Geral
Ministério confirma mais um caso de gripe aviária; total chega a 31

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou mais um caso de gripe aviária H5N1 no país. A atualização foi feita nesta segunda-feira (12) na plataforma oficial que monitora a doença no Brasil e eleva para 31 o total de casos confirmados em aves silvestres – a maioria na espécie conhecida como trinta-réis-de-bando. 
De acordo com a pasta, há ainda oito investigações em andamento, com coleta de amostras sem resultado laboratorial conclusivo. O primeiro caso de gripe aviária em ave silvestre no Brasil foi confirmado no dia 15 de maio. O ministério segue alertando a população para que não recolha aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo.
“Não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP [influenza aviária de alta patogenicidade] perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial”, completou o governo federal.
Edição: Aline Leal
Geral
Edital para implantação da Ciclovia da Vida na Rodovia do Sol é publicado pela Semobi

A Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) publicou, nesta segunda-feira (22), o edital de licitação para as obras de implantação de 23 quilômetros de ciclovia na Rodovia do Sol, um dos maiores projetos de mobilidade ativa e sustentável do Espírito Santo. A sessão pública da licitação está marcada para o dia 30 de março de 2026, às 10 horas, com investimento de até R$ 72,8 milhões.
O edital contempla obras na Rodovia do Sol, no trecho que vai do km 17, na região de Terra Vermelha, em Vila Velha, ao km 40, em Setiba, no município de Guarapari. A estrutura prevista segue padrão moderno de infraestrutura cicloviária, com foco em conforto, segurança e acessibilidade, incluindo pontos de apoio ao ciclista, quatro travessias áreas para ciclistas e a reurbanização da antiga praça de pedágio, em Guarapari.
O projeto integra a estratégia do Governo do Estado de promover uma mobilidade conectada, eficiente e sustentável, ampliando a infraestrutura cicloviária e fortalecendo a integração entre os municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória. A iniciativa tem como foco a promoção da mobilidade ativa, a integração dos centros urbanos, o estímulo à saúde, ao lazer e ao bem-estar da população, além do incentivo ao turismo sustentável.
Para o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, o projeto representa um avanço na forma como a mobilidade é pensada no Espírito Santo. “Queremos ampliar a segurança e o conforto para quem utiliza a bicicleta, incentivar seu uso como meio de transporte no dia a dia e valorizar os espaços urbanos. Iremos realizar 23 km de ciclovia anexa à Rodovia do Sol, com travessias seguras, pontos de apoio para que os ciclistas possam descansar, que se integrará com as ciclovias existentes nas demais cidades da Região Metropolitana da Grande Vitória, criando uma rede de mobilidade sustentável”, destacou.
Os projetos e obras deverão ser realizadas em até 24 meses. A expectativa da Semobi é quanto a formação do corredor cicloviário contínuo, formando a Ciclovia da Vida Metropolitana com mais de 100 quilômetros de extensão, considerando a conexão desse novo trecho com as ciclovias já existentes, como a Ciclovia da Vida da Terceira Ponte, ciclovia do Expresso GV, da Rodovia das Paneleiras e Complexo Viário de Carapina e demais ciclovias nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Guarapari.
Requalificação viária
Além das obras de implantação da ciclovia, o edital prevê as obras de reurbanização da antiga praça do pedágio em Guarapari, com a retirada de toda estrutura ainda existente naquele trecho da rodovia do Sol. Também serão instaladas quatro travessias aéreas para pedestres e ciclistas sobre a Rodovia, proporcionando segurança.
Informações à Imprensa
Assessoria de Comunicação da Semobi
Karla Danielle Secatto
(27) 3636-9617 / 99697 6783
comunicacao@semobi.es.gov.br
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Espírito Santo: Isenção do IR triplica número de professores da educação básica que não pagarão imposto no estado

