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Conheça as Mães por Trás do Sucesso desses Bilionários

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Por trás do sucesso de alguns dos maiores bilionários do mundo, estão mulheres que, longe dos holofotes, desempenharam um papel decisivo na formação de seus filhos.

Jacklyn Bezos, Mary Gates, Maye Musk e Charlotte Bloomberg, mães dos empresários conhecidos pelos famosos sobrenomes, apostaram alto nos herdeiros quando ninguém mais acreditava. Sem elas, talvez algumas das maiores empresas do mundo nunca tivessem saído do papel.

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Mais do que incentivo, essas mães ofereceram visão, rede de contatos, recursos e, principalmente, exemplo. A mãe de Jeff Bezos criou o filho sozinha e, anos depois, colocou suas economias no projeto ainda incerto que se tornaria a Amazon. Já Bill Gates contou desde cedo com a inspiração da mãe, que ocupava cargos de liderança em grandes empresas. A executiva foi responsável por abrir portas cruciais para a Microsoft, muito antes de a empresa conquistar reconhecimento global.

Conheça, a seguir, as mães de alguns dos maiores bilionários do mundo e entenda como elas influenciaram o caminho de sucesso dos filhos:

Como as mães dos bilionários influenciaram suas trajetórias

Jeff e Jacklyn Bezos

Em 1995, Jeff Bezos, hoje a segunda pessoa mais rica do mundo, abordou sua mãe, Jacklyn, e seu padrasto, Mike, e pediu que investissem no negócio que acabara de lançar. Eles colocaram US$ 245 mil na recém-fundada Amazon, apesar de o agora bilionário ter avisado que havia 70% de chance de eles nunca mais verem aquele dinheiro.

Mas a história foi outra. A Bloomberg estimou em 2018 que Jackie e Mike Bezos, um imigrante cubano de quem o empresário herdou o sobrenome, teriam 16,6 milhões de ações da Amazon e um patrimônio que poderia chegar a US$ 30 bilhões.

Mesmo se esses números não forem os mais exatos, fato é que a trajetória dos Bezos seguiu um rumo diferente do esperado para uma família com uma mãe solo adolescente que mais tarde se casou com um imigrante.

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Quando Bezos nasceu, em Albuquerque, no estado americano do Novo México, sua mãe tinha apenas 17 anos e estava no 3º ano do ensino médio. A diretoria da escola onde ela estudava proibiu Jacklyn de retomar os estudos depois da gravidez, e acabou cedendo depois de ela insistir bastante – mas com condições. “Um: eu tinha que chegar e sair da escola dentro de cinco minutos depois do sinal. Dois: não podia falar com outros alunos. Três: não podia almoçar no refeitório. Quatro: disseram que eu não poderia atravessar o palco com meus colegas para pegar meu diploma”, disse ela.

Divorciada do pai biológico de Bezos, Ted Jorgensen, quando o hoje empresário tinha 17 meses, Jacklyn trabalhava à tarde, ganhando US$ 190 por mês, e estudava à noite. Ainda um bebê, Bezos acompanhava sua mãe durante as aulas e, quando ele tinha quatro anos, sua mãe se casou novamente com Mike Bezos. Mais tarde, o trabalho de Mike levou os três a se mudarem para o Texas, e Jacklyn precisou abandonar os estudos, mas voltou a estudar e se formou na faculdade aos 40 anos.

“Mãe, não tenho ideia de como você fez o que fez. Você nos manteve seguros dentro do seu coração. Obrigado por compartilhar sua força e por todos os sacrifícios que você fez. Eu te amo”, compartilhou Bezos no Dia das Mães de 2022 em suas redes sociais.

Bill e Mary Gates

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Mary Gates, mãe do bilionário e fundador da Microsoft, Bill Gates, teve um papel importante na trajetória da empresa do filho – que em 2022 tinha um valor de marca de US$ 611,46 bilhões.

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Ainda na década de 1980, Mary ocupava papéis reservados apenas para os homens. Membro do conselho de administração da United Way, ela conheceu John Open, então diretor-executivo da IBM, e falou sobre a Microsoft, fundada havia apenas cinco anos.

O papo rendeu e a IBM contratou a Microsoft, à época uma pequena empresa de software, para desenvolver um sistema operacional para seu primeiro computador pessoal. Esse contrato colocou a Microsoft no mapa e alavancou o seu sucesso, graças à mãe do seu fundador, hoje a 13ª pessoa mais rica do mundo.

