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10 erros que provocam a apreensão do carro e como evitá-los

Ao ser parado em uma blitz da polícia ou passar por alguma outra ocasião de fiscalização das autoridades, é essencial que os motoristas estejam com toda a documentação do veículo em dia e também com tudo regular dentro do automóvel. Para isso, é essencial que todos tenham conhecimento em relação às regras básicas de trânsito, evitando possíveis penalizações e até a apreensão do carro.
Para ajudar você a sempre andar prevenido em relação à apreensão de seu automóvel, o Olhar Digital listou 10 motivos que podem fazer o seu carro ser levado para o depósito das autoridades públicas. Continue a leitura e confira!
10 motivos que provocam a apreensão do carro
Ter o carro apreendido traz dois prejuízos: você fica sem ele até conseguir liberá-lo e, para retirar o veículo do pátio, é necessário arcar com algumas taxas, como custos com o reboque e dias que ele ficou no local. Veja a seguir os motivos que podem levar o motorista a ter esses prejuízos.
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1 – Não ter a CNH e estar dirigindo o veículo

Se o motorista for parado pela polícia e a autoridade constatar que ele não possui Carteira Nacional de Habilitação, o automóvel será apreendido. Além disso, a infração é considerada gravíssima, com multa de R$ 880,41. Nesta situação, o carro fica preso até que apareça um condutor habilitado.
2 – Disputar corrida
De acordo com o Art. 173 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), disputar corrida é uma infração gravíssima, que acarreta multa, suspensão do direito de dirigir e ainda na apreensão do veículo. Vale destacar também que em caso de reincidência no período de 12 meses, aplica-se a multa em dobro.
3 – Fazer manobras perigosas

O Art. 175 do mesmo documento citado acima prevê infração gravíssima, seguida de multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo em casos no quais o motorista usa o carro para demonstrar ou realizar uma manobra perigosa por meio de arrancada brusca, frenagem com deslizamentos ou arrasto dos pneus, além de derrapagem.
4 – Transitar com o veículo na faixa ou via de trânsito exclusivo
Ao andar com o carro sob uma faixa ou via que seja de circulação destinada para veículos de transporte público coletivo de passageiros, o condutor está cometendo uma infração gravíssima. É isso que afirma o inciso III do Art. 184 do Código de Trânsito Brasileiro.
Como medida, além de multa, a pessoa sofre com a apreensão do veículo. Porém, vale destacar que a Lei nº 13.154, de 2015, a qual incluiu esse inciso no documento citado, afirma que há exceção em casos de força maior e com autorização do poder público competente.
O motivo de força maior ficou descrito pelo artigo 339 do Código Civil como “fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir”.
5 – Bloquear a via com o veículo
Se você deixar o seu veículo em um local no qual esteja bloqueando a rua ou avenida, está cometendo uma infração gravíssima, podendo pegar uma multa e ainda ter o seu carro apreendido pelas autoridades. Isso é o que determina o Art. 253.
Além disso, se você parar o trânsito de forma proposital, impedindo a passagem pela via, também estará cometendo uma infração gravíssima e terá o seu carro apreendido. Ademais, a multa é bem alta: R$ 5.869,40, pois é multiplicada por 20 vezes sobre o valor da categoria gravíssima.
6 – Fugir da blitz

