Ligue-se a nós

Negócios

Como será o ‘LinkedIn dos Influencers’, Comprado por MrBeast

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Chris Unger/Zuffa LLC
Chris Unger/Zuffa LLC

MrBeast tem 319 milhões de inscritos no YouTube

MrBeast, o maior YouTuber do mundo, acaba de fechar uma aquisição para expandir seu império nas redes sociais. O empresário comprou a startup Vouch, uma plataforma de contratação conhecida como o “LinkedIn dos influenciadores”. O valor da compra ainda não foi divulgado.

Fundada em 2022 pelo empreendedor Marty Pesis, a Vouch busca facilitar conexões entre criadores de conteúdo e profissionais dentro do mercado das redes sociais, como Instagram, YouTube e TikTok. Editores de vídeo, diretores e gerentes de mídias sociais podem encontrar vagas de emprego na plataforma, além de criar perfis para exibir habilidades e histórico profissional. Enquanto isso, os criadores de conteúdo podem visualizar e contatar diferente candidatos na rede.

Anúncio

Leia também

Além das conexões, a startup inovou ao trazer inteligência artificial para o mercado de trabalho. Com um mecanismo especializado, a Vouch cria matches entre candidatos e criadores de conteúdo e possibilita a criação de vagas personalizadas.

Em uma publicação no LinkedIn, Pesis compartilhou a notícia da venda da startup, que foi concluída em junho deste ano. “Desde o primeiro dia que criei essa empresa, tive uma visão de elevar as equipes de criadores de conteúdo. Estou empolgado em passar as rédeas para levar a Vouch a novas alturas.” Desde a compra por MrBeast, a plataforma está fora do ar para um período de transição.

O império de MrBeast

MrBeast, cujo nome real é Jimmy Donaldson, construiu um império com sua marca no YouTube. Aos 26 anos, o criador de conteúdo conquistou 319 milhões de inscritos na plataforma e uma fortuna estimada em US$ 54 milhões (R$ 298 milhões), segundo a Forbes.

Considerado o criador de conteúdo mais bem pago do mundo, MrBeast ocupou o primeiro lugar na lista Forbes Top Creators 2023. Embora a maior parte de sua fortuna venha de anúncios em seus vídeos, ele também investiu no mundo offline. Além da compra da Vouch, o influenciador é proprietário da rede de hamburguerias MrBeast Burger, que chegou ao Brasil em maio deste ano.

  • Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Em entrevista à Forbes US no mesmo mês, ele refletiu sobre o sucesso dentro e fora das redes: “Não fico obcecado por números. Eu me preocupo em fazer vídeos bons. A audiência é uma consequência.”

Truques como passar 50 horas enterrado vivo e tentar ficar 30 dias sem comer valem a pena quando rendem US$ 54 milhões por ano para o YouTuber. Para ele, gravar vídeos é natural. “Não me importo em falar com a câmera, eu acho divertido. Na verdade, para mim, é mais difícil falar com as pessoas.”

Anúncio

 

Escolhas do editor

O post Como será o ‘LinkedIn dos Influencers’, Comprado por MrBeast apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo
Anúncio

Negócios

As Profissões Mais (e Menos) Impactadas pela IA, Segundo Estudo da Microsoft

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A inteligência artificial não vai substituir todos os empregos, mas certamente vai transformar muitos deles. É o que aponta um novo estudo da Microsoft, que analisou mais de 200 mil interações anônimas de usuários nos EUA com o Copilot — assistente de IA da própria empresa — para mapear as tarefas mais automatizadas no dia a dia e, a partir disso, identificar as profissões mais (e menos) impactadas pela tecnologia.

O resultado é o “índice de aplicabilidade da IA”, que classifica ocupações com base no quanto suas tarefas podem ser realizadas com o apoio da inteligência artificial. Profissões ligadas à escrita, comunicação e análise de dados — como tradutores, redatores, representantes de vendas e jornalistas — aparecem entre as mais expostas à atuação da IA.

