Mundo
Irã: sucesso de negociações nucleares depende de retirada de sanções
O governo iraniano disse hoje (7) que Washington tem de tomar uma “decisão política” sobre a retirada das sanções contra o país. Acrescentou que a exigência de Teerã, pela retirada total das sanções para retomar o acordo nuclear de 2015 com potências mundiais, não é negociável.
Após oito rodadas de negociações indiretas entre Teerã e Washington desde abril, as diferenças permanecem sobre a velocidade e o alcance da suspensão das sanções, incluindo a exigência, pelo Irã, de garantia dos Estados Unidos (EUA) de não mais tomar medidas punitivas.
As negociações foram interrompidas em 28 de janeiro, quando os principais negociadores retornaram aos seus países para consultas. O enviado especial dos EUA para o Irã, Robert Malley, disse nesse domingo (6_ que retornará em breve a Viena, insistindo que o pacto ainda pode ser retomado.
“A questão da remoção das sanções é a linha vermelha nas negociações”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, em entrevista.
“Se os EUA retornarem a Viena com decisão política e agenda específica para remover as sanções, certamente será possível chegar a um acordo rapidamente.”
O principal negociador nuclear do Irã, Ali Bagheri Kani, retornará a Viena nesta terça-feira, disse Khatibzadeh.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, reintroduziu, na sexta-feira (4), isenção de sanções para o Irã, a fim de permitir projetos de cooperação nuclear internacional, à medida que as negociações indiretas sobre o acordo nuclear internacional de 2015 com Teerã entram na reta final.
Fonte: AgenciaBrasil
Mundo
Ministério suspende 12 marcas de azeite por oferecerem risco à saúde
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou um alerta de risco para o uso de 12 marcas de azeite de oliva que, segundo a pasta, não atendem aos padrões de qualidade, sendo, portanto, consideradas impróprias para o consumo.
As 12 marcas foram desclassificadas por fraude, após os testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição do produto.
Segundo o Mapa, a contaminação dos azeites comercializados pelas 12 marcas compromete a qualidade dos produtos e oferece risco à saúde dos consumidores, dada a falta de informações sobre a procedência dos óleos detectados.
As doze marcas desclassificadas por fraudar seus produtos são a Grego Santorini; La Ventosa; Alonso; Quintas D’Oliveira; Olivas Del Tango; Vila Real; Quinta de Aveiro; Vincenzo; Don Alejandro; Almazara; Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres.
Parte das empresas responsáveis por essas marcas no Brasil estão com CNPJ suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça a suspeita de fraude.
“Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Já as denúncias sobre a venda de produtos fraudulentos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra.
A comercialização desses produtos configura uma infração grave e os estabelecimentos que continuarem a vendê-los poderão ser responsabilizados.
A Agência Brasil fica à disposição dos representantes legais das 12 marcas citadas para, havendo interesse, publicar suas manifestações.
Veja abaixo a lista com marcas e lotes
Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação
Mundo
Helicóptero com presidente do Irã se envolve em incidente
O helicóptero que transportava o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, envolveu-se em um incidente aéreo por volta das 13h (no horário local) deste domingo (19), segundo a imprensa oficial do país.
Até a última atualização desta reportagem, um drone enviado pela Turquia havia identificado uma “fonte de calor”, indicando que poderia ser dos destroços do helicóptero que transportava o presidente iraniano. As coordenadas foram enviadas para as autoridades iranianas.
Os estados de saúde de Raisi e dos demais ocupantes da aeronave não haviam sido divulgados. As outras duas aeronaves que levavam oficiais da comitiva presidencial conseguiram aterrissar em segurança.
O vice-presidente iraniano para assuntos executivos, Mohsen Mansouri, disse que dois passageiros do voo conseguiram se comunicar com as equipes de resgate, e que isso indicaria que o incidente não foi tão grave.
Um oficial iraniano afirmou em condição de anonimato à agência de notícias Reuters que “estão esperançosos, mas que as informações que chegam sobre o acidente são preocupantes”.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que “a nação iraniana não deve se preocupar”. Ele afirmou que não haverá interrupção nas operações do país, e que espera que o presidente e os demais ocupantes do voo voltem logo para casa.
A agência de notícias estatal Fars pediu aos iranianos que orem pelo presidente iraniano.
Mundo
Vladimir Putin: “Estamos perto de criar vacinas contra o câncer”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta quarta-feira (14) que os cientistas do país estão perto de criar vacinas contra o câncer que, em breve, estarão disponíveis para portadores da doença, informou a Reuters.
Na TV, Putin disse que “estamos muito perto de criar as chamadas vacinas contra o câncer e drogas imunomoduladoras de nova geração”.
A fala foi dita em fórum de futuras tecnologias, em Moscou (Rússia). Putin disse, ainda, que “espero que, em breve, elas serão usadas, de forma eficaz, como métodos de terapia individual”.
Contudo, o presidente russo não informou quais tipos de câncer, efetivamente, serão englobados pela vacina.
Vacinas contra o câncer
- Vários países e empresas vêm trabalhando em vacinas contra a doença;
- No ano passado, o Reino Unido assinou um acordo com a BioNTech visando realizar testes clínicos com “tratamentos personalizados contra o câncer”;
- Eles almejam alcançar dez mil pacientes até 2030;
- Já a Moderna e a Merck estão desenvolvendo uma vacina experimental que, em estudo de meio-estágio, mostrou que pode diminuir as chances de morte por melanoma pela metade após três anos de tratamento.
Além disso, hoje em dia, existem seis vacinas licenciadas contra o HPV, que pode desenvolver câncer de colo de útero e outros tumores, bem como vacinas contra a Hepatite B, que leva ao câncer de fígado.
Na pandemia de Covid-19, a Rússia desenvolveu sua própria vacina contra o SARS-CoV-2, a Sputnik V, e a vendeu para vários países, apesar de ter lutado internamente contra a falta de vontade do povo russo de se vacinar. À época, o próprio Putin afirmou ter tomado-a, de modo a mostrar sua eficácia e segurança.
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