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Como financiar a compra de um veículo? Entenda o passo a passo

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Você deseja comprar o seu carro ou moto, mas não tem a quantia necessária para adquirir o veículo à vista? Realizar um financiamento pode ser uma excelente alternativa. A seguir, saiba tudo em relação a taxas, prazos e mais detalhes sobre o processo. 

O que é o financiamento de um veículo?

O financiamento é um crédito que pode ser contratado em bancos para a compra de um bem específico, como carro, moto ou caminhão, dependendo da instituição financeira.

imagem mostra um homem sentado à uma mesa, assinando papéis burocráticos com uma caneta preta
Homem assinando papéis (Reprodução: Scott Graham (@amstram)/Unsplash)

Para saber se o automóvel que você deseja adquirir pode ser financiado por seu banco, o ideal é entrar em contato com a empresa.

O crédito pode ser concedido a uma pessoa física ou empresa que vai comprar um automóvel novo, seminovo ou usado.

Assim, é possível parcelar o bem e pagar valores definidos com base no preço total do veículo, no prazo de pagamento, no valor de entrada e na taxa de juros aplicada, que segue a taxa básica estabelecida pelo Banco Central e pode ser acrescida de valores adicionais cobrados pelos bancos. 

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Veja o passo a passo para financiar seu carro ou moto

Antes de financiar um carro ou moto, é importante possuir a CNH correspondente ao tipo de veículo que deseja comprar.

Faça um estudo de suas finanças

Essa é uma etapa importantíssima para a sua organização financeira, pois assim você vai saber o quanto de sua renda pode ser comprometida com o valor das parcelas. Especialistas apontam que o ideal é que o parcelamento não ultrapasse 30% da renda mensal da família. 

Ilustração de pessoa fazendo contas de suas finanças
Pessoa fazendo a contabilidade de suas finanças (Reprodução: shisu_ka/Shutterstock)

Se possível, organize-se para dar uma quantia de entrada

Primeiramente, saiba que é possível financiar um automóvel mesmo sem entrada. Entretanto, o valor final do financiamento depende da entrada. Quanto maior o valor pago inicialmente, menor será a dívida, permitindo a quitação em menos parcelas e reduzindo o valor total dos juros.

Faça uma pesquisa em diversas concessionárias e escolha o veículo

É muito importante pesquisar em diversas concessionárias antes de realizar a compra. Isso porque o preço do veículo pode variar bastante de um estabelecimento para o outro. Vá às lojas, consulte as condições e veja em qual delas vale a pena fechar negócio. 

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Decida em qual instituição financeira deseja fazer o financiamento

Após definir a loja e o automóvel que você vai comprar, é hora de escolher a instituição financeira para o financiamento. O próprio vendedor da loja geralmente te auxilia nesse processo, realizando a simulação e mostrando os valores das parcelas conforme cada banco. 

Bradesco, Banco do Brasil e Inter fora do ar
Foto ilustrativa de algumas instituições financeiras disponíveis no Brasil – Créditos da imagem: Diego Thomazini/Beto Chagas/Shutterstock

Nesse momento, você também pode escolher o tipo de financiamento, pois há duas opções. Um deles é o leasing, que é como se a pessoa pagasse um aluguel com as prestações.

De certa forma, é a locação do veículo com a possibilidade de efetivar a compra. O carro ou moto fica registrado no nome da instituição que cedeu o financiamento durante o período em que o contrato estiver em vigor. Apenas quando tudo for pago é que o automóvel passa para o nome do comprador. 

Outro tipo de financiamento é o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), no qual a pessoa faz uma espécie de empréstimo com o banco e consegue ter posse do automóvel. Porém, ela não pode negociá-lo antes de quitá-lo. 

Entregue a documentação à instituição financeira

A simulação também pode ser feita por um vendedor na loja física ou até mesmo direto em uma instituição bancária em caso de venda de pessoa para pessoa.

Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sendo assim, ao ver os valores das parcelas, se decidir continuar o processo, confira a proposta com as informações relacionadas à venda, preencha o documento e entregue sua documentação para o banco avaliar se o financiamento condiz com suas condições financeiras. 

Saiba que na análise de crédito, a instituição precisa ter os seguintes dados do cliente:

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  • Nome completo;
  • Endereço completo;
  • Telefone;
  • E-mail;
  • Números do RG e CPF;
  • Data de nascimento;
  • Naturalidade;
  • Profissão;
  • Empresa;
  • Nomes do pai e da mãe;
  • Informações ligadas a cônjuge e filhos;
  • Sua renda.

Vale ressaltar que algumas instituições podem solicitar um número de telefone de referência para confirmar dados.

