanca do crescimento e reformas liberais na economia.

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Tudo isso pode ir para o brejo sem Paulo Guedes e seu time. Ocorre que Bolsonaro parece incomodado com a perspectiva de baixo crescimento –uma realidade incontornável por causa dos efeitos da pandemia de coronavírus. 

O presidente está deixando prosperar o debate sobre injetar acima de R$ 100 bilhões para dar propulsão a obras diversas –o chamado Plano Pró-Brasil. O programa petista Minha Casa Minha Vida poderia mudar de nome para Casa Verde Amarela e seria turbinado no Nordeste. Bolsonaro ouviu que assim conseguiria herdar os votos das camadas mais pobres daquela região. Os estudos prosseguem.

Paulo Guedes no passado já conversou duas vezes sobre demissão com Bolsonaro. Na atual conjuntura, a saída do ministro não entrou em pauta. Mas a pressão é forte.

Os próximos dias serão decisivos para saber se o Palácio do Planalto vai ou não bancar o ministro da Economia e seu time. Fonte: Poder360

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Política

Lula sofre hemorragia intracraniana e passa por cirurgia em São Paulo

Redação Informe ES

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido, na madrugada desta terça-feira (10), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a uma craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências. O presidente está bem e é monitorado em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo boletim divulgado pelo hospital, Lula esteve ontem à noite na unidade de Brasília do Sírio-Libanês, para exame de imagem, após sentir dor de cabeça. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro. O presidente foi transferido para a unidade do hospital, em São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico.

Um boletim médico atualizado será divulgado agora de manhã. Maiores detalhes serão informados em entrevista coletiva prevista para as 9h, no Hospital Sírio-Libanês, Unidade Bela Vista.

O presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados de Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Fonte: Agencia Brasil – Edição: Graça Adjuto

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Política

Aprovação do PLOA 2025 pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa

Redação Informe ES

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A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, presidida pelo deputado Tyago Hoffmann, aprovou nesta segunda-feira (9) o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o exercício financeiro de 2025. O projeto estima a receita e fixa a despesa do Estado em R$ 30.249.135.963,00 (trinta bilhões, duzentos e quarenta e nove milhões, cento e trinta e cinco mil, novecentos e sessenta e três reais).

Deste total, R$ 29.518.094.648,00 (vinte e nove bilhões, quinhentos e dezoito milhões, noventa e quatro mil, seiscentos e quarenta e oito reais) são destinados aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, enquanto R$ 731.041.315,00 (setecentos e trinta e um milhões, quarenta e um mil, trezentos e quinze reais) correspondem ao Orçamento de Investimento das Empresas.

O deputado Tyago Hoffmann destacou o compromisso da Comissão em garantir a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos públicos. “O PLOA é uma peça essencial para o planejamento e execução das políticas públicas. Nosso objetivo é assegurar que os recursos sejam aplicados de forma responsável, priorizando áreas estratégicas para o desenvolvimento do Espírito Santo e o bem-estar da população.”

O relatório segue agora para discussão e votação no plenário da Assembleia Legislativa, marcada para a próxima quarta-feira (11).

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A aprovação do PLOA representa mais um passo na consolidação de um orçamento alinhado às necessidades do Estado, reforçando a importância do diálogo entre os poderes e a sociedade para alcançar resultados efetivos e sustentáveis.

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Política

Governo do ES propõe benefício tributário para bares e restaurantes

Redação Informe ES

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O governo do Estado encaminhou para o Legislativo capixaba o Projeto de Lei (PL) 625/2024, que inclui as bebidas alcoólicas entre os itens do setor de bares e restaurantes com redução da alíquota de ICMS para 3,2%. 

O presidente do sindicato da área, Rodrigo Vervloet (Sindbares), afirma que esse percentual já é praticado em todos os outros estados da Região Sudeste, mas no Espírito Santo ainda é cobrado o ICMS cheio (27%), além de uma taxa para o fundo criado em âmbito federal para combater a pobreza. 

“Essa redução na tributação de bebidas alcoólicas, incluindo os drinques, equiparando-a à tributação dos demais alimentos, foi uma reivindicação nossa”, diz Vervloet, acrescentando que a medida fortalece o setor de alimentação e entretenimento. 

Para conceder o benefício, a proposta altera o artigo 20 da Lei 10.568, de 26 de julho de 2016, que trata das operações realizadas por bares, restaurantes, empresas preparadoras de refeições coletivas e similares. 

A medida cria o Inciso I no dispositivo, estabelecendo que é considerada receita tributável com ICMS de 3,2% no setor de bares e restaurantes o produto da venda de mercadorias tributadas pelo imposto, “inclusive bebidas alcoólicas”. 

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O presidente do Sindbares afirma que a matéria corrige uma distorção que, no ano passado, causou prejuízos significativos a muitos bares e restaurantes, setores considerados por ele como essenciais para a economia capixaba. 

Fonte: Ales – Por Wanderley Araújo, com edição de Nicolle Expósito – Foto: Agência Brasil

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