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Psicologia do Dinheiro: como ela influencia suas metas e decisões

Colunista Noel Junior

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no

A psicologia do dinheiro é uma ferramenta poderosa que pode desbloquear seus sonhos, desejos e metas financeiras. Ao entender as emoções que o dinheiro desperta em você, você pode ganhar maior controle sobre suas finanças e até mesmo transformar sua vida.

Compreendendo a Psicologia do Dinheiro

A psicologia do dinheiro é um estudo que se concentra no comportamento de consumo e nos vieses cognitivos que influenciam a forma como cada pessoa se relaciona com os recursos disponíveis. Este campo de estudo revela que o sucesso financeiro tem mais a ver com comportamentos do que propriamente com conhecimentos de matemática, contabilidade ou investimentos.

A Importância da Psicologia do Dinheiro

Sempre repito aos meus alunos que conhecimento é poder. E quando falo em conhecimento, não estou me referindo apenas ao conhecimento prático sobre mercado financeiro, mas muito além disso.

A verdade é que autoconhecimento é poder. Se você não tiver consciência de quais pontos fortes, fracos, percepções e tendências traz para a mesa, pode ser bem mais difícil alcançar objetivos financeiros.

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Como a Psicologia Afeta suas Finanças

Existem algumas premissas básicas que facilitam muito o caminho de quem deseja ter sucesso com finanças pessoais, como: gastar menos do que ganha, investir de forma contínua, ter reserva de emergência, escolher investimentos compatíveis com as metas, etc.

Ocorre, porém, que a relação com o dinheiro é complexa, pois envolve camadas de sonhos, frustrações, esperanças, traumas, desejos e histórias de vida. Toda essa combinação de experiências influencia no nosso perfil e comportamento financeiro.

Gastador X Economizador

Todos sabemos que o gastador é aquele que ao se ver com dinheiro nas mãos, rapidamente encontra motivos para esbanjar, enquanto o economizador é aquele que se sente mais feliz e tranquilo tendo dinheiro guardado, e para isso, não se importa de até mesmo abrir mão de realizar desejos materiais.

Nenhum dos extremos é bom. Tanto quem gasta tudo o que ganha, como quem guarda tudo o que ganha são pessoas que nunca estarão satisfeitas, pois lhes falta um porquê maior, e o que fazem nunca lhes parecerá suficiente.

Quando você encontra verdadeiramente o seu porquê gastar, e porquê poupar, passa a agir de forma mais equilibrada e eficiente, aprendendo a planejar ambas as coisas.

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Nerd X Espírito Livre

Certamente você já leu por aí que, em se tratando de grana, existem dois tipos de pessoa: uma toda certinha e outra “vida louca”, e normalmente, elas formam um casal.

Brincadeiras à parte, o fato é que temos os organizadíssimos, que planilham absolutamente todos os seus ganhos e gastos, e medem seu sucesso através de números, e do outro lado, temos o time do “só se vive uma vez”.

Esses últimos normalmente têm pavor só de ouvir a expressão orçamento, e sua palavra de ordem quando o assunto é dinheiro, passa quase que somente por compras e entretenimento.

Qual dos dois está certo? Acho que nenhum, pois quem controla tudo obstinadamente, se priva de algumas experiências que valem mais do que dinheiro e dão sentido à vida.

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Entretanto, quem não controla nada, não está se preparando para o futuro e, a menos que seja herdeiro de uma grande fortuna, tende a enfrentar grandes dificuldades na vida.

Por isso é importante refletir quais são os comportamentos que predominam quando você se vê com dinheiro, independente dos valores financeiros envolvidos.

Saber para onde está indo o dinheiro é fundamental para garantir qualidade de vida e um futuro sem perrengues, mas não vai adiantar tornar-se um anotador de gastos. É necessário ter um planejamento claro, com metas precificadas e com prazo para realização.

Ao fazer um planejamento, vai ficar mais fácil inclusive se permitir alguns luxos e extravagâncias ao longo da jornada.

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Segurança X Status

Antes de uma decisão de compra você costuma se perguntar o real motivo de estar desejando tanto alguma coisa? E quando você desiste de gastar com algo que queria, você reflete sobre o que o levou a abrir mão de um sonho imediato e guardar o dinheiro?

Aconselho fortemente que você crie o hábito de refletir sobre essas coisas, pois aprender a identificar o que o motiva quanto você gasta ou economiza é o instrumento chave para começar a usar a psicologia do dinheiro a seu favor.

Se você é do tipo que valoriza a segurança, certamente se preocupa em assegurar estar preparado para uma perda de emprego, uma emergência médica ou até mesmo uma queda na renda. Mas, é importante se conhecer e aprender a distinguir necessidade de segurança de medo.

