Ligue-se a nós

Tecnologia

Natureza reduz temperatura nas cidades em até 5 °C; entenda

Redação Informe ES

Publicado

no

Áreas verdes podem resfriar em até 5 °C a temperatura do ar em ambiente urbano. É o que mostra um estudo internacional com participação da Universidade de São Paulo (USP), que revisou 202 artigos científicos sobre o assunto.

A pesquisa avaliou resultados obtidos em jardins botânicos, parques verdes, telhados verdes, rios e lagos. Metade dos dados vieram da Ásia, sendo a China o principal país estudado na região. Nações de Europa, América do Norte, América do Sul, África, além de Austrália e Nova Zelândia, também participaram do levantamento, que analisou 51 itens divididos em dez categorias.

O maior impacto foi verificado em jardins botânicos, com máxima de 5 °C e mínima de 3,5 °C, seguidos pelas áreas úmidas, entre 3,2 °C e 4,9 °C; paredes verdes, de 4,1 °C a 4,2 °C; árvores nas ruas, 3,1 °C a 3,8 °C; e varandas com vegetação, de 2,7 °C e 3,8 °C.

Anúncio
Esquema de efeito das áreas verdes em ambientes urbanos (Imagem: Reprodução/Jornal da USP)

“Em trabalhos anteriores, foram analisadas emissões em diferentes tipos de cozinhas em diferentes partes do mundo, e a exposição a poluentes produzidos por diferentes modais de transporte, como carros, ônibus e trens”, explica a física Maria de Fátima Andrade, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, uma das autoras do artigo, ao Jornal da USP.

“A pesquisa atual teve o objetivo de fazer uma revisão de trabalhos publicados em diferentes países sobre o impacto da presença de vegetação ou água na mitigação do calor urbano”, prossegue. A idealização e coordenação do estudo ficou a cargo do professor Prashant Kumar, da Universidade de Surrey (Reino Unido).

Leia mais:

  • Onda de calor: 4 dicas para esfriar seu celular sem apelar para a geladeira
  • 10 sites e apps para conferir a previsão do tempo e condições climáticas
  • Painéis solares podem influenciar as temperaturas das cidades, aponta estudo
Cidades são consideradas ilhas de calor (Imagem: Tomwang112/iStock)

Áreas verdes: de olho no futuro

Cidades com elevado grau de urbanização, onde a temperatura é mais alta do que em regiões rurais próximas, são classificadas como ilhas de calor. “O trabalho integrou instituições de países que têm desenvolvido projetos em temas ligados à poluição do ar e outras questões da urbanização, como a ilha de calor urbana”, explica a professora.

“Outro ponto importante é o papel da vegetação na absorção de gás carbônico através da fotossíntese. Esse papel da vegetação pode ser determinado com medidas em superfície”, acrescenta. O CO₂ é um dos principais poluentes presentes na atmosfera, emitido principalmente a partir da queima de combustíveis fósseis.

Com base nos dados, os pesquisadores sugerem uma série de medidas para implementação por autoridades e governos, incluindo novos códigos para construções nas cidades e planos de ação oficiais para a recuperação de áreas verdes.

Anúncio

O artigo “Urban heat mitigation by green and blue infrastructure: Drivers, effectiveness, and future needs” (“Mitigação do calor urbano por meio de infraestruturas verdes e azuis: motivadores, eficácia e necessidades futuras”, na tradução literal) foi publicado na The Innovation.

O post Natureza reduz temperatura nas cidades em até 5 °C; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo
Anúncio

Tecnologia

Fim do Windows 10: como escolher um notebook para substituir seu antigo

Redação Informe ES

Publicado

no

A Microsoft já anunciou que encerrará o suporte ao Windows 10 no dia 14 de outubro de 2025, o que significa que o sistema operacional não receberá mais atualizações, a não ser de forma paga. 

Caso você não possa ou não queira pagar para estender o suporte ao Windows 10 por um ano, o computador pode enfrentar problemas de desempenho e maior vulnerabilidade. 

Nesse caso, a solução é migrar para o Windows 11. No entanto, o novo sistema operacional não é compatível com computadores mais antigos, aqueles que foram fabricados antes de 2017. Por isso, é esperado que muitas pessoas e, principalmente, organizações, comprem novos notebooks para substituir o antigo em 2025. 

Leia mais:

Anúncio
  • 5 coisas que você pode fazer no Linux e não no Windows
  • “Chegou Bem?” não funciona no iPhone? Veja o que fazer
  • iOS 18: 4 novos recursos que vão te ajudar com a produtividade no iPhone

Por que mudar para o Windows 11?