Por outro lado, cargos que exigem habilidades manuais, empatia direta ou trabalho físico, como operadores de maquinário, enfermeiros e técnicos da saúde, seguem relativamente protegidos. “O que vamos ver não é a IA tomando todos os postos de trabalho, mas sim mudando a forma como os profissionais atuam”, diz Lucas Brossi, sócio e líder de prática de inteligência artificial da Bain & Company, consultoria global de gestão estratégica, na América do Sul.

O futuro (e o presente) do trabalho com a IA

O avanço da IA abre portas para um novo tipo de colaboração. “A IA é uma ferramenta de suporte, e não uma substituição completa”, diz Maria Sartori, diretora de mercado na Robert Half, consultoria de recursos humanos. “A tecnologia pode assumir tarefas repetitivas, mas também potencializa o que o profissional já faz de melhor”, complementa Brossi.

Anúncio

“Não se trata de competir com a IA naquilo que ela já faz bem, mas de fortalecer o que só o humano consegue entregar: visão estratégica, sensibilidade, criatividade e julgamento.”
Lucas Brossi, sócio da Bain & Company na América do Sul

Nesse novo cenário, habilidades humanas seguem sendo o maior diferencial. “Empatia, inteligência emocional, pensamento crítico, adaptabilidade e julgamento ético permanecem fora do alcance das máquinas”, destaca David Dias, sócio-líder de inteligência artificial da EY, consultoria global especializada em auditoria, impostos, estratégia e transformação digital, na América Latina. “O grande desafio será a reinvenção das pessoas: a velocidade de transformação está exigindo que busquemos nos reinventar rapidamente e de forma constante.”

A tendência, segundo os especialistas, é de uma reconfiguração nas funções. “Os processos serão redesenhados com a IA no centro, criando funções híbridas – parte automatizadas, parte humanas”, explica Brossi. “O trabalho humano vai ser alçado a um novo patamar de decisão, criatividade e impacto estratégico. Enquanto isso, a IA vai deixar de ser um diferencial, como ainda ocorre atualmente, e passar a ser considerada uma competência básica”, completa Sartori.

A seguir, veja as profissões mais e menos afetadas pela IA, segundo a Microsoft

A pesquisa “Working with AI: Measuring the Occupational Implications of Generative AI” (em tradução para o português, Trabalhando com IA: medindo as implicações ocupacionais da inteligência artificial generativa) é focada no mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Os pesquisadores criaram um “índice de aplicabilidade da IA” — uma pontuação que indica o quanto as tarefas de cada profissão podem ser executadas e automatizadas com o uso da inteligência artificial. Quanto maior a pontuação, maior o potencial de impacto da tecnologia naquele trabalho. Confira:

Anúncio

Profissões mais impactadas pela inteligência artificial

  • Intérpretes e tradutores
  • Historiadores
  • Comissários de bordo
  • Representantes de vendas
  • Redatores e autores
  • Atendentes de suporte ao cliente
  • Programadores de CNC (Controle Numérico Computadorizado)
  • Operadores de telefonia
  • Agentes de viagens
  • Locutores e radialistas
  • Escriturários de corretagem
  • Educadores em gestão agrícola e doméstica
  • Telemarketing
  • Concierges
  • Cientistas políticos
  • Repórteres e jornalistas
  • Matemáticos
  • Redatores técnicos
  • Revisores e editores de texto
  • Recepcionista
  • Editores
  • Professores universitários de negócios
  • Especialistas em relações públicas
  • Demonstradores e promotores de produtos
  • Agentes de vendas de publicidade
  • Escriturários de novas contas
  • Assistentes estatísticos
  • Balconistas de atendimento e aluguel
  • Cientistas de dados
  • Consultores financeiros pessoais
  • Arquivistas
  • Professores de Economia
  • Desenvolvedores web
  • Analistas de gestão
  • Geógrafos
  • Modelos
  • Analistas de pesquisa de mercado
  • Operadores de telecomunicações de segurança pública
  • Telefonistas
  • Professores de biblioteconomia