Outro detalhe importante nesse processo é que a instituição também vai fazer uma consulta em órgãos como Serasa e SPC para saber se você tem pendências financeiras, qual é o seu perfil de pagamento e se possui renegociações em andamento. 

Feirão Limpa Nome do Serasa permite consumidor quitar dívidas em atraso
Pendências financeiras. Imagem: Pormezz / Shutterstock

De acordo com o Serasa, pessoas negativadas e com o CPF em birôs de crédito podem ter bastante dificuldade para conseguir a aprovação para um financiamento, mas não é impossível que um banco aprove.

Se esse for o seu caso, fique atento às taxas de juros, pois é comum que as instituições compensem o risco do financiamento aplicando juros mais altos.

Alguns bancos também ligam para o Detran pedindo informações sobre se os impostos são pagos corretamente. Cada instituição financeira tem um prazo para realizar a análise de crédito completa e aprovar ou não o financiamento. 

Assine o contrato

Após a aprovação da proposta, leia o contrato atentamente para garantir que tudo esteja conforme o combinado antes de assinar.

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Crédito recebido

Depois de todos os trâmites concluídos, o vendedor recebe o crédito do pagamento do veículo e o entrega para o cliente, que pode começar a usá-lo. 

Quem pode financiar um veículo no Brasil?

O financiamento de veículo pode ser concedido a pessoas físicas ou empresas que desejam comprar um automóvel novo, seminovo ou usado.

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5 carros fabricados exclusivamente para o Brasil

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O Brasil é importante mercado para a indústria automobilística. Alguns projetos de carros desenvolvidos no país acabam sendo exportados para outros lugares do planeta. No entanto, existem alguns modelos que diversas marcas desenvolvem para o mercado nacional e que acabam não sendo compartilhados de forma global.

Outras particularidades do mercado brasileiro acabam condicionando alguns modelos a ficaram exclusivamente por aqui. Um dos fatores é a alta carga tributária que temos.

Conheça 5 carros que nasceram para o mercado brasileiro

Como já dito, alguns carros só são fabricados no Brasil e suas características próprias contribuíram para que não atingissem outros mercados, como a Europa, EUA, etc. Mas alguns podem ter sido bem recebidos na América Latina, pelo menos.

Hyundai HB 20

Abrindo a lista com um sucesso nacional, o HB20 da Hyundai — e “HB” significa “Hyundai Brasil” — foi criado para ser um carro popular e acessível. A fábrica no interior de São Paulo (em Piracicaba) é o único lugar do mundo a produzir o modelo.

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HB20 só é fabricado no Brasil, mas atende mercado de países vizinhos (Imagem: Divulgação/Hyundai)

É um campeão de vendas no país e também passou a ser exportado para o mercado vizinho, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia e México. Nos outros países possui algumas adaptações, como um motor diferente, por exemplo, na Argentina.

Fiat Toro

Esse é mais um modelo de veículo fabricado exclusivamente no Brasil. Isso é feito na fábrica da Stellantis, em Goiana — Pernambuco. Ela é líder de vendas na categoria e, assim como o HB 20, é exportada para outros países da América do Sul.

Fiat Toro branco (Divulgação: Fiat)

Em 2021 ela ganhou motor turbo 1.3 T270 e avanços de conectividade com o Fiat Connect Me. Sua plataforma foi desenvolvida a partir dos Jeep Compass e Renegade, tem preço menor que os rivais na versão a diesel.

Chevrolet Onix

O Onix chegou a ser fabricado na China, mas saiu de linha em 2022, devido a questões de mercado e preferência do consumidor.

Chevrolet Onix mirou o mercado brasileiro, mas se tornou carro “global” (Imagem: Divulgação/Chevrolet)

O mercado brasileiro foi um alvo importante para esse modelo da Chevrolet, porém sua produção na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul, chegou a ser interrompida para ajustes.

Apesar de nascer para atender ao mercado brasileiro ele também é produzido na Colômbia, atualmente. Essa “transferência” da produção aconteceu a partir de 2022, para dar espaço à linha da nova Montana.

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Volkswagen Virtus

O Volkswagen Virtus é fabricado atualmente em duas fábricas no Brasil: São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Pinhais (PR). 

Desde seu lançamento, em 2018, o Virtus é fabricado na planta da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP) (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

A produção em São José dos Pinhais (PR) começou em 2025, com o modelo continuando a ser produzido em São Bernardo do Campo (SP). 

A Volkswagen decidiu aumentar a produção do Virtus para atender à crescente demanda, e também para dar espaço para a produção de carros híbridos e elétricos na fábrica de São Bernardo do Campo. A marca também anunciou que deve começar a produção do modelo na China.

Na Índia ele é produzido com uma versão reestilizada e própria para aquele mercado, onde é conhecido como “Skoda Slavia”, já que trata-se de uma parceria com a marca Skoda.