Depois disso, Mary também insistiu para que o filho fosse a uma viagem para conhecer o megainvestidor Warren Buffett. Gates resistiu, mas acabou indo e se tornou amigo íntimo de Buffett.

Apesar de ter tido conflitos com Mary na infância, o que é contado no documentário “O Código Gates”, da Netflix, ela foi “o braço direito de Bill nos primeiros anos da Microsoft”, segundo sua irmã Kristi disse no documentário.

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Ela também incentivou o filho a fazer trabalhos de caridade, e em 2000 ele fundou, ao lado da sua então esposa, Melinda, a Fundação Bill e Melinda Gates. “Minha mãe foi uma das pessoas mais generosas que eu conheci. Ela costumava me perguntar na mesa de jantar quanto da minha mesada eu planejava doar ao Exército da Salvação no Natal. Melinda teve uma educação semelhante e, mesmo antes de nos casarmos, conversávamos sobre como contribuiríamos para a sociedade”, publicou Bill Gates nas suas redes sociais.

Vítima de um câncer, Mary morreu em 10 de junho de 1994 – segundo Bill Gates, o dia mais triste de sua vida.

Elon e Maye Musk

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Aos 77 anos, Maye Musk é supermodelo e nutricionista, além de mãe do bilionário dono do X e fundador da Tesla e da SpaceX e de outros dois empresários de sucesso. Elon Musk, o mais velho, é hoje a pessoa mais rica do mundo; Kimbal, o do meio, é dono de um grupo de restaurantes e investidor na área de alimentação; e Tosca, a mais nova, é diretora de cinema e cofundadora de um streaming de conteúdo adulto.

Depois de se divorciar do pai de seus filhos, Maye criou os três sozinha e chegou a ter diversos trabalhos para sustentá-los. “Meus filhos se beneficiaram porque me viram trabalhar duro para colocar um teto sobre nossas cabeças, comida no estômago e comprar roupas de segunda mão”, disse ela em entrevista à Forbes.

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Para Maye, o segredo para criar filhos bem-sucedidos é dar liberdade – mas apoiando e incentivando. “Não os tratei como bebês nem os repreendi. Eu nunca disse a eles o que estudar. Nunca verifiquei o dever de casa, essa era a responsabilidade deles e certamente não prejudicou suas carreiras.”

Hoje, Maye observa o sucesso de seus filhos e vê que seus negócios têm muita ligação com as paixões deles como crianças.

Ela diz que percebeu que Elon era um gênio quando ele tinha três anos. Em 1983, quando ele ganhou seu primeiro computador, aos 12 anos, criou um programa de computador, o jogo BLASTAR. Maye insistiu para ele enviar sua criação para uma revista de informática. “Ele enviou o BLASTAR para a PC Magazine, e eles deram 500 rands (cerca de US$ 500 na época). Acho que não sabiam que ele tinha 12 anos. Foi publicado quando ele tinha 13.”

Michael e Charlotte Bloomberg

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O bilionário Mike Bloomberg, fundador da Bloomberg e ex-prefeito da cidade de Nova York, e sua mãe, Charlotte, eram muito próximos até ela falecer, aos 102 anos, em 2011.

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Bloomberg, um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna de US$ 104,7 bilhões, segundo a Forbes, ainda paga a linha telefônica da sua falecida mãe para ouvir a voz dela. “Se eu quiser ouvi-la, posso simplesmente ligar”, disse ele ao Boston Globe.

Em sua autobiografia de 1997, ele escreveu que sua mãe lhe ensinou o valor do trabalho, da curiosidade e da ambição para atingir seus objetivos. “Ela me ensinou que você tem que fazer o que tem que fazer, e sem reclamar.”

“A integridade irrepreensível de nossa mãe, a independência feroz e o amor constante foram presentes que moldaram profundamente nossas vidas e as vidas de tantos que a conheceram”, escreveu ele quando sua mãe faleceu.

Bloomberg homenageou sua mãe em algumas das suas ações filantrópicas. Fez uma doação de US$ 3 bilhões para a Universidade Johns Hopkins, que inclui um hospital infantil no nome dela, além de contribuir para uma biblioteca pública em seu nome e para a sinagoga que ela presidia.

