Tecnologia
Acordo bilionário: Google cede em disputa sobre privacidade nos EUA

Em desfecho surpreendente para uma batalha jurídica de anos, o Google concordou em desembolsar a astronômica quantia de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,90 bilhões, na conversão direta) ao Estado do Texas (EUA) para encerrar acusações relacionadas a violações de privacidade.
A notícia, divulgada nesta sexta-feira (9) pelo procurador-geral texano Ken Paxton, marca um dos maiores acordos financeiros da história em casos envolvendo práticas de coleta de dados.

Vitória sem precedentes
O valor acordado, que resolverá alegações presentes em dois processos distintos contra a empresa, supera, significativamente, todos os acordos anteriores firmados entre Google e outros estados estadunidenses por infrações semelhantes. A cifra bilionária estabelece novo parâmetro para casos futuros envolvendo gigantes tecnológicos.
Esta vitória do Texas acontece menos de um ano após outro triunfo expressivo do mesmo procurador-geral: em contexto similar, Paxton havia assegurado exatamente o mesmo montante (US$ 1,4 bilhão/R$ 7,90 bilhões) da Meta por uso não autorizado de dados biométricos dos usuários de suas plataformas.
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Acusações contra o Google e desdobramentos
- O processo, iniciado em 2022, acusava o Google de rastrear e coletar, ilegalmente, informações privadas dos cidadãos texanos;
- Segundo Paxton, a empresa monitorava, secretamente, movimentações físicas, buscas privadas e, até mesmo, vozes e características faciais dos usuários por meio de seus diversos produtos e serviços;
- “No Texas, as grandes empresas de tecnologia não estão acima da lei“, declarou Paxton em comunicado oficial; “Esta indenização de US$ 1,375 bilhão representa grande conquista para a privacidade dos texanos e envia mensagem clara às empresas: elas pagarão por abusar da nossa confiança“;
- As denúncias incluíam questões relacionadas à configuração de navegação anônima do Chrome, divulgações sobre histórico de localização no Maps e reivindicações biométricas vinculadas ao Google Fotos;
- José Castañeda, porta-voz do Google, ressaltou que a empresa não admitiu qualquer irregularidade ou responsabilidade ao firmar o acordo.
Segundo Castañeda, o Google não precisará realizar alterações em seus produtos como consequência do acordo, uma vez que todas as mudanças de política relacionadas às acusações já haviam sido previamente anunciadas ou implementadas pela empresa.
“Este acordo resolve uma série de reivindicações antigas, muitas das quais já foram solucionadas em outros lugares, referentes a políticas de produtos que modificamos há muito tempo”, explicou o porta-voz. “Estamos satisfeitos em deixá-las para trás e continuaremos incorporando controles robustos de privacidade em nossos serviços.”

O caso reacende o debate sobre os limites da coleta de dados por empresas de tecnologia e estabelece precedente significativo para futuras disputas entre governos estaduais e corporações digitais em questões de privacidade de dados.
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Qual é a força militar da Rússia e dos Estados Unidos?

Rússia e Estados Unidos estão entre os países com o maior poder de guerra no mundo. As duas nações, inclusive, já protagonizaram diversos momentos de tensão entre elas ao longo da história.
Mas, afinal, qual dos dois países conta com o maior poder de guerra? Na sequência deste conteúdo, você verá vários detalhes sobre o que cada uma das nações possui.
Rússia vs. EUA: qual o poder de guerra de cada país?