A necessidade de segurança te impulsiona a se organizar, enquanto o medo te paralisa e impede de agir com generosidade consigo e com os outros, faz com que você procrastine decisões financeiras importantes para a qualidade de vida, e pode até mesmo torná-lo sovina.

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Se ao contrário disso, você é do tipo que se preocupa com status, o dinheiro pode ser uma armadilha que te escraviza em função de aparências. Por isso, é urgente que você busque compreender porque a opinião dos outros é tão importante na sua vida. Que inseguranças e fragilidades você carrega, que te fazem sentir necessidade de reconhecimento e aprovação quanto ao seu estilo de vida?

Como a psicologia do dinheiro afeta suas decisões

O dinheiro é uma lupa e, ao contrário do que muita gente acredita, ele não te torna alguém melhor ou pior, ele apenas revela o que predomina em sua mente.

Uma pessoa gentil, empática e generosa, o será ainda mais se tiver dinheiro. Alguém arrogante, egocêntrico e egoísta com dinheiro, vai sê-lo de forma ainda mais rude.
O dinheiro é simplesmente uma ferramenta e você decide o que fazer com ele, assim como decide quem manda: você ou ele.

Tomamos milhares de decisões cotidianas, e a maioria delas, mesmo que inconscientemente, são influenciadas pela psicologia do dinheiro. Nenhum dos perfis que mencionei neste artigo são 100% bons ou ruins. O que irá potencializar os aspectos positivos ou negativos de cada um deles, é o quanto você se conhece e tem domínio sobre suas emoções.
Saber que sua psicologia tende para um determinado comportamento é o primeiro passo para aprender a controlar isso.
Lembre-se que o dinheiro não te define como pessoa, mas a forma como você lida com ele, sim.

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Entender a psicologia do dinheiro para prosperar

Entender como sua psique lida com as emoções que o dinheiro provoca é um trabalho e tanto, mas eu sei que você pode fazê-lo.

Dentre os mais de 40 mil alunos que passaram pelos meus cursos de finanças, tive a oportunidade de ver pessoas das mais variadas origens e níveis de renda realizarem mudanças estruturais em sua mentalidade financeira, que foram benéficas para si e para suas famílias.

Auto observação é trabalho para a vida toda, mas, aos poucos, a prática vai tornando tudo mais fácil, e você começa a compreender porque tem medos, sonhos e determinados comportamentos financeiros recorrentes.

Saber porque você toma decisões de determinada forma irá turbinar seu progresso financeiro. Depois disso, o restante é pura técnica e você aprende em poucos meses.

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Sendo assim, não adie mais. Aprender como investir é muito importante, mas para funcionar para o resto da vida, você precisa começar entendendo o porquê está fazendo isso.

Colaborou* Forbes

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CEO da Roche Quer Criar um Novo Modelo de Liderança

Redação Informe ES

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Primeira mulher e primeira latino-americana a presidir a Roche no Brasil em quase 100 anos de operação, Lorice Scalise assumiu em 2023 com uma missão dupla: liderar a sexta maior afiliada da farmacêutica suíça no mundo e criar um novo modelo de liderança. “Se algo desse errado, estaria falhando por todas as mulheres que poderiam ocupar essa posição depois.”

Farmacêutica formada pela Unesp, essa paulista de Borborema, que é um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, construiu toda a carreira na Roche. São mais de 25 anos na empresa: os primeiros 14 deles no Brasil, de representante de vendas a general manager interina na diagnóstica; três na sede, entre a Suíça e o Japão, em uma cadeira global; e outros seis na Argentina, onde liderou a operação antes de voltar ao Brasil, dois anos atrás.

Sob sua gestão, em 2024, a Roche Farma faturou R$ 4,6 bilhões no país, alta de 10%, e destinou mais de R$ 600 milhões a pesquisas clínicas. “É um mercado muito atraente para a pesquisa pela diversidade genética.” O foco segue em oncologia, oftalmologia e doenças neurodegenerativas e raras, mas a empresa também avança em doenças respiratórias e cardiometabólicas, incluindo terapias contra obesidade.

“Você conhece uma sociedade pelo tanto que ela investe em saúde.”

Aos 53 anos, Lorice olha para a companhia e seus 450 funcionários com as mesmas lentes pelas quais enxerga o mundo. “Comecei a desenvolver minha liderança no movimento estudantil, ainda na faculdade”, lembra. “Hoje, exerço o feminismo de uma forma diferente.” Esse olhar se traduz em uma abordagem integral para a saúde da mulher, que envolve também equidade salarial, justiça na licença-maternidade e a revisão dos papéis atribuídos aos homens, dentro e fora da companhia. “Não estaria aqui se não fossem as mulheres que lutaram antes de mim. Temos a obrigação de continuar.”

