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Micróbios da boca podem desencadear doenças sérias

Pesquisadores estão desenvolvendo dentes bioengenheirados em laboratório, cultivados a partir de células de dentes humanos e de porcos, com o objetivo de criar alternativa aos implantes dentários de titânio, revela matéria do MIT Technology Review.
Tal inovação visa oferecer opção mais natural, com dentes vivos que se integrariam melhor ao corpo do que os implantes tradicionais, que não se fixam tão bem e podem levar a infecções, como a peri-implantite.
Micróbios são ameaça para a saúde
- A pesquisa também explora a relação entre a saúde bucal e o microbioma oral, composto por bilhões de micróbios, incluindo bactérias, fungos e vírus;
- O desequilíbrio nesse microbioma, conhecido como disbiose, pode desencadear doenças orais, como cáries, além de estar ligado a distúrbios no corpo e até no cérebro;
- Micróbios orais, como a bactéria P. gingivalis, associada à periodontite crônica, foram encontrados no cérebro de pacientes com Alzheimer, sugerindo conexão entre saúde bucal e doenças neurodegenerativas.

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Ainda há muito a aprender sobre como esses micróbios afetam nossa saúde em níveis sistêmicos, mas o estudo do microbioma oral é crucial para entender melhor doenças que afetam órgãos distantes da boca, como o coração e o cérebro.
Enquanto isso, manter boa higiene bucal é essencial até que os dentes cultivados em laboratório se tornem uma opção real para substituições dentárias. Outro estudo, feito pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, analisou os riscos do uso de cigarros eletrônicos para nossos dentes. Leia mais aqui.

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Evidências sugerem que energia escura pode estar mudando e redefinindo destino do Universo

Um conjunto de dados recentes e meticulosos, obtidos por meio do Dark Energy Spectroscopic Instrument (DESI) no Observatório Nacional de Kitt Peak, no Arizona (EUA), aponta para a possibilidade de que a energia escura — a misteriosa força responsável pela aceleração da expansão do Universo — não seja uma constante imutável, como se acreditava até então, mas, sim, um fenômeno dinâmico que varia ao longo do tempo cósmico.

Revolução no modelo cosmológico com a energia escura?
Desde sua descoberta, na década de 1990, a energia escura tem sido considerada fator constante que impulsiona o afastamento cada vez mais acelerado das galáxias, resultando em futuro onde o Universo se expandiria eternamente, num cenário conhecido como “big freeze”.
Contudo, os novos dados do DESI sugerem realidade alternativa: a energia escura pode ter atingido seu pico quando o Universo tinha cerca de 70% da sua idade atual e, desde então, vem perdendo força — atualmente, cerca de 10% mais fraca.
Essa descoberta levanta a possibilidade de que, num futuro distante, a aceleração possa cessar, estabilizando a expansão ou até a revertendo, em um colapso final, o temido “big crunch”.
Papel do DESI e outras observações
- O DESI, equipado com cinco mil fibras ópticas robotizadas, realizou varredura que abrange, aproximadamente, 15 milhões de galáxias e outros objetos celestes, mapeando 11 bilhões de anos de história cósmica com precisão sem precedentes;
- A análise desses dados, conduzida por colaboração internacional de mais de 900 pesquisadores de instituições renomadas, tem provocado intenso debate na comunidade científica;
- Enquanto os resultados do DESI apontam para evolução na intensidade da energia escura em épocas mais recentes, outras observações — como as imagens detalhadas do fundo cósmico de micro-ondas, capturadas pelo Atacama Cosmology Telescope, no Chile — confirmam que, no Universo primordial, os parâmetros do modelo padrão da cosmologia se comportavam conforme o esperado;
- Essa dualidade evidencia que o mistério pode residir na evolução da energia escura depois dos primeiros instantes após o Big Bang, quando o Universo estava com apenas 380 mil anos.
Implicações para o destino do Universo
Os cenários futuros do Universo, até então pautados pelo modelo com energia escura constante, podem sofrer reavaliação profunda. Se a energia escura continuar a enfraquecer, há duas grandes possibilidades:
- Estabilização da Expansão: uma redução gradual na força da energia escura poderia levar o Universo a estado de equilíbrio, evitando tanto a aceleração eterna quanto um eventual colapso;
- Big Crunch: em cenário mais dramático, se a energia escura diminuir a ponto de se tornar negativa, ela poderia se somar à gravidade, invertendo o processo de expansão e provocando o colapso do Universo em “big crunch”, possivelmente abrindo caminho para novo ciclo cosmológico.
Essa reinterpretação do destino cósmico revisita questões fundamentais sobre a natureza da energia escura, a qual, apesar de representar cerca de 70% do conteúdo total do Universo, continua sendo uma das maiores incógnitas da ciência moderna.

