Negócios
O que torna um CEO de family office perfeito?


Afinal, quais são as qualidades essenciais que definem um CEO de family office bem-sucedido?
O CEO é, sem dúvida, o papel mais crítico dentro de qualquer organização. Ainda mais, em se tratando de um lugar onde sua importância é ainda mais evidente devido ao ambiente unido e aos principais atributos que as famílias buscam em tal líder.
Afinal, quais são as qualidades essenciais que definem um CEO de family office bem-sucedido?
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Primeiro, é preciso entender o papel único de um CEO de Family Office. Um CEO de family office é uma posição única, bem diferente das funções tradicionais de CEO corporativo.
Isso porque, notavelmente, eles são mais do que apenas um gerente financeiro. São responsáveis pelos ativos mais pessoais e valiosos de uma família. Só isso já os responsabiliza da resiliência, da vitalidade e do sucesso da família, além das suas finanças.
Embora o objetivo principal seja liderar e gerenciar o family office, a função é altamente personalizada e adaptada às necessidades, valores e objetivos específicos da família que atende. Trata-se de algo contrário aos CEOs corporativos tradicionais.
No family office, os CEOs geralmente trabalham em estreita colaboração com os membros da família em questões privadas. Com isso, os assuntos, muitas vezes, vão além dos portfólios de investimentos.
Portanto, talvez não seja surpreendente que muitas famílias procurem CEOs dentro da família ou de seu círculo social, embora essa tendência seja diferente entre as regiões. Segundo o relatório Global Family Office Compensation Benchmark de 2023, os EUA têm a menor porcentagem de membros da família como CEOs (10%). Em contrapartida, Oriente Médio tem a maior, com 75%.
Principais responsabilidades
Dependendo das necessidades específicas da família, as responsabilidades e deveres do CEO podem variar. Porém, geralmente, abrangem o seguinte:
Visão estratégica: Desenvolver e implementar estratégias de longo prazo alinhadas aos objetivos da família.
Supervisão de investimentos: gerenciamento do portfólio de investimentos da família. Isso inclui alocação de ativos, gestão de riscos e avaliação de desempenho.
Governança: Garantir a conformidade com requisitos regulatórios, estruturas de governança e padrões éticos.
Gestão de relacionamento: construir e manter relacionamentos fortes com familiares, consultores externos e prestadores de serviços.
Gestão de talentos: recrutar, desenvolver e reter uma equipe de alto desempenho para dar suporte às metas do family office.
O que os Family Offices procuram
Por outro lado, os family offices buscam uma combinação de habilidades, experiência e qualidades pessoais em seus CEOs de family office. Isso inclui:
Conhecimento financeiro profundo: sólida compreensão de investimentos, finanças e gestão de riscos.
Habilidades de liderança e gestão: Capacidade de inspirar e motivar uma equipe e tomar decisões acertadas.
Pensamento estratégico: Capacidade de desenvolver e executar planos de longo prazo alinhados com a visão da família.
Adequação cultural: forte alinhamento com os valores, a ética e o espírito geral da família.
Experiência em Family Office: histórico comprovado de trabalho com famílias de altíssimo patrimônio líquido e profundo entendimento dos desafios e oportunidades únicos que elas enfrentam. Além disso, é preciso ter familiaridade com as complexidades das operações de family office.
Soft skills excepcionais: Comunicação eficaz e habilidades interpessoais; capacidade de navegar em dinâmicas familiares complexas, construir confiança e educar os membros da família sobre questões financeiras.
Confiança e temperamento: Ser confiável, discreto e respeitoso com a confiança da família.
Conselheiro proativo: Não ter medo de oferecer conselhos, mesmo que seja desafiador ouvir; ser capaz de apresentar opções alternativas e desafiar o status quo para garantir que os melhores interesses da família sejam sempre atendidos.
Compromisso de longo prazo: Comprometimento com um relacionamento de longo prazo com a família para evitar a interrupção e os possíveis desafios associados à rotatividade frequente.
O CEO perfeito para o seu family office
Assim, se você está pensando em contratar um CEO e se o seu family office estiver pensando em contratar um CEO, há vários fatores importantes a serem considerados:
Defina a função: articule claramente as responsabilidades específicas, expectativas e estrutura de relatórios para o cargo.
Avalie suas necessidades: identifique as áreas em que o CEO pode fornecer mais valor, seja gestão de investimentos, governança ou outros aspectos.
Considere o planejamento de sucessão: desenvolva um plano para a transição de liderança para garantir continuidade e estabilidade.
Contrate um consultor de confiança: procure orientação de profissionais experientes que possam ajudar no processo de recrutamento e fornecer insights valiosos.
