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Problema técnico ou fantasma? Entenda por que a geladeira estala e produz barulhos estranhos

Redação Informe ES

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Você já acordou no meio da noite com um som estranho vindo da cozinha? Uma sequência de estalos ou ruídos metálicos pode causar espanto, mas, antes de imaginar um ataque fantasma, saiba que esses sons são comuns em geladeiras. Quando a geladeira estala, o motivo geralmente é técnico, mas pode levantar dúvidas em quem não está familiarizado com o funcionamento do eletrodoméstico.

O barulho frequente de estalos ou outros sons, como roncos e estalidos, tende a ser mais perceptível durante a madrugada, já que o ambiente está mais silencioso. Embora possam parecer sinais de problema, esses ruídos têm explicações práticas, muitas vezes relacionadas à dilatação de materiais ou ao funcionamento do compressor.

Mas será que esses sons são normais? Como identificar quando a geladeira precisa de manutenção ou, ao contrário, se é algo inofensivo?

Imagem: shurkin_son/ShutterstocK

Por que a geladeira estala e faz barulhos estranhos?

Se a geladeira estala, o fenômeno está ligado principalmente à sua operação normal e às reações físicas dos materiais internos. Aqui estão os motivos mais comuns.

Dilatação e contração de materiais

As geladeiras operam com ciclos de resfriamento que envolvem variações de temperatura. Durante esses ciclos, partes internas, como painéis metálicos, evaporadores e serpentinas, podem se expandir ou contrair. Isso gera estalos, especialmente perceptíveis em períodos mais silenciosos, como à noite.

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Funcionamento do compressor

O compressor é responsável por bombear o gás refrigerante pelo sistema, e durante sua ativação ou desativação, podem ocorrer sons como cliques ou estalos na geladeira. Esses sons são normais e indicam que o motor está funcionando corretamente.

Descongelamento automático

Em modelos frost free, o sistema de descongelamento automático utiliza resistências para derreter o gelo acumulado. Esse processo pode causar pequenos estalos, resultado do aquecimento e resfriamento dos materiais envolvidos.

Leia também:

  • Como funcionam as geladeiras e freezers?
  • Geladeiras com tecnologia IA: para que servem?
  • Qual geladeira escolher: branca, inox, evox ou colorida?

Por que os sons são mais comuns à noite?

À noite, o ambiente é mais silencioso, o que faz com que ruídos sutis fiquem mais evidentes. Durante o dia, o som da televisão, conversas ou trânsito tende a mascarar esses sons, tornando-os menos perceptíveis.

Além disso, o ciclo de resfriamento da geladeira costuma ser mais frequente à noite devido à menor abertura da porta, o que intensifica o resfriamento interno, deixando ainda mais evidente os estalos.

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Imagem: antoniodiaz / Shutterstock

Como silenciar ou prevenir os estalos?

Embora os estalos normais não possam ser eliminados completamente, algumas ações ajudam a reduzir o incômodo:

  • Nivelamento adequado: verifique se a geladeira está nivelada. Um aparelho desalinhado pode amplificar vibrações e ruídos.
  • Espaço adequado: deixe um espaço entre a geladeira e a parede para evitar contato direto com superfícies que ampliam os sons.
  • Manutenção preventiva: limpe as serpentinas traseiras e o ventilador interno regularmente para garantir que tudo está funcionando de forma eficiente.
  • Evite sobrecarga: não sobrecarregue as prateleiras ou gavetas, pois isso pode afetar o funcionamento interno.

Quando levar a geladeira para conserto?

Se os sons forem constantes, intensos ou acompanhados de mau funcionamento, é recomendável buscar assistência técnica. Os problemas mais comuns que exigem reparo incluem:

  • Compressor com defeito: sons metálicos ou repetitivos podem ser sinal de desgaste.
  • Ventilador travado ou danificado: ruídos contínuos podem indicar que algo está impedindo o giro do ventilador.
  • Fuga no gás refrigerante: esse problema pode gerar estalos acompanhados de falhas no resfriamento.

Quando a geladeira estala, não há razão para alarme imediato. Em muitos casos, os sons fazem parte do funcionamento normal do aparelho. No entanto, ao perceber barulhos intensos, constantes ou acompanhados por outros problemas, é prudente buscar ajuda técnica.

Com cuidados básicos, como nivelamento e manutenção regular, você pode minimizar esses ruídos e garantir que sua geladeira funcione perfeitamente. Assim, da próxima vez que ouvir um estalo à noite, lembre-se: provavelmente é a ciência, e não um fantasma em ação!

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FTC descarta adiamento e mantém prazos de processo contra Amazon

Redação Informe ES

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A Comissão Federal de Comércio (FTC) reverteu sua solicitação de adiamento e anunciou que cumprirá os prazos de seu processo contra a Amazon, que envolve práticas enganosas relacionadas ao Amazon Prime.