Além do fato de que o Windows 10 ficará mais vulnerável e com baixo desempenho, a escolha do Windows 11 é excelente porque o sistema operacional conta com um design projetado para aumentar a produtividade. Ele também facilita o acesso ao menu “Iniciar” e garante maior organização.

Outro ponto importante a destacar é que os recursos “Layouts” e “Grupos Snap” dão permissão para que a função multitarefas fique ainda mais eficiente. O desempenho também é uma vantagem importante do sistema operacional da Microsoft, que inclusive já recebeu melhorias após o seu lançamento, com aumento da velocidade do SSD, o que torna o notebook mais rápido. 

Além disso, se você for um gamer, saiba que o Windows 11 garante uma experiência de jogo mais aprimorada, com gráficos suaves e taxas de quadro altas. Ele também conta com o Auto HDR e DirectStorage, tecnologias capazes de intensificar as cores e reduzir o tempo de carregamento dos jogos. 

Como escolher um notebook novo com o fim do W10?

Vai trocar de notebook em 2025? Para ajudar você nessa missão, separamos algumas dicas importantes. Confira!

1 – Veja se o notebook é compatível com o Windows 11

O Windows 11 é um sistema operacional que exige algumas configurações avançadas, por isso, certifique-se de que o notebook a ser comprado possui compatibilidade com o sistema operacional mais recente da Microsoft.

Anúncio

Esse tipo de informação geralmente já está presente na embalagem do produto ou no anúncio do site onde você pretende adquirir o equipamento.

2 – Confira se o notebook tem os requisitos mínimos para suportar o Windows 11

De acordo com a Microsoft, apesar de não ser um fator determinante para o funcionamento do Windows 11, é importante que o processador do equipamento tenha 1 Ghz, ou seja, mais rápido com 2 ou mais núcleos. Além disso, a memória RAM precisa ser de pelo menos 4 GB. Já o armazenamento deve ser de pelo menos 64 GB. 

Também é fundamental que o notebook possua a Interface de Firmware Extensível Unificada, uma versão moderna da BIOS do PC. Já a Trusted Platform Module (TPM) precisa ser da versão 2.0. Por outro lado, a placa gráfica deve ter compatibilidade com o DirectX 12 ou ser uma versão mais recente com o controlador WDDM 2.0. 

Outro ponto importante está na apresentação, pois a tela precisa ter alta definição (720p), sendo maior do que a 9” na diagonal, 8 bits por canal de cores. Caso ela seja menor do que isso, a interface de utilizador pretendida do Windows corre o risco de não ficar totalmente visível. 

Anúncio

Também é essencial que o item tenha conectividade com a internet e contas Microsoft para a conclusão das configurações do dispositivo.

3 – Compre conforme a finalidade de uso

Além de saber que a máquina suporta o Windows 11, você precisa definir a forma que vai usá-la, pois isso interfere diretamente nas configurações de hardware que são mais adequadas conforme suas necessidades. Por exemplo, modelos de entrada dos fabricantes são ótimos para quem precisa de um aparelho apenas para os estudos, navegação na internet, edição de planilha e textos. 

Por outro lado, quem deseja programas mais pesados, como os de edição de vídeo ou até mesmo jogos, precisa de um aparelho com o hardware mais avançado. 

4 – Confira o tipo de display

Para garantir maior conforto e qualidade de imagem, o ideal é adquirir um item que tenha uma tela com pelo menos a resolução Full HD (1.920 x 1.080). Se possível, vale investir em um equipamento com tela IPS. 

Anúncio

Há também os modelos com tela OLED, capazes de proporcionar excelente qualidade de imagem. Porém, no mercado, você encontra muitos notebooks com telas mais modestas, as quais possuem a resolução HD (1.366 x 768 pixels). A vantagem delas é que exigem menos da GPU. Todavia, a qualidade de imagem é inferior às outras telas citadas.

5 – Escolha um bom processador

Imagem destaca um chip em uma placa de circuito
Reprodução: Olivier Collet/Unsplash

O processador é uma peça fundamental para o bom desempenho da máquina. Por isso, na hora de selecioná-la, opte pelo menos pelas versões intermediárias, como o Intel Core i5 e o AMD Ryzen 5.

Inclusive, a marca Intel conta com opções muito interessantes. O ideal é escolher os modelos da décima geração ou até mesmo outros mais atuais, pois apresentam novas tecnologias, a Iris Xe, uma placa de vídeo integrada da empresa capaz de dar conta de tarefas de produtividade, criação de conteúdo, entretenimento e até games.

