Economia
Espírito Santo amplia produção e produtividade e chega a 71,3 mil toneladas de grãos na safra 24/25

O volume do estado obtido na colheita de grãos representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior
Com estabilidade em sua área produtiva, mas aumento na produtividade por hectare, o Espírito Santo ampliou em 4,1% a produção de grãos para a safra 2024/2025, em comparação com 23/24, e deve fechar o período em 71,3 mil toneladas de grãos. Os dados constam no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, o último levantamento para a temporada, divulgado nesta quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No estado, a área produtiva teve estabilidade. Eram 25,6 mil hectares na safra 23/24 e passaram para 25,2 mil na safra 24/25. A manutenção da área foi acompanhada de aumento na produtividade por hectare, que passou de 2,6 mil quilos por hectare em 23/24 para 2,8 mil quilos em 24/25: 5,7% a mais. Com isso, o Espírito Santo passou de 68,5 mil toneladas de grãos para 71,3 mil em 24/25, crescimento de 4,1%.
A produção de milho, grão mais produzido no Espírito Santo, apresentou crescimento de 5% na safra 24/25, um salto de 59 mil toneladas para 62 mil toneladas. Em seguida aparece o feijão, que teve 9 mil toneladas colhidas na safra atual.
NACIONAL – A safra de grãos no ciclo 2024/25 se encerra estimada em 350,2 milhões de toneladas e estabelece um novo recorde na série histórica, superando o obtido na temporada 2022/23, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas. O volume obtido no atual ciclo representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior, o que corresponde a um incremento de 49,1 milhões de toneladas. Milho, soja, arroz e algodão representam cerca de 47 milhões de toneladas deste aumento.
Fonte: Secom Presidência da República Via CONAB – Foto: Agência Brasil
Economia
Safra de café no Espírito Santo deve crescer 23% em 2025

A produção de café no Espírito Santo deve atingir 17,07 milhões de sacas em 2025, segundo o terceiro levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado neste mês de setembro. O resultado representa alta de 23,2% em relação a 2024, confirmando a força capixaba no setor.
O crescimento é puxado pelo café conilon, cuja produção está estimada em 13,8 milhões de sacas, o equivalente a 68,9% da safra nacional. Em comparação ao ciclo anterior, o conilon capixaba registra alta de 40,3%, com produtividade média de 53,5 sacas por hectare, sendo o melhor desempenho dos últimos anos.
Já o café arábica, cultivado principalmente no sul do Estado, deve somar 3,26 milhões de sacas, o que representa queda de 18,8% em relação a 2024. A redução é explicada pela bienalidade produtiva, quando as lavouras priorizam a recuperação vegetativa em detrimento da produção de frutos.
De acordo com a Conab, a ausência do fenômeno El Niño, as chuvas mais regulares e a recuperação das reservas hídricas foram fatores decisivos para o desempenho positivo da safra de conilon. A região norte, principal polo produtor, apresentou lavouras com boa sanidade, recuperação vegetativa e pegamento satisfatório dos frutos.
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, ressaltou a importância estratégica da safra para a economia capixaba.
“O Espírito Santo mantém a liderança na produção de café conilon e mostra a força da nossa cafeicultura. Os dados oficiais da Conab indicam um recorde para o nosso Estado. No entanto, é importante destacar que estatísticas do setor privado apontam números ainda maiores, podendo a safra capixaba chegar ao total de 22 milhões de sacas, sendo 19 milhões de sacas de conilon”, destacou Bergoli.
A colheita do conilon, iniciada em abril, já está na reta final, com mais de 90% da área colhida. No caso do arábica, cerca de três quartos da área já foi colhida até agosto, com previsão de encerramento até outubro.
Com o novo levantamento, o Espírito Santo reforça seu papel como líder nacional na produção de café conilon e segundo maior produtor de café do Brasil, sendo peça central no abastecimento interno e nas exportações do grão.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Leonardo Sales / Nayara Santana
(27) 3636-3700
comunica.seag@gmail.com
Economia
Nove de 13 produtos da cesta básica tiveram queda em agosto em Vitória

A Análise da Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos para o período de agosto de 2025, realizada em parceria pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apontou que o custo da cesta caiu em 24 das 27 capitais no mês passado.