Segundo a CNBC, a reviravolta ocorreu horas após o advogado da FTC, Jonathan Cohen, ter pedido adiamento devido a alegadas restrições de recursos. Cohen, no entanto, corrigiu sua solicitação, afirmando que estava “errado” e que a agência está totalmente preparada para prosseguir com o caso.

O presidente da FTC, Andrew Ferguson, também confirmou que os recursos necessários para o julgamento seriam garantidos, reafirmando o compromisso da agência de enfrentar grandes empresas de tecnologia.

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FTC
FTC chegou a solicitar adiamento do prazo do processo, mas voltou atrás (Imagem: Mehaniq/Shutterstock)

Pedido de adiamento foi contestado pela Amazon

  • O pedido de adiamento havia sido feito durante audiência no Tribunal Distrital dos EUA, onde Cohen explicou que a FTC estava enfrentando déficits de pessoal e orçamento;
  • No entanto, o advogado da Amazon, John Hueston, contestou a solicitação, argumentando que a FTC não havia demonstrado falta de recursos e que, normalmente, mudanças de escritório não são tão disruptivas;
  • Além disso, ele destacou que a equipe de julgamento da FTC permanecia intacta;
  • A Amazon nega as acusações da FTC, que a acusa de enganar clientes para assinarem o Amazon Prime e dificultar o processo de cancelamento, o que, segundo a ex-presidente da FTC, Lina Khan, causou prejuízos financeiros aos consumidores.

Além deste caso, a FTC também processou a Amazon em setembro de 2023, alegando práticas anticompetitivas ao impedir que vendedores oferecessem preços mais baixos em outras plataformas. Esse processo está agendado para julgamento em outubro de 2026.

Desde que a FTC entrou com os casos contra a Amazon, houve mudanças na liderança da agência, com Andrew Ferguson, nomeado pelo presidente dos EUA Donald Trump, assumindo a presidência, substituindo Khan.

Durante o governo Trump, as empresas de tecnologia, incluindo a big tech, tentaram influenciar a administração com doações significativas, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos, esteve presente na posse de Trump em seu primeiro mandato, em 2017.

Amazon
Amazon está em disputa judicial contra órgão regulador dos EUA (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

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Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

Redação Informe ES

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A Covid-19 segue sendo um ponto de atenção por parte das autoridades sanitárias do planeta. A doença que varreu o mundo em 2020 segue fazendo vítimas mesmo após as campanhas de vacinação em massa. Vamos entender por que ainda temos pessoas morrendo atualmente de covid-19.

A pandemia de Covid-19 começou em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram detectados em um mercado de frutos do mar. Rapidamente, o vírus SARS-CoV-2 se espalhou para outras partes do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública em janeiro de 2020 e, posteriormente, uma pandemia global em março do mesmo ano.

No Brasil, o primeiro caso confirmado ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, com a chegada de um homem que havia viajado à Itália. A partir desse momento, o vírus se espalhou rapidamente pelo país, com surtos significativos nas principais capitais e em áreas menos urbanizadas.

Em poucos meses, o Brasil tornou-se um dos epicentros globais da pandemia, registrando milhões de casos e centenas de milhares de mortes ao longo dos anos seguintes.

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Equipe tentando reanimar paciente com Covid-19 no hospital
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Até 2025, a pandemia acumulou um impacto devastador em escala global. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde, o número oficial de mortes ultrapassou 7 milhões, embora estimativas sugiram que o total real possa ser ainda maior devido à subnotificação.

A doença continua causando novos casos e óbitos, sobretudo em populações vulneráveis, onde o acesso à vacinação e a cuidados médicos é limitado.

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Como e por que o vírus do Covid-19 pode levar doentes a óbito?

O SARS-CoV-2 pode causar uma série de complicações graves que levam pacientes à morte. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma das principais causas de óbitos, resultando de uma inflamação severa nos pulmões que compromete a respiração.

Além disso, o vírus pode desencadear problemas cardiovasculares, como miocardite e arritmias, além de coagulação intravascular disseminada (CID), que eleva o risco de tromboses fatais.

(Imagem: Hananeko_Studio/Shutterstock)

Outra complicação grave é a “tempestade de citocinas”, uma resposta imunológica exacerbada que pode causar falência de múltiplos órgãos. Pacientes com condições pré-existentes, como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares, enfrentam maior risco de evolução para quadros críticos.

O impacto do vírus também se estende a sequelas de longo prazo. Estudos da Washington University School of Medicine apontam que pessoas infectadas podem desenvolver novos problemas de saúde mesmo anos após a infecção inicial, aumentando os riscos de complicações fatais.