É importante lembrar que family offices são uma extensão da família, então encontrar um líder para um não é apenas marcar todos os requisitos – é encontrar alguém que se encaixe perfeitamente na sua cultura. Isso significa que eles devem ter uma mistura única de perspicácia financeira, habilidades de liderança, pensamento estratégico e qualidades pessoais que se alinhem aos valores da família.
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The Town 2025 Mostra Que Entretenimento Também é Economia

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Entretenimento não é só espetáculo, é uma indústria bilionária que movimenta a economia.
O que muita gente vê como diversão, eu vejo como trabalho. E não é porque é trabalho que não existe prazer, muito pelo contrário. Meu ofício me desafia, me tira do eixo, exige responsabilidade, mas também me diverte e me inspira.
Cultura, entretenimento e festas não são apenas momentos de descontração. São, sobretudo, uma indústria. Uma força que movimenta economias, transforma cidades, cria empregos, fomenta talentos e abre caminhos para tantas histórias. É sobre isso que precisamos falar: não apenas da emoção que sentimos ao estar em um festival ou em um show, mas também do impacto real que esses encontros coletivos têm no país.
O festival The Town 2025, por exemplo, deve injetar R$ 2 bilhões na economia de São Paulo e gerar 25 mil empregos diretos e indiretos, reunindo meio milhão de pessoas em uma experiência que vai muito além da música, de acordo com a SPTuris, empresa de turismo da Prefeitura de São Paulo.
Indo além dos grandes festivais, São Paulo registrou em 2024 5.262 eventos, que movimentaram R$ 22,2 bilhões e renderam R$ 1,1 bilhão em ISS. No primeiro trimestre de 2025, só esse setor já alcançou R$ 5,9 bilhões, com um crescimento impressionante de 110%.
Quando colocamos esses números lado a lado, fica claro: não estamos falando só de entretenimento, mas de uma engrenagem vital da economia. Uma engrenagem que envolve logística, tecnologia, comunicação, turismo, moda, gastronomia, transporte e, principalmente, pessoas.
A economia criativa, da qual esse setor faz parte, já representa mais de 2 milhões de empresas no Brasil, movimentando R$ 110 bilhões, o equivalente a 2,7% do PIB nacional. É impossível ignorar a relevância dessa cadeia.
E ainda assim, por muito tempo, esse universo foi visto apenas como “festa”. O que defendo e vivo como executiva da Holding Clube, um conglomerado de empresas envolvida nos maiores eventos do país, é o reconhecimento de que festa também é futuro, desenvolvimento e motor de inovação.
A cultura gera pertencimento, mas também gera receita. O entretenimento alimenta memórias, mas também sustenta famílias. A música emociona, mas também paga salários.
Acredito profundamente no poder desse setor, porque, no fim, o que sustenta qualquer indústria são as pessoas. E não existe nada mais transformador do que ver pessoas reunidas e conectadas pela energia coletiva de uma experiência.
Para mim, diversão é estratégia. E cada vez que vejo um evento sair do papel e se tornar realidade, tenho certeza: estamos construindo algo muito maior do que apenas um momento bonito. Estamos movimentando histórias, economias e futuros.
*Juliana Ferraz é sócia da Holding Clube e tem quase 30 anos de carreira no universo da comunicação e eventos no Brasil.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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Nestlé Demite CEO por Relacionamento Amoroso com Subordinada

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Nestlé demitiu seu presidente-executivo, Laurent Freixe, após uma violação do código de conduta da companhia, informou a empresa nesta segunda-feira (1), nomeando como sucessor no cargo Philipp Navratil, que até então era CEO da Nespresso.
A Nestlé disse que a saída de Freixe ocorre após uma investigação supervisionada pelo presidente do conselho, Paul Bulcke, e pelo diretor independente Pablo Isla sobre um relacionamento amoroso não público com uma subordinada direta, o que viola o código de conduta da empresa. “Esta foi uma decisão necessária”, disse Bulcke em um comunicado. “Os valores e a governança da Nestlé são fortes alicerces de nossa empresa. Agradeço à Laurent por seus anos de serviço.”
Freixe, um veterano com mais de 18 anos de Nestlé, assumiu o cargo de presidente-executivo em setembro do ano passado, após a companhia demitir seu antecessor, Mark Schneider.
Quem é o novo CEO da Nestlé
Navratil, o novo CEO, iniciou sua carreira na Nestlé em 2001 como auditor interno. Após ocupar vários cargos comerciais na América Central, ele foi nomeado country manager da Nestlé Honduras em 2009.
Em 2013, assumiu a liderança do negócio de café e bebidas no México e fez a transição para a unidade de negócios estratégicos de café da Nestlé em 2020. Passou a liderar a Nespresso em julho de 2024 e entrou para o conselho executivo da Nestlé em 1º de janeiro deste ano.