Ao se evadir em uma blitz o condutor está sujeito a ter o seu carro apreendido, além de ter que retornar ao local de onde fugiu para melhor checagem da polícia.
O mau comportamento na blitz também pode gerar a apreensão. Se o condutor se recusar a dar o documento à autoridade, por exemplo, ele está cometendo uma infração gravíssima, com multa de R$ 293 e 7 pontos na carteira, além de ficar sem carro.
7 – Estacionar em local proibido
O Código Brasileiro de Trânsito também determina que veículos que estão estacionados em locais proibidos, como faixas de pedestres, calçadas, vagas exclusivas, contramão e lugares com placas de proibido estacionar, devem sofrer com diferentes tipos de multa, além da remoção do veículo.
A remoção é a retirada do carro do local para levá-lo ao depósito fixado pela autoridade de trânsito, ou seja, o pátio.
8 – Estar com a CNH vencida há mais de 30 dias
Conforme indica o CTB, o condutor que for pego dirigindo com a carteira vencida há mais de 30 dias está sujeito a multa, pois a infração é gravíssima e ainda vai sofrer com a medida administrativa de retenção do veículo até que apareça um condutor habilitado para retirá-lo. O mesmo vale para o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRVL).
9 – Ficar sem combustível no meio da rua

O Art. 180 do CTB determina que é uma infração média deixar o seu carro imobilizado na via por falta de combustível. Isso resulta em uma multa de R$ 130,16 e 4 pontos na carteira. Além do mais, o carro é retirado da rua e levado ao pátio.
10 – Transportar pessoas na caçamba de uma picape
O CTB também tem como infração gravíssima o transporte de pessoas na caçamba de uma picape. Apesar de parecer divertido, esse ato coloca a vida das pessoas em risco.
O motorista que realizar essa ação vai sofrer uma multa gravíssima de R$ 191,54 e ainda terá 7 pontos na carteira, além de ter o carro apreendido. O mesmo vale para automóveis do tipo furgão.
Sobre isso, o Art. 328 do CTB diz o seguinte: “O veículo apreendido ou removido a qualquer título e não reclamado por seu proprietário dentro do prazo de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio eletrônico”.
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Quais são os principais inimigos dos escorpiões na natureza?

Apesar de serem criaturas resilientes e adaptáveis, os escorpiões enfrentam predadores na natureza que desempenham um papel de inimigos cruciais no controle de suas populações. Compreender esses algozes é fundamental para apreciar o equilíbrio ecológico e, em certas situações, para auxiliar na diminuição da ocorrência desses aracnídeos peçonhentos em áreas urbanas.
No Brasil, diversas espécies, como o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) e o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), servem de alimento para uma variedade de animais, que vão desde anfíbios até aves e outros artrópodes.
A natureza mantém um equilíbrio delicado, e até mesmo escorpiões perigosos possuem predadores que controlam suas populações. De sapos a aves e mamíferos, esses animais são cruciais para o ecossistema.
Em cidades, onde escorpiões podem ser um problema, proteger predadores como sapos e corujas é uma tática de controle natural. Contudo, é essencial prevenir: evite lixo e entulho, que servem de abrigo para escorpiões e suas presas.
Posso citar o exemplo da cidade de São Paulo. Por aqui os escorpiões estão fazendo a festa e nos preocupando muito. E de quem é a culpa? Um monte de fatores que parecem conspirar contra nós. A cidade crescendo sem planejamento, com entulho e lixo por todo canto, vira um paraíso para eles.
E cadê os gambás, lagartos e sapos que poderiam dar um jeito nisso? Sumiram! Pra piorar, o escorpião-amarelo se reproduz sozinho e ainda tem um banquete de baratas à disposição.
O resultado é que nos últimos dez anos, o número de picadas simplesmente explodiu, mais que dobrou. Em 2022, o Estado de São Paulo registrou 42.757 acidentes com escorpiões, sendo o maior notificador do país, segundo o Ministério da Saúde. Esse número representa um aumento em comparação com anos anteriores, com destaque para um aumento de 22% em relação a 2021.