Já os modelos AMD são excelentes para o uso diário e oferecem bom desempenho. Inclusive, eles suportam jogos leves. As versões mais indicadas dessa marca são as superiores ao AMD Ryzen 3000.

6 – Aposte em memória RAM

Quanto mais memória RAM o seu notebook tiver, melhor. Isso porque ela garante que ele consiga realizar várias tarefas ao mesmo tempo, sem afetar no desempenho. 

Anúncio

Grande parte dos equipamentos que são vendidos no Brasil possuem pelo menos 8 GB de memória RAM, o que é bom para a maioria das tarefas no dia a dia. Mas, caso você seja um gamer, vale observar se é possível realizar um upgrade da RAM colocando mais módulos. Para isso, muitos modelos possuem espaço livre para acrescentar memória. 

Há também opções que possuem portas de acesso rápido, o que facilita a adição de memória, pois assim não é necessário desmontar a máquina. 

7 – Vai jogar? Invista em uma boa placa de vídeo

A placa de vídeo dedicada é recomendada para as pessoas que vão utilizar o notebook para jogos, pois ela entrega excelente desempenho para tarefas gráficas. 

É possível encontrar máquinas que possuam placas de vídeo excelentes, como a Lenovo Gaming 3i, a GTX 1650 da Nvidia, a Acer Aspire Nitro 5 e a Dell G5, que estão entre as mais buscadas no Brasil.

Anúncio

O post Fim do Windows 10: como escolher um notebook para substituir seu antigo apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Tecnologia

Qual é mais prejudicial para a saúde: vape ou cigarro?

Redação Informe ES

Publicado

no

Apesar de toda a empolgação de diversas pessoas e a propaganda sobre o vape sem nicotina e com vitaminas, o que seria uma alternativa melhor do que o cigarro comum, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que “não é possível a apresentação de vitaminas na forma de vaporizadores”. 

Além disso, segundo o órgão, “o produto não pode ser comercializado como suplemento alimentar”, como vem sendo feito em alguns sites.

A venda de vape no Brasil é proibida, mas muitas pessoas ainda o utilizam. Algumas alegam que o produto é menos prejudicial à saúde do que o cigarro tradicional. Entretanto, será que é mesmo? A seguir, trouxemos algumas informações, além de declarações de especialistas sobre o assunto. 

Leia mais:

Anúncio
  • “Vape de vitaminas” promete saúde, mas é perigoso
  • Por que o cigarro eletrônico pode matar?
  • O que há nos vapes? Nem especialistas sabem — e isso é alarmante para a saúde

Prejuízos dos cigarros à saúde

O cigarro eletrônico, assim como o cigarro tradicional, pode trazer sérios problemas para a saúde cardiovascular. De acordo com a Unimed Campinas, estudos mostram que a inalação de vapores químicos, a qual acontece no ato de fumar o vape, pode fazer com que as substâncias entrem em contato com a corrente sanguínea e crie uma inflamação nos tecidos do coração e nas artérias, causando problemas como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). 

Ambos também podem causar câncer no pulmão. Porém, um estudo realizado pela Universidade de Nova York, com a utilização de ratos, os quais foram expostos aos cigarros comum e ao eletrônico, mostrou que a doença surgiu mais frequentemente nos animais expostos ao cigarro eletrônico do que ao comum.

Além do câncer no pulmão, os dois produtos podem gerar a doença em outros lugares, como no reto, traqueia, brônquios, bexiga e outros. Mais um prejuízo é a falta de ar, causada pelos dois tipos de cigarros. Isso acontece porque ambos geram problemas aos pulmões.

Imagem: 1st footage/Shutterstock

Vape é mais prejudicial do que o cigarro, aponta médica 

A médica e pesquisadora do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Jaqueline Scholz, afirmou ao Jornal da USP que o vape é muito mais nocivo à saúde do que o cigarro comum. 

O que diferencia o cigarro convencional do eletrônico é que o cigarro convencional tem combustão, tem monóxido de carbono, alcatrão, e o cigarro eletrônico não tem, mas tem outras substâncias em maior proporção, como aromatizantes, saborizantes e também tem uma nicotina diferente, que é o sal de nicotina, que faz com que as pessoas tenham uma dependência muito mais intensa e mais precoce.

Jaqueline Scholz, médica da USP

A especialista ainda traz um dado alarmante. Segundo ela, quem fuma um maço de cigarros dá 200, 250 tragadas. Já a pessoa que utiliza o vape, em média, dá 500, 600, 1.500 tragadas por dia.