De acordo com o GlobalFirepower (GFP), uma organização que é responsável pela análise de dados relacionados a 145 potências militares modernas, os Estados Unidos têm o maior poderio de guerra no mundo.
Isso porque o país possui maior potencial de vencer combates por terra, ar e mar. Para chegar a essa afirmação, o órgão precisou considerar a mão de obra de cada nação, recursos naturais, geografia, finanças e equipamentos.
Leia mais:
- O que falta para o Brasil ser uma potência militar? Especialistas explicam
- Como funciona a bomba nuclear?
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Já a Rússia aparece logo na sequência, em segundo lugar. Como principal destaque de poderio de guerra, o país conta com um arsenal nuclear que foi herdado da Guerra Fria entre URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e Estados Unidos entre 1947 e 1991.
Mas, em detalhes, por que os Estados Unidos são considerados mais fortes? Bom, começaremos pelo fato de que eles investem mais de US$ 831 bilhões no setor, cerca de oito vezes mais do que a Rússia, que desembolsa US$ 109 bilhões. Essa discrepância financeira pode ser vista na quantidade de armamentos e recursos humanos que cada um dos países possui.
Em relação aos aviões de caça, por exemplo, enquanto os EUA têm 1.854, a Rússia possui 809. Há uma grande diferença em relação à quantidade de aviões de transporte também, já que os americanos possuem 957 contra 453 dos russos. Seguindo nos veículos aéreos, os Estados Unidos contam com 5.737 helicópteros, sendo que 1.000 são de ataque. Na Rússia são 1.547, com 559 de ataque.

E as bases aéreas flutuantes, chamadas de porta-aviões, de cada um? Enquanto a Rússia só tem uma, os Estados Unidos possuem 11. Vitória americana também em porta-helicópteros, com 9 unidades, enquanto os russos não possuem nenhum.
Já em relação aos submarinos, a Rússia leva uma pequena vantagem com 65 contra 64. Já os navios de guerra, famosos Destroyers, estão em maior volume nos EUA, com 75 unidades contra 14 na Rússia.
E o poder humano? Há um pouco mais de soldados americanos, com 1.328.000 contra 1.320.000. Para o combate terrestre, há 360.069 veículos blindados nos Estados Unidos, enquanto a Rússia tem apenas 161.382. Por outro lado, o país de Vladimir Putin tem mais lança-foguetes, com 3.065 contra 694.

Você já deve ter ouvido falar sobre a guerra nuclear, não é mesmo? Nesse quesito, a Rússia pode assustar qualquer um, já que, segundo a Federação de Cientistas Americanos, o país possui 5.580 ogivas nucleares, sendo 1.710 estrategicamente implantadas, ou seja, que são instaladas em bases de bombardeiros pesados e em mísseis intercontinentais.
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Lavagem convencional ou a seco? Veja a melhor para o seu carro

A correta higienização do carro vai muito além da estética. Manter o veículo limpo, por dentro e por fora, é fundamental para preservar o bom funcionamento de peças e sistemas, especialmente em regiões com muita poeira, maresia ou chuva frequente.
Sujeiras acumuladas na lataria, rodas e partes internas podem acelerar a corrosão, danificar componentes elétricos e comprometer o acabamento. Por isso, escolher o tipo certo de lavagem, na frequência adequada, é uma etapa essencial da manutenção preventiva.
Além dos cuidados mecânicos, a limpeza do carro está diretamente ligada à saúde dos ocupantes. O interior de um automóvel funciona como uma estufa: recebe luz solar, retém calor e mantém alta umidade, criando um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias, ácaros e fungos.
Isso é especialmente perigoso para quem tem alergias, problemas respiratórios ou crianças pequenas no veículo. Higienizar com regularidade superfícies como volante, bancos, cintos de segurança e saídas de ar-condicionado ajuda a manter o ar mais limpo e reduz o risco de doenças.
Qual a melhor lavagem para o carro: convencional ou a seco?

Quando chega a hora de cuidar da aparência do carro, muita gente se pergunta qual o melhor método de limpeza. A lavagem convencional, com água e sabão, ainda reina nos lava-jatos de todo o país.
No entanto, a lavagem a seco vem ganhando espaço como uma alternativa mais prática, sustentável e, em alguns casos, até mais eficaz dependendo do tipo de sujeira e da frequência de uso do veículo.
A lavagem convencional é a mais conhecida e tradicional. Consiste basicamente no uso abundante de água, sabão automotivo, esponjas, panos e, por fim, enxágue e secagem. Ela é recomendada principalmente para veículos muito sujos, com barro, poeira acumulada ou resíduos de estrada.
Por outro lado, esse método pode gastar entre 200 e 300 litros de água por lavagem. Além disso, se for feita com produtos inadequados ou com esponjas abrasivas, pode riscar a pintura e comprometer o verniz ao longo do tempo.
Já a lavagem a seco é uma técnica mais moderna e ecológica. Em vez de água, utiliza-se um composto de produtos químicos biodegradáveis aplicados diretamente sobre a superfície suja. Esses produtos formam uma película que envolve a sujeira e facilita a sua remoção com panos de microfibra, sem a necessidade de enxágue. O método pode ser feito em casa, desde que com o material correto, e é ideal para veículos com sujeira leve, poeira urbana ou manchas superficiais.

