Geral
Eva Wilma morre em São Paulo, aos 87 anos
Aos 87 anos, morreu na noite deste sábado (15), em São Paulo, a atriz Eva Wilma. Internada desde 15 de abril no Hospital Albert Einstein para tratamento de problemas cardíacos e renais, em maio, a atriz teve descoberto um câncer de ovário.
“Comunicamos que a atriz Eva Wilma acaba de falecer às 22h08 no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, em função de um câncer de ovário disseminado, levando a insuficiência respiratória”, diz nota oficial sobre o falecimento da atriz.
Um dos principais nomes da dramaturgia brasileira, Eva Wilma foi bailarina clássica na juventude e teve passagens marcantes no teatro, no cinema e na televisão.
Eva Wilma foi casada com os atores John Herbert e Carlos Zara, já falecidos, e deixou dois filhos, Vivien Buckup e John Herbert Buckup Jr e cinco netos.
Fonte: Agência Brasil
Foto: João Caldas / Divulgação
Geral
Pessoas desconhecem riscos ao escanear a íris, alertam especialistas
É por uma portinha na região da Avenida Paulista que as pessoas vão chegando uma a uma, com celulares em mãos. Elas baixaram um aplicativo em casa, agendaram horário e estão esperando a vez de ter a íris escaneada em troca de criptomoedas. Na fila, a maioria das pessoas não sabe dizer para que serve isso. A maioria está ali por causa do dinheiro.
Uma delas é o motoboy Bruno Barbosa Souza, 25 anos. “Foi um colega meu que indicou. Me disse que eles davam dinheiro, em torno de R$ 400 para ler a retina do olho, alguma coisa assim. Não sei para o que eles estão fazendo isso”, disse.
Souza informou que o processo é simples. Basta entrar no aplicativo, colocar seus dados pessoais e fazer o agendamento. “Um amigo me falou que paga em bitcoin, algo assim. Estou precisando do dinheiro. Você faz hoje e o dinheiro já está caindo amanhã. Ele recebeu em torno de R$ 450.”
O atendente Wallace Weslley foi escanear a íris motivado pelo dinheiro. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
O atendente Wallace Weslley, 31 anos, também foi motivado pelo dinheiro. Ele participou do processo há algumas semanas e hoje esteve no mesmo endereço na Rua Carlos Sampaio para levar a esposa. “Ela se cadastrou nesse negócio da World. Vi que, através da íris, eles conseguem se aprofundar em tudo, eles conseguem informações que a gente nem sabia que tinha. Eu já fiz também. Eu fiz faz uns 15 dias e recebi em torno de R$ 200. Em 24 horas, o dinheiro fica disponível. Você coloca o olho em uma máquina e tira também uma selfie com o seu celular. Eles me falaram que estão fazendo isso para ter uma segurança referente aos nossos dados.”
“Eu vi uma reportagem falando que não é só isso, e que através da íris dos olhos eles podem estar coletando informações que ninguém mais tem, a não ser eles. Tenho receio disso, muito receio. Vi muita gente fazendo isso, mas dá um pouco de receio. Mas tá todo mundo apertado [de dinheiro]”, relatou.
A empresa World na rua Carlos Sampaio, 148, que escaneia a íris das pessoas para formar um “passaporte digital. Casal JuremaPeres Panzetti e José Virgílio. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
O casal Jurema Peres Panzetti, 72 anos, e José Virgílio, 73 anos, esteve neste endereço na região da Avenida Paulista na manhã de sexta-feira (17). “A gente viu o anúncio para coletar a íris. Eles pagam em torno de 45 worldcoins”, contaram. “E liberam 20 moedas (worldcoin) para resgatar em até 48 horas e o restante, parcelando durante um ano”, explicou o marido.
Segundo Jurema, antes do escaneamento da retina, um vídeo é apresentado às pessoas para explicar sobre a empresa. “Eles passaram um vídeo [antes do escaneamento] explicando o que é. Daí você faz a fotografia da íris e ai eles passam um outro filme dizendo como você resgata [o dinheiro]. É tudo bem explicado”, falou Jurema. “Eles falam que, em princípio, é para você garantir que você é um ser humano. E dizem que os dados não ficam armazenados. Assim que você tira a foto, ela é criptografada e os dados somem. Essa é a recíproca da boa-fé. Vocês têm que acreditar neles”, reforçou o marido.
A reportagem da Agência Brasil conversou com muitas pessoas no local. A maioria delas contou que, se fosse de graça, não estariam participando do projeto.