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Dia dos Namorados: Como Lidar com Romances no Trabalho

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Se você está pensando em dar um presente de Dia dos Namorados para seu colega de trabalho, vale conferir algumas dicas de como fazer isso de maneira profissional.

Cerca de 1 em cada 6 profissionais saiu em um encontro com um colega de trabalho em 2024, e mais da metade de todos os colaboradores já namorou um colega em algum momento da carreira, de acordo com uma pesquisa da SHRM (Society for Human Resource Management), associação global de profissionais de recursos humanos, que entrevistou mais de mil norte-americanos.

Enquanto 54% desses relacionamentos foram entre pares, 41% envolviam um desequilíbrio de poder. Quase um terço (29%) dos participantes admitiu que seus relacionamentos no trabalho tinham como motivação o avanço na carreira ou a segurança no emprego.

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Apesar desses números, a maioria das empresas ainda não está preparada para ajudar seus funcionários a lidar com esses relacionamentos. A SHRM também pesquisou mais de dois mil profissionais de recursos humanos sobre as políticas de suas companhias, e os resultados mostraram que a maioria das organizações não tem uma abordagem formal. Apenas 38% possuíam uma política bem definida. Em contraste, a maioria não tinha política alguma ou tratava os casos individualmente.

Isso faz com que a maior parte dos profissionais precise lidar com romances no trabalho sem qualquer orientação. Com base em suas experiências pessoais de namoro fora do escritório, muitos podem presumir que não precisam de instrução. No entanto, os relacionamentos no ambiente profissional trazem riscos específicos.

Diferentemente das relações pessoais, romances no trabalho podem gerar acusações de assédio sexual ou até resultar em demissão caso os limites profissionais sejam ultrapassados. O fato de muitos funcionários iniciarem esses relacionamentos buscando benefícios profissionais só aumenta esse risco.

Esses relacionamentos são arriscados tanto para os envolvidos quanto para a organização. Se ainda assim você quiser se envolver em um, aqui vão algumas orientações.

Neste Dia dos Namorados, confira como lidar com romances no trabalho

Conheça a política da sua empresa

Revise o manual do funcionário ou consulte o departamento de recursos humanos para entender qual é a política da sua empresa em relação a relacionamentos no trabalho. Se seu empregador estiver entre os 5% que proíbem estritamente o romance no escritório ou impõem regras rígidas, considere se vale a pena correr o risco profissional.

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Algumas organizações exigem que os funcionários informem sobre seus relacionamentos; outras só proíbem envolvimentos em que haja desequilíbrio de poder. Há ainda empresas que impedem colegas da mesma equipe de namorarem. Conhecer as regras com antecedência é essencial para lidar com segurança com um romance no ambiente profissional.

Convide apenas uma vez

Se você está interessado em sair com um colega, uma boa regra é fazer o convite apenas uma vez. Se a pessoa recusar, respeite a decisão e não insista. Lembre-se: seu colega está ali para trabalhar, e uma insistência excessiva pode rapidamente se tornar indesejada ou até ser interpretada como assédio.

Obtenha consentimento

Você pode ter certeza de que seu colega sente o mesmo, mas não deixe nada no campo da suposição. Antes de qualquer interação física, é necessário o consentimento explícito e voluntário da outra pessoa. Isso significa que, independentemente do quanto você acha que é consensual, antes de um beijo ou um carinho, o consentimento afirmativo deve ser obtido. Para ser ainda mais preciso, existem até aplicativos como uConsent, LegalFling, The Consent App e YesMeansYes que permitem que os envolvidos registrem, forneçam ou retirem o consentimento eletronicamente.

Comunique o relacionamento

A maioria dos casais mantém seu relacionamento no trabalho em segredo do empregador, o que pode parecer mais fácil no curto prazo, mas pode gerar complicações no futuro. Se o relacionamento terminar e uma das partes contestar o consentimento, a falta de comunicação prévia pode criar problemas.

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Além disso, informar a empresa desde o início permite que ela monitore e trate eventuais preocupações de favorecimento, protegendo você e criando um ambiente de maior justiça. Portanto, evite a tentação de manter o relacionamento em segredo — mesmo que acredite estar conseguindo esconder, é bem provável que seus colegas descubram.

