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Saúde

Espírito Santo reduz mortes por hepatite C em 65% e avança no enfrentamento da hepatite B

Redação Informe ES

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No mês de conscientização sobre as hepatites virais, o Ministério da Saúde lança a campanha “Um teste pode mudar tudo” para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento. Segundo o novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, o Espírito Santo reduziu em 65% os óbitos por hepatite C entre 2014 e 2024, saindo de 38 para 13 mortes. Já os óbitos por hepatite B caíram 60%, passando de 15 para seis no mesmo período. Apesar da expressiva redução na mortalidade, os dados indicam a necessidade de ampliar a testagem e a adesão ao tratamento, especialmente nos casos de hepatite B. 

“O Brasil conta com o maior e mais abrangente sistema público de vacinação, que garante a oferta de terapias e testagem. Desde a implementação dos testes rápidos no SUS, avançamos no enfrentamento das hepatites virais. É importante reforçar: temos vacinas, testes e orientações claras disponíveis sobre o enfrentamento das hepatites. Por isso, quero chamar a atenção da população para a importância do diagnóstico precoce”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Entre 2014 e 2024, o Brasil reduziu em 50% os óbitos por hepatite B – que registrou coeficiente de mortalidade de 0,1 óbito por 100 mil habitantes. Em relação a hepatite C, a queda foi de 60% no período, com coeficiente de 0,4 óbito por 100 mil habitantes. O avanço aproxima o país da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê uma redução de 65% nas mortes por hepatites B e C até 2030. 

Entre crianças menores de 10 anos, a redução nos casos de hepatite A foi de 99,9% no período. Houve também redução da transmissão vertical de hepatite B: 55% de queda na detecção em gestantes e 38% de queda nos casos em menores de cinco anos. Em 2024, o Brasil registrou 11.166 casos de hepatite B e 19.343 casos de hepatite C. 

Para a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Mariângela Simão, o Brasil está no caminho certo para eliminação das hepatites. “Os dados do boletim, do painel e a campanha lançada hoje mostram que é possível avançar mais no enfrentamento das hepatites. A hepatite B ainda não tem cura, mas pode ser controlada com a vacina, que é segura, eficaz e ofertada gratuitamente pelo SUS. As vacinas no Brasil são certificadas pela Anvisa e têm eficácia comprovada por estudos”, declarou. 

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Ministério da Saúde

Esporte

Veja 7 ​​cuidados essenciais​​ para treinar ​​ao ar livre ​​​​em dias quentes​​​​

Redação Informe ES

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São Paulo, dezembro de 2025 – Treinar ao ar livre é​ um​ hábito de muitos brasileiros, mas a exposição direta ao sol pode transformar uma rotina saudável em um risco quando o corpo perde a capacidade de lidar com o calor. ​​​ 

​​Segundo Washington Alves, profissional de educação física da UBS Jardim Comercial, unidade gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e ​​Pesquisas​​ “Dr. João Amorim”, em parceria com a Secretaria ​​Municipal​​ da Saúde de São Paulo (​​SMS​​-SP), o organismo entra numa disputa interna por energia quando a temperatura está muito elevada. Ele explica que o corpo precisa, ao mesmo tempo, sustentar o esforço físico e acionar mecanismos para resfriar a temperatura interna. ​​​ 

​​”Quando o calor é intenso, o corpo liga um modo de emergência. É como tentar acelerar um carro com o motor superaquecendo”, afirma.​ 

​​​Nesse contexto, ​​ aumentam as chances de desidratação, perda de eletrólitos, tontura, queda de pressão, câimbras e até insolação. O profissional reforça que muitos desses riscos podem ser evitados com ajustes simples de rotina, atenção aos sinais do corpo e escolhas mais estratégicas no treino. Abaixo, separamos 7 dicas ​​essenciais para a prática de atividades físicas ao ar livre: ​​​​ ​​ 