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Mãe de três, um casal de gêmeos de 26 anos e o caçula de 21, nunca questionou a importância da carreira, mas também não passou ilesa de culpas e dilemas ao longo do caminho. “O mais importante na educação dos meus filhos é que eu viva de verdade. Tenho um lugar social importante e que é parte da formação deles.”

Mesmo sem o crachá, Lorice leva a sério a definição de saúde da OMS, que abrange bem-estar físico, mental e social. Faz duas sessões diárias de pilates, antes e depois do trabalho, e gosta de terminar a semana no bar da Hilda, com uma cerveja sem álcool e na companhia de um livro – o do momento é “A Vida Não É Útil”, de Ailton Krenak. Também está aprendendo piano. “Estou ensaiando uma peça para tocar para a equipe no final do ano: Jesus, Alegria dos Homens, de Bach.”

Na capa de seu perfil no LinkedIn, destaca uma frase do abolicionista Wendell Phillips: “O preço da liberdade é a eterna vigilância.” “Já tentei trocar, mas toda vez que leio é como um wake-up call: ainda há muito a ser feito.”

Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.

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Futuro do Trabalho: 4 Tendências Prometem Moldar o Mercado em 2026

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

As menções a “desalinhamento” em avaliações de funcionários sobre a alta liderança aumentaram 149% de 2024 para 2025, enquanto “desconexão” subiu 24% e “desconfiança”, 26%. Os dados são do recém-lançado Worklife Trends Report 2026, do site de recrutamento Glassdoor, que analisou mais de 7 milhões de avaliações, salários e entrevistas de profissionais americanos na própria plataforma.

Segundo o relatório, rodadas de demissão contínuas, mas não em massa, estão entre as novas tendências. Cortes envolvendo menos de 50 profissionais passaram de 38% de todos os desligamentos em 2015 para 51% em 2025. Juntos, esses movimentos indicam uma reconfiguração na forma como os colaboradores enxergam a liderança e a confiança nas organizações.

Após anos de transformação, com uma pandemia e um período de readaptação pós-isolamento, 2026 desponta como um ano de redefinição, marcado por novas expectativas, orçamentos mais enxutos e dinâmicas de poder em evolução entre empresas e funcionários. Profissionais que entenderem o que está por trás dessas mudanças estarão mais preparados para navegar o que vem pela frente.

4 tendências do mundo do trabalho para 2026

1. Descompasso entre funcionários e líderes

A confiança na liderança chegou ao limite. As avaliações da alta gestão no Glassdoor caíram muito abaixo dos picos da pandemia. “Os profissionais estão sentindo o efeito chicote da montanha-russa emocional dos últimos seis anos”, explica Daniel Zhao, economista-chefe do Glassdoor. “No auge da pandemia, líderes eram transparentes e vulneráveis. Agora, muitos voltaram ao discurso corporativo, e os funcionários não sentem mais que seus líderes estão ao seu lado.”

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Com menos poder de barganha, os profissionais observam atentamente como as lideranças lidam com demissões, exigências de retorno ao escritório e adoção da inteligência artificial, muitas vezes às custas da confiança e do moral da equipe. Essa tendência destaca uma necessidade crescente de transparência da liderança em 2026.

2. “Demissões contínuas” viraram o novo normal

Pequenos cortes, porém constantes, tornaram-se a nova regra. Uma das tendências mais marcantes é a mudança de grandes rodadas de demissões para reduções menores e contínuas, um padrão que o Glassdoor chama de “forever layoff”.

Esses ajustes graduais podem não gerar manchetes, mas geram um clima persistente de incerteza e ansiedade entre os profissionais. As menções a demissões e insegurança no emprego no fim de 2025 já estavam mais altas do que no início de 2020.

Embora muitas empresas vejam esses cortes como uma forma discreta de administrar a folha de pagamento, o custo mental é significativo. As “demissões contínuas” alimentam o burnout, o desengajamento e a desconfiança, e seus efeitos devem se prolongar em 2026.

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3. Retorno ao presencial em “câmera lenta” continua

Está cada vez mais difícil crescer na carreira trabalhando de casa. As avaliações de oportunidades profissionais no Glassdoor caíram de 4,1 em 2020 para 3,5 em 2025 entre profissionais remotos e híbridos.

Apesar de muitas empresas terem retomado o trabalho presencial no último ano, a quantidade de dias trabalhados remotamente praticamente não mudou. Ainda assim, há uma força mais sutil em jogo: o medo de ficar “fora da vista e fora da mente”. O Glassdoor encontrou diferenças claras entre funcionários que mencionaram trabalho remoto ou híbrido em suas avaliações:

  • As notas de oportunidade de carreira tiveram a queda mais acentuada;
  • As avaliações de equilíbrio entre vida pessoal e profissional continuam mais altas, mas a diferença está diminuindo;
  • As avaliações gerais caíram em comparação às de quem não mencionou trabalho remoto ou híbrido.