Profissões menos impactadas pela inteligência artificial

  • Operador de draga
  • Operador de ponte e eclusa
  • Operador de estação de tratamento de água
  • Fundidor e moldador
  • Operador de máquina de instalação e manutenção de trilhos
  • Piloteira (costureira de peças-piloto)
  • Lixador e acabador de piso
  • Auxiliar de enfermagem hospitalar
  • Operador de embarcação a motor
  • Operador de equipamento florestal
  • Operador de máquina de pavimentação, nivelamento e compactação
  • Empregada doméstica e faxineira
  • Trabalhador geral em petróleo e gás
  • Telhadista
  • Operador de estação de compressão e bombeamento de gás
  • Ajudante de telhadista
  • Fabricante de pneus
  • Assistente cirúrgico
  • Massagista
  • Técnico em oftalmologia
  • Operador de empilhadeira e trator industrial
  • Supervisor de bombeiros
  • Mestre de obras e acabador de concreto
  • Lavador de louça
  • Alimentador e auxiliar de máquinas
  • Operador de máquinas de embalagem e enchimento
  • Preparador de equipamentos médicos
  • Trabalhador de manutenção rodoviária
  • Ajudante de produção
  • Prostodontista (destista especializado em próteses dentárias)
  • Reparador e troca de pneus
  • Engenheiro naval
  • Instalador e reparador de vidros automotivos
  • Cirurgião bucomaxilofacial
  • Operador de planta e sistemas (diversos)
  • Embalsamador
  • Ajudante de pintor, encanador e funções similares
  • Trabalhador na remoção de materiais perigosos
  • Auxiliar de enfermagem
  • Flebotomista (responsável pela extração do sangue em pacientes)

O post As Profissões Mais (e Menos) Impactadas pela IA, Segundo Estudo da Microsoft apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Negócios

Sabáticos Ganham Espaço Como Resposta Ao Esgotamento Profissional

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

“Não pare” e “nunca se acomode” já foram mantras de sucesso. Mas por trás das postagens no LinkedIn celebrando mais uma conquista, muitos profissionais enfrentam silenciosamente o burnout, sacrificando saúde, relacionamentos e propósito.

Globalmente, mais de 80% dos profissionais estão em risco de burnout, segundo relatório da consultoria Mercer, de 2024. No Brasil, 30% dos profissionais sofrem com a síndrome, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho.

Diante desse cenário, um número crescente de pessoas vai na contramão e decide fazer uma pausa. Seja para descansar, viver o luto, viajar, explorar novos caminhos ou repensar a própria trajetória, os períodos sabáticos estão sendo redescobertos (inclusive por jovens profissionais) como um movimento de carreira – e de autoconhecimento estratégico.

Anúncio

O sabático ainda é, muitas vezes, visto como um privilégio restrito a executivos de grandes corporações. Companhias como Adobe, Autodesk e Patagonia oferecem programas formais de sabático — e relatam aumento na inovação e retenção. Mas as pausas intencionais têm se popularizado — não só no mundo corporativo, como também entre empreendedores e no setor social, onde organizações já oferecem licenças sabáticas remuneradas a diretores de ONGs.

Vignetta Charles, CEO da ETR (Education, Training and Research), uma organização sem fins lucrativos comprometida em promover a equidade em saúde globalmente, foi a primeira executiva da ONG a tirar um sabático: uma licença de 12 semanas após enfrentar os desafios da pandemia. “Foi uma verdadeira mudança de identidade”, diz. “Eu não uso mais a ‘síndrome do super-herói’ como um distintivo de honra.” Sua licença sabática, apoiada pelo conselho da organização, foi tão impactante que a ETR agora estuda como oferecer o benefício para toda a equipe.

Experiências como a da executiva ainda são exceção. De acordo com um estudo de 2023 da MetLife, empresa global de serviços financeiros, 65% dos profissionais já consideraram fazer uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental. Ainda assim, são poucas as empresas que oferecem sabáticos remunerados. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 5% adotam oficialmente esse benefício, segundo a SHRM (Society for Human Resource Management), a maior associação de profissionais de RH do mundo.

Por que tirar um período sabático?

Para a maioria das pessoas, o sabático surge a partir de um ponto de ruptura pessoal ou profissional, como uma transição de carreira ou de empresa, ou um burnout.

