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Tecnologia

As competências esperadas para os profissionais de tecnologia do futuro

Colunista Noel Junior

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O escritor americano William Gibson disse que “O futuro já está aqui, só não está igualmente distribuído”. As empresas e projetos mais avançados nos dão uma ideia do que é inovar. Ao olhar o que essas empresas percebem é que o futuro será composto de soluções cada vez mais complexas e distribuídas, com foco em agilizar os processos, gerar recursos e criar produtos.

Para os profissionais do setor de tecnologia isso quer dizer que deverão incorporar e desenvolver tecnologias que permitam lidar com essa complexidade. Tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning, DevOps e computação em nuvem, entre outras. Essas tecnologias dão hoje o suporte para gerar a transformação digital para as empresas.

Isso significa que para os iniciantes, apesar de a qualificação técnica ser essencial, para avançar na carreira de TI precisarão ter a capacidade de saber resolver problemas. O mercado valoriza o programador capaz de desenvolver estratégias para solucionar problemas complexos, e que seja capaz de analisar os vários aspectos de sua solução e de como ela impacta nos negócios, na empresa e na vida das pessoas envolvidas.

O que o mercado busca em um profissional de TI

No processo de crescimento na carreira o profissional deverá se dedicar a solucionar questões que tragam melhorias para os indivíduos, para a sociedade e para o mundo de forma geral. É necessário manter em mente que o objetivo da tecnologia é facilitar o dia a dia das pessoas.

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Outra característica importante é a persistência, pois os problemas são cada vez menos óbvios e podem ser necessárias diversas tentativas para chegar ao resultado procurado. Por isso, a capacidade de lidar com erros e ter resiliência até encontrar a solução é fundamental para o profissional de TI.

A habilidade que vai diferenciar os profissionais é o espírito de liderança. Ser capaz de defender uma ideia, envolver e engajar pessoas são características cada vez mais valorizadas nas empresas do futuro.

Ser comunicativo e ter habilidade de negociação também são diferenciais importantes. Softwares são desenvolvidos por pessoas e para pessoas e, saber lidar e inspirar pessoas, mostrar os prós e contras e, se apresentar adequadamente para o mercado são competências essenciais para qualquer desenvolvedor, programador ou técnico da informação.

Por fim, o futuro é para aqueles que sabem trabalhar em equipe. Não existe mais aquele estereótipo do desenvolvedor que cria e desenvolve projetos sozinho na garagem. Hoje, o mercado é colaborativo, quanto mais o profissional se envolver em comunidades, conhecer pessoas e compartilhar ideias mais chances e oportunidades ele terá de crescer na carreira.

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Tudo isso abre espaço para as novas gerações, que têm a grande vantagem do acesso a softwares open source e gratuitos, sistemas de computação em nuvem de fácil utilização, e comunidades muito mais conectadas e engajadas. Isso deve permitir que os novos profissionais atinjam a capacitação mais rapidamente e possam lidar com problemas ainda maiores e mais complexos.

Afinal, a melhor maneira de prever o futuro, é criá-lo.

***
Fonte: TecMundo   Por: Bruno Souza, evangelista de Java e mentor do The Developer’s Conference (TDC), maior conferência de comunidades de tecnologia do Brasil.

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Tecnologia

Os 8 animais com maior risco de extinção no mundo

Redação Informe ES

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O planeta abriga uma diversidade impressionante de espécies, muitas delas ainda pouco conhecidas pela ciência. No entanto, o avanço humano sobre a natureza tem colocado inúmeras populações animais à beira da extinção. A perda de habitat, a caça, a poluição e as mudanças climáticas são fatores determinantes nesse processo.

Neste artigo, apresentamos 8 espécies com maior risco de extinção no mundo. Entre esses animais, algumas já se encontram em estado crítico, com populações reduzidas a poucas centenas, ou até mesmo dezenas de indivíduos. São criaturas raras, únicas e que correm o perigo real de desaparecer para sempre.