À medida que empregadores priorizam funcionários que estão sempre no escritório para promoções, muitos profissionais poderão ter que escolher entre flexibilidade e visibilidade em 2026. Essa tendência evidencia os trade-offs que continuam a moldar o trabalho híbrido.

4. Efeitos da IA permanecem limitados (por enquanto)

A ansiedade em torno da IA é grande, mas a disrupção real ainda é limitada. A análise do Glassdoor mostra que a satisfação dos funcionários em funções com alta exposição à IA caiu apenas levemente desde 2022. Algumas profissões, como tradutores e engenheiros de software, registraram quedas maiores, mas representam uma pequena parcela da força de trabalho.

E embora a maioria das organizações esteja experimentando a IA, poucas descobriram como integrá-la de forma eficaz. A expectativa é de que 2026 traga uma transformação gradual, mas não dramática, consolidando a IA como uma das tendências de trabalho mais observadas do ano.

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Como enfrentar os desafios do futuro do trabalho

As tendências que devem moldar o mercado em 2026 apontam para mudanças contínuas e uma distância crescente entre funcionários e lideranças. A insegurança persistente no emprego e os trade-offs entre flexibilidade e ascensão de carreira têm levado profissionais a repensar o que significa ter sucesso. “Líderes precisam prestar atenção ao aumento dessa distância entre eles e os colaboradores”, diz Zhao. “Essa desconexão pode alimentar uma crise de desengajamento ainda mais grave em 2026.”

Ainda assim, há motivos para otimismo. Para os profissionais, a chave será manter a adaptabilidade, desenvolvendo novas habilidades, ampliando a alfabetização em IA e gerenciando a própria carreira de forma proativa em um ambiente de mudanças aceleradas.

*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.

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CEO da Elanco Leva a Disciplina do Esporte Para a Liderança

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Fernanda Hoe, 45 anos, é a primeira mulher a assumir a liderança da operação brasileira da Elanco Saúde Animal, multinacional norte-americana com 70 anos de tradição, presente em mais de 90 países e uma das maiores do setor no mundo. A executiva é um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025.

Médica-veterinária formada pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), com mestrado na University of Wisconsin (EUA) e MBA na FGV (Fundação Getulio Vargas), construiu uma carreira que combina rigor técnico, visão estratégica e gestão de pessoas – atributos que hoje sustentam sua posição no comando de uma empresa que movimenta um mercado em expansão no Brasil, tanto no segmento de animais de produção (bovinos, aves, suínos e peixes) quanto no de companhia (cachorros e gatos).

Sua trajetória profissional começou no sul de Minas, em programa de qualidade do leite, área que a levou ao mestrado no exterior e, mais tarde, de volta ao país para integrar a então Pfizer (hoje Zoetis). Lá, foram oito anos em funções técnicas e comerciais, até que a curiosidade pelo marketing a levou a assumir outras posições e, posteriormente, a ingressar na Elanco, em 2013. Seguiu por diferentes áreas, incluindo as gerenciais, consolidando-se como executiva versátil até alcançar, em 2021, a direção-geral da companhia no Brasil.

“Temos registrado uma evolução consistente, mesmo diante de um cenário altamente dinâmico.”

Fernanda Hoe, CEO da Elanco Brasil

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Fernanda atribui muito de sua força de liderança ao esporte. Nadadora de travessias em mar aberto – como a exigente Fuga das Ilhas, circuito de quase dois quilômetros na Barra do Sahy, no litoral de São Paulo –, vê nos treinos a metáfora de sua carreira: foco, persistência e gestão precisa do tempo. “O esporte traz para mim a importância de se dedicar com constância para atingir um objetivo”, afirma.

Paulistana, filha de um engenheiro e uma psicóloga, mantém laços estreitos com família e amigos e já participou de um programa de acolhimento de crianças em situação de vulnerabilidade em casa. Essa dimensão pessoal reforça sua convicção de que liderança é também sobre cuidado. Em um setor ainda marcado pela predominância masculina, sua chegada ao topo abriu caminho para outras profissionais da saúde animal seguirem carreira corporativa.

À frente de um time de 350 pessoas no Brasil, Fernanda conduz a Elanco com o desafio de equilibrar produtividade, inovação e sustentabilidade – missão que vai além do cuidado com os animais, alcançando clientes, colaboradores e sociedade. A companhia, que em 2024 registrou receita de US$ 4,4 bilhões, estima alcançar entre US$ 4,57 e US$ 4,62 bilhões em 2025. “Temos registrado uma evolução consistente, mesmo diante de um cenário altamente dinâmico.”

Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.

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