Em 2023, houve 200 mil acidentes com escorpiões em todo o Brasil, conforme o Ministério da Saúde. O Sudeste liderou em número de casos, com 93.369 registros. Apenas em São Paulo, foram 48.655 notificações, o que representa 24% do total nacional e um crescimento de 15% em relação ao número do ano anterior.
Se sua área tem muitos escorpiões, a presença desses predadores pode ser uma ajuda invisível. Abaixo, apresentamos os principais predadores naturais dos escorpiões, com foco naqueles presentes em nosso país, incluindo em regiões rurais e periurbanas.
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- 10 animais que se reproduzem sem parceiro
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7 predadores naturais dos escorpiões
Sapo-cururu (Rhinella icterica)

O sapo-cururu, também conhecido como sapo-boi, é um dos maiores anfíbios do Brasil e um dos principais predadores de escorpiões. Com seu corpo robusto e hábitos noturnos, ele caça insetos, aranhas e até pequenos escorpiões.
Características e alimentação:
- Possui glândulas de veneno, mas não é afetado pela picada de escorpiões comuns.
- Alimenta-se de pequenos animais que encontra no chão, incluindo escorpiões jovens.
- É comum em áreas úmidas, jardins e até em zonas urbanas próximas a matas.
Apesar de sua aparência pouco atraente, o sapo-cururu é um aliado no controle de pragas porque é um predador generalista. Inclui escorpiões em sua alimentação, especialmente em ambientes urbanos e rurais onde ambas as espécies coexistem.
Estudo de campo do Instituto Butantan de 2018 observou que sapos-cururus capturam escorpiões-amarelos jovens e adultos, mas preferem indivíduos menores (até 5 cm).
O sapo ataca rapidamente, engolindo o escorpião antes que ele consiga picar. Ele não é imune, mas possui resistência maior que outros animais devido a proteínas plasmáticas que neutralizam toxinas (estudo publicado no Journal of Venomous Animals and Toxins em 2020).
O sapo-cururu é um aliado importante, porém subestimado, no controle de escorpiões. Sua resistência ao veneno e hábitos alimentares o tornam eficaz, mas não é uma solução isolada. Para cidades é interessante combinar a preservação de sapos-cururus (evitar morte por pesticidas) e controle integrado (limpeza urbana e vedação de abrigos).
Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)

Essa pequena coruja, comum em campos e pastagens, é uma caçadora eficiente de pequenos animais, incluindo escorpiões. Estudos publicados na Revista Brasileira de Ornitologia confirmam pelo conteúdo estomacal e regurgitações (pelotas) que escorpiões representam até 15% da dieta dessa coruja em regiões do Cerrado e da Caatinga.
Características e alimentação:
- Vive em buracos no chão e caça principalmente à noite, período de maior atividade dos escorpiões (noite e crepúsculo).
- Ataca com garras afiadas, evitando a picada ao imobilizar o escorpião pela cauda.
- Consome principalmente espécies pequenas (como Tityus bahiensis), mas também jovens de T. serrulatus.
- É comum em áreas abertas e até em cidades do interior. Vive em campos de futebol, terrenos baldios e áreas rurais, justamente onde escorpiões proliferam.
Sua visão aguçada e voo silencioso a tornam uma predadora temível para os escorpiões. Não é imune ao veneno do escorpião, mas é resistente graças à sua técnica de caça que minimiza os riscos. Evita o télson (ferrão) ao segurar o escorpião pelas patas ou metassoma (parte posterior).
Estudos em cativeiro (UFMG, 2020) mostraram que corujas rejeitam escorpiões grandes, maiores que 6 cm), sugerindo cautela instintiva. Mesmo assim, a taxa de consumo é alta. Uma única coruja pode comer até 50 artrópodes por noite, incluindo escorpiões. E, diferente de mamíferos (como gatos), aves têm menor sensibilidade a toxinas de escorpiões.
Lacraia (Scolopendra gigantea e outras)