Fiat Argo

O Fiat Argo é fabricado no Brasil, preenchendo o espaço deixado por Palio, Punto e Bravo. Sua produção acontece em Betim, Minas Gerais, na fábrica da Stellantis.

Fiat Argo nasceu pra preencher o espaço deixado por Punto, Palio e Bravo (Imagem: Divulgação/Fiat)

Ele é exportado para 10 países da América Latina. Ele deve seguir em linha durante mais algum tempo, porém a empresa já anunciou que deverá ser substituído pelo Grande Panda, o novo hatch global da marca.

Tem na versão de entrada o motor 1.0 (que, aliás, é algo bem particular para o nosso mercado). Em 2023, alcançou a marca de meio milhão de unidades produzidas.

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Sachês de nicotina: o que são e para que servem?

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Em janeiro de 2025, o FDA (Food and Drug Administration), a agência reguladora de alimentos e medicamentos nos EUA, equivalente à Anvisa, autorizou a venda de Zyn, o sachê de nicotina no país. Eles são bolsas de fibra sintéticas com pó de nicotina que contém sabor e aroma. 

A comercialização dos sachês de nicotina é proibida no Brasil e na União Europeia, com exceção da Suécia, onde a venda é liberada. Mas, afinal, o que são os sachês de nicotina? Saiba tudo a seguir.

O que são e para que servem os sachês de nicotina?

Tradicional em países como a Noruega, Dinamarca, Islândia, Finlândia e, principalmente, Suécia, além das Ilhas Faroé, regiões autônomas como a Groenlândia (da Dinamarca) e as ilhas Åland (da Finlândia), os sachês de nicotina são pequenos saquinhos feitos de celulose e que podem ter como recheio a nicotina e o pó de tabaco.

Pessoa pegando um saquinho de nicotina
Pessoa pegando um sachê de nicotina – Imagem: Alexanderstock23/Shutterstock

Conhecido inicialmente como snus, o produto é originário da Suécia e possuía tabaco em pó. Porém, o snus que ficou famoso nos Estados Unidos e na Europa é, na verdade, o Zyn – uma evolução da mercadoria, e a principal diferença é que esse novo produto contém apenas nicotina em pó, sem tabaco.

No Brasil, o Zyn tem chegado de maneira ilegal com a promessa de ser uma opção aos cigarros tradicionais.

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O produto ainda pode vir com gostos diferentes, como menta, canela, hortelã, café e outros. Em comparação ao cigarro comum, o Zyn tem 8 mg de nicotina. Porém, a autorização emitida nos EUA, estabelece que o sachê de nicotina deve ser vendido com uma quantidade entre 3 mg e 6 mg. A diferença entre eles é que o primeiro não tem fumaça, fazendo ele ser menos nocivo. 

Leia mais: 

  • Produto à base de nicotina tem deixado jogadores de futebol viciados
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O item foi aprovado nos EUA para ser uma ferramenta que ajuda as pessoas a largarem o vício de fumar cigarros. O uso da bolsa de nicotina é feito da seguinte forma: a pessoa a coloca entre a gengiva e os lábios e assim, a substância é liberada de forma lenta. 

No entanto, a alta dose de nicotina é uma preocupação da medicina, pois pode viciar e até contribuir com doenças cardiovasculares, além de originar substâncias cancerígenas (as nitrosaminas).

Por que os Estados Unidos autorizaram os sachês de nicotina?

Zyn à venda em uma loja
Zyn à venda em uma loja – Crédito editorial: PJ McDonnell / Shutterstock.com

A autorização foi dada pela FDA com o intuito de ajudar as pessoas adultas a pararem de fumar cigarros. No país, é permitida a comercialização do produto em 10 sabores, incluindo canela, menta e café.

De acordo com Matthew Farrelly, Ph.D., diretor do Escritório de Ciências do Centro de Produtos de Tabaco da FDA, “para receber autorizações de comercialização, a FDA precisa ter evidências suficientes de que os novos produtos oferecem maiores benefícios aos riscos à saúde da população. Neste caso, os dados mostram que esses produtos em sachês de nicotina atendem a esse requisito, beneficiando adultos que usam cigarros e/ou produtos de tabaco sem fumaça e que migraram completamente para esses produtos”.

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Somente adultos a partir dos 21 anos podem adquirir o produto. Apesar disso, o órgão ressalta que jovens e adultos que não usam produtos de tabaco, não devem começar a utilizar o sachê de nicotina. 

Consequências do uso dos sachês

Especialistas se preocupam com os efeitos do uso da nicotina a longo prazo, já que a substância pode gerar problemas gastrointestinais, cardiovasculares e de saúde bucal.