Em todo o país, 620 mil professores da educação básica vão deixar de pagar o Imposto de Renda.
Espírito Santo é uma das unidades da Federação com maior número de professores da educação básica beneficiados pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começa a vigorar em 2026, amplia a faixa de isenção total para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além de estabelecer descontos para rendas de até R$ 7.350 mensais.
Segundo estimativas projetadas em Nota Técnica publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), antes da ampliação da faixa de isenção, 16,3% dos docentes da educação básica no Espírito Santo estavam isentos do Imposto de Renda. Com as novas regras, 57,7% dos professores no estado não pagarão Imposto de Renda.
Outros 28,4% dos professores da educação básica no Espírito Santo serão contemplados com a redução das alíquotas de pagamento, na faixa de até R$ 7.350 mensais. O estudo indica ainda que o percentual de professores da educação básica capixaba que terão tributação com a alíquota máxima de 27,5% ao mês vai cair de 47,2% para 13,9% do total de professores no estado.
COMO FOI FEITO – Ao utilizar a Rais, os pesquisadores mapearam o magistério da educação básica a partir das informações sobre o posto de trabalho ocupado. A Relação Anual de Informações Sociais reúne dados sobre vínculos empregatícios. No entanto, não é um cadastro específico de docentes. Então, a identificação de professoras e professores depende dos campos de ocupação e do setor de atividades do empregador, permitindo uma inferência aproximada sobre quem integra o magistério entre trabalhadores formais.
“A análise parte da Rais porque ela é a principal base administrativa nacional com informação padronizada sobre remuneração do trabalho formal. Isso nos permite olhar para a renda do trabalho docente de forma consistente. Mas há limitações importantes”, diz Nascimento. “Na prática, o ideal seria uma integração Rais–Censo Escolar, combinando a riqueza de informações salariais e de vínculos da Rais com o detalhamento escolar e pedagógico do Censo. Isso permitiria, em estudos futuros, estimar não apenas a redistribuição da carga tributária, mas como ela se articula com características das escolas, das redes e do território. Para isso, no entanto, o Inep precisaria disponibilizar ao Ipea os microdados identificados do Censo Escolar“.
BASE DE CÁLCULO – Para calcular o salário anual, somaram-se os salários brutos de cada mês trabalhado em 2022, corrigidos pela inflação. A atualização monetária usou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado até outubro de 2025. O décimo terceiro salário foi excluído, por não influenciar o cálculo das alíquotas mensais de tributação. A pesquisa também desconsidera deduções legais, como contribuições previdenciárias, dependentes ou despesas com saúde e educação.
FAIXAS DE RENDIMENTO – Os docentes foram organizados em três faixas de rendimento anual. A Faixa 1 reúne os isentos do imposto de renda, cujo limite sobe de R$ 28.467,20 para R$ 60.000 após a reforma. A Faixa 2 abrange quem terá redução de alíquota: antes, incluía rendimentos entre R$ 28.467,21 e R$ 55.976,16; agora, cobre a faixa de R$ 60.000,01 a R$ 88.200, sujeita a uma alíquota progressiva ainda a ser regulamentada. A Faixa 3 inclui quem recebe acima de R$ 55.976,16 (pré-reforma) ou R$ 88.200,00 (pós-reforma), grupo sobre o qual permanece a alíquota máxima de 27,5%.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – Foto: Rede Social
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Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo

O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.
A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).
O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.
A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.
Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.
Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.
Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.
Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.
O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.
“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.
As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.
Receio de se posicionar
A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.
Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.
“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.
Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.
“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.
Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.
Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.
“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.
Afirmação
Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.
Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.
“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.
Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:
- 30% acham que mandar mensagens de humor é um bom jeito de falar sobre política sem provocar brigas;
- 34% acham que é melhor falar sobre política no privado do que em grupos;
- 29% falam sobre política apenas em grupos com pessoas que pensam igualmente.
“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.
“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.
O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.
Amadurecimento
Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta “arraigada” no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo “offline“, ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.
O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas “foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo”, principalmente nos grupos.
“Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso”, diz a autora. “Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagem para falar sobre política se desenvolvendo”, completa.
Agencia Brasil
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