Uma delas contou que participou do projeto em dezembro e que, naquela oportunidade, não foi passado nenhum vídeo. Segundo ela, não houve qualquer explicação sobre o que era o projeto, nem mesmo pelo aplicativo. Ela fez pelo dinheiro e só depois foi pesquisar sobre o que se tratava.
A íris
O local de verificação, na Rua Carlos Sampaio, é apenas um entre os vários endereços espalhados pela capital paulista para o escaneamento da íris. Em alguns deles – disse uma pessoa que não quis se identificar – formam-se filas gigantescas em busca de pagamento.
O local de escneamento da íris fica na rua Carlos Sampaio. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
De acordo com Nathan Paschoalini, pesquisador da área de governança e regulação da Data Privacy Brasil, até o momento, mais de um milhão de pessoas já baixou o aplicativo e mais de 400 mil pessoas no Brasil já fizeram o que se chama de “verificação da humanidade”. Segundo ele, é uma forma de se provar que elas são reais e não robôs, já que a íris, assim como as impressões digitais, são únicas. Embora as íris tenham uma vantagem: ela chega a níveis maiores de precisão.
“A íris é dotada de uma característica muito específica, que é a unicidade. Ou seja, cada indivíduo vai ter uma íris única, em que suas características são preservadas ao longo de toda a duração de sua vida, de forma estável. A não ser que aconteça algum tipo de acidente, ela preserva todas as características ao longo da vida da pessoa. Por conta disso, a gente pode dizer que ela tem um papel de identificador único e extremamente preciso”, explicou Paschoalini.
Tools for Humanity
Por trás do escaneamento da íris está a empresa de tecnologia Tools for Humanity, presente em 39 países, e que desenvolve o projeto World ID, um sistema que se vale dos padrões da íris para criar um código de validação, impossível de ser reproduzido por inteligência artificial. A empresa é responsável pela fabricação de uma câmera avançada (Orb) que busca diferenciar humanos de robôs e inteligências artificiais.
Um dos fundadores é Sam Altman, CEO da OpenIA, empresa do ChatGPT. Por meio de nota, a rede World informou que “está criando as ferramentas que as pessoas precisam para se preparar para a era da IA (inteligência artificial), ao mesmo tempo preservando a privacidade individual”.
“Dados biométricos como digitais dos dedos, formato da face, voz, íris dos olhos, são marcadores exclusivos que identificam uma pessoa. Diferentemente de uma senha que pode ser redefinida a qualquer tempo, as informações biométricas identificarão uma pessoa durante toda a sua vida. Por isso, a coleta, processamento e armazenamento desenfreado e generalizado de dados biométricos preocupa tanto do ponto de vista da privacidade e até mesmo dos direitos humanos,” explicou Karen Borges, gerente Adjunta da Assessoria Jurídica do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Riscos
Rede World informa que “está criando as ferramentas que as pessoas precisam para se preparar para a era da IA (inteligência artificial), ao mesmo tempo preservando a privacidade individual”. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
“Não sabemos ainda como essas informações serão utilizadas quando associadas em conjunto com algoritmos avançados, além da inteligência artificial (IA), podendo ser aberta uma porta para abusos, crimes e irregularidades”, alerta Karen Borges, gerente Adjunta da Assessoria Jurídica do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Após ter a imagem da sua íris coletada, a empresa paga cerca de 48 worldcoins [tokens de gestão da rede], uma espécie de criptomoeda da própria empresa, que pode ser convertida em criptomoedas ou em reais e depois sacada. Por se tratar de uma criptomoeda, o valor da worldcoin varia com frequência. Segundo o site Coinbase a moeda estava avaliada em R$ 13,22, às 18h do dia 16 de janeiro.
Tudo isso parece razoavelmente simples, mas especialistas alertam que o escaneamento de íris pode representar riscos à segurança e à privacidade dos dados.
“Estamos falando de um dado biométrico único em termos de dado pessoal, é um dado que é capaz de te identificar e te autenticar desde o início da sua vida até o final dela. Então existe uma sensibilidade muito grande em ceder esse tipo de dado para uma iniciativa como essa. Não só como essa, mas como outras que possam surgir no mesmo formato da WorldID. Então, o que eu diria é o seguinte, as pessoas devem refletir sobre o tipo de dado que está sendo coletado e para o que estão consentindo no fornecimento desses dados”, avisou Paschoalini.
Pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a íris é considerada um dado biométrico ou um dado pessoal sensível. E, por isso, para trabalhar com esses dados, é necessário consentimento, como a empresa tem feito por meio do aplicativo. No entanto, esclareceu Paschoalini, esse consentimento precisa ser qualificado.
“Estamos falando de consentimento qualificado, definido pela LGPD como uma manifestação livre, inequívoca e informada. O que tem um ponto de preocupação é o fato de haver compensação financeira. Ainda que a empresa afirme que não é um pagamento pelo consentimento, o que temos visto é que existe uma associação imediata entre o recebimento dos valores financeiros e autorização para o escaneamento da íris. Ou seja, a impressão que passa é a de que o sujeito não está indo lá coletar a sua íris pela finalidade de se autenticar online, mas sim interessado em receber aqueles valores prometidos e oferecidos. ERstamos falando de pessoas potencialmente mais pobres aderindo a essa prática.”
“Não há dúvidas de que a coleta de dados por dinheiro é uma prática duvidosa, podendo ser caracterizada como exploração de populações vulneráveis. O dinheiro acaba sendo um atrativo no primeiro momento, fazendo com as pessoas desconsiderem os riscos por trás da iniciativa, a exemplo do risco de vazamento de marcadores exclusivos de identificação. Por isso, é fundamental que as autoridades investiguem esse tipo de iniciativa, garantindo que o direito à privacidade e proteção aos dados dos titulares sejam respeitados”, ressaltou Karen Borges.
Escolha própria
Rodrigo Tozzi, chefe de operações no Brasil da Tools for Humanity, empresa colaboradora do protocolo World, nega que a empresa faça algum pagamento. “Os usuários que verificam sua humanidade podem escolher serem recompensados com unidades de um token, um ativo virtual, chamado Worldcoin. Fazendo uma comparação, é como se fosse uma ação do protocolo, que pode ser vendida no mercado, como se vende uma ação em bolsa, e o valor obtido dependerá do valor do ativo no momento da venda. Atualmente, os usuários recebem 48 Worldcoins no total. São 20 Worldcoins 48 horas após o momento do escaneamento, e as outras 28 divididas pelos próximos 12 meses após o escaneamento. Trata-se de um incentivo à adoção da prova de humanidade”, explicou.
Segurança e transparência dos dados
Outro risco que Paschoalini vê no procedimento que está sendo adotado pela empresa é de que ela não tem garantida a segurança e a anonimização dos dados. “E isso pode gerar riscos, como o de vazamento de dados. E aí, especialmente com dados pessoais sensíveis e biométricos como a íris, você pode escalar para situações de violações a direitos de não discriminação ou para a própria dificuldade ou impossibilidade de autenticar aquela pessoa verdadeiramente, considerando que foi rompida a relação de confiança que existia no processo de tratamento de dados”, disse Paschoalini.
A gerente do NIC.br alerta também sobre a questão da transparência no processo de coleta e no processamento e armazenamento dos dados. “Um dos princípios da LGPD é a transparência. Por isso, é fundamental que essas pessoas tenham conhecimento sobre o tratamento de seus dados pessoais, identifiquem uma finalidade clara ao procedimento que estão se submetendo, leiam atentamente o termo de consentimento que estão assinando e avaliem a real necessidade da coleta de seus dados biométricos para a finalidade indicada”, disse.
Por meio de nota, a Fundação World Foundation disse que “não é incomum que ideias inovadoras e novas tecnologias levantem questões”.
“A World Foundation acredita que é importante que os reguladores busquem informações ou esclarecimentos sobre suas preocupações. A fundação está em total conformidade com todas as leis e regulamentos aplicáveis que regem o processamento de dados pessoais nos mercados onde a World opera. Isso inclui, mas não se limita à Lei de Proteção de Dados Pessoais do Brasil ou LGPD (13.709/2018). Por meio do uso de tecnologia de ponta, a World define os mais altos padrões de privacidade e segurança e incorpora recursos avançados de preservação da privacidade”, informou.
Empresa
À Agência Brasil, Rodrigo Tozzi, chefe de operações no Brasil da Tools for Humanity, empresa colaboradora do protocolo World, explicou que a World “é um protocolo aberto e descentralizado que tem como objetivo ajudar as pessoas a diferenciar interações humanas reais daquelas impulsionadas por inteligência artificial (IA), além de aumentar o acesso à economia digital global e proteger a confiança e a privacidade online”.