Anúncio

“Essa exposição frequente, intensa, é que está relacionada ao risco precoce de doenças pulmonares, que a gente já viu várias pessoas internadas com problemas respiratórios e mesmo em relação ao infarto AVC em pessoas jovens. Ou seja, o tempo de exposição ao produto é menor que o do cigarro convencional para produzir doenças, e muitas vezes doenças graves”, afirmou Jaqueline.

O post Qual é mais prejudicial para a saúde: vape ou cigarro? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Tecnologia

7 fósseis de animais tão estranhos que você vai duvidar que existiram

Redação Informe ES

Publicado

no

Os fósseis, restos de seres vivos preservados, são fontes extremamente preciosas de informações, pois ajudam paleontólogos e cientistas a fazerem descobertas sobre a evolução da vida e a história geológica do planeta. Entre muitas descobertas já realizadas, há alguns fósseis de animais bizarros que chamaram a atenção da comunidade científica. 

Quais os fósseis de animais mais bizarros já encontrados?

Ficou curioso para saber quais são os fósseis de animais mais bizarros já encontrados? A seguir, você confere uma lista com 7 descobertas incríveis. 

1 – Dinossauro do tamanho de um dedo

Dinossauros são seres conhecidos por terem tamanhos geralmente mais avantajados. Porém, em 2021, especialistas realizaram uma exploração em um pântano em Francis Creek Shale, no estado de Illinois, nos Estados Unidos, e descobriram uma nova espécie, o Joermungandr bolti, um “microssauro” com o tamanho de um dedo. 

Fóssil de microdinossauro joermungandr bolti
Fóssil de microdinossauro Joermungandr bolti. (a) O espécime parcial mostrando a vista dorsal; (b) o espécime correspondente mostrando a vista ventral. Imagem: Royal Society Open Science / Divulgação

O fóssil tinha 308 milhões de anos e os cientistas suspeitam que ele possa ser um ancestral dos répteis ou anfíbios. Além disso, a suspeita é que ele utilizava a cabeça para cavar no subsolo. 

A estimativa é que essa espécie tenha vivido na Terra entre 359 e 299 milhões de anos atrás, época em que os amniotas, animais que habitaram o planeta antes dos mamíferos e répteis modernos, apareceram pela primeira vez. 

Anúncio

Leia mais:

  • Como cientistas fazem reconstrução facial de múmias e outros fósseis?
  • Pegadas de 1,5 milhão de anos revelam coexistência entre hominídeos distintos
  • Nova espécie humana extinta há 200 mil anos é descoberta na China

2 – Animal metade ave e metade dinossauro

Em 1990, na Alemanha, foi encontrado um incrível fóssil de um animal que era metade ave e metade dinossauro. Apesar de ter sido descoberto no ano citado, ele só passou a ser estudado em 2009, após o paleontologista Raimund Albersdoerfer comprá-lo. 

Fóssil de Archaeopteryx descoberto na Alemanha. Imagem: Natalia Van D/Shutterstock

O fóssil possui grande importância para a história dos seres vivos, já que os especialistas acreditam que ele é a espécie da transição entre os pássaros e os dinossauros. 

Ele ficou conhecido como uma nova espécie do Archaeopteryx, justamente um intermediário evolutivo entre pássaros e dinossauros. Entre suas características estão as garras e dentes. 

Chamado de Archaeopteryx albersdoerferi, a espécie possui adaptações esqueléticas que provam a habilidade dele voar. Além disso, os cientistas observaram que ele conseguiu adquirir características de uma espécie adulta de forma precoce.

3 – Dragão marinho gigante

Dragão marinho gigante
Maior ictiossauro já encontrado no Reino Unido. Imagem: Matthew Power

Em fevereiro de 2021, durante a drenagem de rotina de uma ilha do reservatório de Rutland Water, em Midlands, no Reino Unido, Joe Davis, que faz parte do instituto de preservação da vida selvagem Leicestershire and Rutland Wildlife Trust, descobriu o maior ictiossauro já encontrado, uma espécie de “dragão marinho” gigante. A descoberta é tida como uma das maiores da história da paleontologia britânica. 

O fóssil possui aproximadamente 180 milhões de anos e tem um esqueleto com cerca de 10 metros de comprimento. Além disso, o crânio se aproxima de uma tonelada. 

Anúncio

4 – Minicrocodilo

Crocodilos também são espécies geralmente grandes. Porém, em 1966, em Uberaba, Minas Gerais, especialistas encontraram um fóssil de um crocodilo com apenas 40 cm de comprimento. Os pesquisadores apontam que ele viveu há cerca de 80 milhões de anos. 