A praticidade da lavagem a seco atrai muitos motoristas que vivem em áreas urbanas ou têm pouco tempo. Como não exige infraestrutura com mangueiras, baldes ou sistema de escoamento de água suja, ela pode ser feita até mesmo dentro de garagens cobertas.
Em contrapartida, não é recomendada para veículos com lama ou muita sujeira grudada, pois o atrito com a superfície pode causar microrriscos na pintura, caso o pano não seja trocado com frequência ou esteja contaminado.
A lavagem convencional, por sua vez, oferece uma sensação de limpeza mais completa e pode incluir serviços como aplicação de cera, polimento ou limpeza do motor.
Em geral, os preços variam conforme a complexidade do serviço e o tamanho do veículo. No entanto, deve-se considerar o impacto ambiental dessa escolha. O uso excessivo de água e o descarte inadequado da água contaminada com óleo, sabão e resíduos podem agravar a poluição hídrica em centros urbanos.
Leia mais
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Em termos de custo-benefício, tudo depende do perfil do motorista. Para quem roda pouco e mantém o carro limpo com frequência, a lavagem a seco pode sair mais em conta, especialmente se feita em casa.
Os kits com produtos específicos têm bom rendimento e duram várias lavagens. Já para quem enfrenta estrada de terra, áreas com lama ou uso intenso, a lavagem com água segue sendo a mais eficiente, mesmo com o custo adicional de água e produtos químicos. Há também uma questão estética envolvida.
A lavagem a seco, por conter ceras e silicones na fórmula, costuma deixar o carro com aparência brilhante e protegida contra poeira por mais tempo. No entanto, exige cuidado técnico para evitar marcas e manchas. Já a lavagem tradicional, se mal feita, pode deixar rastros de sabão ou resíduos de pano. Por isso, em ambos os casos, a qualidade da mão de obra faz toda a diferença.

Outro ponto a ser considerado é a durabilidade da pintura. O uso frequente de água em alta pressão pode desgastar o verniz com o tempo, assim como o uso de detergentes inadequados.
Na lavagem a seco, o risco é menor se os produtos forem certificados e os panos mantidos limpos. Em ambos os casos, a recomendação é evitar realizar lavagens sob sol forte, para não causar manchas ou ressecamento da lataria.
Por fim, a escolha entre lavagem convencional ou a seco também pode depender de fatores como localização, disponibilidade de tempo e até consciência ambiental.
Em regiões com escassez de água ou períodos de seca, a lavagem a seco é a opção mais responsável. Em locais com estrutura de lava-jato, a convencional ainda é mais prática e aceita pelo público. Ambas são eficazes quando feitas corretamente, mas cada uma atende melhor a determinados contextos.
Neste vídeo, é possível ver que a lavagem a seco não deixa nada a desejar da convencional:
Com informações de Car and Driver.
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Como funcionam os anticoncepcionais masculinos que podem chegar até 2028?

O anticoncepcional masculino é algo muito esperado pela população e vai revolucionar a forma como os casais encaram a relação sexual. Atualmente, existem diversos métodos de contracepção previstos para chegar às prateleiras das farmácias até 2028.
Após décadas em que a responsabilidade recaía quase exclusivamente sobre as mulheres, a ciência finalmente avança em direção a métodos eficazes, reversíveis e não hormonais para os homens.
Diversas pesquisas ao redor do mundo têm explorado alternativas inovadoras, desde pílulas que inibem proteínas essenciais para a fertilidade até géis injetáveis que bloqueiam fisicamente a passagem dos espermatozoides. Essas novas abordagens prometem não apenas ampliar as opções contraceptivas, mas também promover uma divisão mais equitativa das responsabilidades no planejamento familiar.
Com testes clínicos em andamento e resultados promissores, a expectativa é que, até 2028, tenhamos no mercado métodos contraceptivos masculinos tão eficazes quanto os femininos, mas com menos efeitos colaterais e maior facilidade de reversão. Vamos explorar como funcionam essas tecnologias emergentes e o que elas significam para o futuro da contracepção.