Segundo Tozzi, com os desafios propostos pela inteligência artificial tais como as deepfakes, as fraudes de identidade e a desinformação, “uma prova de humanidade se impõe como condição para que humanos e IA coexistam de forma segura e produtiva no ambiente digital”.
Tozzi informou que a empresa está faz com o escaneamento de íris é uma verificação de humanidade e que a empresa preza pela anonimização dos dados.
Seres humanos únicos
“Para verificar sua humanidade, os interessados maiores de 18 anos devem baixar o World App e agendar um horário em um dos locais de verificação espalhados por São Paulo. Lá, um dispositivo de última geração chamado Orb, que se assemelha a uma câmera fotográfica de alta resolução, captura uma imagem do olho e do rosto, que é imediatamente convertida por algoritmos em uma representação numérica chamada de código de íris. A íris é a maneira mais segura e confiável de verificar que as pessoas são seres humanos únicos sem solicitar dados pessoais identificáveis como nome, idade, endereço ou documento. As imagens originais da íris são então criptografadas de ponta-a-ponta, enviadas para o telefone da pessoa e prontamente deletadas da Orb”, disse.
Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que os códigos de íris são fracionados por meio de criptografia avançada e então armazenados em “nós computacionais operados por universidades e terceiros confiáveis, como as Universidades de Berkeley, nos Estados Unidos, e Friedrich Alexander Erlangen-Nürnberg, na Alemanha. Os fragmentos criptografados não revelam nada sobre o indivíduo nem podem ser efetivamente vinculados de volta a ele. A World assegura a efetiva anonimização dos dados”, disse.
Para ele, as preocupações dos especialistas se deve principalmente “à falta de informações confiáveis a respeito do projeto e de suas premissas”.
“A World não coloca em risco a privacidade das pessoas, muito pelo contrário, é uma rede projetada para proteger a privacidade, permitindo uma prova de humanidade privada e anônima, sem a necessidade de saber informações pessoais, como nome, documento, telefone ou e-mail. A World não armazena dados pessoais dos usuários. O protocolo sequer solicita dados pessoais. A única informação exigida dos usuários é uma comprovação de que são maiores de idade, via apresentação de documento pessoal nos locais de verificação”, disse o chefe de operações no Brasil.
Fiscalização
Preocupada com os possíveis riscos, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública instaurou um processo de fiscalização para “investigar o tratamento de dados biométricos de usuários no contexto do projeto World ID”.
Para essa fiscalização, a ANPD pediu que a Tools for Humanity preste esclarecimentos sobre alguns pontos como o contexto em que ocorrem estas atividades e a transparência no tratamento dos dados pessoais dessas pessoas que têm sua íris escaneada.
Em nota publicada na última quinta-feira, o órgão informou que a Tools for Humanity encaminhou os documentos e as informações requeridas. “Atualmente, o processo encontra-se em fase de análise da documentação apresentada e o seu andamento pode ser acompanhado por qualquer interessado, por meio do módulo de pesquisa pública da ANPD, localizado no
“Os dados pessoais biométricos, tais como a palma da mão, as digitais dos dedos, a retina ou a íris dos olhos, o formato da face, a voz e a maneira de andar constituem dados pessoais sensíveis. Em razão dos riscos mais elevados que o tratamento desse tipo de dado pessoal pode oferecer, o legislador conferiu a eles regime de proteção mais rigoroso, limitando as hipóteses legais que autorizam o seu tratamento”, informou a ANPD.
Agencia Brasil
Geral
Após primeiro réveillon sem falta d´água, Guarapari recebe obras de R$ 48,6 milhões da Cesan
O governador do Estado, Renato Casagrande, esteve no município de Guarapari, na tarde desta sexta-feira (10) para a entrega de obras e serviços que vão melhorar a vida de moradores e turistas de um dos mais importantes balneários do Estado. Foram entregues à população da “Cidade Saúde” a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Meaípe, o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Nova Guarapari e a Estação de Tratamento de Água (ETA) Modular de ultrafiltração.
“Estamos inaugurando a estação de tratamento de esgoto em Guarapari, na região de Meaípe, e anunciamos as estações modulares de tratamento de água para fortalecer a capacidade de ofertar água principalmente nos períodos em que a cidade fica mais cheia. É investimentos em saúde para melhorar a vida de quem vive na cidade e quem vem nos visitar”, disse Casagrande.
As entregas da Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) em Guarapari somam R$ 48,6 milhões em obras. Os recursos foram aplicados em novas estações de tratamento de água com tecnologia inovadora e na ampliação dos serviços de coleta e tratamento do esgoto.