Ex-executiva da Starbucks, Christine McHugh definiu seu segundo sabático como um avanço profissional. “Trabalhei na Starbucks por 26 anos e me sentia estagnada e sem inspiração. Percebi que tinha muito a oferecer a outras empresas e que precisava alinhar minhas habilidades e valores a uma organização mais compatível com meus interesses”, conta. “Voltei após seis meses e, um mês depois, pedi demissão e entrei em uma startup da área de saúde. Minha visão sobre carreira e sobre me identificar com uma empresa mudou completamente. Percebi que uma empresa não precisa me definir.”

Anúncio

A necessidade de se desconectar deixou de ser um privilégio e virou pré-requisito para a sustentabilidade da carreira e da saúde mental. LaMonte Guillory, fundador da consultoria The Guillory Perspective, não contou com o apoio da empresa onde trabalhava quando decidiu embarcar com a esposa e os dois filhos em uma jornada de motorhome por um ano e 43 mil quilômetros pela América do Norte para se reconectar após a pandemia. “As pessoas acham que sabáticos são um luxo. O nosso foi uma resposta necessária e ao impacto da pandemia sobre nossa família”, diz. “Para nós, foi uma questão de sobrevivência.”

Para Neha Patel, ex-diretora executiva da organização americana sem fins lucrativos  SiX (State Innovation Exchange), o sabático surgiu no cruzamento entre o estresse da liderança e um luto pessoal. Ela decidiu estender o período de três meses oferecido pela empresa para cinco. “Me reconectei comigo mesma de um jeito que não fazia há anos. Redesenhei meus limites pessoais e profissionais.”

Microaposentadoria

Entre os jovens profissionais, cresce a tendência chamada de “microaposentadoria”, que viralizou no TikTok e em outras redes sociais.

Em vez de esperar a aposentadoria (que talvez nunca chegue) para viajar e aproveitar a vida, os jovens da Geração Z estão tirando pausas entre empregos para descansar e viver novas experiências.

Anúncio

O que fazer em um sabático

Profissionais estruturam o tempo longe do trabalho em torno de descanso profundo, projetos pessoais e exploração da identidade. Segundo uma análise da Harvard Business Review, os sabáticos mais significativos envolvem o “desapego intencional” — desligar-se completamente do trabalho e das distrações digitais.

Durante seu primeiro sabático, uma ex-advogada que trabalhava em grandes escritórios começou a escrever poesia. “Isso salvou minha vida”, afirma. Hoje, ela dirige um negócio que ajuda outras pessoas a resgatar o descanso como forma de autonomia.

Já uma acadêmica e empreendedora usou sua pausa para reavaliar seu negócio, cuidar da saúde e redefinir seu conceito de sucesso.

Benefícios do período sabático

Períodos de descanso têm impactos concretos. Um estudo de 2021 da Universidade de Tampere, na Finlândia, descobriu que sabáticos reduzem significativamente o estresse e aumentam o bem-estar, com efeitos que perduram meses após o retorno. As pessoas experimentam maior criatividade, resiliência emocional e melhor funcionamento cerebral.

Anúncio

Funcionários que tiram sabáticos relatam maior lealdade, engajamento e criatividade. Um estudo de 2018 da TSNE Mission Works, que apoia organizações do terceiro setor, revelou que as empresas perceberam impactos positivos após os sabáticos, incluindo pipelines de liderança mais fortes e menor rotatividade.

No entanto, na maioria das empresas, mesmo quando oferecidos, os sabáticos continuam sendo subutilizados e mal compreendidos. “Sabáticos não são apenas pausas”, diz a advogada Dana Weekes. “Eles são ferramentas transformadoras. Quando o descanso passa a fazer parte da cultura organizacional, as pessoas não entram em burnout, elas prosperam.”

O retorno

Voltar ao trabalho após um período sabático pode ser desorientador. Muitos profissionais relatam se sentir desalinhados, desconectados ou até penalizados ao retornarem.

Christine McHugh, que tirou três sabáticos ao longo da carreira, conta que voltou de dois deles e encontrou seu cargo eliminado. “Usei um benefício da empresa, mas parecia que estava sendo punida.” Outros tiveram desafios ao se recolocar após um sabático ou optaram por não voltar ao trabalho em tempo integral, preferindo trabalhar como freelancer.