  1. ​​Escolha o horário certo 
    Antes das 9 horas e depois das 17 horas, o sol está menos perpendicular e a radiação é mais tolerável. Washington recomenda evitar​ o período entre 10 e 16 horas e alerta que ​a ​sensação térmica elevada e ​a ​umidade acima do comum tornam o esforço ainda mais perigoso. Quem já acorda indisposto, ​​com tonturas ​​​​ou mal hidratado também deve adiar o treino. ​ 
  2. Hidrate-se antes, durante e depois do treino 
    Multiplicar o peso corporal por 35 mililitros ajuda a calcular o consumo diário de água. Durante o exercício, a orientação é ingerir 200 mililitros a cada 15 ou 20 minutos. Em treinos longos ou sob calor forte, vale incluir reposição de eletrólitos. A perda de sódio, potássio e magnésio está entre as principais causas de câimbras e queda de pressão.
  3. Reconheça os sinais do corpo 
    Tontura, visão escurecida, náusea, dor de cabeça pulsante, arrepios no calor, confusão mental, batimentos ​​mais​​ acelerados sem motivo e ausência de suor são sinais de que é preciso parar imediatamente. “O corpo sempre fala. O problema é quando os sinais são ignorados”, ​​lembra​​ Alves.
  4. Use roupas adequadas e proteja a pele 
    Optar por tecidos leves, respiráveis e de cores claras reduz a absorção de calor. Boné, óculos escuros e protetor solar devem fazer parte da rotina. Sempre que possível, treine em áreas sombreadas para diminuir a sobrecarga térmica.
  5. Faça um pré-treino leve 
    Refeições pesadas antes do exercício desviam sangue para o sistema digestivo e reduzem a capacidade do corpo de se resfriar. Frutas, iogurte e lanches naturais com proteína magra ajudam a manter o nível de energia sem atrapalhar a regulação térmica. “Comida pesada e calor forte não combinam”, diz o educador.
  6. Reduza a intensidade em dias quentes 
    Diminuir de 10 a 30 por cento do ritmo habitual, aumentar os intervalos e priorizar atividades contínuas ajudam a preservar o corpo. ​​”O ​​mesmo esforço exige mais energia sob calor intenso​​, ​​​​ e o​​ que seria leve num dia fresco vira moderado ou até pesado”​, pontua.​ 
  7. Redobre os cuidados em praias 
    A areia e a água refletem radiação e aumentam a exposição. Além disso, o vento pode mascarar a sensação de calor enquanto o corpo continua perdendo líquidos. “O vento engana; a pessoa acha que está mais fresca, mas continua desidratando rápido”, ​​destaca​​. Nessas condições, hidratação reforçada e pausas frequentes na sombra são indispensáveis.

Além dessas recomendações, o educador ​​acrescenta ​​que a prática de exercícios ao ar livre continua sendo benéfica, desde que respeitados os limites individuais e as condições ambientais. Para ele, o ponto central é entender que o desempenho não deve ser prioridade em dias quentes. “Treinar faz bem, mas treinar com segurança ​​é fundamental. ​​A combinação de planejamento, atenção aos sinais do corpo e adaptações simples na rotina é o que garante que o exercício cumpra seu papel sem colocar a saúde em risco.”

Sobre o CEJAM     

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O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Barueri, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Lins, Assis, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.

A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS), tendo conquistado, em 2025, a certificação Great Place to Work. O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição. 

No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança). 

Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição. 

Informações à imprensa: 
Máquina 
cejam@maquinacohnwolfe.com

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Saúde

Beber café todos os dias pode desacelerar o envelhecimento, afirma estudo

Redação Informe ES

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O consumo moderado de café está associado a diversos benefícios para a saúde, como melhorar a concentração, desempenho físico e atuar como anti-inflamatório devido a suas propriedades antioxidantes. Agora, um novo estudo mostrou que beber no máximo três a quatro xícaras de café por dia pode retardar o envelhecimento biológico de pessoas com doenças mentais graves.

O trabalho foi publicado no final de novembro na revista BMJ Mental Health. Segundo o estudo, o consumo de café alongou os telômeros (um indicador de envelhecimento celular) e deu às pessoas analisadas o equivalente a 5 anos biológicos extras, em comparação com aqueles que não bebem café.

Os telômeros estão localizados nas extremidades dos cromossomos e desempenham uma função semelhante à das pontas de plástico de cadarços. O envelhecimento leva ao encurtamento natural desses telômeros, mas alguns fatores podem acelerar esse processo. Estudos apontam que transtornos psiquiátricos graves, como psicose, esquizofrenia e transtorno bipolar, por exemplo, são alguns deles.