Foram entregues duas novas estações de tratamento de água com tecnologia inovadora de ultrafiltração. Essa nova tecnologia permite estações mais compactas e de tratamento mais eficaz. Também foi inaugurado o novo sistema de tratamento de esgoto para atender as regiões de Meaípe e Nova Guarapari.
“Ficamos muito orgulhosos de entregar uma estação de tratamento de esgoto aqui nessa região, uma estação com capacidade para tratar 80 litros por segundo, e que pode suportar mais 20, 30 anos do crescimento populacional, então não há com o que se preocupar na região de Nova Guarapari e Meaípe. Essa estação serve para dar qualidade de vida à população, para dar balneabilidade às nossas praias, para melhorar o nosso IDH, e para transformar a Guarapari em um lugar cada vez melhor para se viver. Mas não paramos por aqui, somando o investimento ao sistema de esgotamento sanitário de Meaípe e Nova Guarapari, são quase 20 milhões de reais entregues aqui. Estamos entregando também uma tecnologia moderna de estações de tratamento de água modular, que são mais 30 milhões de reais de investimento, mais 130 litros por segundo para a região de Guarapari e Anchieta”, afirmou o presidente da Cesan, Munir Abud.
As duas novas estações de tratamento de água vão ampliar a capacidade de produção da Cesan para Guarapari dos atuais 440 l/s (litros por segundo), para 570 l/s. Isso significa que a empresa será capaz de entregar cerca de 50 milhões de litros de água por dia, o que equivale a 50 mil caixas d´água de mil litros. O investimento garante segurança hídrica para a população da cidade que, nos períodos de alta temporada, salta de 120 mil para mais de um milhão de habitantes.
Toda essa água, é claro, vira esgoto e a Cesan também investe continuamente na ampliação do serviço de coleta e tratamento para garantir que o resíduo não polua o ambiente. Nesse contexto a empresa entrega à população do município um novo sistema de esgotamento sanitário com capacidade para coletar, tratar e devolver limpo à natureza 7 milhões de litros de esgoto por dia. Serão beneficiados mais de 38 mil moradores dos bairros Meaípe, Enseada Azul e Nova Guarapari.
O abastecimento com água tratada é universalizado e está disponível para todos os moradores de Guarapari. A coleta e o tratamento de esgoto estão disponíveis para 70,6% da população. Anualmente, somente no município, a Cesan produz 13,2 bilhões de litros de água tratada para a população. A empresa ainda coleta, trata e devolve limpo ao meio ambiente 6,4 bilhões de litros de esgoto, configurando-se na contribuição mais significativa para a despoluição das praias e mananciais do município.
Confira outros investimentos da Cesan em andamento na região:
Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Anchieta
– Investimento de R$ 13 milhões
– 9.114 habitantes beneficiados
– Bairros atendidos: Ponta dos Castelhanos, Vila, Oliveira, Justiça II, Anchieta e Portal de Anchieta.
Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Anchieta
– Investimento de R$ 9,3 milhões
– 16.270 mil habitantes beneficiados
– Bairros atendidos: Alvorada, Anchieta, Antônio Pedro Tavares, Cantagalo, Centro, Dom Helvécio, Jardim das Oliveiras, João XXIII, Justiça, Justiça II, Morro da Penha, Oliveira, Otávio Manoel de Oliveira, Ponta dos Castelhanos, Portal de Anchieta, Porto de Cima, Praia do Coqueiro e Vila Residencial Anchieta.
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água de Iriri – 1ª etapa
– Investimento de R$ 7,6 milhões
– 58 mil habitantes beneficiados
– Bairros atendidos: Sede de Anchieta
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água de Iriri – 2ª etapa
– Investimento de R$ 23,3 milhões
– 56 mil habitantes beneficiados
– Bairros atendidos: Iriri e Sede de Anchieta
Melhorias no Sistema de Abastecimento de Água de Meaípe – Guarapari
– Investimento de R$ 4,7 milhões
– 28.282 habitantes beneficiados
– Bairros atendidos: Meaípe e Enseada
– 20 empregos diretos gerados
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água Morro Alto e Morrinhos
– Investimento de R$ 8,4 milhões
– 19.4 mil habitantes beneficiados
– Bairros atendidos: Meaípe, Condados, Porto Grande, Maembá, Morro Alto e Morrinhos
Comunicação Cesan
Geral
Governo do Estado dá início às obras do Aeroporto de Cachoeiro de Itapemirim
O governador do Estado, Renato Casagrande, assinou, nessa terça-feira (14), a Ordem de Serviço para o início das tão aguardadas obras de modernização e ampliação do Aeroporto Raimundo de Andrade, localizado em Cachoeiro de Itapemirim. Com um investimento de R$ 76,5 milhões, financiado pelo Governo do Estado, o local vai ganhar diversas melhorias estruturais e operacionais.