Os 8 animais com maior risco de extinção no mundo

  • Saola
  • Baleia-franca-do-atlântico-norte
  • Gorila-do-rio-cross
  • Rinoceronte-de-sumatra
  • Urso-polar
  • Rinoceronte-branco-do-norte
  • Leopardo-de-amur
  • Vaquita

Saola

Saola
Saola / Crédito: Silviculture (Wikimedia)

Descoberto em 1992, o saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um dos mamíferos mais raros do planeta, habitando as montanhas Anamitas, entre Laos e Vietnã. Raríssimo de ser visto, nunca sobreviveu em zoológicos e estima-se que existam apenas algumas centenas na natureza.

Classificado como criticamente ameaçado, enfrenta caça com cães, destruição de habitat e falta de políticas eficazes de proteção. A sobrevivência da espécie depende de ações urgentes, como o controle da caça e investimentos em monitoramento comunitário.

Baleia-franca-do-atlântico-norte

Baleia-franca-do-atlântico-norte
Baleia-franca-do-atlântico-norte / Crédito: National Marine Sanctuaries (Wikimedia)

Atualmente com apenas 300 a 350 indivíduos, as baleias-franca-do-atlântico-norte (Eubalaena glacialis) estão concentrados na costa leste da América do Norte. 

A espécie já foi conhecida como a “baleia certa” para caçar, pois seu corpo flutuava após a morte. Essa característica levou a espécie à beira da extinção. 

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Apesar da proibição da caça, a espécie continua criticamente ameaçada devido a colisões com navios, emalhes em redes de pesca e mudanças climáticas que afetam suas rotas migratórias. A baixa taxa reprodutiva das fêmeas torna a recuperação ainda mais lenta.

Gorila-do-rio-cross

Gorila-do-rio-cross
Gorila-do-rio-cross / Crédito: Julielangford (Animalia)

Essa é a subespécie de gorila mais ameaçada do mundo. Vive em áreas remotas na fronteira entre Nigéria e Camarões, em fragmentos florestais isolados.

Estima-se que existam menos de 300 indivíduos na natureza. O desmatamento, a caça e a baixa variabilidade genética ameaçam sua sobrevivência. 

Classificado como criticamente em perigo, o gorila depende de áreas protegidas e da cooperação internacional para não desaparecer.

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Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-sumatra
Rinoceronte-de-sumatra / Crédito: 26Isabella (Wikimedia)

Essa espécie de rinoceronte é a menor e mais primitiva entre os rinocerontes atuais. De pelagem castanho-avermelhada e portador de dois chifres, já foi amplamente distribuído pelo sudeste asiático, mas hoje sobrevive em pequenas populações isoladas na Indonésia e na Malásia.

Com apenas algumas centenas de indivíduos restantes, é classificado como criticamente ameaçado. A caça e a destruição de florestas tropicais são os principais fatores do declínio. Programas de reprodução em cativeiro tentam impedir a extinção, mas os desafios são enormes.

Urso-polar

Urso polar (Ursus maritimus) em pé sobre o fluxo de gelo de Svalbard, Noruega ártica.
O urso polar desafia o gelo de seu habitat para capturar suas presas e manter sua dieta (Imagem: Agami Photo Agency / Shutterstock)

O maior carnívoro terrestre do mundo, o urso-polar (Ursus maritimus) habita o Círculo Polar Ártico e depende do gelo marinho para caçar focas.

Classificado como vulnerável desde 2006, enfrenta um declínio populacional ligado principalmente ao derretimento do gelo causado pelas mudanças climáticas. A exploração de petróleo e gás no Ártico, a poluição e a caça predatória também ampliam as ameaças.

Rinoceronte-branco-do-norte

Sudan, o último rinoceronte-branco-do-norte macho do mundo, que morreu em 2018. Crédito: Steve Tum – Shutterstock

O rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) possui duas subespécies. O rinoceronte-branco-do-sul conta com cerca de 18 mil indivíduos e ainda sobrevive na África do Sul. Já o rinoceronte-branco-do-norte está praticamente extinto: o último macho morreu em 2018, restando apenas duas fêmeas sob proteção no Quênia.

Pesquisadores tentam salvar a subespécie por meio de técnicas como a fertilização in vitro, utilizando embriões preservados. A caça motivada pela demanda de chifres, valorizados em alguns países asiáticos, continua sendo o principal fator do declínio.