Como funcionam os anticoncepcionais masculinos?
O cenário da contracepção masculina está em plena transformação, com diversas abordagens inovadoras em desenvolvimento. A seguir, destacamos as principais tecnologias que prometem estar disponíveis até 2028:
Inibidores de STK33: a nova fronteira da contracepção
Pesquisadores do Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveram uma abordagem não hormonal baseada na inibição da proteína STK33, essencial para a formação de espermatozoides funcionais.
Em estudos com camundongos, a administração do composto CDD-2807 resultou em infertilidade temporária, com reversão completa após a suspensão do tratamento. A ausência de efeitos colaterais significativos torna essa opção promissora para uso humano.

YCT529: o anticoncepcional masculino não hormonal
Na Universidade de Minnesota, cientistas desenvolveram o YCT529, um composto que inibe seletivamente o receptor alfa do ácido retinóico (RAR-α), crucial para a produção de espermatozoides.
Em testes com camundongos, o YCT529 demonstrou 99% de eficácia na prevenção da gravidez, sem efeitos colaterais observáveis. Os animais recuperaram a fertilidade entre quatro e seis semanas após a interrupção do tratamento.
Leia também:
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Risug: o gel injetável de longa duração
Desenvolvido na Índia, o anticoncepcional masculino chamado Risug (Inibição Reversível do Esperma sob Orientação) é um gel não hormonal aplicado nos ductos deferentes, bloqueando a passagem dos espermatozoides.
O procedimento é rápido, realizado com anestesia local, e seus efeitos duram até 10 anos. A reversão é simples, feita com a aplicação de uma solução de bicarbonato de sódio. Em testes clínicos, o Risug apresentou eficácia de 99,02% sem efeitos colaterais significativos.
ADAM: o gel solúvel da Contraline
A empresa americana Contraline desenvolveu o ADAM, um hidrogel injetável nos ductos deferentes que bloqueia temporariamente a passagem dos espermatozoides. O procedimento, semelhante a uma vasectomia, é realizado em cerca de 15 minutos e não envolve hormônios.
O gel é biodegradável, permitindo a reversão natural após determinado período. A previsão é que o ADAM esteja disponível no mercado até 2027.
Inibidores de sAC: ação rápida e reversível
Pesquisadores identificaram que a enzima sAC é essencial para a motilidade dos espermatozoides. Inibidores dessa enzima, quando administrados em camundongos, resultaram em infertilidade temporária, com recuperação da fertilidade em 24 horas após a suspensão do tratamento. Essa abordagem oferece uma opção de anticoncepcional masculino de ação rápida e reversível.

Desafios e perspectivas do anticoncepcional masculino
Apesar dos avanços científicos, o desenvolvimento e a adoção de anticoncepcionais masculinos enfrentam desafios culturais e industriais.
A resistência cultural, muitas vezes associada a estigmas de masculinidade, e o desinteresse da indústria farmacêutica, que prevê um mercado limitado, têm retardado o progresso nessa área.
No entanto, a crescente conscientização sobre a importância do compartilhamento das responsabilidades contraceptivas e a demanda por métodos mais equitativos sinalizam uma mudança positiva no horizonte.
O desenvolvimento de anticoncepcionais masculinos eficazes, reversíveis e não hormonais representa um marco significativo na busca por igualdade de gênero e responsabilidade compartilhada no planejamento familiar.

Com diversas abordagens promissoras em fase avançada de pesquisa e testes clínicos, a expectativa é que, até 2028, os homens tenham acesso a opções contraceptivas tão eficazes quanto as disponíveis para as mulheres, mas com menos efeitos colaterais e maior facilidade de reversão.
Essa revolução na contracepção masculina não apenas ampliará as opções disponíveis, mas também promoverá uma divisão mais justa das responsabilidades reprodutivas.
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