Vitória (ES) foi uma das seis capitais do país onde a queda foi superior a 3%, com variação de -3,12% em relação a julho. No recorte acumulado ao longo do ano, a cesta tem queda de -0,53%. Na capital capixaba, o valor em agosto foi de R$ 743,47.
NOVE DE 13 – Entre julho e agosto de 2025, nove dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram redução nos preços médios em Vitória, com destaque para o tomate, que apresentou queda de 22,62%. A batata (-5,89%), a carne bovina de primeira (-3,87%), o feijão preto (-3,61%), o café em pó (-2,36%), o leite integral (-0,82%), o arroz agulhinha (-0,77%), o açúcar cristal (-0,55%) e a manteiga (-0,10%) completam a lista dos produtos com queda de preço.
ACUMULADO – No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, dez produtos registraram queda na capital do Espírito Santo, com destaque para o feijão preto (-34,61%) e o arroz agulhinha (-26,24%). Completam a lista batata (-17,03%), leite integral (4,47%), carne bovina de primeira (-2,95%), farinha de trigo (-2,47%%), manteiga (-1,67%), açúcar cristal (-1,63%), óleo de soja (-1,39%) e pão francês (-0,56%).
DOZE MESES – No acumulado dos últimos 12 meses, três produtos em Vitória apresentaram acentuada redução: a batata (-36,66%), o arroz agulhinha (-31,57%) e o feijão preto (-30,63%). Além deles, a farinha de trigo (-2,61%) também ficou mais barata.
NACIONAL – Entre julho e agosto de 2025, as quedas mais importantes no preço da cesta básica de alimentos nas 24 capitais onde houve redução ocorreram em Maceió-AL (-4,10%), Recife-PE (-4,02%), João Pessoa-PB (-4,00%), Natal-RN (-3,73%), Vitória-ES (-3,12%) e São Luís-MA (-3,06%), as seis capitais onde os índices de queda superaram os 3%. Em outras 11 capitais a redução nos preços foi superior a 2%.
PRINCIPAIS REDUÇÕES EM AGOSTO
TOMATE – O preço do tomate caiu em 25 cidades, com variações entre -26,83%, em Brasília, e -3,13%, em Belém. A maior oferta foi responsável pela queda do preço no varejo.
ARROZ AGULHINHA – O preço médio do arroz agulhinha ficou menor em 25 das 27 capitais pesquisadas entre julho e agosto, com destaque para Macapá (-8,78%) e Florianópolis (-5,79%.). A maior oferta fez com que a comercialização ficasse mais lenta, pois os produtores ficaram à espera de melhores preços. No varejo, a tendência é de queda.
FEIJÃO – O preço médio do feijão diminuiu em 25 das 27 cidades avaliadas. O tipo preto, pesquisado nas cidades do Sul, no Rio de Janeiro e em Vitória, apresentou queda em todas essas capitais, com destaque para Rio de Janeiro (-6,99%) e Vitória (-3,61%). Para o feijão carioca, cujo valor é coletado nas demais capitais, as quedas mais importantes foram em São Luís (-5,22%), Belo Horizonte (-4,67%) e Porto Velho (-4,19%). A colheita avançou e a oferta normalizada diminuiu os preços no varejo.
BATATA – Entre julho e agosto de 2025, apenas Belo Horizonte (2,62%) registrou aumento no preço da batata. Nas demais capitais, houve diminuição do valor médio, com taxas entre -18,35%, em Florianópolis, e -4,36%, em Curitiba. A maior oferta explicou os decréscimos contabilizados no varejo.
AÇÚCAR – O preço do açúcar diminuiu em 22 capitais entre julho e agosto de 2025. As principais reduções foram em Manaus (-5,84%) e Cuiabá (-5,19%). A baixa demanda interna sustentou a diminuição dos preços, apesar do esforço em segurar os estoques.