Leopardo-de-amur

Leopardo-de-amur
Leopardo-de-amur / Crédito: Derek Ramsey (Wikimedia)

Essa é a subespécie de leopardo mais rara do mundo. O leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis) é adaptada ao frio extremo do extremo oriente da Rússia. Com pelagem espessa e manchas largas, chegou a ter menos de 50 indivíduos em estado selvagem.

Graças a programas de conservação, o número subiu para mais de 100 em 2018, renovando esperanças de recuperação. Ainda assim, continua criticamente ameaçado, enfrentando caça clandestina, incêndios florestais e degradação do habitat.

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Vaquita

Imagem: Reprodução

Também conhecido como toninha-do-golfo (Phocoena sinus), o animal é endêmico do norte do Golfo da Califórnia, no México. Considerado o cetáceo mais ameaçado do planeta, a sua população despencou de 600 indivíduos em 1997 para cerca de 10 exemplares em 2019.

A espécie nunca foi alvo direto de caça, mas morre presa em redes de pesca ilegais usadas para capturar o totoaba, peixe também ameaçado. A bexiga natatória do totoaba é vendida por altos valores no mercado chinês, alimentando um comércio clandestino milionário.

Tentativas de reprodução em cativeiro fracassaram, e especialistas alertam que a vaquita pode ser o próximo cetáceo a desaparecer, caso medidas radicais não sejam adotadas.

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Tecnologia

Plano de Elon Musk para conectar seu celular direto a satélites ganha força

Redação Informe ES

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Elon Musk voltou a chamar atenção ao afirmar que a compra da Verizon “não está fora de questão“. O comentário foi feito durante sua participação no podcast All-In e reforça a possibilidade de uma movimentação ousada no setor de telecomunicações dos Estados Unidos.

A declaração ocorre no contexto da aquisição, pela SpaceX, das licenças de espectro AWS-4 e H-block da EchoStar, em um negócio avaliado em quase US$ 17 bilhões (R$ 90,88 bilhões). Esses espectros foram alocados para comunicações via satélite e móveis e, segundo o CEO da EchoStar, Hamid Akhavan, vão “turbinar” a visão de conectividade direta ao celular defendida pela SpaceX.

Elon Musk e logo da Starlink
Starlink pode levar seu sinal para o mundo todo com uma possível aquisição da Verizon (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Musk explicou que a compra permitirá que satélites transmitam conectividade de alta largura de banda diretamente para celulares. No entanto, os chipsets atuais não suportam as frequências adquiridas.

“Então, os telefones que são capazes de usar o espectro adquirido provavelmente começarão a ser enviados em cerca de dois anos. E, então, também precisamos construir os satélites que vão se comunicar nessas frequências. Em paralelo, estamos construindo os satélites e trabalhando com os fabricantes de celulares para adicionar essas frequências aos aparelhos”, disse Musk.

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Como será o plano de Musk

  • A perspectiva é de que, com o tempo, os usuários possam realizar tarefas de alto consumo de dados em, praticamente, qualquer lugar, graças à integração entre os satélites da Starlink e smartphones adaptados às novas faixas de frequência;
  • Além disso, como a EchoStar possui ativos internacionais de espectro, a Starlink pode evoluir para um modelo de operadora global;
  • Apesar disso, Musk afirmou não enxergar a SpaceX eliminando as concorrentes. “Para ser claro, não vamos colocar as outras operadoras fora do mercado. Elas ainda vão existir porque possuem muito espectro“, declarou.
Fachada da SpaceX
SpaceX, dona da Starlink, não deve acabar com a concorrência, opinou Musk (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Questionado no All-In sobre a possibilidade de adquirir a Verizon como forma de ampliar ainda mais o portfólio de espectro da SpaceX, Musk respondeu: “Não está fora de questão, eu suponho, se isso vier a acontecer”. Embora não tenha confirmado planos concretos, a declaração deixou aberta a possibilidade de um movimento dessa magnitude.

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  • Starlink de Elon Musk funciona bem se quase ninguém usar, aponta pesquisa

E a Verizon?