Ilustração em 3D do mini crocodilo pré-histórico encontrado em Uberaba
Imagem: UFTM/Divulgação

Batizado como Eptalofosuchus viridi, o animal se alimentava de plantas e conviveu com dinossauros herbívoros gigantes, como os titanossauros. A descoberta foi muito importante para o futuro das pesquisas paleontológicas em Uberaba, pois grande parte das ocorrências de fósseis está abaixo da malha urbana da cidade. 

Dessa maneira, pode acontecer que durante escavações para construção civil e aberturas de poços, as pessoas encontrem fósseis. Sendo assim, após a população ter o conhecimento de que isso possa acontecer, pode ser que os olhares fiquem mais atentos para as rochas e assim surjam novas descobertas.

5 – Nova espécie de ornitorrinco

Em 2013, o sítio arqueológico de Riversleigh, em Queensland, um ornitorrinco gigante foi descoberto por pesquisadores na Austrália. O animal tinha algumas características diferentes da espécie moderna, como a presença de dentes e o tamanho, aproximadamente duas vezes maior.

ornitorrinco posando pra foto
Reprodução: Douglas Gimesy/Unsplash

No entanto, contava com diversas características peculiares do atual ornitorrinco, como a cauda, pastas de castor, bico de pato e pelo de lontra. Além disso, as fêmeas colocam ovos e os machos possuem esporões venenosos. 

A nova espécie de ornitorrinco foi denominada Obdurodon tharalkooschild. A descoberta teve muita importância, pois até então os cientistas acreditavam que havia tido apenas uma linhagem na Terra. 

Anúncio

Cientistas acreditam que a espécie já extinta teria cerca de 1 metro de comprimento, sendo duas vezes maior do que o animal moderno. Além disso, ela provavelmente viveu entre 5 e 15 milhões de anos. 

6 – O maior animal invertebrado conhecido

Em 2018, um ex-aluno do doutorado da Universidade de Cambridge, ao caminhar por uma praia de Northumberland, na Inglaterra, viu um gigante pedaço de arenito que havia caído de um penhasco. Ao verificar a rocha, notou que havia um fóssil preso a ela. Era o do Arthropleura, o maior artrópode já descoberto por arqueólogos.

O animal viveu há aproximadamente 326 milhões de anos e é considerado o maior invertebrado de todos os tempos. Ele faz parte do grupo de artrópodes chamado milípede e tem o mesmo tamanho de um carro comum. 

Arthropleura
Reconstrução da gigante milípede Arthropleura, que viveu no período Carbonífero, 326 milhões de anos atrás. Crédito: Neil Davies

Arthropleura possui uma estrutura muito semelhante com as dos milípedes modernos, ou seja, um corpo articulado em diversos segmentos. É estimado que, quando vivo, ele pesava cerca de 50 quilos e tinha 2,7 metros de comprimento.

Arqueólogos analisaram o fóssil e descobriram que ele viveu em um clima tropical em um ambiente repleto de vegetação aberta e rios. Além disso, ele data do Período Carbonífero, época em que o Reino Unido estava próximo à linha do Equador. 

Anúncio

Outro ponto importante levantado pelos pesquisadores é que no Período Carbonífero a Terra passou por um grande volume de oxigênio, o que pode ter ajudado a aumentar o tamanho do animal. Além disso, ele possuía uma alimentação farta em nutrientes e comia nozes. 

7 – Minhoca marciana

Esse foi um dos grandes mistérios da Ciência durante muitos anos. Descrita pela primeira vez na década de 1970 pelo pesquisador Simon Conway Morris, e batizada de Hallucigenia sparsa, a “minhoca marciana” só teve o seu processo evolutivo descoberto em 2014. 

O animal tem uma aparência bizarra, lembrando uma alucinação, o que explica o nome Hallucigenia sparsa, que vem do latim “hallucinatio”, significando alucinação. Ela possui semelhanças de um verme, mas com espinhos duros nas costas, uma cabeça difícil de distinguir da cauda e sete ou oito pares de pernas com garras.

Hallucigenia sparsa
Imagem: Print/canal Animal Origins no YouTube

O Hallucigenia sparsa vivia no fundo do oceano e tinha entre 5 e 35 mm. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, concluíram que ele tem um parentesco com vermes que vivem em florestas tropicais (Onychophora). Para chegar a essa conclusão, eles pegaram como evidência as garras, cujas estruturas são as mesmas encontradas nas mandíbulas dos Onychophora

O post 7 fósseis de animais tão estranhos que você vai duvidar que existiram apareceu primeiro em Olhar Digital.

Anúncio

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Em Alta