CAFÉ EM PÓ – O preço do café em pó caiu em 24 das 27 cidades pesquisadas, entre julho e agosto. As variações mais expressivas ocorreram em Brasília (-5,50%), João Pessoa (-4,79%) e Belo Horizonte (-4,75%). Mesmo com a colheita abaixo do que se esperava, os preços no varejo foram menores.
CARNE BOVINA – O valor da carne bovina de primeira diminuiu em 18 capitais, com percentuais entre -3,87%, em Vitória, e -0,12%, em Florianópolis. As exportações de carne cresceram em agosto, apesar do aumento das tarifas norte-americanas, e a oferta de abate foi menor, mas, mesmo assim, algumas cidades apresentaram queda no varejo.
ÓLEO DE SOJA – Os valores caíram em oito capitais, com destaque para Palmas (-3,10%). A demanda externa aquecida elevou o preço do óleo no varejo em 17 cidades, com oscilações entre 0,11%, em Porto Alegre e João Pessoa, e 2,57%, em Cuiabá.
PARCERIA – Em 2024, a Conab e o DIEESE firmaram parceria para acompanhar os preços da cesta básica, como contribuição à Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e à Política Nacional de Abastecimento Alimentar. Um dos resultados da parceria é a ampliação da coleta de preços de alimentos básicos de 17 para 27 capitais. Os resultados da pesquisa nas 27 capitais começaram a ser divulgados no mês passado.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Economia
PIB: economia capixaba cresce +2,3% no 2º trimestre de 2025 aponta IJSN

A economia capixaba cresceu em +2,3% no segundo trimestre de 2025 em comparação ao trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal. É o que aponta a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo, realizada nesta sexta-feira (05) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Na mesma base de comparação, o desempenho nacional foi de +0,4%. Os dados foram divulgados em coletiva de imprensa.
A análise elaborada pela Coordenação de Estudos Econômicos do IJSN, mostra que o Espírito Santo apresentou crescimento em todas as bases de comparação. No acumulado ao longo do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB capixaba cresceu em +2,4%.
Na comparação dos últimos quatro trimestres com os quatro trimestres imediatamente anteriores a elevação foi de +2,2%. Já na análise do 2º trimestre de 2025 comparado ao 2º trimestre de 2024 a alta foi de +3,4%.
O diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, destacou que o acompanhamento periódico do PIB Trimestral é fundamental para a formulação de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento. “O indicador nos mostra os movimentos da economia capixaba, permitindo compreender melhor os fatores que impulsionam ou limitam o crescimento do Estado. Esses dados são estratégicos para o planejamento e para a tomada de decisão. O crescimento que apresentamos aqui, aponta para uma perspectiva de aceleração da economia capixaba, resultados que refletem na geração de emprego e no desenvolvimento do Espírito Santo, promovendo uma melhor qualidade de vida para a população”, destacou, Lira.
Em valor nominal o PIB capixaba no 2º trimestre de 2025 foi estimado em R$ 59,5 bilhões. No acumulado de quatro trimestres, o valor totalizou R$ 215,1 bilhões.
O crescimento do PIB capixaba foi puxado pelos setores de Serviços (+2,8%), Indústria (+1,9%) e Agropecuária (+0,5%).
“Nos Serviços, observamos altas relevantes no comércio e nos serviços prestados às famílias, que avançaram 15,1%. No setor industrial, o destaque foi a indústria extrativa, com expansão de 4,3%, resultado que pode ser atribuído à elevação da produção da Samarco. Já na Agropecuária, o aumento na produção de café impulsionou o resultado, com elevação de 25,1% no conilon, mesmo diante da retração de 15,9% no arábica”, explicou o pesquisador da coordenação de Estudos Econômicos do IJSN, Adriano do Carmo Santos.
A apresentação dos dados trimestrais do PIB capixaba, visa reduzir a defasagem temporal de dois anos em relação à divulgação do cálculo do PIB. A análise é fruto da parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e permite calcular o Indicador de PIB Trimestral que reflete a situação econômica a curto prazo. Os dados do PIB do segundo trimestre de 2025 podem ser acessados na íntegra no link:https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/boletins/pib-trimestral
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do IJSN
Stefhani Paiva Lima
(27) 3636-8066 / 99892-5291
comunicacao@ijsn.es.gov.br
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