Casagrande apontou as melhorias que serão executadas pelo Governo no Aeroporto de Cachoeiro: “Vamos melhorar a pista, ampliar o pátio, reformar o terminal de passageiros e construir outro com o dobro do tamanho. Então, o Aeroporto de Cachoeiro vai estar em condições de operar voos comerciais se as empresas assim desejarem, como foi feito em Linhares, que tem voo da Azul entre a cidade e Belo Horizonte”.
Para o governador, o investimento é importantíssimo para o desenvolvimento da Região Sul. “Assim como estamos lutando para a Ferrovia Litorânea Sul, como estamos lutando pela duplicação da BR-262, a manutenção da concessão da BR-101 e com os diversos investimentos rodoviários que temos feito com recursos do Estado, como a Rodovia do Frade, é importante termos boas ferramentas de transporte aéreo para dar mais competitividade a essa região. As obras já começaram com a montagem do canteiro de obras e a gente espera que seja entregue ainda neste ano”, disse.
Entre as melhorias previstas estão a renovação da sinalização da pista e adequações para garantir segurança e eficiência nas operações aéreas, a ampliação e modernização do pátio de aeronaves, a reforma do terminal de passageiros dedicado à aviação executiva, e a construção de um novo terminal para aviação comercial, que aumentará a capacidade de atendimento.
“A empresa que vai realizar a obra é a mesma que fez Congonhas, Santos Dumont e outros aeroportos importantes e de referência no Brasil. Com a nova estrutura, moderna e eficiente, vamos criar condições para transformar este aeroporto em uma ferramenta de desenvolvimento, ampliando o dinamismo econômico de Cachoeiro e de toda a região sul. O Espírito Santo é o maior importador de aeronaves do Brasil e parte dessa operação pode vir para cá. Há ainda outras possibilidades que estamos trabalhando para termos novas oportunidades de atividade comercial além dos voos. É desenvolvimento, mais empregos e renda no nosso Sul capixaba”, destaca o vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço
“Essa obra é um marco para o desenvolvimento do sul do Espírito Santo. Do mesmo modo que o aeroporto de Linhares foi modernizado e hoje atende bem à população e ao empresariado, o potencial da região sul do Espírito Santo será agora ainda mais fomentado com a modernização deste aeroporto, integrando-o a uma rede e oportunizando novos investimentos e mais empregos na região”, ressaltou o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno.
Modernização
O projeto inclui a ampliação do número de posições de aeronaves de 5 para 9 e a expansão da área do pátio. A pista de taxiamento também será ampliada, passando de 750 para 825 metros quadrados. O novo terminal de passageiros terá mais que o dobro de área que o atual, garantindo maior conforto e capacidade para operações comerciais e privadas. O estacionamento também será ampliado de 16 para 40 vagas, e a região do aeroporto terá iluminação renovada.
Além disso, as obras contemplam a modernização da pista de pouso e decolagem, a instalação de equipamentos de auxílios à navegação aérea, como balizamento luminoso, PAPI, biruta iluminada, sinalização vertical e farol de aeródromo.
O projeto busca fortalecer o desenvolvimento econômico da região sul do Espírito Santo, promovendo maior eficiência logística e ampliando a capacidade do aeroporto para atender tanto a aviação executiva quanto comercial. Integrado aos demais investimentos do Governo em mobilidade e desenvolvimento, o novo Aeroporto Raimundo de Andrade agrega ao cenário da aviação no Estado e permite a interligação do município aos principais centros do país.
O consórcio responsável pelas obras tem previsão de conclusão para março de 2026. Com a obra, o Espírito Santo passará a contar, na região sul, com um hub logístico moderno, eficiente e qualificado para a melhor prestação de serviços.
Também estiveram presentes o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Teodorico Ferraço e os deputados estaduais, Alan Ferreira e Dr. Bruno Resende.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com
Assessoria de Comunicação da Semobi
Karla Danielle Secatto
(27) 3636-9617 / 99697 6783
comunicacao@semobi.es.gov.br
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