Anúncio

Como saber se você deve tirar um período sabático

Se você está considerando um sabático, especialistas e profissionais que já passaram pela experiência oferecem as seguintes orientações:

  • Esclareça o seu porquê: Você busca descanso, cura, exploração ou transformação? Seja honesto consigo mesmo;
  • Planeje suas finanças: Saiba qual é o seu prazo e defina o que é suficiente para você, especialmente se a empresa onde você trabalha não oferecer algum tipo de licença (remunerada ou não);
  • Desconecte-se: Os maiores insights vêm quando você se desliga completamente;
  • Deixe espaço para o inesperado: Programar demais pode sufocar o autoconhecimento;
  • Tenha uma estratégia de retorno: Prepare-se para o retorno emocional e profissional — com ou sem apoio do empregador;
  • Conheça os riscos e as recompensas: Lacunas na carreira podem ser questionadas, assim como a estagnação. Escolha qual história você quer contar.

Em uma sociedade que mede sucesso por produtividade, fazer uma pausa é um ato de coragem e clareza. À medida que mais profissionais desafiam o status quo, ganha força uma nova percepção: o trabalho mais estratégico, criativo e sustentável não vem de nunca parar, mas de saber a hora de pausar.

O post Sabáticos Ganham Espaço Como Resposta Ao Esgotamento Profissional apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Negócios

Taxa de Desemprego do Brasil Cai a 5,8% no 2º Tri

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A taxa de desemprego brasileira recuou mais do que o esperado e foi a 5,8% no segundo trimestre, marcando o resultado mais baixo na série histórica iniciada em 2012 e mantendo o cenário de um mercado de trabalho aquecido no país, com novo recorde de renda.

Com a leitura divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa mostrou forte redução em relação aos 7,0% do primeiro trimestre, ficando ainda abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de 6,0%.

No mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego foi de 6,9%.

Ainda no período de abril a junho, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos chegou a R$3.477, o que também marcou um recorde. Isso representa crescimento de 1,1% ante o trimestre de janeiro a março deste ano e de 3,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

Anúncio

O mercado de trabalho vem se mostrando aquecido e dando suporte à atividade econômica, especialmente ao consumo das famílias, favorecendo os gastos. No entanto, esse cenário com renda em alta dificulta o controle da inflação, especialmente na área de serviços.

O Banco Central manteve na véspera a taxa básica de juros Selic em 15%, antecipando manutenção por período bastante prolongado.

Agora, entretanto, pesam sobre as perspectivas as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na quarta-feira, ele impôs uma taxa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros, embora tenha suavizado o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas.

O decreto, no entanto, não incluiu isenções para carne bovina ou café, dois importantes produtos da pauta de exportações do Brasil para os EUA.

Anúncio

“Não sabemos como o mercado de trabalho pode reagir ao tarifaço, ele tem inércia e resiliência e não tem a mesma resposta imediata como mercados de títulos e câmbios”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

“Tem que ver como vai ser o impacto no complexo do café, frutas e outros segmentos. Mas o mercado de trabalho é mais resiliente quando se fala em desfazer estruturas de produção.”

Nos três meses até junho, o IBGE aponta que o número de desempregados caiu 17,4% em relação ao primeiro trimestre e chegou a 6,253 milhões, um recuo ainda de 15,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Já o total de ocupados aumentou 1,8% no trimestre, a 102,316 milhões, 2,4% a mais na base anual.

Anúncio

“O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, destacou Beringuy.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiram um contingente recorde de 39,020 milhões no primeiro trimestre, alta de 0,9% sobre os três meses anteriores. Os que não tinham carteira aumentaram 2,6%, a 13,539 milhões.

A taxa de participação na força de trabalho de 62,4% e o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) de 58,8% também registraram recordes no período.

Beringuy explicou ainda que o resultado do segundo trimestre traz novas ponderações com base nas projeções populacionais do país de 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022.

Anúncio

O post Taxa de Desemprego do Brasil Cai a 5,8% no 2º Tri apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Em Alta

Copyright © 2023 - Todos os Direitos Reservados