Evite relacionamentos entre chefe e subordinado

Segundo a pesquisa da SHRM, 41% dos relacionamentos no trabalho envolviam um desequilíbrio de poder — algo que deve ser evitado por vários motivos. Se você tem autoridade sobre o parceiro, pode ser difícil saber se o consentimento é genuíno ou influenciado por pressões profissionais. Se você ocupa a posição subordinada, colegas podem presumir que promoções, reconhecimentos e avanços se devem a favorecimento, e não a mérito. Independentemente do lado em que você está, o fim do relacionamento pode ser complicado e trazer consequências duradouras para a carreira.

Se você já está envolvido em um relacionamento com desequilíbrio de poder, mesmo que não haja favorecimento, seus colegas ainda podem ter essa percepção. Esteja atento a como suas interações são vistas pelos outros e tome medidas para evitar qualquer impressão de parcialidade.

Evite demonstrações públicas de afeto

Evitar demonstrações públicas de afeto pode parecer óbvio, mas até mesmo trocar olhares durante uma reunião pode deixar colegas desconfortáveis. Manter o relacionamento discreto preserva o profissionalismo e evita fofocas desnecessárias no escritório, que podem afetar sua reputação.

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Da mesma forma, quando o relacionamento passa por dificuldades, é importante não trazer conflitos pessoais para o ambiente de trabalho e garantir que o relacionamento não interfira na produtividade ou nas interações profissionais.

Não use canais de comunicação da empresa para assuntos pessoais

Mantenha as conversas pessoais fora do e-mail corporativo, do Slack ou de outros dispositivos de comunicação da empresa. Eles podem ser monitorados pelos empregadores e o ideal é manter a vida pessoal separada da profissional.

Se tudo isso parece muito esforço para um encontro, é porque realmente deve ser. Romance no trabalho não é algo a ser encarado de forma leviana — os funcionários devem refletir cuidadosamente sobre os riscos, entender os desafios e estar preparados para as possíveis complicações.

*Kim Elsesser é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em vieses inconscientes de gênero e professora de gênero na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).

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Microsoft e The Trust for the Americas Oferecem Capacitação Gratuita em IA

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Em parceria com a Microsoft e apoio da Avanade, a ONG The Trust for the Americas reuniu capacitações gratuitas em inteligência artificial com foco em brasileiros de diferentes perfis. Entre as iniciativas englobadas pela AcademIA Brasil está o “Zapeando a IA”, curso de microaprendizagem por meio do WhatsApp.

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De acordo com a instituição, o formato é “amigável” e permite que “qualquer pessoa aprenda, em cerca de uma hora, os fundamentos da IA generativa e descubra como a tecnologia pode simplificar tarefas cotidianas e profissionais”.

“Acreditamos que o acesso ao conhecimento sobre inteligência artificial não pode ser privilégio de poucos. Com a AcademIA Brasil, queremos mostrar que é possível aprender, aplicar e se beneficiar da IA de forma simples, acessível e conectada à realidade de cada pessoa”, diz Fátima Galeazzo, Gerente de Projetos Brasil de The Trust for the Americas.

Além do “Zapeando a IA” [link de acesso], a ONG oferece uma plataforma também gratuita com mais de 100 cursos relacionados ao tema, como cibersegurança e letramento digital. “Democratizar esse acesso é um passo essencial para a inclusão digital e para ampliar as oportunidades de desenvolvimento em todo o Brasil”, afirma Galeazzo.

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Como Voltar a Gostar do Seu Trabalho Quando Estiver Desanimado com Ele

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Você sente que já dominou sua função. Os prazos não te assustam. Você sabe exatamente o que esperar nas reuniões, projetos e avaliações, e sua equipe se sente capacitada.

Por fora, sua carreira parece estável, até mesmo promissora, mas, por dentro, você está começando a se sentir travado. Você está entediado, desanimado. Não quer ir trabalhar e, quando vai, começa o dia o mais cedo possível só para terminar o mais cedo que puder.

Não há desafio, nem entusiasmo, nem um próximo passo claro. Você não está pronto para sair, mas também não está crescendo.

Essa é a crise silenciosa de carreira que ninguém comenta — e não se trata do “quiet quitting”, quando a pessoa faz apenas o mínimo necessário. É quando você supera seu trabalho atual, mas não sabe qual deve ser o próximo passo.