Apesar de também ser um artrópode peçonhento, a lacraia (ou centopeia-gigante) é uma predadora natural de escorpiões, principalmente os menores. No Brasil, a lacraia-gigante (Scolopendra viridicornis) e a lacraia-vermelha (Scolopendra subspinipes) são as que mais interagem com escorpiões.
A lacraia possui corpo segmentado com múltiplas patas e veneno potente. Caça à noite, atacando insetos, aranhas e até filhotes de escorpião. Também é curioso notar que a competição entre lacraias e escorpiões pode levar ao canibalismo, com as lacraias geralmente levando vantagem.
Entretanto, lacraias não são uma solução prática para controlar infestações de escorpiões. São noturnas, reclusas e caçam menos presas que gambás ou lagartos. Além disso, também são perigosas e suas picadas causam dor extrema e necrose em humanos.
Ambos vivem sob pedras, entulhos e folhas secas e competem pelo mesmo habitat. Portanto, a lacraia é um inimigo natural ocasional de escorpiões, mas não deve ser incentivada como controle biológico devido ao seu perigo para humanos. Seu papel ecológico é mais relevante no controle de baratas e grilos (outras presas preferenciais).
Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)

Não só de formigas vive um tamanduá. Esse pequeno mamífero, parente do tamanduá-bandeira, tem uma dieta baseada em formigas e cupins, mas também consome escorpiões quando os encontra.
Apesar de preferir insetos, não recusa um escorpião quando o encontra em troncos ou folhas secas. Possui garras fortes para escavar e uma língua comprida para capturar presas. Vive em matas e áreas de cerrado, mas pode aparecer em zonas rurais e semiurbanas.
Só que há ressalvas importantes no consumo de escorpiões pelo tamanduá-mirim:
- Estudos de conteúdo estomacal realizados pela Embrapa, em 2015, mostram que menos de 5% da dieta inclui outros artrópodes, como escorpiões e aranhas.
- Prefere presas fáceis, escorpiões só são consumidos quando o tamanduá os encontra acidentalmente em troncos ou folhas secas.
- Evita espécies grandes. Dados do Projeto Tamanduá sugerem que ele raramente ataca Tityus serrulatus adultos (devido ao veneno potente).
O tamanduá não é imune ao veneno do escorpião, escorpiões grandes podem picar sua boca ou focinho, causando dor e inchaço. Porém, a língua rápida e a saliva espessa reduzem o risco de ferroadas e a pele grossa nas patas dianteiras oferece alguma resistência ao veneno.
O tamanduá-mirim não é um controle efetivo contra infestações de escorpiões, mas sua presença em áreas naturais ajuda a manter o equilíbrio ecológico.
Galinha-doméstica (Gallus gallus domesticus)

Pode parecer surpreendente, mas as galinhas são excelentes caçadoras de escorpiões e outros pequenos animais e uma das soluções mais eficazes (e naturais) para controle em zonas rurais e periurbanas.
Características e alimentação:
- Ciscam o solo em busca de insetos, aranhas e escorpiões.
- Suas bicadas rápidas evitam que o escorpião as pique.
- São comuns em sítios e áreas rurais, ajudando no controle natural de pragas.
As galinhas ciscam o solo e devoram escorpiões de todos os tamanhos, incluindo o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus). Como técnica de caça, bicam rapidamente o escorpião, evitando o ferrão e engolem a presa inteira, neutralizando o veneno no sistema digestivo (ácido estomacal degrada as toxinas).
Em sítios do interior de Minas Gerais e São Paulo, propriedades com galinhas livres têm até 70% menos relatos de escorpiões. E em relação à resistência ao veneno, são quase imunes por conta do pH ácido do estômago (em torno de 2.0) e enzimas digestivas quebram as toxinas antes que causem danos.
Estudo de referência e pesquisas da UNESP de Botucatu confirmaram que galinhas criadas soltas consomem até 20 escorpiões por mês sem efeitos adversos, o que é uma grande vantagem no controle biológico. E, além disso, as galinhas fazem uma prevenção indireta, porque ao comerem baratas (principal alimento dos escorpiões), reduzem a fonte de nutrição da praga.
Outra vantagem é o baixo custo, afinal, não requerem químicos ou infraestrutura complexa – só espaço para ciscar.
Gambá (Didelphis albiventris)