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Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

Mortes no Brasil por Covid-19. Imagem: PradeepGaurs / Shutterstock.com
Mortes no Brasil por Covid-19. Imagem: PradeepGaurs / Shutterstock.com

Sim, em 2025, a Covid-19 ainda causa mortes significativas em diversas partes do mundo. A persistência do vírus está relacionada à sua capacidade de mutação, que dá origem a novas variantes com maior transmissibilidade ou escape imunológico. Relatórios da OMS confirmam que variantes recentes, como a JN.1, continuam a surgir, exigindo vigilância constante.

Além disso, a imunidade conferida por infecções anteriores ou pela vacinação pode diminuir ao longo do tempo, especialmente sem doses de reforço. Por isso, autoridades como o CDC recomendam a atualização regular das vacinas para cobrir as variantes circulantes. Em junho de 2024, foi anunciada uma nova rodada de vacinas adaptadas para a temporada de outono/inverno 2024-2025.

No Brasil, a situação segue crítica em algumas regiões, com desafios adicionais relacionados à desigualdade no acesso à saúde. Enquanto isso, em países com maior adesão à vacinação e melhores recursos médicos, as taxas de mortalidade têm sido menores, mas o vírus ainda é uma ameaça, especialmente para os não vacinados e imunocomprometidos.

A Covid-19, apesar de não estar mais no centro das atenções como no início da pandemia, continua exigindo esforços globais para reduzir seu impacto. Medidas como vacinação em massa, vigilância epidemiológica e avanços na ciência permanecem fundamentais para enfrentar os desafios que o vírus ainda representa.

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Por que o mar é azul?

Redação Informe ES

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Se você já foi ao litoral, certamente já se encantou com a imensidão do oceano e a coloração da água, que varia entre azul e verde. Mas, afinal, o que dá esse tom característico ao mar?

Na infância, muitos aprendem que o mar é azul porque reflete a cor do céu. Mas será que isso é verdade? A ciência tem uma resposta mais precisa para essa pergunta. Acompanhe!

Por que o mar é azul?

O mar como um filtro de luz

O mar não é azul por refletir o céu, mas porque a água age como um filtro seletivo da luz solar. As cores de maior comprimento de onda, como vermelho, laranja e amarelo, são rapidamente absorvidas nas camadas superficiais. 

a imagem mostra várias pedras e algas no fundo do oceano
Pedras e algas no fundo do oceano (Reprodução: shipfactory/Shutterstock)

Entretanto, a luz azul tem um comprimento de onda mais curto. Por isso, ela consegue penetrar mais profundamente e se espalha com mais eficiência, sendo refletida de volta aos nossos olhos.

A profundidade também influencia na coloração do mar. Em águas claras:

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  • A luz vermelha é absorvida até 4 metros de profundidade;
  • A luz laranja desaparece por volta dos 25 metros;
  • A luz amarela some em torno de 51 metros;
  • A luz verde é absorvida entre 107 e 113 metros;
  • A luz azul pode atingir até 250 metros de profundidade.

A luz do Sol e o espectro de cores

A luz solar que percebemos como branca é, na verdade, a soma de todas as cores do arco-íris. Isso pode ser observado, por exemplo, quando a luz atravessa um prisma e se divide em suas diferentes cores.

Comprimentos de onda da luz e sua visibilidade
Comprimentos de onda da luz e sua visibilidade (Reprodução: Peter Hermes Furian/Shutterstock)

A luz visível é composta por ondas de diferentes comprimentos, e cada cor do espectro possui uma energia luminosa distinta. Quando a luz do Sol incide sobre a superfície do oceano, algumas cores são absorvidas enquanto outras são dispersadas.

Leia mais:

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Por que o mar muda de cor?

Apesar de ser predominantemente azul, o mar pode assumir outras tonalidades dependendo da quantidade de partículas na água.

Faixa de terra litorânea
Faixa de terra litorânea (Reprodução: finchfocus /Shutterstock)
  • Plânctons e algas: podem deixar a água esverdeada;
  • Sedimentos e areia: produzem tons amarronzados;
  • Profundidade e tipo de fundo: fundos arenosos brancos intensificam o azul turquesa, enquanto fundos mais escuros resultam em cores mais opacas.

Além disso, em profundidades superiores a 200 metros, a luz do Sol já não consegue penetrar, deixando os oceanos em total escuridão abaixo dos 900 metros.

A transparência da água

Vale lembrar que a água, em pequenas quantidades, é transparente. O azul só se torna visível quando existe um grande volume de água para dispersar a luz.

Mulher toma banho em uma piscina
Mulher tomando sol dentro de uma piscina (Crédito: CC0 Domínio público/PxHere)

Por isso, piscinas e pequenos recipientes com água não são naturalmente azuis — essa percepção vem do reflexo de azulejos e outras superfícies.

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