Os pesquisadores queriam entender se o consumo de café poderia influenciar na velocidade em que os telômeros se encurtam em pessoas com transtornos psiquiátricos graves. Para isso, eles analisaram 436 adultos do estudo norueguês sobre psicose organizada tematicamente (TOP), recrutados entre 2007 e 2018: 259 tinham esquizofrenia; o restante (177) tinha transtornos afetivos, incluindo transtorno bipolar e transtorno depressivo maior com psicose.

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Os participantes foram questionados sobre a quantidade de café que consumiam diariamente e foram agrupados em quatro categorias: zero (44); 1–2 xícaras; 3–4 xícaras (110); e 5 ou mais xícaras. Também foi perguntado se fumavam e, em caso afirmativo, há quanto tempo.

Segundo o estudo, os participantes que consumiam 5 ou mais xícaras de café por dia eram significativamente mais velhos do que aqueles que não consumiam a bebida, ou consumiam apenas 1 ou 2 xícaras diariamente. Além disso, aqueles com esquizofrenia consumiam significativamente mais café do que aqueles com transtorno afetivo.

Os pesquisadores mediram o comprimento dos telômeros em glóbulos brancos (leucócitos) extraídos de amostras de sangue. Em comparação com aqueles que não bebem café, o consumo de até 3 a 4 xícaras por dia foi associado a telômeros mais longos, mas não naqueles participantes que bebiam 5 ou mais xícaras diariamente.

Os participantes que consumiam o equivalente a 4 xícaras de cafeína por dia apresentaram comprimentos de telômeros comparáveis ​​a uma idade biológica 5 anos menor do que aqueles que não consumiam.

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Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem explicar os resultados

Apesar dos achados, este é um estudo observacional, ou seja, não permite tirar conclusões definitivas sobre causa e efeito. No entanto, os pesquisadores afirmam que existem explicações biológicas plausíveis para essas descobertas. Entre elas, os poderosos compostos antioxidantes e anti-inflamatórios encontrados no café.

“Os telômeros são altamente sensíveis tanto ao estresse oxidativo quanto à inflamação, o que destaca ainda mais como a ingestão de café pode ajudar a preservar o envelhecimento celular em uma população cuja fisiopatologia pode estar predispondo-a a uma taxa acelerada de envelhecimento”, afirmam os autores do estudo em comunicado à imprensa.

Mas, apesar dos seus potenciais benefícios, “consumir mais do que a quantidade diária recomendada de café também pode causar danos celulares e encurtamento dos telômeros devido à formação de espécies reativas de oxigênio”, alertam.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a recomendação diária de consumo de cafeína é de 400 mg (o equivalente a 4 xícaras de café).

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Fonte: CNN Brasil

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Saúde

Espírito Santo reduz em mais de 17% o número de mortes por aids e segue tendência nacional de queda

Redação Informe ES

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Avanços são resultados da ampliação da testagem e oferta de tratamentos mais modernos no SUS. Ministério da Saúde lança campanha de conscientização “Viver sem aids: essa é a vida que eu quis”

O Espírito Santo apresentou redução significativa nas mortes por aids entre 2023 e 2024. O número de óbitos caiu de 197 para 163, o que representa uma redução de 17,2%. O resultado acompanha a tendência nacional: o país também reduziu em 13% os óbitos por aids, passando de mais de 10 mil para 9,1 mil no mesmo período, o menor número em três décadas, segundo o novo Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

Os dados refletem os avanços em prevenção, diagnóstico e, principalmente, no acesso gratuito pelo SUS a terapias de ponta capazes de tornar o vírus indetectável e intransmissível. Combinação que levou também a eliminação, como problema de saúde pública, da transmissão vertical da doença, quando ocorre da mãe para o bebê.

“Hoje é um dia de luta, mas também de conquista histórica: alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os casos de aids no Brasil também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano. Em 2024, o Espírito Santo registrou 627 casos de aids. No componente materno-infantil, o país registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV (7,5 mil) e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus (6,8 mil). O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%, o que demonstra melhora significativa na atenção ofertada no pré-natal e nas maternidades.

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A eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública também foi alcançada: o Brasil manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos. O país também atingiu mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus. Isso significa que o país interrompeu, de forma sustentada, a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação, atingindo integralmente as metas internacionais. Os resultados estão em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2024, o Brasil contabilizou 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou aids, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos. No Espírito Santo, foram 1.151 registros.

Fonte: Ministério da Saúde

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