O gambá, comum em áreas rurais e até urbanas, é um dos poucos mamíferos que caçam escorpiões sem sofrer grandes efeitos do veneno.
Características e alimentação:
- Possui certa resistência ao veneno de escorpiões e serpentes.
- Tem hábitos noturnos e dieta variada, incluindo frutas, insetos, pequenos roedores e escorpiões.
- É frequentemente visto revirando lixo ou folhas no chão em busca de alimento.
Estudos do Instituto Butantan comprovam que o gambá possui proteínas no sangue que neutralizam toxinas de escorpiões e serpentes. A dose letal para humanos não o afeta, o gambá pode ser picado repetidamente sem efeitos graves.
Os escorpiões são mais ativos no período noturno, o mesmo horário em que o gambá caça. Ele se aproxima silenciosamente e esmaga o escorpião com as patas, evitando o ferrão e come desde filhotes até adultos grandes.
Por isso, fica a dica: não mate os gambás, eles são aliados gratuitos. Ofereça abrigos seguros, como deixar espaços como ocos de árvores ou caixas de madeira em terrenos. E evite venenos, os inseticidas podem intoxicar gambás e quebrar a cadeia de controle natural.
Lagarto teiú (Salvator merianae)

O teiú, um dos maiores lagartos do Brasil, é um predador oportunista que não hesita em comer escorpiões quando os encontra. Este réptil pode chegar a mais de 1 metro de comprimento e tem mandíbulas fortes que auxiliam na caça. Sua resistência e tamanho o tornam capaz de enfrentar escorpiões adultos sem grandes riscos.
Possui imunidade quase total ao veneno por causa de sua pele resistente e metabolismo acelerado e está presente em zonas rurais e periferias urbanas, onde busca alimento no solo. Por ser um lagarto majoritariamente terrestre, ele explora os mesmos habitats onde os escorpiões são encontrados (sob pedras, troncos e frestas), aumentando a chance de encontro.
Sua natureza onívora e generalista significa que ele não é seletivo a ponto de ignorar escorpiões, caso eles representem uma fonte de alimento acessível. Se alimentam de uma grande diversidade de itens, tanto animais quanto vegetais. Na natureza, sua dieta pode incluir:
- Invertebrados: insetos, caramujos, aranhas e, sim, escorpiões.
- Pequenos vertebrados: aves, roedores, anfíbios, outros lagartos, cobras e ovos.
- Vegetais: frutas e folhas.
- Até mesmo carniça.
Novamente fica a ressalva que, embora o teiú seja um predador natural de escorpiões, a presença de teiús por si só não é uma solução única ou garantida para o controle de infestações de escorpiões em ambientes urbanos.
O controle de pragas envolve uma abordagem integrada que inclui saneamento básico e eliminação de abrigos para os escorpiões. No entanto, em seu habitat natural, o teiú certamente desempenha um papel no controle populacional de diversas espécies, incluindo escorpiões.
Prevenção e preservação de predadores naturais
A prevenção envolve ações como eliminar focos de proliferação (limpeza, vedação de frestas e colocação de telas em ralos), controle químico especializado e preservação de predadores naturais. Em caso de picada, lavar o local e procurar socorro médico imediato.
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Por que homens são mais altos que mulheres?

Você provavelmente já deve ter percebido que os homens são mais altos do que as mulheres de uma forma geral, certo? Salvas algumas exceções, na espécie humana, os homens tendem a ser, em média, 13 centímetros mais altos do que as mulheres.
Apesar da média, ainda é possível encontrar homens com uma estatura significativamente inferior a de mulheres.
Com isso em mente, você já se perguntou porque existe essa diferença entre os seres humanos do sexo masculino e feminino?
A resposta para essa pergunta pode estar em um mecanismo genético. Cientistas investigaram essa questão analisando a influência de uma dose de um gene específico nos dois cromossomos sexuais, X e Y. Saiba mais na matéria abaixo!
Por que homens são mais altos que mulheres?
Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos chegou à conclusão que a resposta para essa pergunta pode estar no gene SHOX, conhecido por sua associação com a altura.