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O Mineiro Que Criou um Unicórnio de Bem-Estar Corporativo

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Mineiro de Alfenas, Cesar Carvalho, fundador do Wellhub, conta que teve uma infância hiperativa: jogava futebol com os amigos, fazia longos rolês de bicicleta, nadava… Filho de funcionários públicos (os pais davam aula na Universidade Federal de Alfenas), lembra que os pais foram a primeira geração da família a estudar. “Um avô era agricultor de subsistência, outro era leiteiro.”
“Meus pais viram na educação um jeito de melhorar de vida.” A estabilidade do funcionalismo público, no entanto, criou na família (Cesar tem duas irmãs, uma médica e outra advogada) uma aversão ao risco. “Mesmo quando a empresa já estava indo bem, crescendo e prestes a abrir em outros países, minha mãe me mandava prestar concursos públicos”, diverte-se. “Minha veia empreendedora é coisa da minha personalidade, mesmo. Desde novo, eu já organizava excursões e festas para os amigos – e cobrava do povo. Também vendia enciclopédias para levantar um dinheiro.”
Democratizando o bem-estar
Cesar entrou na Faculdade de Economia e Administração da USP e foi morar em uma república na capital paulista. Antes de se formar, prestava consultoria de gestão para pequenas e médias empresas. “Juntei dinheiro para fazer um intercâmbio de seis meses na Holanda.” Três anos depois de formado, entrou em Harvard. E lá, sentindo-se sedentário e saudoso das várias opções de atividade física que praticava anos atrás, teve o insight de criar um modelo de negócio que desse acesso ao maior número possível de locais dedicados a essas práticas, democratizando o acesso ao bem-estar.
Nascia, em 2012, o Gympass – que por anos funcionou como uma espécie de voucher para consumidores individuais utilizarem academias credenciadas quando e como quisessem. Sete anos depois, a startup se tornava um unicórnio, avaliada em US$ 1,1 bilhão.
Em abril de 2024, depois de aumentar o escopo de serviços oferecidos e de mudar o foco de B2C para B2B em planos compartilhados entre empresas clientes e seus funcionários, a plataforma passou a se chamar Wellhub. Hoje atende 26 mil empresas em 13 países, impactando 20 milhões de colaboradores que têm acesso a mais de 75 mil parceiros presenciais em áreas como fitness, mindfulness, meditação, ioga, nutrição e sono. O negócio está avaliado em US$ 2,4 bilhões.
O que define um founder
Sobre o que molda um founder de sucesso, Cesar enumera quatro pilares: “Primeiro, autonomia de pensamento: enxergar um problema a ser resolvido onde mais ninguém enxerga. E achar problemas – que afetem você ou outras pessoas – é onde nasce o empreendedorismo”. Mas há um porém: um dos erros que ele próprio assume ter cometido tem relação com esse pilar: apegar-se mais à solução que ao problema, ou, em outras palavras, imaginar e criar uma solução e procurar um problema que se encaixe nela, que a justifique. “Até hoje, menos de 10% dos brasileiros fazem atividade física. Nós demoramos três anos, vendo que a solução não estava em nossos passes diários, para desenhar um modelo que fizesse mais gente adotar nossos serviços.”
“Estou para ver um negócio que 10 anos depois ainda seja aquele mesmo business imaginado no início.”
Cesar Carvalho, fundador do Wellhub
Ele continua o raciocínio: “A segunda coisa é adaptabilidade – eu estou para ver um negócio que 10 anos depois ainda seja aquele mesmo business imaginado no início. É tanta pancada, tanta rasteira que a gente toma, que é preciso desviar e se adaptar para ser bem-sucedido. Terceiro: apaixonar-se por uma causa e permanecer automotivado para fazer isso acontecer. A última coisa que eu cito é a resiliência. Mas eu defino resiliência de um jeito diferente. Porque, na definição original, ela é a capacidade de um material voltar ao estado original depois de sofrer alguma deformação ou impacto. Já o conceito de resiliência 2.0 que aprendi em Harvard é mais parecido com a musculação, com a atividade física. Você põe seu músculo em estresse e ele não volta ao estágio que estava antes; ele volta melhor, mais forte. No empreendedorismo, depois de enfrentar todos os obstáculos, vai sair mais forte, mais calejado, mais maduro, mais preparado”.
Aos 41 anos, morando em Nova York com a mulher e três filhos, o nostálgico Cesar diz que está “trabalhando para reduzir as diferenças culturais entre NYC e Alfenas.” Isso inclui, como era de se esperar, mais foco no bem-estar.
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