Em entrevista ao CBS News, o Dr. Mustali Dohadwala, diretor médico e clínico geral da clínica particular Heartsafe, especializada em cardiologia, afirmou que o produto aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. 

Além disso, o médico afirmou que o que mais o preocupa “é a doença periodontal. Há substâncias químicas tóxicas nessas bolsas, que podem causar lesões nas gengivas. Lesões persistentes e recorrentes podem levar à inflamação, infecção e, principalmente, ao câncer”.

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A substância é conhecida por trazer uma sensação de relaxamento. Porém, especialistas alertam que após o efeito passar, ocorre um grande nervosismo e ansiedade.

Debate político e social

A decisão de autorizar a comercialização dos sachês de nicotina gerou diversas discussões. Yolonda Richardson, da Campanha para Crianças Livres de Tabaco, por exemplo, disse à Associated Press que “FDA não deveria autorizar a venda de nenhum produto de tabaco saborizado, dado o histórico bem documentado da indústria do tabaco de usar produtos saborizados para atrair e viciar crianças”.

Outra figura que já se demonstrou contra foi o senador Chuck Schumer, que afirmou que os “sachês de nicotina parecem ter como alvo os jovens – adolescentes e até menores – e então usam as mídias sociais para fisgá-los”. 

Quem defende o uso dos sachês, afirma que elas geram uma sensação de euforia. Há quem também destaque a eficácia do produto para auxiliar na cessação do tabagismo.

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Acordo bilionário: Google cede em disputa sobre privacidade nos EUA

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Em desfecho surpreendente para uma batalha jurídica de anos, o Google concordou em desembolsar a astronômica quantia de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,90 bilhões, na conversão direta) ao Estado do Texas (EUA) para encerrar acusações relacionadas a violações de privacidade.

A notícia, divulgada nesta sexta-feira (9) pelo procurador-geral texano Ken Paxton, marca um dos maiores acordos financeiros da história em casos envolvendo práticas de coleta de dados.

Botão de um teclado de computador com os dizeres: "Data Extraction"
Google alega que já mudou suas políticas com relação aos dados de seus usuários (Imagem: dizain/Shutterstock)

Vitória sem precedentes

O valor acordado, que resolverá alegações presentes em dois processos distintos contra a empresa, supera, significativamente, todos os acordos anteriores firmados entre Google e outros estados estadunidenses por infrações semelhantes. A cifra bilionária estabelece novo parâmetro para casos futuros envolvendo gigantes tecnológicos.

Esta vitória do Texas acontece menos de um ano após outro triunfo expressivo do mesmo procurador-geral: em contexto similar, Paxton havia assegurado exatamente o mesmo montante (US$ 1,4 bilhão/R$ 7,90 bilhões) da Meta por uso não autorizado de dados biométricos dos usuários de suas plataformas.

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Acusações contra o Google e desdobramentos

  • O processo, iniciado em 2022, acusava o Google de rastrear e coletar, ilegalmente, informações privadas dos cidadãos texanos;
  • Segundo Paxton, a empresa monitorava, secretamente, movimentações físicas, buscas privadas e, até mesmo, vozes e características faciais dos usuários por meio de seus diversos produtos e serviços;
  • No Texas, as grandes empresas de tecnologia não estão acima da lei“, declarou Paxton em comunicado oficial; “Esta indenização de US$ 1,375 bilhão representa grande conquista para a privacidade dos texanos e envia mensagem clara às empresas: elas pagarão por abusar da nossa confiança“;
  • As denúncias incluíam questões relacionadas à configuração de navegação anônima do Chrome, divulgações sobre histórico de localização no Maps e reivindicações biométricas vinculadas ao Google Fotos;
  • José Castañeda, porta-voz do Google, ressaltou que a empresa não admitiu qualquer irregularidade ou responsabilidade ao firmar o acordo.

Segundo Castañeda, o Google não precisará realizar alterações em seus produtos como consequência do acordo, uma vez que todas as mudanças de política relacionadas às acusações já haviam sido previamente anunciadas ou implementadas pela empresa.

“Este acordo resolve uma série de reivindicações antigas, muitas das quais já foram solucionadas em outros lugares, referentes a políticas de produtos que modificamos há muito tempo”, explicou o porta-voz. “Estamos satisfeitos em deixá-las para trás e continuaremos incorporando controles robustos de privacidade em nossos serviços.”

Logo do Google em um smartphone
Big tech tem vários outros processos relacionados a privacidade e outros temas (Imagem: JarTee/Shutterstock

O caso reacende o debate sobre os limites da coleta de dados por empresas de tecnologia e estabelece precedente significativo para futuras disputas entre governos estaduais e corporações digitais em questões de privacidade de dados.

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