Ele é um segmento de molécula de DNA que está presente tanto no cromossomo X (que aparece duplicado nas mulheres), quanto no Y (exclusivo dos homens, juntamente com um X), mas pode ser expressado de formas diferentes.
Recentemente, foi publicado um artigo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, onde a equipe defende que o SHOX possui um efeito diferente nos cromossomos X e Y. Os cientistas fizeram análises de dados genéticos correspondentes a mais de um milhão de pessoas para chegar a esses resultados.
Como o estudo foi feito e quais os resultados
A hipótese dos diferentes efeitos do SHOX nos cromossomos foi testada em laboratório para entender se a presença de um cromossomo Y extra aumentaria a altura de uma pessoa do que um cromossomo X extra.

Para verificar isso, eles buscaram em três bancos de dados genéticos por indivíduos nascidos com um cromossomo sexual a mais (XXY, XXX) ou ausente (X0). Os profissionais conseguiram achar 1.225 pessoas com essas características.
Então, a análise mostrou que as pessoas que possuíam um cromossomo X e nenhum Y tinham uma estatura menor do que as demais, enquanto na situação contrária, eles descobriram que um Y extra proporcionava mais altura.
Matthew Oetjens, autor do projeto, deu uma entrevista ao jornal The New York Times, onde explica: “a localização do SHOX é próxima do final dos cromossomos sexuais. Nas mulheres, a maioria dos genes em um dos dois cromossomos X está silenciada ou inativa. Mas uma região onde os genes permanecem ativos é na ponta do X. O gene SHOX está próximo o suficiente da ponta para não ser completamente silenciado.“
Enquanto isso, nos homens, o SHOX do cromossomo X parece estar totalmente ativo, assim como o seu Y. Isso significa, na prática, que uma mulher com seus dois cromossomos X vai ter uma dose um pouco menor do gene SHOX, quando comparado com um homem que possui um X e um Y.
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Próximas pesquisas
Os cálculos dos pesquisadores apontam que a concentração um pouco maior do gene SHOX entre os homens pode influenciar em quase um quarto na diferença média de altura em relação às mulheres.
De acordo com os responsáveis, o que sobra dessa conta pode estar associado a outras características dos hormônios sexuais masculinos.
Existe a pretensão de que pesquisas futuras possam responder mais perguntas a respeito do tema usando os dados identificados.
Ainda no artigo, os autores defendem que essas análises a respeito da diversidade de combinações dos cromossomos sexuais são capazes de elucidar os mecanismos subjacentes às diferenças percebidas na prevalência de problemas autoimunes, neuropsiquiátricos e outros transtornos médicos.
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8 animais selvagens que são mais “dóceis” do que você imagina

Muitos animais selvagens têm fama de perigosos e agressivos, mas a verdade nem sempre é tão simples. Alguns deles são mais “dóceis” do que você imagina, claro, dentro do seu instinto natural e jeito selvagem, mas com comportamentos que fogem do estereótipo violento.
Nesta lista, vamos mostrar oito espécies que, apesar da aparência ameaçadora, revelam um lado mais tranquilo e até pacífico em algumas situações.
8 animais selvagens que são mais dóceis do que você imagina
Raposa-voadora

A aparência pode impressionar: um morcego de grandes proporções e asas largas, que lembra uma criatura saída de um filme de terror. Mas a raposa-voadora está longe de ser perigosa.
Apesar de algumas espécies alcançarem até 1,5 metro de envergadura, este animal não representa ameaça para os humanos, desde que não seja provocado.
Esse animal não suga sangue, ou seja, não é hematófago. Ele se alimenta exclusivamente de frutas. A raposa-voadora não caça, não ataca e não consome outros animais, nem mesmo os menores.
Caninana