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A boa notícia? Você não precisa esperar uma promoção ou mudar de emprego para evoluir. Veja como se manter relevante e reacender seu ritmo profissional exatamente onde está:

De executor a pioneiro

Quando você está tempo suficiente em um cargo, é fácil entrar no modo automático: cumprir tarefas, entregar no prazo e evitar problemas.

Mas a relevância não nasce da rotina — nasce da iniciativa.

Comece a olhar além das suas responsabilidades atuais e se pergunte:

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● O que não está funcionando ao meu redor?
● Com o que minha equipe ou departamento vive tendo dificuldade?
● Quais processos internos são ineficientes, ultrapassados ou mal documentados?

Escolha uma dessas áreas e comece, discretamente, a construir uma solução — como um recurso, processo ou modelo que outras pessoas possam usar. Assim, você deixa de ser apenas confiável para se tornar indispensável, sem precisar esperar por um novo cargo.

Transforme a estagnação em visibilidade estratégica

Uma das razões pelas quais os cargos ficam monótonos é que seu valor se torna invisível. Todos assumem que “você já domina tudo” e deixam de prestar atenção.

Experimente:

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● Conduzir uma sessão de aprendizado sobre uma ferramenta ou processo que você domina;
● Documentar uma prática de sucesso que você criou para sua equipe e compartilhá-la;
● Pedir para orientar um colega mais júnior e, com isso, ser visto como uma liderança.

O objetivo é mostrar que você continua evoluindo, agregando valor e sendo uma referência — mesmo que sua função não tenha mudado.

Expanda seu papel sem se sobrecarregar

Ser relevante não significa fazer mais, mas fazer o que realmente importa.

Procure projetos interdisciplinares, iniciativas piloto ou comitês nos quais você possa trazer sua visão para outras equipes. Esses movimentos laterais ajudam a construir relacionamentos, aumentar sua visibilidade e desenvolver novas habilidades, sem exigir uma mudança de cargo.

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Você também pode propor uma nova iniciativa ligada aos objetivos da empresa. Por exemplo:

● Se a empresa está focada em inteligência artificial, você pode liderar uma conversa sobre uso ético ou preparo da equipe;
● Se a retenção de talentos é um desafio, você pode compartilhar aprendizados obtidos em entrevistas de saída ou processos de integração.

Papéis de expansão não precisam de título — só precisam de uma lacuna e de alguém disposto a preenchê-la com iniciativa e respeito.

Organize seu conhecimento de carreira

Mesmo que seu trabalho pareça repetitivo, seu conhecimento e suas ideias não são.

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Comece a montar um guia prático baseado no seu papel.

● Quais aprendizados você tirou dos projetos que liderou?
● Que atalhos ou modelos mentais facilitaram seu trabalho?
● O que alguém que for te substituir precisaria saber no primeiro dia?

Transforme isso em um documento vivo, um blog, uma ferramenta de mentoria ou um ponto de partida para conversas com sua liderança na época de avaliação.

Por quê? Porque quem organiza e compartilha seu conhecimento demonstra pensamento estratégico e vira candidato natural a oportunidades mais relevantes.

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Fale com seu gestor — mas lidere a conversa

Se você esperar que seu gestor perceba que você está entediado, pode acabar esperando demais. Em vez disso, vá até ele com:

● Um breve resumo do que você já conquistou;
● Uma fala honesta: “Quero continuar crescendo e contribuindo em um nível mais alto”;
● Algumas áreas específicas que gostaria de explorar ou desenvolver.

Gestores valorizam iniciativa, especialmente quando você leva soluções, não apenas reclamações.

Apresentar seu pedido com foco no valor para a organização, e não apenas em satisfação pessoal, mostra maturidade e ambição, sem parecer arrogância.

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Você não precisa sair para evoluir

Nem todo momento de crescimento exige uma carta de demissão.

Você pode não ter controle sobre quando virá a próxima promoção ou quando surgirá uma nova vaga, mas pode controlar como você se posiciona, se desenvolve e mostra seu valor hoje.

Manter-se relevante não é estar no cargo ideal. É ser o tipo de profissional que gera valor onde quer que esteja.

E, às vezes, o movimento mais ousado na carreira não é sair — é escolher liderar a partir de onde você já está.

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