Atualmente, a Verizon é uma das três maiores operadoras dos EUA e não está à venda, segundo informações disponíveis. A empresa também apresenta situação financeira sólida.

Ainda assim, a trajetória de Musk reforça a ideia de que não se trata de uma hipótese impossível. Ele já adquiriu o Twitter — posteriormente rebatizado como X —, fundou a empresa de inteligência artificial (IA) xAI após deixar a OpenAI e possui uma fortuna de bilhões de dólares. Um relatório recente chegou a apontar que Musk poderia se tornar o primeiro trilionário do mundo, caso um pacote de remuneração da Tesla seja aprovado.

Nesse cenário, caso surja a necessidade de ampliar o acesso a espectros adicionais, a possibilidade de Musk tentar comprar a Verizon não pode ser totalmente descartada.

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Logo da Verizon em um prédio
Gigante das telecomunicações não está à venda e tem situação financeira sólida (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)

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Tecnologia

Nissan usa EVs para carregar data centers do Vale do Silício

Redação Informe ES

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As contas da Nissan podem não estar passando por seus melhores dias, mas isso não impediu a montadora japonesa de iniciar um projeto-piloto um tanto quanto curioso. A empresa vai usar a bateria de seus veículos elétricos para fornecer energia a data centers do Vale do Silício.

O trabalho será realizado em conjunto com a ChargeScape, joint venture automotiva especializada justamente na integração de veículos elétricos à rede elétrica. A iniciativa integra o programa Demand Side Grid Support (DSGS), da Comissão de Energia da Califórnia (EUA), que oferece incentivos para reduzir a carga nas redes elétricas do Estado.

logo nissan
Processo vai aliviar a pressão sobre as redes operadas pela Silicon Valley Power (Imagem: jetcityimage/iStock)

“O Vale do Silício é um dos principais centros de dados do mundo. A ascensão da IA [inteligência artificial] ​​causou um aumento na demanda de eletricidade proveniente de centros de dados, para o qual muitas redes elétricas não foram projetadas”, diz o comunicado.

Como vai funcionar?

  • A montadora vai usar a energia armazenada em baterias de veículos elétricos por meio do Centro de Tecnologia Avançada da Nissan no Vale do Silício;
  • A transmissão ocorrerá por carregadores bidirecionais da Fermata Energy durante períodos de sobrecarga da rede;
  • A ChargeScape vai coordenar com a parceira de mercado Leap a descarga da energia dos veículos e liberar o fornecimento para os centro de dados.

O processo vai aliviar a pressão sobre as redes operadas pela Silicon Valley Power, concessionária municipal sem fins lucrativos de Santa Clara, cidade localizada a cerca de 72 quilômetros ao sul de São Francisco (ambas na Califórnia), que atende mais de 60 mil clientes.

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vista aérea vale do silício
Projeto-piloto cria base para programas semelhantes na Califórnia e em outros estados dos EUA (Imagem: Michael Vi/iStock)

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Nissan tem iniciativa ambiciosa

O projeto-piloto também cria base para programas semelhantes na Califórnia e em outros estados dos EUA. “Os motoristas de veículos elétricos participantes ganharão dinheiro para ajudar a rede elétrica, um mecanismo que a empresa acredita que ajudará a tornar os veículos elétricos mais acessíveis a longo prazo”, diz a ChargeScape.

Com sede em Austin (Texas), a empresa de software conta atualmente com BMW, Ford, Honda e Nissan como investidores. Sua plataforma ajuda a estabilizar as redes elétricas, otimizando a demanda por veículos elétricos e, também, ajuda os motoristas a economizar no carregamento em casa por meio de cashback e outros incentivos.

data center
Operação vai garantir funcionamento de data centers mesmo em períodos de sobrecarga (Imagem: Oselote/iStock)

“Ativar esses veículos como recursos de rede flexíveis e distribuíveis é uma ferramenta revolucionária para ajudar as concessionárias de serviços públicos a gerenciar cargas mais altas e impulsionar o crescimento econômico, ao mesmo tempo em que devolvem o dinheiro aos contribuintes”, disse Jason Michaels, CEO da Leap.

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