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Debate entre os cientistas
Enquanto alguns pesquisadores, como o Prof. Carlos Frenk, da Universidade de Durham (Reino Unido), e o Prof. Alexie Leauthaud-Harnett, da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (EUA), defendem a robustez dos dados e veem neles o início de nova era na cosmologia, outros, como o Prof. George Efstathiou, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), permanecem cautelosos, ressaltando que os resultados ainda não alcançaram o limiar estatístico de cinco sigma, considerado indispensável para uma descoberta definitiva.
Mesmo os céticos reconhecem que o acúmulo de evidências tem estimulado debates e incentivado a comunidade a repensar os fundamentos que, há décadas, sustentavam o modelo cosmológico. “Se esses resultados forem confirmados, teremos de encontrar novo mecanismo que explique a variação na energia escura — e isso pode significar reformulação radical de nossa compreensão do Universo”, afirmou o Prof. Ofer Lahav, do University College London (Inglaterra), ao The Guardian.
Perspectivas futuras
A busca por respostas continua, com o DESI previsto para coletar dados por mais um ano, visando mapear cerca de 50 milhões de galáxias e objetos luminosos.
Em paralelo, outras missões e instrumentos, como o telescópio espacial Euclid, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), o Observatório Vera C. Rubin e o Roman Space Telescope, da NASA, prometem fornecer observações ainda mais detalhadas, contribuindo para desvendar os segredos da energia escura.
Andrei Cuceu, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, à BBC, afirma que “estamos, literalmente, deixando o Universo nos contar como ele funciona. Pode ser que ele seja muito mais complexo do que imaginávamos.”

A possibilidade de que a energia escura não seja uma constante, mas um fenômeno em evolução, coloca a cosmologia à beira de potencial revolução teórica.
Se esses achados se confirmarem, as consequências serão profundas não apenas para a compreensão do passado e presente do Universo, mas, também, para as previsões sobre seu futuro.
A comunidade científica, com suas variadas opiniões e abordagens, se prepara para um período de intensa investigação, no qual o Universo pode, finalmente, revelar novos segredos que desafiarão os paradigmas estabelecidos há quase um século.
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6 sinais clássicos de que o motor do carro vai morrer

Os motores de carro podem apresentar alguns problemas ao longo de sua vida útil e, por mais que sejam feitos reparos e manutenções, é inevitável que, em algum momento, ele deixe de funcionar. Vale lembrar que, neste caso, estamos falando de ele “morrer” por completo, ou seja, ficar completamente inutilizável.
Assim como acontece com diversos componentes, os motores dos automóveis se desgastam e acabam estragando, não existindo uma fórmula ou procedimento que garanta a vida eterna deles. O que pode determinar sua longevidade são inúmeros fatores, que vão desde ao tratamento adequado até a qualidade da peça.
Se você já possui um automóvel há algum tempo e tem percebido alguns comportamentos diferentes na parte do motor, fique atento aos sinais que comentaremos abaixo.
Quanto tempo dura um motor de carro?
A duração do motor de carro pode variar de 100 mil a 400 mil quilômetros, e pode depender de diversas variáveis. Alguns fatores que influenciam a durabilidade do motor são:

- Manutenção regular;
- Frequência de troca de óleo;
- Tipo do combustível;
- Qualidade do projeto e dos materiais;
- Tipo de motorista;
- Tipo de estrada.
Um motor a gasolina, etanol ou flex funciona corretamente, em média, entre 200 mil e 300 mil quilômetros. Depois desse período, ele pode perder a eficácia e começar a apresentar defeitos, sendo necessário uma retífica.
Já no caso de motores a diesel, a duração pode variar entre 300 mil e 800 mil quilômetros, dependendo do uso do motor, sua manutenção, qualidade do combustível e aplicações.
Manter bons hábitos com o veículo também pode influenciar na durabilidade do motor, como não sobrecarregar o veículo com peso excessivo, realizar manutenções periódicas, manter filtros limpos, trocar as marchas no tempo adequado, etc.
Veja como saber que seu motor está perto do fim
Ruídos incomuns e barulhos altos
Ruídos e barulhos altos no motor podem ser indicativos de problemas, causados pela falta de tensão na correia dentada, pouca quantidade de fluido no radiador, suporte quebrado do motor, problemas com o alternador e problemas de lubrificação, como o nível de óleo baixo ou bomba de óleo com defeito.

Para ter certeza, é importante ver se o sistema de escape está em boas condições e sem vazamentos, checar se há peças soltas ou desgastadas, verificar o nível de óleo do motor, entre outros. É importante consultar um profissional qualificada para identificar a origem do problema e realizar a manutenção adequada.
Luz de advertência no painel
Preste atenção se há uma luz de advertência ligada no painel do veículo. Também conhecida como “Check Engine” ou “Service Engine Soon”, ela indica que há um problema no sistema de controle do motor.
Caso isso aconteça com o motor ligado ou enquanto estiver dirigindo, pare o carro assim que puder, com segurança, e desligue o motor. Em seguida, leve o veículo para uma oficina de confiança.
Ela pode significar: problema na central eletrônica do carro; no catalisador; em algum componente do sistema de injeção; falha no turbocompressor; na válvula de descarga; no eixo do turbocompressor ou falta de lubrificação.
Superaquecimento constante
Isso acontece quando a temperatura do motor do carro ultrapassa o nível ideal de operação, podendo danificar o motor e outras peças do veículo.

Algumas causas do superaquecimento podem ser: baixo nível de líquido de arrefecimento ou falhas nesse sistema; problemas com o termostato; vazamentos no sistema de refrigeração; mau funcionamento do radiador; falha na bomba de água e má qualidade do lubrificante; entre outros.
Os sinais de superaquecimento são fumaça ou vapor subindo do capô, luz do painel acessa no marcador de temperatura, barulho alto da ventoinha e vazamento de água com tom de azul ou vermelho no chão.
Caso isso aconteça, é preciso parar o veículo em um lugar seguro e em uma área plana, desligar o motor imediatamente e aumentar a ventilação, abrindo as janelas ou ligando o ventilador interno (não o ar-condicionado). Verfifique também o nível do líquido de arrefecimento.
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Perda de potência
A perda de potência do motor do carro acontece quando o veículo não consegue gerar energia mecânica suficiente para se impulsionar. Alguns sintomas são a falta de resposta do motor ao acelerar, velocidade reduzida, dificuldade em manter a velocidade e o aumento do consumo de combustível.
Entre as possíveis causas, estão: combustível de má qualidade ou alterado; vazamento de óleo; velas antigas; transmissão desgastada ou com baixo nível de fluido; filtro de ar sujo; temperatura ambiente elevada; condução agressiva; e manutenção inadequada.
Consumo excessivo de óleo ou combustível
O alto consumo de óleo ou combustível no carro pode ser causado por problemas mecânicos, estilo de condução ou falta de manutenção.