Cobras são um dos animais que mais apavoram os humanos. Porém, nem todas são perigosas como imaginamos. A caninana é um bom exemplo: visual imponente, corpo longo, movimentos rápidos, comportamento agitado e o hábito de sibilar quando se sente ameaçada.
Porém, apesar da aparência, é totalmente inofensiva. Não possui veneno, não é agressiva sem motivo e prefere fugir do que atacar. Assusta pelo jeito, mas é uma serpente tímida e discreta, que só reage quando se sente encurralada.
Tubarão-baleia

Apesar do tamanho impressionante, que pode chegar a mais de 12 metros, o tubarão-baleia é totalmente inofensivo para os humanos. Ele não possui dentes afiados para atacar presas grandes e se alimenta filtrando plâncton, pequenos peixes e ovos de peixes, nadando lentamente pela água.
Além disso, esse animal não apresenta comportamento agressivo. São, na verdade, bem dóceis. Por isso, mergulhadores e turistas frequentemente nadam próximos a ele sem riscos, podendo até interagir sem provocar reações defensivas.
Jamanta

Uma arraia gigante que pode chegar a mais de 7 metros de envergadura, a jamanta tem corpo achatado e “asas” largas, que parecem saídas de um filme de ficção científica. Porém, apesar da imponência, ela não é agressiva nem perigosa.
A jamanta se alimenta filtrando plâncton e pequenos organismos da água. Ela não possui ferrão nem dentes afiados; sua única defesa é a velocidade para escapar de predadores. Frequentemente, a jamanta demonstra curiosidade e tranquilidade ao nadar perto de mergulhadores.
Gambá

Apesar da má fama, os gambás são, na realidade, importantes para o equilíbrio do ecossistema e podem ser aliados dos seres humanos. Alimentam-se de insetos, pequenos roedores e até escorpiões, ajudando no controle de pragas.
Eles podem até ser ariscos, grunhir e mostrar os dentes quando se sentem ameaçados. Porém, estão apenas tentando parecer mais perigosos do que realmente são. Esses comportamentos são formas de intimidação, usadas para afastar ameaças sem confronto físico.
O gambá não ataca ativamente, nem persegue ou morde pessoas por iniciativa. Não é manso como um animal de estimação, mas também não é perigoso ou agressivo por natureza. É um animal solitário, tímido e defensivo, que só reage se acuado.
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Urubu

O visual sombrio, o hábito de se alimentar de carcaças e a associação com a morte fazem muita gente sentir repulsa pelos urubus. Porém, eles são importantes para o equilíbrio ecológico, pois ajudam a remover animais mortos e prevenir a propagação de doenças.
Além disso, são aves pacíficas e que não representam nenhum perigo aos humanos, desde que não sejam perturbadas.
Gorila

Com corpo musculoso, expressão séria e força imensa, o gorila costuma ser visto como um animal violento e imprevisível. No entanto, apesar dessa aparência intimidadora, ele é um animal pacífico que evita conflitos sempre que possível. Suas demonstrações de força, como bater no peito e rosnar, são formas de intimidação para afastar ameaças, não ataques.
O gorila ataca humanos somente se se sentir ameaçado ou se seu grupo for invadido agressivamente, e mesmo assim costuma avisar antes de agir. Por isso, apesar de sua força extrema, o gorila não é perigoso para quem respeita seu espaço.
Lobo-guará

Apesar de sua aparência única que costuma encantar, o lobo-guará assusta muita gente só por carregar o nome “lobo”.
No entanto, é um animal tímido e solitário que evita o contato com humanos sempre que pode. Não é agressivo e não representa perigo. Alimenta-se principalmente de frutos, insetos e pequenos animais e usa sua velocidade para escapar de ameaças.
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