O consumo excessivo de óleo, geralmente, é causado por:
- Desgaste de anéis de pistão, cilindros, juntas, retentores, vedantes, rolamentos, bielas e caixas dos segmentos;
- Vazamentos de óleo em selos, juntas ou no cárter;
- Uso de óleo inadequado;
- Estilo de condução desportivo; entre outros.
Já o consumo de combustível em excesso pode ser causado por:
- Problemas na bobina de ignição;
- Problemas nas velas, cabo de vela e bobinas;
- Peso excessivo no veículo;
- Pneus com mau estado de conservação e calibragem incorreta;
- Estilo de condução enérgico.
Fumaça excessiva no escapamento
A fumaça excessiva saindo do escapamento do carro também pode indicar problemas no motor, como desgaste dos anéis de pistão, defeito na junta do cabeçote ou falha nas vedações das válvulas. Porém, há dois tipos de fumaça:
- Fumaça preta: pode indicar que o carro está desperdiçando combustível; pode estar acompanhada de forte odor; pode ser causada pelo excesso combustível;
- Fumaça branca: pode ser causada por problemas no motor, como uma junta de cabeçote danificada, um cilindro com vazamento ou até um motor desgastado; pode ser causada por condensação de vapor de água ou vazamento de líquido de arrefecimento.
É preciso verificar o nível de líquido de arrefecimento e o óleo do motor; fazer uma inspeção visual no motor; trocar o líquido de arrefecimento; e reparar ou substituir o motor.
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Veja 5 formas de usar o smartwatch no seu dia a dia

A rotina moderna exige cada vez mais de nós! As 24 horas do dia parecem insuficientes para equilibrar saúde, casa, finanças e tantos outros compromissos. Felizmente, a tecnologia oferece dispositivos para otimizar e simplificar nosso tempo. O smartwatch é um deles!
Confira a lista que o Olhar Digital preparou com 5 funcionalidades do smartwatch que podem ser verdadeiros aliados no seu dia.
5 funcionalidades do smartwatch para auxiliá-lo no dia a dia
Integração com casa Inteligente
Smartwatch e casa inteligente são a combinação perfeita para quem deseja ter o controle de dispositivos e sistemas dentro ou fora de casa. Desde acender e desligar luzes, ligar e desligar eletrodomésticos até monitorar as câmeras de segurança da sua casa.
Além disso, você pode programar o smartwatch para criar rotinas personalizadas como acender as luzes, ajustar o termostato (temperatura do ambiente) e ligar a cafeteira ao mesmo tempo, ao acordar.
O dispositivo ainda oferece monitoramento e segurança, emitindo alertas sobre atividades incomuns ou suspeitas em sua casa, como portas ou janelas abertas, movimentos detectados por sensores ou ruídos altos.
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Alerta de sedentarismo
Entre tantas funcionalidades para o dia, ele também te ajuda a monitorar nossos hábitos. Os smartwatches utilizam sensores de movimento para detectar longos períodos de inatividade. Após um tempo configurado, o dispositivo emite um alerta, lembrando você de levantar e se movimentar. Esses alertas são personalizáveis, permitindo ajustar a frequência e o tipo de notificação.

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Pagamento por NFC
Você não precisa mais carregar carteira ou utilizar o celular para fazer um pagamento. A tecnologia NFC (Near Field Communication) em smartwatches permite realizar pagamentos por aproximação de forma rápida e segura. Basta você cadastra seus cartões de crédito ou débito em uma carteira digital no smartwatch (como Google Pay, Apple Pay ou Samsung Pay).
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Monitoramento do sono
Os smartwatches utilizam sensores como acelerômetros e monitores de frequência cardíaca para rastrear seus movimentos e batimentos cardíacos durante a noite. Com base nos dados dos sensores, o smartwatch analisa e identifica as diferentes fases do sono: leve, profundo e REM.
Os dados coletados são processados e apresentados em um aplicativo no seu smartphone, geralmente em forma de gráficos e relatórios.
Vale lembrar que os smartwatches não são dispositivos médicos e não substituem a avaliação de um profissional de saúde.
Ouvir música na academia
Otimize seu tempo enquanto estiver fazendo exercícios, o relógio pode ser conectado ao fone Bluetooth e reproduzir músicas de aplicativos como Spotify, Apple Music e YouTube Music, sem precisar utilizar o celular. Essa funcionalidade evita que você esqueça, derrube ou até mesmo cause um acidente pelo uso do smartphone.
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